Fontes alternativas de energia



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Em declarações feitas ontem, o presidente americano, Barack Obama, disse que, em meio à crise em países no norte da África e no Oriente Médio, os Estados Unidos pretendem fortalecer as relações com outras nações produtoras de petróleo, e este será um dos temas discutidos em sua visita ao Brasil, na próxima semana. 

"No que diz respeito à importação de petróleo, nós estamos fortalecendo nossas relações-chave com outras nações produtoras. Isso é algo que vou discutir com a presidente Dilma Rousseff", afirmou.

Toda e qualquer discussão sobre petróleo é bem vinda, particularmente com um parceiro como os Estados Unidos, mas na política energética brasileira, apesar da importância da Petrobras e do pré-sal, o etanol e o biodiesel ocupam um lugar prioritário, na busca de fontes alternativas de energia.

Assim, discutir energia com Barack Obama, para além de fontes seguras de abastecimento para os Estados Unidos, é principalmente discutir como derrubar as barreiras ao nosso etanol no mercado dos Estados Unidos (nossa balança comercial é cada vez mais deficitária), e como encontrar, juntos, via pesquisas de novas tecnologias, novas fontes limpas de energia. Nesse campo os Estados Unidos e o Brasil têm muito o que cooperar, já que são as duas nações em melhores condições de desenvolver novas fontes de energia.

Agiotagem

CONTRA A NATUREZA  DAS COISAS

Deve ser preso como doido quem disser que é natural e  justo, que faz parte das leis da economia e do mercado, pertencendo o mundo aos vencedores das  competições  ou aos  bafejados pelo berço.

Falamos de recente matéria divulgada pela revista “Forbes”, a respeito dos cem maiores  bilionários do  mundo, entre os quais se incluem doze brasileiros. Puxa a fila um tal Eike Batista, filho de um dos maiores experts do comércio dos minerais, ex-ministro Elieser Batista. O  pimpolho ampliou os negócios do pai, sempre beneficiado por conselhos, exemplo e informações de cocheira, chegando hoje ao patrimônio de 30 bilhões de dólares. Basta a cifra gigantesca para se concluir a existência de algo de podre no reino do Brasil. E em outros reinos, onde o salário mínimo pode ser um pouco maior do que 545 reais.

O grave, porém,  é o  que vem depois. Os outros onze bilionários, cada um dispondo de mais de três bilhões de dólares, são todos proprietários, sócios ou herdeiros dos  maiores bancos privados nacionais, aqueles que  lucram bilhões a cada semestre.  O lucro sai de algum lugar, pode ser que da inteligência na prática dos negócios, mas, com toda certeza, muito mais da exploração do trabalho e das agruras alheias. Das facilidades estabelecidas por seus prepostos, governantes,  legisladores ou juízes.

Vamos poupar o leitor de fulanizações, mas os nomes dos privilegiados cidadãos e de seus bancos são daqueles que freqüentam a crônica  social faz décadas. Com raras exceções, jamais trabalharam. Ignoram o  que seja chegar em casa sem comida ou roupa para os filhos. Se é que existe casa.

Uma lista  dessa dimensão precisaria estar sob investigação.   Menos pela  Receita Federal, mais pela consciência coletiva da sociedade. Só que nessas horas tanto faz se  nos governam   generais-presidentes, neoliberais, socialistas, sociólogos  como Fernando Henrique ou torneiros-mecânicos como o Lula. Sequer tecnocratas como Dilma. Todos   acham natural esse escândalo que envergonha a nação.
Carlos Chagas

Reforma política

O que diz sobre o assunto o senador Francisco Dornelles, presidente da comissão que trata do assunto no senado. Abaixo trechos da entrevista que ele concedeu à reporter Adriana Vasconcelos:

- O que o faz acreditar que agora aprovarão a reforma? Não há um brasileiro que não queira a reforma política. Agora, cada um tem a sua. E essa é a dificuldade. [...] Ttemos de fazer um esforço para que, até dia 8 de abril, possamos apresentar uma proposta de reforma política. A grande distorção do sistema político brasileiro é o voto proporcional. De modo que teremos de analisar os sistemas eleitorais.
- É possível acabar com o voto proporcional? Há três propostas. Uma para manter o sistema proporcional, cujo principal defeito é votar em um candidato e eleger outro, levando cada partido a ir atrás do puxador de votos. A segunda seria o distritão, com voto majoritário para deputado federal. Consideraríamos cada estado um distrito, e os mais votados seriam eleitos. Acaba com a possibilidade de o eleitor votar em um candidato e eleger outro. A terceira alternativa é o voto em lista, e o eleitor vota na lista do partido.
- Quais as vantagens do distritão? O sistema favorece candidatos com mais recursos? A maior distorção do voto proporcional é o fato de você votar em um candidato e eleger outro. O endinheirado pode ser eleito no sistema de hoje, ajudando a eleger outros sem voto. No distritão, o endinheirado seria eleito, mas seus votos não ajudariam outros. No sistema de lista, o endinheirado pode comprar lugar na lista. Então, não há como dizer que o distritão favorece o endinheirado. Não prevalece a crítica de que o distritão acaba com o sentimento partidário. Hoje é a mesma situação, votamos na pessoa sabendo que pertence ao partido. No distritão, seria mantido. No voto de lista, é a pior situação, porque o eleitor não saberá em quem estará votando.
- Qual a segunda prioridade? Outro assunto é a suplência de senador. Uma alternativa seria acabar com o suplente, o que seria um problema, já que o Estado não poderia ficar sem representante. Outra possibilidade seria manter o suplente para ele substituir mas não suceder ao titular da vaga. Se o senador se afasta temporariamente, ele substitui. Se se afasta de forma definitiva, se convoca uma nova eleição.
- Como deverá ser tratada a fidelidade partidária? Uma reforma política cujo objetivo seja apenas abrir uma janela para o troca-troca ficaria desmoralizada. Um candidato eleito por um partido tem obrigação de permanecer filiado a ele por pelo menos três anos ou quatro anos. Não dá para estabelecer uma fidelidade partidária que só acaba com a morte. Diria o seguinte: candidatos eleitos nas eleições de 2012 e 2014 poderiam, três anos depois, mudar de partido. Mas a nova regra não atingiria quem já está eleito. A lei não deve retroagir.
- E o fim da reeleição? Minha impressão é de que existe posição majoritária a favor da reeleição.
- Há possibilidade de unificação do calendário eleitoral? Seria complexo. Uma eleição federal tem temática que difere das estaduais e municipais. Se fosse viável mudar, o ideal seria ter eleição presidencial, para senador e deputado federal numa data, e outra para governador, deputado estadual, prefeito e vereador. As eleições federais junto com a de governador criam problemas enormes num país multipartidário, onde a maior parte das coligações nacionais difere das estaduais.
- E o financiamento público de campanha? No financiamento público, o cidadão ajudaria a financiar todos os candidatos, inclusive os que não gostaria de financiar. E a distribuição do financiamento público, quem definiria? O dinheiro iria para as cúpulas dos partidos? Elas ficariam com um poder muito grande. Esse financiamento só teria possibilidade de passar no voto de lista. Sem ele, não pode haver financiamento público.
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por Alon Feuerwerker

Uma questão de segurança

O impressionante terremoto no Japão e a consequência para os equipamentos nucleares daquele país vão provocar reflexões adicionais sobre o programa nuclear brasileiro.

A energia nuclear para fins pacíficos é essencial, e nenhum país deve ser impedido de acesso à tecnologia, nas condições impostas pela necessidade de evitar a proliferação bélica.

No nosso caso a questão é bem central para a estratégia de abastecimento de energia.

Nosso maior potencial de energia limpa, ainda inexplorada, está na Amazônia. Mas a construção de usinas hidroelétricas no norte do país enfrenta dura resistência ambiental.

O governo tem lutado e buscado avançar, mas o exemplo de Belo Monte mostra que as dificuldades tendem a crescer.

Desde a crise de abastecimento no começo da década passada os governos brasileiros recorrem à termoleletricidade.

Foi assim com Fernando Henrique Cardoso, na origem do problema, e foi também assim com Luiz Inácio Lula da Silva, administração em que o ramo estava a cargo da hoje presidente Dilma Rousseff.

Termoeletricidade no Brasil é um contrassenso, principalmente por queimar combustíveis fósseis.

Mais ou menos poluentes, são todos mais prejudiciais ao meio ambiente do que, por exemplo, a hidroeletricidade.

As pressões sociais têm imposto restrições ao tamanho dos reservatórios das hidroelétricas, para adaptá-las a critérios de correção ambiental e social.

Certas fontes, como solar e eólica (ventos), ainda não demonstraram capacidade de suprir a demanda, então uma alternativa bastante discutida nos últimos anos é a nuclear.

Que enfrenta também forte resistência dos ambientalistas, notadamente pelo desafio de armazenar em segurança o lixo atômico.

O terremoto/tsunami japonês coloca, para nós aqui, um ponto adicional no debate. A preliminar de qualquer decisão é a existir uma defesa civil eficiente, provada e que consiga a confiança da sociedade.

Tenho sido favorável à construção de usinas nucleares no Brasil, pois parece haver algo de obscurantismo na rejeição pura e simples de uma tecnologia.

Nos transgênicos o Brasil superou o desafio, com resultados benéficos para nossa agricultura. Uma decisão adotada lá atras e que agora mostra plena utilidade, nesta era de crescente demanda por alimentos.

O problema não está nas tecnologias, mas na capacidade de usá-las de modo ambiental e socialmente responsável.

As recentes chuvas no Rio de Janeiro exibiram o total despreparo e irresponsabilidade das autoridades daquele estado e da maioria dos municípios atingidos. Revelou-se também que um plano federal para prevenir consequências de desastres vinha dormindo havia anos na gaveta.

O grande número de mortes não teve maiores consequências políticas, pois ali a mão federal e a estadual se lavaram mutuamente. Afinal são aliados.

Agora temos a promessa de que, finalmente, vai acontecer. Vamos ter um bom sistema de alerta. Dados os antecedentes, a sociedade tem o direito de desconfiar. Os governos, em primeiro lugar o federal, precisam mostrar serviço. Para só depois pedir crédito de confiança.

O debate sobre construir maciçamente usinas nucleares é complexo, mas tem uma preliminar. Um país onde qualquer chuva mais forte em certas regiões é sinônimo de mortes em profusão tem providências anteriores a adotar.

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7 alimentos que combatem a ansiedade

pOR ROBERTA VILELA
Está cada vez mais difícil manter a calma? Todo mundo vive dizendo que você é uma pessoa ansiosa? A ansiedade provoca uma bagunça nas emoções e de quebra ainda reflete na saúde. Quando em excesso, ela desencadeia a sensação de mal-estar e te impede de viver a vida com mais leveza, sem tanta angústia em relação ao que ainda está por vir. Os ataques de gula também são creditados a ela. Existem tratamentos e terapias para controlar a ansiedade, mas sabia que a alimentação também pode ajudar a domar este furacão interno? Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que atuam diretamente diminuindo o estresse, combatendo a ansiedade e aumentando os níveis de serotonina, responsável pelo bem-estar e pelo relaxamento. A seguir, conheça os sete alimentos campeões para aquietar a mente. 
  • frutas cítricas - foto Getty Images
  • leite, ovos e queijos - foto Getty Images
  • carboidratos - foto Getty Images
  • banana - foto Getty Images
  • carnes e peixes - foto Getty Images
  • chocolate - foto Getty Images
  • espinafre - foto Getty Images
ZOOM1 DE 7
frutas cítricas - foto Getty Images
Frutas cítricas: Estudos comprovaram que a vitamina C, presente nas frutas cítricas, diminui a secreção de cortisol, hormônio liberado pela glândula adrenal em resposta ao estresse e à ansiedade e responsável por transmitir a notícia de estresse para todas as partes do corpo. Seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. "Vitaminas e minerais, como a vitamina C, por exemplo, são perdidas nos quadros de estresse e ansiedade, além de queda de açúcar no sangue (hipoglicemia). Por isso, existe a necessidade de suprir essas carências", ressalta a nutricionista Rosana Farah, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.

Café da manhã

Entre o intervalo da última refeição e a primeira do dia seguinte, há um longo período em jejum. Mas, também nesta fase, houve a queima de glicose e de glicogênio: a reação ocorre para gerar energia e manter e as funções do organismo, como circulação, respiração e batimentos cardíacos. Ao acordar, os níveis dessas substâncias estão muito baixos e precisam ser repostos. Dessa maneira, você começa o dia com disposição e dispõe de um bom rendimento nas atividades cotidianas. O café da manhã tem essa importante função de repor a energia que foi gasta durante o sono. Além disso, estudos indicam que realizar o café da manhã ajuda no controle da ingestão alimentar durante o dia, auxiliando no controle do peso.

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Alimentos
Os alimentos do café da manhã fornecem energia, principalmente os carboidratos encontrados nos pães, nas frutas e nas geléias. Além disso, leite e derivados (queijo e iogurte) fornecem proteínas e cálcio (nutriente importante para a saúde dos ossos). As fibras, que trazem saciedade e melhoram o funcionamento do intestino, também são encontradas nos alimentos que fazem parte dessa refeição.  
Opções de alimentos
Ingerir os alimentos corretos na quantidade certa é importante para manter o equilíbrio nutricional e calórico da refeição, buscando saciedade e retardando a sensação de fome. Dessa maneira, optar pelos alimentos que apresentam menor teor calórico, mas que fornecem nutrientes adequados para uma boa refeição ajudará a manter a alimentação durante o dia sob controle, além de colaborar para que atinja ou mantenha o peso adequado.

Sou Roberta Stella, nutricionista responsável pelo Programa Dieta e Saúde. Comece agora sua dieta e conte com todo o nosso apoio para emagrecer e realizar seu sonho. Faça sua avaliação gratuita e comece já sua dieta. (Fazer minha avaliação gratuita)