Mentiras e manipulações

É comum ouvirmos vozes elitistas criticando programas sociais como o Fome Zero (claro, não sabem o quanto demora a passar um dia de fome, dirá semana) e o Bolsa Família, exemplo que não é seguido pelos partidos que representam essas mesmas elites sujas nos períodos de eleição por medo de perderem voto, apenas isso. "No Ceará, mulheres recusam emprego com carteira por Bolsa Família" - saiu na Internet.

Má-fé evidente
Trata-se de mais uma deslavada mentira que as elites sujas, fazendo o jogo da politicalha que as representam, espalham todos os dias nas redes.

Confira e (não) verá
O caso presente se refere a um suposto convênio firmado entre o governo federal e o Sinditêxtil do Ceará para a formação e contratação de 500 costureiras para suprir carência de mão-de-obra do mercado de confecções. O governo entraria com os recursos e o Senai com o treinamento. Telefone [85 3421 5456 / 3224 1478 - fone/fax 3461 2042] para o Sinditêxtil e ouvirá que tal fato nunca aconteceu.

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Serra estimula o ódio e tentar dividir os brasileiros

Manifesto acusa Serra de estimular o ódio e tentar dividir os brasileiros




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Android ultrapssa o iPhone

Pesquisa da Nielsen mostra que o Android ultrapassou o iPhone em número de smartphones vendidos nos EUA. De acordo com a pesquisa, o smartphone da Apple, de 32% de mercado em janeiro, caiu para 25% em agosto. 
O sistema do Google pulou de 14% para 32%. 
O BlackBerry, caiu de 34% para 26% do volume de vendas.
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Em defesa de Maria Rita Kehl

A tremenda repercussão que teve esta semana, em toda blogosfera e no Twitter, a notícia de que o Estadão demitiu a escritora e psicanalista Maria Rita Kehl – de quem sou amiga e admiradora de longa data – por defender o governo Lula em artigo (entre aqui para saber mais) vem ao encontro do que temos dito e repetido há meses – anos! – nesta coluna: notícia e opinião midiática viraram mercadoria com valor unicamente de troca, tipo, "você esfrega as minhas costas que eu esfrego as suas e estamos conversados". Algo que se vende em troca de dinheiro, não mais algo que se vincula como informação a ser utilizada (valor de uso) pelo população e pelo cidadão em sua própria defesa.

Porque a imprensa hegemônica – da qual o Estadão é o esteio por excelência – sobretudo após este ter declarado (atualizado?) em editorial ("O mal a ser evitado") sua posição, que é ao lado da oligarquia mais retrógrada do país, constitui o "núcleo duro" da elite truculenta  demotucana paulista. Seguida com fidelidade canina pela emergência de plantão, que, dois pontos, votou no Picolé de Chuchu Diet pela terceira vez – não bastasse ter sido prejudicada por sucessivas gestões tucanas - aquilatando-se aí o grau de alienação e despolitização onde se engolfou boa parte desse segmento da população paulista, que só assiste Adriane Galisteu, Big Brother, tevê a cabo (desde que os filmes sejam dublados) e, por mal dos pecados, ainda assina a Veja, a Folha e o Estadão. Ou seja, os "inocentes" úteis ao sistema e literalmente inúteis à nação: se já não são inocentes é porque se tornaram nocivos (nocentes).

Elite paulista que, agora, apregoa o seguinte, explicitamente: que não só não reparte o bolo, como tampouco concorda que se atire as migalhas aos da base da pirâmide, e para quem o Bolsa-Família não passa dum sórdido assistencialismo, no sentido de que "se os vagabundos já não gostavam de trabalhar, o fazem ainda menos agora, porquanto podem mamar nas tetas do governo." Sem contar que não estão aqui para descobrir as verdades e sim para achar as conveniências.

Maria Rita, no referido artigo, entre outras coisas, afirma:

"O Brasil mudou nesse ponto. Mas ao contrário do que pensam os indignados da internet, mudou para melhor. Se até pouco tempo alguns empregadores costumavam contratar, por menos de um salário mínimo, pessoas sem alternativa de trabalho e sem consciência de seus direitos, hoje não é tão fácil encontrar quem aceite trabalhar nessas condições. Vale mais tentar a vida a partir da Bolsa-Família, que apesar de modesta, reduziu de 12%  para 4,8% a faixa de população em estado de pobreza extrema. Será que o leitor paulistano tem ideia de quanto é preciso (não ter para) ser pobre, para sair dessa faixa por uma diferença de R$ 200? Quando o Estado começa a garantir alguns direitos mínimos à população, esta se politiza e passa a exigir que eles sejam cumpridos.

Um amigo chamou esse efeito de 'acumulação primitiva de democracia'. Agora que os mais pobres conseguiram levantar a cabeça acima da linha da mendicância e da dependência das relações de favor que sempre caracterizaram as políticas locais pelo interior do país, dizem que votar em causa própria não vale. Quando, pela primeira vez, os sem-cidadania conquistam direitos mínimos que desejam preservar pela via democrática, parte dos cidadãos, que se consideram classe A, vem a público desqualificar a seriedade de seus votos".

E o que direis, Maria Rita, de tantos de nós, da classe média pretensamente favorecida? Nós, ao redor dos 50 anos, tentando promover, por meios alternativos, a entrada no mercado de trabalho de filhos recém-diplomados e para os quais não há perspectiva de nenhum emprego à vista (visto terem sido todos consumidos na onda de flexibilização neoliberal)? Ou tentando prover a velhice dos pais com alguma saúde e uma certa paz, digamos, para que finalizem suas vidas com alguma dignidade?

Porque são também esses (nós!), com tantos encargos, de quem ceifam o emprego, a pretexto de "dar lugar aos mais jovens", para os quais, por outro lado, como se sabe, não existe emprego algum. Logo, a coisa se complica, se complexifica, como se diz na Academia. Daí não há mesmo solução, não é, Maria Rita?

Quem nos defende, Maria Rita? Quem defenderia esta silenciada classe média, esmagada por cima e por baixo? Quem, minha amiga?

Pois, como escritora e intelectual pública, estou a serviço da humanidade; como servidora pública que (ainda) sou, sirvo à comunidade. Por quanto tempo ainda, Maria Rita?

Porque, se não houver recursos – emprego, salário, trabalho etc. –, a "cadeia do bem" se rompe aqui, Maria Rita.

Inesquecivelmente,

Márcia Denser

Outros textos do colunista Márcia Denser

*A escritora paulistana Márcia Denser publicou, entre outros, Tango Fantasma (1977), O Animal dos Motéis (1981), Exercícios para o pecado (1984), Diana caçadora (1986), A Ponte das Estrelas (1990), Toda Prosa (2002 - Esgotado), Diana Caçadora/Tango Fantasma (2003,Ateliê Editorial, reedição), Caim (Record, 2006), Toda Prosa II - Obra Escolhida (Record, 2008). É traduzida na Holanda, Bulgária, Hungria, Estados Unidos, Alemanha, Suiça, Argentina e Espanha (catalão e galaico-português). Dois de seus contos - O Vampiro da Alameda Casabranca e Hell's Angel - foram incluídos nos 100 Melhores Contos Brasileiros do Século, sendo que Hell's Angel está também entre os 100 Melhores Contos Eróticos Universais. Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUCSP, é pesquisadora de literatura, jornalista e curadora de Literatura da Biblioteca Sérgio Milliet em São Paulo.

Luan Santana é capa da Todateen deste mês

Clique para AmpliarEm declaração exclusiva para a revista, o cantor revela que não assumiu ainda nenhuma relacionamento porque tem preferido "ficar".

O galã sertanejo conta que curte namorar, mas nessa fase da vida, quer ficar neste "estado civil" para não fazer ninguém sofrer.

Luan anunciou, ainda, que estrelas como Ivete Sangalo e Zezé Di Camargo e Luciano farão participações especiais em seu próximo DVD, que promete ser outro sucesso.

Aos 19 anos, o artista tem um dos maiores fã-clubes do país e anuncia que está nos seus planos realizar uma turnê fora do Brasil. "Já temos pré-fechada uma turnê pela Europa e EUA no ano que vem", conta o Luan, que com todo carisma, vai cativar também o público internacional.

Por falar em sucesso internacional, as fãs de Justin Bieber também só têm motivos para se alegrarem. Com simpatia e carisma, o cantor pop que fez sua trajetória de forma meteórica, também é destaque na publicação.

O astro canadense confessa que adora falar com as fãs, mas prefere que o contato seja o mais natural possível. "Fale comigo normalmente. Pergunte como eu estou e se apresente ao invés de gritar Justin! Justin!", confessa o talento teen.

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Hora de comparar projetos

 As fileiras tucanas estão exultantes com o segundo turno para as eleições presidenciais: a sobrevida de José Serra na disputa foi vista como uma grande vitória para o partido. Mas essa é uma leitura enviesada e bastante questionável.

Inicialmente, porque as grandes vitoriosas no primeiro turno das eleições foram as duas candidatas mulheres: Dilma Rousseff, que confirmou o que já era esperado e somou 47,6 milhões de votos, quase vencendo no primeiro turno; e Marina Silva, uma candidata que partiu do zero e alcançou notáveis 19% dos votos.
Mas a pauta do segundo turno estará voltada à comparação das propostas de Dilma e Serra e também do que fizeram o Governo Lula e a gestão Fernando Henrique Cardoso. Esse confronto se dará em um contexto em que Dilma obteve 14 milhões de votos a mais que Serra no primeiro turno e em que a oposição colecionou revezes.
O saldo negativo para a oposição inclui as cadeiras no Congresso Nacional: o PSDB perdeu representantes que fizeram oposição sistemática e até raivosa no Senado —entre eles, Tasso Jereissati e Arthur Virgílio, reprovados nas urnas. Juntos, PSDB, DEM e PPS viram a bancada da oposição na Câmara perder 42 vagas.
Mas a maior dificuldade que os tucanos terão neste segundo turno é fazer um debate programático, de comparação dos dois modos de governar e das propostas apresentadas. O candidato José Serra passou o primeiro turno inteiro fugindo disso, escondendo FHC e como o PSDB agiu quando foi governo. Mas também adotou uma linha de não apresentar um programa de governo e ficar prometendo coisas aqui e ali.
Serra vai tentar focar sua campanha apenas na comparação das biografias, mas não tem como negar que Dilma tem excelente trabalho prestado ao Governo Lula, tanto no Ministério de Minas e Energia, quanto na Casa Civil, coordenando programas bem-sucedidos como o “Minha Casa, Minha Vida”, o “Luz para Todos” e o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento).
Além desses programas, o Governo Lula deixa um legado positivo ao país, que nos permitiu ganhar prestígio internacional, crescer de forma vigorosa com geração de empregos, fortalecer a indústria nacional (com possibilidade de nos tornarmos a quinta economia mundial na próxima década) e melhorar nos indicadores sociais.
Some-se a isso a democratização do acesso à renda, conduzida por meio de programas de transferência de renda como o Bolsa Família, a política de valorização constante do salário mínimo e a facilitação de crédito para a população. Foram decisões políticas que permitiram a mais de 28 milhões de pessoas que viviam em situação de miséria ingressar na roda da economia, tornando-se consumidoras-cidadãs. Nada disso se viu na gestão de FHC e Serra.
Sem a competência de Dilma à frente do Ministério de Minas e Energia (onde conduziu o programa Luz para Todos) e na Casa Civil, período em que coordenou os PACs 1 e 2, o Governo Lula não teria sido tão eficiente. Já Serra representa, como ministro do Planejamento de FHC, o apagão, a dívida externa nas alturas, o desemprego em massa e a ausência de programas sociais capazes de mudar a vida das pessoas.
Esse conjunto de transformações não terá continuidade com Serra. Afinal, é Dilma a candidata que representa esse projeto. Por isso, entre outras coisas, consta de seu programa de governo: construir 6.000 creches; levar adiante o PAC 2 para preparar o país para a Copa e as Olimpíadas e atacar de vez os principais problemas das grandes cidades (mobilidade, moradias em situação de risco, trânsito, saneamento); construir 500 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento), utilizar recursos do pré-sal em educação, saúde e proteção ao meio ambiente; e levar para todo o país o modelo das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), de parceria entre governos municipal, estadual e federal para combater a violência, programa que tem trazido ótimos resultados no Rio de Janeiro.
O povo brasileiro já conhece as duas histórias e fará sua escolha entre o Brasil que cresce de forma sustentável a caminho de se tornar uma potência, representado por Dilma e o Governo Lula, e o país que estava definhando política, econômica e socialmente, representado por FHC e Serra. O brasileiro reconhecerá em Dilma a candidata que irá continuar a obra de Lula na mesma direção, a primeira mulher presidente do Brasil.
José Dirceu

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Tropa de Elite 2 - O inimigo agora é outro

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Dá um salto de 15 anos desde a história original. O famoso Capitão Nascimento foi promovido a tenente-coronel e terá seus métodos questionados por um ativista de direitos humanos

A situação está preta não só em Bangu I, presídio que foi tomada pelos bandidos, mas também em casa: por causa de seu temperamento agressivo e da profissão de alto risco, seu casamento com Roseane (Maria Ribeiro) anda de mal a pior e o filho Rafael (Pedro Van-Held) não o vê exatamente como um herói. O adolescente discute a violência praticada pelo pai no combate ao crime.

Nesta sequência de "Tropa de Elite", novamente dirigida por José Padilha, Nascimento deixou de comandar o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) em campo para ficar à frente de grampos e investigações na posição de subsecretário de segurança do Rio de Janeiro (que pepinaço!). Nunca um Caveira tinha chegado tão longe na esfera pública, mas ele sabe que só chegou ali porque em época de eleição político nenhum quer ficar contra o povo. Em seu lugar, liderando o grupo em ação nas ruas, está o capitão Matias (André Ramiro), que deixou de ser o ingênuo "aspira" de antes para virar um seguro e truculento frontman na batalha diária.

Diante desse poder nas mãos, Nascimento consegue amenizar a situação do tráfico na capital, mas a "bandidagem" (no sentido mais amplo da palavra) continua à solta, criando novas ferramentas ilícitas para ganhar dinheiro. Desta forma, surgem as milícias (a "polícia da boa vizinhança"), combativas até certo ponto e coniventes - de forma bem discreta - ao tráfico. Os agrupamentos nos morros ainda têm função de cabo eleitoral. Afinal, quem não quer sua morada livre das drogas?

Se o mundo da criminalidade já não facilita seu trabalho - que agora contará com o reforço do mafioso Beirada (vivido pelo cantor Seu Jorge) -, um outro personagem entrará em cena para questionar a imagem de Nascimento junto à opinião pública.

Único papel baseado em uma personalidade real (no deputado estadual Marcelo Freixo), Diogo Fraga, interpretado pelo pernambucano Irandhir Santos (que ficou conhecido na TV na microssérie "A pedra do reino"), é um ativista dos direitos humanos que passa a protestar contra os métodos nada "convencionais" dos caveiras, que inclui tortura e extorsão (a parte podre do Bope).

Com apoio do governador do Rio, que não quer repetir um novo episódio de carandiru e queimar suas chances de reeleição, Fraga luta contra práticas autoritárias e desumanas do Bope, que têm por lema máximas como "bandido bom é bandido morto".

Nascimento então se vê mergulhado na máquina viciada da corrupção. Se no primeiro filme a culpa do tráfico era dos playboys e das patricinhas, os usuários de maconha que davam o pontapé inicial no ciclo de impunidade, agora o alvo da vez são os políticos e demais corruptos, que barganham de qualquer jeito vantagens oferecidas pelo narcotráfico. Talvez esse sejam os novos "vilões" sugeridos no subtítulo. 

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