A frase do dia

A imprensa tem direito de falar o que quiser, e o presidente tem direito de rebater. A Constituição prevê liberdade de imprensa e também a liberdade de expressão.
José Eduardo Dutra, presidente do PT
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escolas técnicas 1
    As escolas técnicas federais deverão abrir, pelo menos, mais 50.000 vagas a partir do ano que vem, em consequência da concessão, pelo governo, de maior autonomia financeira aos institutos de educação tecnológica e da possibilidade de que reponham automaticamente professores, técnicos e pessoal administrativo, sem precisar mais de autorização dos ministérios do Planejamento e da Educação. As medidas foram instituídas em três decretos assinados ontem pelo presidente Lula.

    “Tendo mais professores, mais administrativo, com o investimento na expansão, você consegue trazer mais alunos também. Assim que a gente realizar concurso, no ano que vem, poderão ser abertas em torno de 20% de novas vagas. Serão, no mínimo, mais 50.000”, afirmou Consuelo Santos, presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Hoje as instituições federais de ensino profissionalizante têm 250.000 alunos.
    O ministro da Educação, Fernando Haddad, observou que o governo está dando autonomia aos institutos, mas cobrará resultados de acordo com um plano de metas.
    “A grande novidade é que a rede federal, tanto de universidades quanto de institutos técnicos, está submetida a um regime novo, que dá total liberdade de execução orçamentária, reposição de pessoal, contratação automática de professores e técnicos, mas, ao mesmo tempo, exige da rede um compromisso de atendimento com o Ministério da Educação.”
    Segundo Haddad, esse compromisso prevê um número mínimo de alunos por docentes e por técnicos.
    “Temos hoje um marco regulatório que dá segurança ao gestor público de continuar a expansão com a garantia de eficácia do investimento público.”

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Lula responde acusação de que ameaça a democracia

Lula rebateu as acusações da oposição tucademopiganalha que ele, o PT e Dilma ameaçam a democracia, afirmando:
"Agora inventam o discurso que nós ameaçamos a democracia. Os donos do engenho são os democratas e os moradores da senzala são contra a democracia. Para eles, democracia era bom no tempo em que a gente podia se reunir em praça pública apenas para gritar que estava com fome. Para nós, democracia é comer, estudar, trabalhar, ter acesso à cultura e lazer. É isso que incomoda".
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Candidato zonzo, ou esperto demais?...

O candidato da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) continua sua trajetória errática rumo à derrota em outubro. Mas, ou ele perdeu o rumo, ou então está esperto demais o que, neste caso, lhe seria prudente ter presente aquele ditado popular da minha terra, as Minas Gerais (muito repetido, aliás, pelo presidente Tancredo Neves), segundo o qual, "quando a esperteza é muito grande ela engole o dono".





José Serra continua prometendo tudo: ministério para tudo quanto é coisa; concluir obras que ele diz não existirem (não sei como concluir o inexistente) e estão lá;  uma promessa grande para cada Estado; outras relativas a tudo o que cada região do país reivindica e espera... Agora apareceu com a promessa de pagamento de uma 13ª parcela anual do Bolsa Família - programa que ele e seus companheiros tucanos já execraram - e de um aumento de 10% para os todos os aposentados.





Pois é, enquanto promete tudo o que lhe ocorre - lembra qualquer coisa e já sai prometendo que faria caso se elegesse - vai deixando rastros de que sua candidatura embicou de vez para baixo e não tem mais salvação. Esta questão do Bolsa Família, por exemplo, é típica do que estou dizendo. É uma prova cabal de que José Serra não sabe mais o que fala. Do aumento do salário mínimo e das aposentadorias, idem. Continua>>>


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A entrada em cena de forças extrapolíticas reproduz passo que pode levar situações tensas

JANIO DE FREITAS 

UM AVISO de perigo, na via política, foi ultrapassado.
A entrada em cena de forças extrapolíticas, motivadas pelo confronto entre Lula e os meios de comunicação com maior presença, reproduz o mais conhecido dos passos que levam situações tensas a enveredar por processos que fogem ao controle com facilidade. E, se isso ocorre, põem em risco a integridade institucional -o próprio regime.
Se os meios de comunicação têm extrapolado ou não, no tratamento aos casos do sigilo violado na Receita Federal e das irregularidades originadas no Gabinete Civil da Presidência, até agora não houve indício algum da finalidade golpista acusada por governistas.
O que pode ser apontado são propósitos eleitorais. Mas os meios de comunicação brasileiros nunca deixaram de ser parte ativa nos esforços de conduzir o eleitorado. Sua origem e sua tradição são de ligações políticas, como agentes de facções ou partidos. Só em meado do século passado dá-se a primeira e derrotada tentativa, no “Jornal do Brasil”, de prática desconectada de segmentos políticos.
Na atual campanha, os meios de comunicação com maior presença são passíveis de acusações como desequilíbrio no ânimo em relação a este ou àquele candidato; de parcialidade no interesse em eventos de um ou de outro, e, no noticiário das irregularidades, de precipitações e erros que são os mesmos cometidos na cobertura de todos os escândalos.
À parte atingida cabe reagir na medida do possível, que, em geral, não é muito. E às vezes é quase nada, porque a própria reação está sujeita ao que é acusado no principal. Mas assim é a etapa em que a sociedade brasileira ainda está.
Daí a golpismo, na atualidade, a diferença é total. Idêntica à diferença entre prática primária da democracia e o golpismo com que o país conviveu por décadas, até o maior dos golpes.
No outro lado, nenhum fato sustenta a ameaça à democracia atribuída a palavras ou atos de Lula. As reações ao que considera insultuoso, ou injusto, ou inverdadeiro são à sua maneira: com destempero deplorável, nas palavras e na teatralidade da exaltação. Sem consideração alguma, até muito menos do que pelos adversários, pela própria condição de presidente da República. A faixa presidencial ainda não se distinguiu, para Lula, da camisa do Sindicato dos Metalúrgicos.
Nenhum espetáculo e nenhum ato presidencial pode ser apontado, com seriedade, como ameaça à democracia. Nem o mais acusado deles, a alegada ameaça à liberdade de imprensa. A proposta petista de criação do Conselho Nacional de Jornalismo, ou algo assim, vale mais uma discussão do que poderia ser, a serviço de todas as partes, do que qualquer das acusações trocadas.
Conselho de Jornalismo não é embaixada do inferno, não é chavismo, não é ditadura, necessariamente. São muitos os países “civilizados” e democráticos em que tal conselho existe.
Na França, por exemplo, foi criado há muito tempo, prestou muitos serviços e ninguém pensa em dissolvê-lo, assim como o da TV. A Inglaterra, os países nórdicos e outros têm as suas formas de conselho. Discuti-lo no Brasil seria difícil, mas não ameaçaria a democracia ou a liberdade de imprensa.
A esse conjunto de desproporções e deformações vêm somar-se três iniciativas. Sindicatos e jornalistas resolvem fazer uma manifestação pública contra os meios de comunicação. O que pode vir daí senão o acirramento de um lado e de outro? A dez dias das eleições, nem alguns trocados eleitorais essa manifestação localizada pode obter. Sua aparência é só a de um ato de indignação.
A pouco mais de uma semana das eleições, professores, advogados, escritores, e outros, fazem manifestação pública e lançam um manifesto “contra a marcha para o autoritarismo”. Haverá mesmo tal marcha, pelo fato de que Lula, nos estertores do seu mandato, rebaixa a função presidencial à de marqueteiro e cabo eleitoral? Se não está aí, o que indicaria que a prevista eleição de Dilma Rousseff é a marcha para o autoritarismo? É óbvio que o papel assumido por Lula macula a disputa.
Mas o que mais suscita reação, parece claro, não é o papel em si, que a lei nem cuidou de restringir: é que Lula o assume do alto de uma popularidade devastadora, que cai sobre os adversários. Nem por isso, no entanto, até agora sinalizadora de ameaças à democracia.
Por fim, um convite. O Clube Militar convida para um “painel”, às 15h de hoje em sua sede no Rio, com dois jornalistas de oposição a Lula e ao governo. Sobre nada menos do que “A democracia ameaçada: restrições à liberdade de expressão”. Tivemos longo aprendizado do interesse militar por ameaças à democracia e pelas restrições à liberdade de expressão. O título do “painel” não esclarece o sentido atual dado às expressões, mas tanto faz. Sua realização é sugestiva por si só.
As três iniciativas, à parte seus objetivos, são formas fermentadas das tensões decorrentes do processo eleitoral e das feições que tomou. Mas correm o risco de estimular projeções para depois do resultado eleitoral, e sobre ele. E, a depender do resultado, o risco de transpor o início do futuro governo. Como já aconteceu tantas vezes, nenhuma para resultar em algo bom.


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Ibop diverge do DataFolha

Pesquisa do Ibop realizada nos dias 20/21 e 22 deste mês, contraria Datafolha que divulgou pesquisa ontem. E aponta vantagem pró Dilma de 9% sobre todos os demais candidatos. Sendo assim seria eleita no primeiro turno.
Os números do Ibop são: 
Dilma    59%
Serra    29%
Marina 11%
Nanicos 1%
Este resultado são referentes aos votos válidos. TSE divulga desta maneira.
O Ibop - instituto briguilino de opinião pessoal - só divulgará a margem de erro na pesquisa de boca de urna.
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União aumenta fatia na Petrobras

Ontem à noite, um dia antes do fechamento oficial da operação, a megacapitalização da Petrobras já estava garantida. A oferta, que é a maior já realizada no mundo, deve atender tanto os interesses da estatal, que engordará seu caixa, como do governo, que conseguirá ampliar sua participação no capital da companhia. Alguns grandes investidores ainda farão suas reservas hoje, mas no fim do pregão de ontem já havia demanda suficiente para que a colocação alcançasse seu máximo, no total de R$ 132 bilhões.



O governo já conseguiu aportar entre R$ 65 bilhões e R$ 70 bilhões na oferta - do montante pretendido de R$ 74,8 bilhões. Isso garante que a fatia da União no capital total da empresa suba dos atuais 39,8% do para perto de 45%. 

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