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Frase do dia

Vi esses dias, no debate da TV, um candidato dizendo que seu governo era da decência e da competência. Mas eu pergunto: que decência e competência se, às 3 horas da manhã, ele foi parado em uma rua no Rio de Janeiro e se recusou a soprar um bafômetro para dizer se tinha bebido ou não? Como uma pessoa se recusa a fazer um teste do bafômetro e diz que vai governar com decência e competência? Palavras são fáceis de dizer. Difícil é ter caráter. E poucas pessoas têm caráter nesse país como a Dilma Rousseff.''

Lula

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Lula: Aécio mentiu sobre

Nota sobre declaração do candidato Aécio Neves no debate da Band

“Ontem, o candidato Aécio Neves mentiu no debate da TV Bandeirantes ao falar que eu teria convidado Armínio Fraga para permanecer no Banco Central após o término do governo Fernando Henrique Cardoso. Nunca fiz esse convite. É lamentável um candidato falsificar fatos históricos em um debate para a Presidência da República.”

Luis Inácio Lula da Silva



Lula prega tolerância, respeito e união

"Somos todos brasileiros e temos que nos unir para continuar construindo um país mais solidário, mais justo, com mais oportunidades para todos, independente de cor, crença, religião ou região do país em que cada um tenha nascido. As pessoas deveriam ser agradecidas pela diversidade do nosso grande país. Essa é a nossa riqueza".

Fhc faz exatamente o contrário.
É cada um dá o que tem.


Como a história desenha o pensamento dos líderes, por Fernando Brito

no Tijolaço

De Nílson Lage, sobre a matéria do Folha em que Lula diz que, após ler a biografia de Getúlio Vargas, que ficou “assustado como um setor da imprensa brasileira e da elite tratavam o Getúlio. Se vocês leem a biografia, vocês têm a impressão que é hoje que está acontecendo”:

“Acredito que, enfim, nessa campanha, Lula e pelo menos parte significativa do PT assumem conscientemente o papel de herdeiros do trabalhismo brasileiro, forma própria de gestão que se apoia no pragmatismo e na tradição positivista de Getúlio Vargas, preservando o duplo compromisso com os trabalhadores e com a Pátria, sem o viés étnico dos nacionalismos europeus.
Trata-se de um passo importante porque o partido, na sua origem, foi tolerado como “novo trabalhismo” formado em “modernas estruturas de produção transnacionais”, com forte matriz católica e, portanto, capaz de “confrontar o populismo e o comunismo” que, na visão de Goibery, fundiam-se no velho PTB de Jango e Brizola.
É exatamente o que a elite paulista não queria.”

Concordo, em gênero, número , grau e experiência de vida política, com o diagnóstico de Lage.

Mas também tenho dito aqui que, por essa origem, o PT sempre foi contaminado por duas distorções, que lhe cobraram alto preço.

A primeira, um “purismo” que é, em si, a apropriação da ideia de ética como um valor pequeno-burguês, alinhado única e exclusivamente ao comportamento individual, o que abandona a dimensão social e política da ética, e reduz este conceito apenas a um paupérrimo significado moral.

O comportamento “ético” pessoal – embora seja de minha formação, índole e convicção – é inútil e até hipócrita quando tergiversa diante do necessário à construção de uma sociedade onde não se viole o significado real da ética que é o de conduzir ao que serve ao bem-estar, à felicidade e à igualdade entre os seres humanos em sua vida coletiva.

Vou traduzir isso de maneira simples: o “tenho jatinho porque posso” de Tasso Jereissati ou “eu tenho direito ao meu Rolex” do assalto a Luciano Huck não podem ser considerados imorais ou violações de uma imaginária “ética pessoal” mas são cruelmente antiéticos quando se trata de pessoas que desempenham, na política e na mídia, papéis sociais em uma comunidade miserável, a mesma que lhes deu avião e relógio, como dera os talheres de prata ao Bispo Myriel, os quais Jean Valjean furta em Os Miseráveis.

O segundo viés petista, que Lage admite agora estar sendo corrigido é o de um certo economicismo, crendo que a simples elevação do padrão de vida dos trabalhadores os conduziriam, sem contradições, a um alinhamento político invencível.
De alguma forma, este pensamento se assemelha ao do “sindicalismo de resultados” que gerou a Força Sindical, de Paulinho (que hoje já dispensa comentários) e à indevida apropriação neoliberal dos versos de Go Back, do Torquato Neto: “só quero saber do que pode dar certo/não tenho tempo a perder”.

O polêmico professor de Filosofia Renato Janine Ribeiro, da USP, numa entrevista ao Brasil Econômico, outro dia, fez um resumo cru disto:

“Vocês não se escandalizam com o fenômeno da fome?”. O jornal espanhol “El País” publicou um artigo sobre a busca do governo pelos chamados “brasileiros invisíveis”. Pessoas extremamente difíceis de localizar, que muitas vezes não têm documentos, e que poderiam ser incluídas no Bolsa Família, mas que não têm acesso porque estão muito, muito invisíveis para o Estado. Isso é um empreendimento ético de primeira grandeza. E olha que “El País” é um jornal simpático ao tucanato, não gosta do PT. Quando li esse artigo, me perguntei: “Como é que o PT não usa esse tema na campanha?”. O PT priorizou a inclusão pelo consumo, o que tem inúmeras vantagens. Uma delas é a de que havia uma demanda reprimida de gente que queria comprar, e não podia. E esse consumo represado era de coisas essenciais, como comida, geladeira… Depois veio, por extensão, o consumo de itens menos essenciais — maquiagem, roupas melhores. Mas o PT não politizou essa inclusão pelo consumo e isso levou boa parte dos beneficiários a acreditar que eles não devem nada às políticas públicas. Uma parte até vai votar em outros candidatos porque não sente que deve ao PT esse acesso ao consumo — pensa que é graças ao esforço individual deles. Os beneficiários nem cogitam que, se a economia estivesse em recessão prolongada, eles ainda estariam na miséria”.

O segundo mandato de Dilma, caso se confirme, terá de ter esta politização, porque não se deve duvidar nem por um instante que o Brasil não vá sofrer, em escala ainda mais intensa, o ataque que passou a sofrer desde que, com o salto obtido durante a crise de 2008, tornou-se um “player” mundial.

Eu espero – e a esta altura, como Nílson Lage, já até creio – que Dilma e Lula (mais ela do que ele, aliás) não acreditem que esta campanha política vá terminar no dia da eleição de primeiro ou de segundo turno. Ela seguirá a cada dia – o seguinte às eleições, inclusive – até que o Brasil renove suas instituições políticas, partidárias e da comunicação e, com elas, um novo sentido de representação.

O que parece antevisto, na declaração que fez Dilma na entrevista aos blogueiros: “Terei um embate (político) mais sistemático; não serei mais tão bem comportada; me levaram para um outro caminho, que não era o que eu queria”

Ninguém quer, mas o próprio estancieiro e positivista Vargas, ao se converter em símbolo da afirmação do Brasil como Nação chegou ao 1° de Maio de 1954 com o discurso que talvez não quisesse, mas que lhe brotou consciência de estar abrindo um país ao futuro:



“ Não me perdoam os que me queriam ver insensível diante dos fracos e injusto com os humildes. Continuo, entretanto, ao vosso lado. Mas a minha tarefa está terminando e a vossa apenas começa. O que já obtivestes ainda não é tudo. Resta ainda conquistar a plenitude dos direitos que vos são devidos e a satisfação das reivindicações impostas pelas necessidades.Tendes de prosseguir na vossa luta para que não seja malbaratado o nosso esforço comum de mais de 20 anos no sentido da reforma social, mas, ao contrário, para que esta seja consolidada e aperfeiçoada.
Para isso não cabe nenhuma hesitação na escolha do caminho que se abre à vossa frente. Não tendes armas, nem tesouros, nem contais comas influências ocultas que movem os grandes interesses. Para vencer os obstáculos e reduzir as resistências, é preciso unir-vos e organizar-vos. União e Organização devem ser o vosso lema.
Há um direito de que ninguém vos pode privar, o direito do voto. E pelo voto podeis não só defender os vossos interesses como influir nos próprios destinos da nação. Como cidadãos, a vossa vontade pesará nas urnas. Como classe, podeis imprimir ao vosso sufrágio a força decisória do número. Constituís a maioria. Hoje estais com o governo. Amanhã sereis o governo.
Não deveis esperar que os mais afortunados se compadeçam de vós, que sois os mais necessitados. Deveis apertar a mão da solidariedade, e não estender a mão à caridade.Trabalhadores, meus amigos, com a consciência da vossa força, coma união das vossas vontades e com a justiça da vossa causa, nada vos poderá deter.”

Este pedaço (imenso) do “populista” Vargas por muito tempo foi desprezado , talvez porque seja da perversa tradição brasileira sonegar ao povo a sua própria história.

Rancor das elites contra Dilma e o PT é mais pelas suas virtudes do que por seus erros pontuais

Racismo social e ódio de classes

por Pedro Porfírio

Outro dia, num aniversário de um engenheiro de uma estatal, ouvi de alguns convivas da mesma estirpe uma amarga declaração de voto: "estou contra a Dilma por que quero ver o PT pelas costas".

Não foi um, nem dois. Inúmeros convidados daquela bela festa repetiam o mesmo jargão. Alguns falavam com ódio e, como já tinham consumido uns bons vinhos, pronunciavam as sentenças de morte do PT com exacerbado rancor e sede de vingança.

Como não sou petista e, ao contrário, estive quase sempre em trincheiras opostas, sem perder o respeito ao adversário jamais, me senti à vontade para recorrer à metodologia racional a fim de entender por que aquelas pessoas babavam de ódio da Dilma, do Lula, do PT e de todos os que ousavam admitir que votariam na reeleição da mineira, cuja biografia deveria merecer todos os preitos desses que hoje dizem o que lhes vêm na telha, o que não acontecia na época da ditadura insana que a torturou, como a mim, e que a tantos assassinou.




Vira e mexe, cheguei a uma conclusão provavelmente estapafúrdia: há toda uma motivação racista nesse ódio explicitado com prazer orgástico. Não o racismo sobre a cor da pele, mas um outro, muito mais abrangente e mais furioso, o ódio de classe e a obsessão pela intocabilidade da secular pirâmide social.

Entre aqueles interlocutores de acendrada rejeição a qualquer coisa que possa sugerir melhoria das condições sociais das camadas inferiores, alguns se jactavam de terem tido uma infância pobre (ou quase) e hoje estarem nas camadas superiores por esforço próprio. Ao mesmo tempo em que exibiam esse salto e se reconheciam exceções, não escondiam o desprezo pelos que dependem de qualquer socorro do Estado, como se o governo estivesse sacrificando suas noitadas com pesados impostos para matar a fome do lumpesinato que "não quer trabalhar".

A sensação mais viva que me ocorreu foi braba: de todos os escravagistas sociais o mais mesquinho é o quase rico que já foi quase pobre.

Pelas diatribes daqueles personagens que faziam questão de exibir roupas de marcas caras, acabei viajando até o aeroporto e me lembrei de um desabafo um professora babaca da PUC: isso aqui parece uma rodoviária.




Fui mais longe em minhas lembranças e deparei-me com o ódio midiático contra o Brizola por causa do seu projeto dos Centros Integrais de Educação Pública - os CIEPs, que, se não tivessem sido minados por gregos e troianos estariam levando às portas das faculdades milhares de jovens pobres e bem preparados, em condições de acesso sem depender de cotas.

Orgulho de ser petista

O dia que eu não tiver coragem, orgulho de usar minha camisa vermelha com a minha estrela, eu não participo mais da vida pública do meu país.

Lula


Lula: PiG é linha auxiliar contra o PT

O Presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (23), que a grande imprensa brasileira trabalha como uma linha auxiliar dos adversários do Partido dos Trabalhadores. “A imprensa aqui no Brasil, especialmente em São Paulo, age como linha auxiliar dos nossos adversários, trabalhando contra o PT 24 horas por dia”, discursou em comício na cidade de Guarulhos. “Não estou falando desses meninos e meninas que estão aqui escrevendo. Falo dos grandes. Há decisão editorial em falar mal do PT e não falar das coisas boas que o PT faz”, completou. 

Daqui para melhor

12 anos de mudança e 36 milhões de brasileiros fora da linha da pobreza, que caiu em 76%, segundo o Banco Mundial. 12 anos de mudança e o Brasil, antes país da desigualdade, se transformou no símbolo maior de combate à fome, sendo hoje referência mundial no tema.
Só não vê quem não quer: os programas sociais de Lula e Dilma, como Bolsa FamíliaLuz Para Todos,Água Para Todos e Minha Casa Minha Vida, significaram um avanço tremendo para o Brasil. A renda dos mais pobres foi a que mais subiu (o que não significa que a dos ricos caiu), além de crescer em ritmo acelerado; temos as menores taxas de desemprego da série histórica; e a desigualdade foi de fato reduzida. E as boas notícias não param: recentemente, saímos - pela primeira vez - do Mapa da Fome da ONU!
Há muito a fazer, e os últimos 12 anos mostram que  estamos trilhando o longo caminho para um país mais justo, e não queremos voltar atrás.

Lula: Há decisão editorial em falar mal do PT e não falar das coisas boas que o PT faz

O Presidente Lula afirmou, nesta terça-feira (23), que a grande imprensa brasileira trabalha como uma linha auxiliar dos adversários do Partido dos Trabalhadores. “A imprensa aqui no Brasil, especialmente em São Paulo, age como linha auxiliar dos nossos adversários, trabalhando contra o PT 24 horas por dia”, discursou em comício na cidade de Guarulhos. “Não estou falando desses meninos e meninas que estão aqui escrevendo. Falo dos grandes. Há decisão editorial em falar mal do PT e não falar das coisas boas que o PT faz”, completou.

Ao lado do candidato a governador Alexandre Padilha (PT) e de Eduardo Suplicy (candidato ao Senado), o petista prosseguiu: “Em 2006, eu não fui ao debate e teve uma cadeira vazia. Em 1998, o FHC (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) não foi e não tinha cadeira vazia. O Alckmin não vai e não tem cadeira vazia. Se fosse você, Padilha, teria cadeira vazia”, lembrou.

Lula citou o racionamento de água em São Paulo para atacar o governador Geraldo Alckmin (PSDB). “A última obra na Cantareira (reservatório que abastece o Estado) foi em 1982 e ele não foi capaz de colocar um copo a mais de água”, afirmou. “Daqui a pouco, a culpa da falta de água é dos prefeitos ou da Dilma. Imagine se o governador fosse do PT, mas como o governador é tucano, eles (a imprensa) fingem que não é com eles”, criticou.

O cabo eleitoral voltou a comparar as gestões petistas a frente do Governo Federal com a dos antecessores. “Nós resolvemos dizer pra eles: nós nascemos pobres, mas queremos estudar e queremos que nossos filhos estudem. Nós não queremos mais ser tratados como pessoas de segunda classe”, vociferou o Presidente ao pedir votos para os candidatos do PT. “Eles têm medo, Padilha, é que São Paulo possa fazer coisas melhores do que faz. Nesses 12 dias, 24 horas por dia, vamos eleger nossos candidatos, além de elegermos a Dilma para Presidenta”




Para Padilha, Alckmin foge do enfrentamento político. “Os técnicos da Sabesp foram mais sinceros que o governador e admitiram que já realizam o racionamento. Alckmin fingia que o problema de água não era com ele. Hoje, saiu mais uma notícia de que na prática existe racionamento em SP”, disse, para finalizar: “Não adianta fugir dos debates. No 2º turno não vai ter jeito, ele vai ter que debater comigo”.

Alisson Matos, editor do Conversa Afiada

Com Lula, Dilma e o PT os pequenos crescem mais

Chegamos na reta final de campanha, momento em que devemos intensificar e estreitar ainda mais a comunicação direta com a população, momento em que todos os dirigentes, deputados(as), prefeitos(as), vereadores(as) e militantes devem dedicar maior tempo às atividades de rua, momento de mostrar os avanços e as conquistas do nosso governo, momento também de mostrar que vamos fazer mais e melhor no segundo mandato da presidenta Dilma.

Nos governos dos presidentes Lula e Dilma trabalhamos para diminuir a distância entre pessoas e regiões, para levar o desenvolvimento a todos e, hoje, um número cada vez maior de brasileiros tem condições de levar uma vida digna, qualquer que seja o seu lugar. Além de programas de alcance nacional, como o Bolsa Família, o PAC, o Mais Médicos e o Brasil sem Miséria, realizamos ações específicas para os municípios menores. É o caso do Luz para Todos, do Pronaf e do Caminho da Escola, do programa de expansão e interiorização das universidades e dos institutos entre tantos outros.

Nos dias 27 e 28 de setembro organize atividades de rua em sua cidade, procure o coordenador em seu estado e mobilize sua cidade com caravanas, caminhadas, passeatas de bicicletas, panfletagem em feiras e em esquinas, nas praças, enfim, toda e qualquer atividade que chame atenção e leve ao conhecimento da população as nossas propostas que mudaram e irão mudar ainda mais o nosso país com Dilma Presidenta.

Utilize também sempre que possível os vídeos gravados, pelo ex-presidente Lula e pela presidenta Dilma, especialmente para os pequenos municípios, falando dos investimentos, dos programas das ações desenvolvidas e dos compromissos futuro, em reuniões com as comunidades, comícios e outros atos de campanha.

Vamos as ruas, vamos intensificar a campanha Dilma e Temer em sua cidade, a eleição não se ganha só na TV, mas na militância dos partidos nas ruas. Você faz a diferença.

Contamos com você.


ROMÊNIO PEREIRA
Coordenador Nacional

Campanha Pequenos Municípios
Comitê Nacional Dilma Rousseff
61-32124850 RAMAL 4931

Dilma e Lula, o mito, o Mercado, o dinheiro e Marina, por SergioMedeiroR




Dilma é a cara de Lula. Lula é a cara do Povo

Marina é a cara do Mercado. O Mercado é a cara do Dinheiro

Nas manchetes dos grandes jornais, podemos ver, todos os dias, que a Bolsa de Valores-Mercado-Dinheiro, tem lado, o de Marina e Aécio, aumentando conforme as possibilidades destes candidatos nas eleições presidenciais.

Por outro lado, age com uma ferocidade impressionante contra Dilma-Lula, pois lhes acusa de intervir na economia, para assegurar empregos e ganhos salariais, bem como regular preços públicos para que não aumentem e causem inflação.

Mas, afinal, quem é o mercado??

O mercado é a população em geral que busca emprego?? é a população que busca atendimento de saúde?? Educação?? São os pequenos empresários??

...ou, o mercado é aquela parte da economia (com poderes para tanto) que tem como objetivo ter o maior lucro possível e, com o que sobrar cuidar das áreas que o povo em geral precisa de atendimento.

Fiquemos com esta segunda hipótese.

Ainda, os interesses do chamado “mercado” nunca foram os interesses do povo, para aquele, o objeto de desejo é somente o maior lucro possível, para estes, as melhores condições e qualidade de vida possíveis.

Enquanto Lula e Dilma governaram, o povo foi vencedor, vide o pleno emprego, os ganhos gerais de salário, a redução da pobreza e o aumento do nível educacional, mas, se o mercado voltar a mandar no país, o lucro e o dinheiro para poucos, e a miséria e falta de emprego para muitos é que se tornarão presentes.

No caso, o mercado, todos sabem, e não há contestação alguma, apoia a oposição. Apoiava Aécio.

Agora, apoia Marina.

Todos podem ver, está escrito nas manchetes dos grandes jornais da mídia, todos os dias.

Assim, a cada vez que uma pesquisa de intenção de voto para presidente mostra algum avanço de Marina, o mercado saúda tal fato com aumentos no valor das empresas com ações nas bolsas de valores, e isso é festejado na grande mídia como se fosse uma festa.

Bolsas de valores? Isso. Mas, pergunto, que valores?

Claro, valores monetários, em outros termos, dinheiro.

Marina avança, o dinheiro aplaude, Marina retrocede o dinheiro se retrai.

E a cada avanço do dinheiro, um grande retrocesso para o povo simples, que apenas quer viver e sonhar.

Quanta diferença.

Com Dilma e Lula, nestes 12 anos, os valores sempre foram outros...o dinheiro nunca mandou, o POVO sim.

Basta ver que todos, artistas, intelectuais, trabalhadores, estudantes, funcionários da própria Petrobrás, acorreram prontamente, após a iniciativa de LULA, num abraço em defesa da Petrobrás...

Num momento, surgiram de todos os lados, de todos os lugares, pessoas, as mais diversas, e se uniram com um objetivo comum... Algo incompreensível para esta mídia paga a preço de ouro...algo profundamente humano para o agir destas pessoas.

É que, eles não sabem...Lula está consolidado no imaginário popular, ele não precisa mover multidões, ele precisa que as multidões saibam que ele está com elas, que está novamente lutando com elas e a favor delas, apesar do câncer, apesar do cansaço, apesar da idade, apesar dos ataques, apesar de tudo... pois, com tudo isso, ele não desiste, ele continua ao seu lado, sempre.

Não há recurso aos poderes constituídos ou a mídia, que fazem ouvidos moucos, o recurso de Lula, hoje e sempre, é ao povo, e este, depois que o conheceu, sempre o acolhe, o reconhece como um deles, e o abraça e protege como um de seus filhos, como um dos seus..

É simples.

Lula não é um mito, Lula é de carne e osso e os mitos não prescindem da forma abstrata.

Por outro lado, é exatamente isso que o diferencia, Lula é profundamente humano, e as demais pessoas simples do povo, sabem disso, porque, se para os deuses é fácil, para um Homem, é preciso um esforço que só não é sobre humano porque LULA consegue, apesar de tudo, realizar seus intentos em prol de cada um e da sociedade como um todo.

Assim, para nós, brasileiros, a mensagem “sim nós podemos”, é real.

E este, é o maior fator.... o POVO, o povo simples, que vê e se vê em Lula...e, agora, em Dilma.

Ta aí a impotência da mídia, eles não podem destruir o LULA, ele se tornou imenso, ele se tornou nação.. e caminha em direção a Dilma, ao encontro do seu Povo ..

Mas, não há descanso.

E quando Marina avança, e o dinheiro avança, a Petrobrás sofre.

Por óbvio sofre, porque também a corrupção sempre tem um nome – nome este que ninguém desconhece – e atende pelo nome de dinheiro, e em seu nome se praticam as maiores atrocidades e, quando se dedica a atacar um país, quem sofre são suas maiores riquezas, que no Brasil atendem pelo nome PETRÓLEO e bancos públicos (CEF, Banco do Brasil e BNDES).

Para quem já viu destruídos dois de seus maiores patrimônios nacionais, como os brasileiros já viram a Vale do Rio Doce e todas as siderúrgicas e a destruição da malha ferroviária, tal quadro é aterrorizante, pois, perfeitamente possível.

Nesses casos, ao final, é o povo que fica despojado de suas riquezas, do necessário para a educação de seus filhos, para a saúde de seus cidadãos, para o emprego de seus jovens e adultos...

Isso é o dinheiro...isso é o mercado...e é o que acontece quando ele toma o poder.

No Brasil, o Mercado tem nome e sobrenome é Marina Silva.

Mas, no Brasil, o POVO também tem nome... e sobrenome...Dilma e Lula...


Frase do dia

"Dona Marina não precisa contar inverdades a meu respeito para chorar. Pode chorar por outros motivos [...] Ela é que precisa explicar o motivo de ter nascido e crescido no PT, ter ganhado cargos do PT, e agora fala mal do PT." Lula


Paulo Moreira Leite: alguns números não mentem

É bom não desprezar a importância das estratégicas de marketing numa campanha eleitoral dirigida a uma massa de mais de 100 milhões de eleitores. Convém colocar os pés na realidade, porém.

Há duas semanas que os índices de intenção de voto de Dilma Rousseff estão em alta. Sobem em todos os institutos, em todos os itens, em todas comparações. Conforme os dados mais recentes, Dilma lidera a campanha no primeiro turno e alcançou um empate técnico com Marina Silva em pesquisas para o segundo turno. Se você olhar a curva, pode até enxergar mais crescimento de Dilma pela frente. Se olhar para trás, irá lembrar que há exatamente um mês Dilma era candidata — matematicamente — a vencer a eleição no primeiro turno. O que mudou mesmo?

O que mudou foi a morte de Eduardo Campos, até então um concorrente secundário. Marina chegou com 21 pontos, o mesmo número que possuía em 2010, deslocou Aécio Neves e tornou-se a primeira desafiante real. Os números de ontem mostram que os benefícios emocionais das primeiras semanas começam a esgotar-se. O eleitor olha para a concorrente com atenção e quer saber o que ela representa como candidata. Marina foi adotada pela herdeira de um dos grandes bancos privados do país e assumiu uma proposta que o cidadão comum pode não entender — independência do Banco Central — mas compreende o que significa: deixa o controle da política econômica nas mãos do mercado, sem respeitar autoridades eleitas pelo povo. Sua assessoria econômica produz cenas frequentes de opera-bufa. Em sucessivas demonstrações de fraqueza, a candidata corrige o programa de governo depois de quatro tuítes, o que é deprimente. Depois anuncia que irá formar um comitê para recrutar “homens de bem” para formar sua equipe, o que é ridículo. Seu programa de governo não trazia uma linha sobre o pré-sal, o que surpreendeu até os adversários, pois demonstra uma dificuldade imensa para pensar seriamente o futuro do país.

Para infelicidade de quem anunciou a morte do PT em tantas oportunidades, a campanha de 2014 mostra o oposto e se move em torno do universo político nascido em torno de Luiz Inácio Lula da Silva. A soma das intenções de voto de petistas e ex-petistas — Dilma, Marina, Luciana Genro e Eduardo Jorge — se aproxima de 75% do total do eleitorado, o que é até comum em ditaduras, mas configura um recorde sob regimes democráticos. Estamos falando de um movimento político das maiorias, que nasceu ligado a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, a denúncia da má distribuição de renda, ao alargamento da democracia, questões que permanecem atuais até hoje porque refletem uma realidade de classe. A força de Dilma reside no fato de que, neste terreno, onde caminha a maioria dos brasileiros, seu governo tem o que mostrar — o que explica a dificuldade dos adversários para enfrentar um debate racional.
Não se trata de achar que o governo é bom ou ótimo, ruim ou péssimo. Mas de perguntar se o país não irá ficar pior se Dilma não for reeleita. Essa é a pergunta da campanha. A reação de aliados reticentes e distanciados, que nas últimas semanas se reagruparam em apoio ao governo, demonstra aonde está a força de gravidade e explica a retomada de Dilma nas pesquisas.




Incapaz de questionar o governo onde importa para as pessoas que vivem do próprio trabalho, a oposição dá um valor exagerado, com traços de comportamento obsessivo-compulsivo, a operações especulativas da Bolsa de Valores, que por si só não sinalizam grande coisa na economia.

A dificuldade de Aécio Neves reside aí. Ele está excluído da campanha porque foi excluído da vida real da maioria dos brasileiros. O PSDB pode reivindicar os méritos de ter derrubado a inflação em 1994, mas não participou das transformações de fundo que vieram depois, e que criaram um país onde a periferia social não se encontra no poder, mas faz-se ouvir como nunca antes em 500 anos de história. E isso é realmente novo, por mais que muita gente já esteja habituado.

Depois de tentar, inutilmente, denunciar as mudanças promovidas por Lula como manobras eleitoreiras, o PSDB acabou falando sozinho — num prenúncio da posição de Aécio no último debate.

Aécio não tem o lastro popular de Marina — comprometido agora com o apoio até de parentes do assassino de Chico Mendes — e também não tem discurso. Fez campanha como garoto mimado, lembrando sempre quem foi seu avô mas sem ter o que dizer para netos menos afortunados. Continua com muitos amigos na mídia, capazes de escrever que caiu em terceiro lugar em Minas Gerais por um “descuido” na própria estratégia de campanha. Mas sua última esperança é um lance de sorte, um evento extrapolítico.

Neste ambiente inteiramente desfavorável, os adversários do governo imaginam que será possível confundir o eleitorado, na reta final, com a produção de um escândalo político midiático em torno da delação premiada de Paulo Roberto da Costa. Não se trata de um debate ético, nem de uma discussão produtiva — quando seria mais conveniente discutir reforma política e financiamento de campanhas — mas de uma iniciativa seletiva, a mesma que produziu a AP 470 e escondeu o mensalão PSDB-MG e o propinoduto tucano do metrô paulista. Incapaz de vencer um partido nas urnas, seus adversários contam com ajuda externa para a carta da criminalização.

Ainda assim, os números traduzem uma situação clara: no debate político de 2014, a oposição está sendo vencida pela quarta vez consecutiva.


Frase do dia




"Estou destrinchando o programa da Marina, o programa econômico. Não vou ter divergência pessoal com a Marina. Mas governar um país não é um clube de amigos, é a gente saber com quem vai governar e para quem, qual a orientação econômica deste país. Não sei se a companheira Marina leu o programa que fizeram para ela. Se ela leu, significa que não aprendeu nada nas discussões que fizemos quando ela estava no partido." Lula


Qual dos programas criados por Lula e Dilma a oposição vai extinguir?

- Água Doce - Bolsa Verde - Bolsa Família - Brasil Sorridente - Brasil Carinhoso - Brasil Conectado - Caminho da Escola - Caminho do Campo - Ciência Sem Fronteiras - Educa Mais Vida - Fies - Minha Casa Melhor - Minha Casa Minha Vida - Pac - Prouni - Pronatec - Rede Cegonha - Saúde Sem Preço - Vale Cultura Se perguntar aos candidatos da oposição, eles dirão que não extinguirão nenhum, muito pelo contrário, vão ampliar todos eles. Você acredita?... Nem eu! Por isso, que voto e peço votos para Dilma Roussef.

Porque Dilma será reeleita

Primeiro: Porque o Povo é mais inteligente do que a Elite oposicionista imagina.

Segundo: Porque Lula/Dilma e o PT fizeram muito, tem o que mostrar na campanha eleitoral.

Terceiro: Porque nossa oposição é antes de atrasada, continua com os dois pés fincados no século 19.

Essencialmente é isso.

O mais é blablablá...


Marina e a UDN, 60 anos depois, por Rodrigo Vianna

A velha UDN tinha uma estranha fixação por militares. Os candidatos presidenciais udenistas - derrotados por Dutra (1945), Vargas (1950) e Juscelino (1955) – eram sujeitos que vestiam farda: Juarez Távora e Brigadeiro Eduardo Gomes.

Com um discurso moralista, os udenistas (civis ou fardados) colhiam a insatisfação das classes médias urbanas que detestavam as políticas sociais do trabalhismo. Algo parecido com o discurso do atual bloco demo-tucano (que chama Bolsa-Família de “bolsa-esmola”).

A UDN era ruim de voto. Mas boa na agitação golpista: no dia 24 de agosto de 1954, há exatos 60 anos, Carlos Lacerda (principal agitador udenista) e seus aliados militares encurralaram o trabalhismo – levando Vargas ao suicídio.

A UDN seguiu perdendo eleição, até que em 1960 resolveu buscar um candidato “de fora”. Janio Quadros - líder hstriônico, que passava a imagem de não se render aos “conchavos” políticos - finalmente levou a UDN ao poder. ”O jeito é Janio”: foi o slogan de campanha. Mas Janio não era um autêntico udenista. O governo dele foi uma crise só. Jânio renunciou antes de completar um ano no poder.

Em 1989, para impedir a vitória do monstro “Brizula” (Brizola e Lula eram favoritos, diante da crise do governo Sarney), a Globo fez o papel de UDN e escolheu Collor. Caçador de marajás, inimigo de “tudo que está aí”, Collor ganhou. Mas caiu 3 anos depois.




A UDN e o fantasma trabalhista
Em 2014, os conservadores parecem dispostos a embarcar em nova aventura. Depois de 3 derrotas consecutivas, o bloco demo-tucano está dividido. Os setores mais orgânicos insistem com Aécio Neves. Mas parte da mídia, dos bancos e da classe média aceita qualquer nome que seja capaz de derrotar o PT.

Está claro que os “neo-udenistas” legítimos (FHC, Serra, Aécio) não conseguirão derrotar o lulismo no voto. O destino apresentou à UDN um nome “de fora”. Marina Silva, certamente, não é Janio. Não é Collor. Tem uma trajetória respeitável. Mas sua candidatura já foi capturada pelos setores conservadores: economistas neoliberais e a banqueira Neca Setúbal comandam a tropa.

Aliada ao PSDB e ao DEM, a velha mídia resiste em embarcar no marinismo. Mas em uma ou duas semanas, o jogo estará jogado. Se Aécio minguar para 15%, e Marina passar dos 25%, a velha UDN dará mais um salto no desconhecido.

Por enquanto, as revistas semanais trazem o nome de Marina Silva associado a um ponto de interrogação. Nos bastidores, inicia-se um balé de cobranças e concessões. Marina precisa mostrar-se confiável para o mercadismo (que desconfia da “estatista” Dilma). Em duas semanas, o ponto de interrogação pode virar exclamação: Marina é o jeito, contra “tudo que está aí”!

Sem partido, avessa aos “conchavos”, Marina Silva é uma política profissional que finge detestar a política. Igualzinho a Jânio e Collor - ilusionistas do voto.

Pesquisas internas mostram que Aécio se esfacela. O mineiro tenta reagir: conta com os aliados midiáticos, para desconstruir Marina. Dossiês e denúncias saem das gavetas. Mas Abril e Globo talvez não queiram queimar Marina - único Plano B, para derrotar Dilma.

Marina tem uma avenida livre pela frente: PSDB em crise, Aécio perdido entre um discurso oposicionista e as promessas de manter o Bolsa Família (uai, a turma que vota nos tucanos não diz que aquilo é ”bolsa esmola”?), mídia desesperada por derrotar o lulismo..

Se eu pudesse arriscar um palpite, diria que a máquina midiática aliada do tucanato não vai ajudar o candidato do PSDB. Aécio vai minguar, e pode perder até o governo de Minas para o PT.

Misto de líder messiânica da “nova política” e parceira confiável dos bancos, Marina vira favorita. Só Lula será capaz de barrá-la. E talvez nem ele.

Lula talvez precise se guardar para construir alternativas mais à frente. Um eventual governo Marina, não tenho dúvidas, terá o mesmo padrão de instabilidade que marcou Jânio e Collor.

A UDN - que levou Vargas ao suicídio, que derrubou Jango em 64 e que há 12 anos tenta encurralar Lula e o PT – é capaz de embarcar em qualquer aventura. Isso já sabemos. Mas a pergunta é: a democracia brasileira, pela terceira vez, fará esse mergulho no desconhecido em 2014?


Projeto de Aécio para o Nordeste cheira a Lula, por Josias de Souza

Numa tentativa de seduzir o eleitor nordestino, Aécio Neves lançou o projeto ‘Nordeste Forte’. Contém 45 ações em sete setores. A peça exala um cheiro de Lula. Inclui programas sociais e obras que marcaram a administração do ex-presidente petista. São iniciativas que ajudaram a reeleger Lula, em 2006, e impulsionaram a eleição de Dilma Rousseff, em 2010.

Escorada novamente no padrinho, Dilma continua desfrutando de enorme prestígio entre os nordestinos. Na região Nordeste, a afilhada de Lula prevalece sobre Aécio nas pesquisas com um placar esmagador: 55% contra 15%, segundo o Datafolha. O tucanato não tem a pretensão de reverter o quadro. Mas se esforça para atenuá-lo. Daí o anúncio do projeto, feito em Salvador, neste sábado.

Para combater a pobreza, Aécio assegura que manterá o Bolsa Família, carro chefe das administrações petistas na área social. Acena com a conversão do programa em “política de Estado”. E promete elevar a renda per capita das famílias nordestinas para US$ 1,25 por dia. Em reais, isso corresponde a algo como R$ 2,85 por dia. Ou R$ 85,50 por mês —cifra superior aos R$ 70 pagos sob Dilma.

No papel, o objetivo declarado de Aécio é o de proporcionar às famílias nordestinas uma renda per capita domiciliar correspondente a 70% da média nacional. Isso num intervalo de dez anos. Se fosse eleito em 2014 e reeleito em 2018, Aécio seria presidente da República por oito anos.

Aécio usou a propaganda eleitoral veiculada no rádio e na tevê neste sábado para reforçar seu compromisso com a manutenção do Bolsa Família. Disse que o programa garante dinheiro às famílias “no presente”. Para assegurar o “futuro”, prometeu instituir outro programa, também mencionado no pacote para o Nordeste.

Chama-se “Poupança Jovem”. Segundo Aécio, foi criado por ele quando governou Minas Gerais. Prevê a abertura de contas de poupança para os alunos do ensino médio. Os que tiverem boas notas, receberão depósitos anuais de R$ 1 mil. Que só poderão ser sacados depois de três anos.

Sem mencionar a cifra, Aécio diz na propaganda que o jovem beneficiário poderá usar o dinheiro “para iniciar uma nova etapa na sua vida ou mesmo para começar um pequeno negócio.” Tudo isso com R$ 3 mil.

Além da poupança, o ‘Nordeste Forte’ informa no capítulo dedicado à “juventude” que Aécio vai “manter e ampliar” dois programas criados sob Lula —o Prouni e o Fies— e até uma iniciativa regulamentada por Dilma em 2011, primeiro ano do atual mandato: o programa Ciência Sem Fronteiras.

Para melhorar a “qualidade de vida” da população do Nordeste, o plano de Aécio anota que será “ampliado” o programa Minha Casa, Minha Vida —outra iniciativa nascida sob Lula, trombeteada na propaganda de Dilma na sucessão de 2010 e alardeada novamente no horário eleitoral deste ano.

Na área de infraestrutura, o projeto de Aécio prevê oito ações. Entre elas um par de ferrovias que Lula usou para colocar a primeira candidatura de Dilma nos trilhos: a Ferrovia Transnordestina e a Ferrovia Oeste-Leste. Para resolver o problema crônico da falta d’água no semiárido nordestino, Aécio assume o compromisso de concluir a Transposição do Rio São Francisco, outro canteiro de obras que Lula abriu, explorou politicamente à farta e o governo não consegue entregar.

As obras encampadas por Aécio podem ser encontradas também no horário eleitoral de Dilma. Elas aparecem nas peças do marqueteiro João Santana sempre no gerúndio: estão em andamento, estão avançando. Um eleitor que esteja irritado com a protelação eterna talvez busque alternativas.

Fixando-se em Aécio, encontrará um candidato disposto a “concluir” obras, além de “manter”, “aprofundar” e “melhorar” programas . Um pedaço do eleitorado descontente talvez enxergue o presidenciável tucano como um gestor responsável, capaz de dar continuidade a iniciativas alheias. Mas também haverá eleitor se perguntando: se é para aperfeiçoar o já iniciado, trocar para quê?

Lula: BRICS, uma aliança que se consolida

Depois de sediar com eficiência e hospitalidade aquele que já é considerado um dos melhores mundiais de futebol de todos os tempos, o Brasil foi anfitrião de outro importante encontro internacional, a VI Cúpula de Chefes de Estado dos BRICS, realizada em Fortaleza e Brasília de 14 a 16 de julho.

O termo BRICS foi cunhado para designar um grupo de países emergentes — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — que tiveram acelerado desenvolvimento a partir da virada do século e se tornaram um dos motores do próprio crescimento global, sobretudo depois de 2008, com a eclosão da crise financeira norte-americana e europeia.

Ao lançar o acrônimo BRICS, o economista Jim O'Neill queria chamar a atenção para as oportunidades de negócios abertas aos investidores globais nessas cinco grandes nações. Afinal, elas contam com quase 40% da população mundial, conseguiram criar fortes mercados internos e plataformas exportadoras e em menos de vinte anos, segundo o FMI, saltaram de 5,6% para 21,3% do PIB mundial.

Essas oportunidades continuam a existir e se tornaram ainda maiores devido aos inúmeros projetos de modernização e expansão da infraestrutura e do aparato produtivo que os BRICS já estão executando ou vão executar nos próximos anos. (Só no Brasil serão investidos até 2018 mais de 400 bilhões de dólares em usinas hidrelétricas, portos, aeroportos, refinarias de petróleo, ferrovias, rodovias, gasodutos etc.). Sem falar no potencial de expansão de seus mercados internos, graças à incorporação ao mundo do trabalho e do consumo de milhões de pobres e excluídos. Tudo isso leva os analistas — apesar da recuperação muito lenta dos países desenvolvidos, que tem impacto conjuntural negativo em todas as economias — a ressaltarem a solidez e as perspectivas favoráveis a médio e longo prazo de todos os países que compõem os BRICS.
As nações do grupo, no entanto, foram muito além da atração de investimentos. Lembro- me de que nos reunimos pela primeira vez em junho de 2009, na Rússia — os Presidentes Medvedev, Hu Jintao, Singh e eu próprio — e decidimos transformar o que não passava de uma sigla em uma efetiva articulação econômica, geopolítica e estratégica para favorecer o crescimento de nossos países e de seus parceiros regionais e, ao mesmo tempo, impulsionar uma nova agenda de desenvolvimento multilateral e de reforma da governança global.

Nossos países já estavam empenhados na integração africana, latino-americana e asiática como pressuposto de um mundo multipolar. Além disso, tiveram papel-chave na criação do G-20, o primeiro foro multilateral relevante a dar o devido peso aos países do sul. E propunham a reforma da velha ordem internacional estabelecida em Breton Woods, em 1944, cuja inadequação às realidades do mundo contemporâneo constitui, na prática, um entrave ao progresso compartilhado do planeta. (Basta dizer que, em 1944, a China estava à beira de uma guerra civil, a Índia nem sequer existia como país independente e quase todo o continente africano era constituído de colônias europeias).

Os defensores do status quo internacional, refratários a qualquer iniciativa que busque tornar mais justa a ordem econômica e política mundial, tentaram desqualificar os BRICS alegando que não se tratava de uma aliança crível, dado o seu caráter heterógeno e "artificial ", que seus membros estão geograficamente distantes uns dos outros, além de possuírem interesses nacionais contraditórios, e que, por isso mesmo, nada de concreto e significativo poderia surgir do grupo.

A cúpula de Fortaleza e Brasília — que teve como tema o crescimento com inclusão social e sustentabilidade — acaba de desmentir categoricamente tais prognósticos. Ela demonstrou que os países emergentes superaram as posturas meramente reivindicatórias do passado e assumiram de vez um papel proativo no cenário internacional. Nela foram tomadas decisões não apenas concretas, mas claramente inovadoras, que vão desde as facilidades de comércio até o combate aos crimes cibernéticos. Mas as principais medidas foram a criação de um banco de desenvolvimento com capital inicial de 50 bilhões de dólares para financiar projetos de infraestrutura e plantas industriais sustentáveis e um fundo de reservas de 100 bilhões de dólares para ajudar os países membros em eventuais crises de liquidez. Iniciativas que reforçam a já sólida situação financeira dos integrantes do grupo, e facilitam a sua cooperação em outras áreas, como a energética e a cientifico- tecnológica.

Essa atitude inovadora estende-se também ao modelo democrático de governança que será adotado pelos dois organismos, nos quais os cinco países terão idêntico peso, com presidências rotativas e deliberações obrigatoriamente por consenso.




Assim como a África do Sul havia feito com seus vizinhos na Cúpula de Durban, a Presidente Dilma Rousseff, cuja determinação e capacidade negociadora foram fundamentais para os acordos conseguidos, convidou para o encontro de Fortaleza todos os chefes de Estado Sul-americanos, deixando claro que a atuação do Brasil nos BRICS se dá a partir do compromisso estratégico que o país tem com a integração regional. Além dos dirigentes políticos, o evento contou também com a participação de centenas de lideres empresariais, sociais e intelectuais dos nossos países.

Não tenho dúvidas de que as decisões tomadas pelos BRICS, além de úteis aos países membros e seus parceiros, terão uma incidência benéfica na própria governança global. Não são medidas reativas, mas criativas; não são contra ninguém, mas a favor do crescimento global e de uma comunidade internacional cada vez mais inclusiva e equilibrada.

(Luiz Inácio Lula da Silva é ex-presidente do Brasil, que agora trabalha em iniciativas globais com Instituto Lula e pode ser seguido em facebook.com/lula)

Balanço dos governos Lula e Dilma

Apresentação
Este é o primeiro texto de um conjunto que integrará a análise dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, para subsidiar o trabalho dos diretórios municipais e da militância na campanha de 2014. Futuramente, estes conteúdos farão parte do novo caderno 2 do módulo 2 da Jornada Nacional de Formação.
Os demais textos trarão análises, números, dados e resultados das políticas do governo, e serão publicados periodicamente no portal da Escola Nacional de Formação do PT.

Acompanhe, utilize e divulgue!
TEXTO 1 - DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
O Brasil hoje
Nos últimos anos, o Brasil tem vivido a concretização de um projeto de desenvolvimento, com promoção da justiça social, fortalecimento da democracia e presença soberana no mundo.
Um desenvolvimento inclusivo e sustentável, que articula as dimensões social, econômica, cultural, ambiental e ética, a partir do fortalecimento do Estado e da democracia, que se apoia no equilíbrio macroeconômico e no crescimento, e tem promovido a distribuição de renda, visando à superação da histórica desigualdade social, ainda expressiva no Brasil.
Balizas que, nos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, orientaram a concepção e implementação de políticas fundamentais para o desenvolvimento do País e que contribuíram para a redução das desigualdades regionais, como a produção de energia; infraestrutura; políticas agrária e agrícola, com ênfase na produção de alimentos; políticas de proteção ambiental e de produção sustentável; políticas industrial, naval e aeroespacial; políticas de segurança pública; o conjunto das políticas de proteção e desenvolvimento social; ampliação do direito à educação e novos padrões de produção de conhecimento e cultura.
São políticas públicas articuladas, de longo prazo, com solidez e continuidade, conformando parte do patrimônio político do Brasil.
Elaboradas a partir de princípios e conceitos que se pretendem tornar permanentes, como políticas de Estado, que possam constituir patamares de referência ao diálogo entre governantes e sociedade, estas políticas têm sido construídas nas discussões criativas e críticas com participação social, nas mais de 100 conferências realizadas nas esferas nacional, estadual e municipal e nos conselhos temáticos. Espaços institucionais, nos quais as mais diversas representações de interesses e opiniões são acolhidas e fomentam o debate e a pactuação de indicativos para os processos de tomada de decisões e o diálogo com o Congresso Nacional, com os governos estaduais e municipais.
O Brasil tem sido capaz de assegurar a estabilidade macroeconômica, a recuperação do crescimento e o controle inflacionário, com ampliação das taxas de investimento, tanto no setor público quanto privado. Houve investimentos em política industrial e agrícola; investimentos em infraestrutura econômica e social; investimentos em atividades intensivas em recursos naturais e a formação de um mercado interno de massas. A formalização nas relações de trabalho cresceu, o desemprego caiu e se encontra, hoje, em suas menores taxas históricas. A política de valorização do salário mínimo fez com que os salários tivessem expressivos aumentos, particularmente os dos trabalhadores e trabalhadoras de baixa renda. Os investimentos sociais têm assegurado e/ou ampliado direitos e contribuído para a superação das desigualdades sociais, culturais, étnicas e entre homens e mulheres.
Os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma conduziram uma política de desenvolvimento social voltada à inclusão, à garantia de emprego e renda, ao acesso às políticas públicas e à universalização dos direitos, que possibilitou que  milhares de brasileiros e brasileiras saíssem da miséria. As brasileiras e os brasileiros beneficiários dos programas sociais têm tido oportunidades de trabalho e renda, acesso a cursos profissionalizantes e de elevação de escolaridade. A distribuição de renda tem sido efetiva e significativa.
Outra importante conquista para o Brasil é o planejamento integrado das políticas públicas do governo federal e o empenho no processo de planejamento destas políticas entre a União e os governos estaduais e municipais. Exemplo disso tem sido o processo de planejamento do desenvolvimento brasileiro pelo poder público, que introduziu a participação social e a perspectiva de integração na elaboração do Plano Plurianual – PPA.
O Plano Plurianual em escala federal tem sido produzido como um Plano Nacional, que visa se constituir em instrumento de planejamento estratégico do Estado brasileiro, estabelecendo metas que dialogam, por meio de avaliações, com as metas estabelecidas anteriormente.
O Plano Plurianual constitui-se em referência para os investimentos públicos e privados do País e para a elaboração dos PPAs Estaduais e Municipais, de acordo com as determinações constitucionais.
O governo federal elaborou, para esse fim, uma ousada ação de capacitação dos gestores e gestoras públicos em vários municípios do País, tendo como base o desenvolvimento das políticas no território, com suas características específicas, a articulação entre as políticas e a ampla participação da sociedade. Trata-se de articular o PPA Federal com os PPAs Municipais, de sorte a desenvolver uma cultura de planejamento estratégico e torná-la, de fato, uma questão nacional.




O Brasil antes
Antes dos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma, a situação no Brasil não era essa. Os governos de Collor e FHC dirigiram o País a partir das referências do programa neoliberal, cujas características são expressas em:
  • ajuste fiscal, beneficiando o mercado financeiro e provocando a concentração de renda, o aumento do desemprego e da pobreza;
  • subordinação aos interesses norte-americanos na política externa, consubstanciada, por exemplo, na discussão sobre a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas);
  • “Estado Mínimo”, com a redução de direitos (diminuição do acesso e da qualidade dos serviços públicos) e de investimentos em políticas sociais e em infraestrutura do País e privatização das empresas estatais;
  • criminalização e desmoralização dos movimentos sociais;
  • redução das responsabilidades do Estado, transferindo suas funções para outras instituições;
  • interdição do debate sobre o desenvolvimento.
O PT se posicionou publicamente contra essas medidas e apresentou outro projeto ao Brasil. Apoiando-se nas suas históricas bandeiras de lutas e nas conquistas inscritas na Constituição de 1988, defendeu as instituições públicas, o patrimônio do País, a prevalência da justiça social sobre a lógica do mercado e o fortalecimento dos movimentos sociais.
Atualmente, com a ampliação das oportunidades à sociedade, os brasileiros e brasileiras, especialmente os jovens, voltaram a sonhar com um futuro de acesso ao conhecimento, ao trabalho, aos direitos sociais.
Hoje, a maioria da sociedade sabe que tem o direito de querer mais. Direito que somente poderá ser realizado mediante a permanência e consolidação do projeto de desenvolvimento implementado pelos governos do presidente Lula e da presidenta Dilma.
Afinal de contas, como diz a presidenta Dilma, o fim da miséria é apenas o começo.