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Afastamento tardio de Cunha evidencia o banditismo, por Jeferson Miola



Passeio sideral
Ganha uma viagem à lua, Marte ou aonde o homem consiga chegar quem descobrir algum motivo que não existia em 15 de Dezembro de 2015, quando Rodrigo Janot - Procurador-Geral da República -, pediu o afastamento de Eduardo Cunha ao STF - Supremo Tribunal Federal -, que passou a existir ontem 05 de Maio de 2016 para o ministro do Supremo Teori Zavaski finalmente determinar o afastamento do deputado Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), da Presidência da Câmara dos deputados.
Em 15 de dezembro de 2015, o Ministério Público pediu ao STF o afastamento de Cunha, cuja extensa ficha criminal já era de conhecimento público. Apesar de ser réu na justiça, Cunha não só manteve o mandato parlamentar como foi preservado na Presidência da Câmara dos Deputados para acelerar o golpe de Estado.

A decisão do Teori chegou, portanto, com 125 dias de um atraso que parece ser intencional, deliberado. Neste intervalo de tempo, devido a esta complacência inaceitável, o mandato legítimo conferido à Presidente Dilma por 54.501.118 votos foi alvejado por um golpe de Estado perpetrado por uma "assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha", como relatou a imprensa internacional.

No artigo "o STF na engrenagem golpista", dissemos que a cumplicidade ativa – ou a cumplicidade por acovardamento – do STF com o golpe prova que a justiça não só tarda, mas também falha. No caso do impeachment sem crime de responsabilidade, o resultado da falha da justiça não é apenas a injustiça, mas é um golpe contra a Constituição e contra o Estado Democrático de Direito. O STF é parte da engrenagem golpista. Alguns juízes que integram a Suprema Corte atuam partidária e ativamente em favor da dinâmica golpista. Outros juízes, ainda que não atuem abertamente pelo golpe, porém com seus silêncios, imobilismos e solenidades, também favorecem a perpetração do golpe.

A decisão do juiz Teori, que em dezembro de 2015 seria saudada e festejada como a afirmação da ordem jurídica e da moralidade pública, infelizmente é recebida neste 5 de maio de 2016 com um misto de decepção, nojo e descrença nas instituições. Cunha deveria ter sido afastado, cassado e condenado à prisão há muito tempo. Contudo, deixaram-no livre para destruir o bem mais valioso de uma democracia, que é o mandato popular de Presidente da República.

O afastamento dele, ocorrido somente ontem, e sem evidências diferentes daquelas que já existiam previamente, é mais uma prova de que a aprovação do processo de impeachment da Presidente Dilma não passou de um ato de banditismo comandado por um bandido.

O mundo inteiro sabe que está em andamento um golpe de Estado no Brasil; que o impeachment é um atentado contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito. É por isso que os golpistas tentam, desesperadamente, mascarar uma fachada limpa do pós-golpe. Afastar Cunha é uma tentativa inútil de higienizar um pouco o chiqueiro do regime golpista. Com a iminência de completarem a farsa do impeachment no Senado, os golpistas têm pressa em se livrar do fardo chamado Eduardo Cunha para diminuir o constrangimento do principal sócio dele na empreitada golpista, o conspirador Michel Temer.

Enquanto os minis do stf trabalham



Eduardo Cunha avisa que fica como presidente da Câmara Federal até fevereiro de 2017 (se quiser, é reeleito).

O Brasil comandado por bandidos

O Gângster mor da Câmara Federal proibiu que o Conselho de Ética gravasse em áudio e vídeo delação de Fernando Bahiano, operador do Pmdb que abasteceu contas dele em paraísos fiscais.

Amanhã ele fará o mesmo com o com o STF.

Corja!

Estão todos grampeados



O gângster Eduardo Cunha grampeou deputados, senadores, ministros do STF. Dizem que chamou um hacker dos Estados Unidos para viabilizar isso. É por esta razão que todos têm medo dele e o mantêm solto. Ele conhece os segredos de todo mundo. A pessoa que me enviou a mensagem afirma que essa informação vem de fonte segura, de dentro da Polícia Federal.
Recebido por e-mail

A folha corrida de Eduardo Cunha - o herói do golpe

Em apoio descarado ao golpe as famílias midiáticas e seus veículos de comunicação rádios, jornais, revistas, tvs e portais na web escondem do público a folha corrida de Eduardo [*Trombadinha] Cunha. Vamos reavivar a memória de quem já conhece e informar aos desinformados pelo pig. Confira abaixo algumas presepadas do São Cunha listados por Luis Nassif no seu GGN:

  • Eduardo Cunha responde a uns 23 processos no STF (por que o tribunal não julga nenhum? É um mistério)


  • Dentre esses processos, há três inquéritos (2123, 2984 e 3056) para apurar possíveis crimes cometidos por Cunha quando presidente da Companhia de Habitação do Estado do Rio de Janeiro (CEHAB-RJ) entre 1999 e 2000.

    • Cunha tornou-se sócio do deputado Federal Francisco Silva (PRN), da bancada evangélica na rádio Melodia. Juntos foram acusados de participação no escândalo das notas fiscais falsas para sonegação de ICMS por parte da Refinaria de Manguinhos.
    • O inquérito 2984 apura uso de documentos falsificados, inseridos em processo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, para conseguir o arquivamento de inquérito aberto contra Cunha. O ex-subprocurador-geral Elio Gitelman Fischberg, que participou da falsificação, perdeu o cargo e foi condenado 3 anos e 11 meses de prisão. O STF autorizou abertura de processo contra Cunha, que corre em segredo de Justiça.
    • O primeiro inquérito contra Cunha ocorreu no bojo das ações contra PC Farias. Cunha era o braço de PC na Telerj.
    • Em 2000, um ano antes de assumir mandato como deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Cunha teve seu nome envolvido problemas com o fisco. A Receita Federal detectou incompatibilidade entre a movimentação financeira do deputado e o montante declarado ao Imposto de Renda.
    • Foi acusado de ligações com o doleiro Lúcio Funaro, investigado pela CPI dos Correios. Segundo reportagem da revista Época, Funaro pagava o aluguel do deputado em um luxuoso flat em Brasília.
    • No mesmo ano, época em que ocupava o cargo de vice-presidente da CPI do Apagão Aéreo, Cunha foi acusado pela deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) de realizar operações com o traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía. Em discurso na Assembleia do Rio, a parlamentar acusou o deputado federal de vender uma casa em Angra dos Reis por US$ 800 mil e, pouco tempo depois, comprar de volta por US$ 700 mil.
    • Em 2011, Cunha foi alvo de investigações da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou que Furnas, estatal do setor elétrico, cobriu prejuízos causados pela participação da Companhia Energética Serra da Carioca II (empresa ligada a Cunha) na sociedade montada para construir a Usina Hidrelétrica da Serra do Facão, em Goiás. Na época, Furnas tinha vários quadros da direção da empresa em mãos de pessoas ligadas ao próprio Eduardo Cunha. Os prejuízos da estatal ultrapassaram os R$ 100 milhões.
    *Trombadinha da telerj - alcunha que PC Farias tatuou no indivíduo 

    Delator na lava jato: É surreal Eduardo Cunha conduzir o impeachment

    O empreiteiro Julio Camargo, um dos principais delatores na Operação lava jato, que revelou contas de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no exterior e se disse ameaçado por ele, quebrou o silêncio e concedeu sua primeira entrevista, ao jornalista Henrique Beirangê, da revista Carta Capital. Disse ele que, um impeachment conduzido pelo presidente da Câmara "é surreal". "De qualquer forma, tenho certeza, a verdade tarda, mas não falha. Vai chegar a hora do julgamento dele. Se a gente quer de fato mudar este País, o Cunha precisa ser extirpado do cenário", afirmou. Para Camargo, Eduardo Cunha debocha da sociedade brasileira e conta com a cumplicidade do Poder Judiciário. "Acho um desacato ao povo brasileiro. Entendo e respeito os ditames do Judiciário. O que me espanta é a morosidade. São muitos fatos concretos sem nenhum ação da Justiça a respeito", enfatizou.

    Temer e Aécio na Lava Jato
    Sobre o vice-presidente Michel Temer, ele também fez um alerta: "Quem será o novo presidente? O 'grande jurista' e vice-presidente Michel Temer tem seu nome vinculado à Lava Jato. Se o Eduardo Cunha se tornar o presidente, seria o fim da nação. Tenho 64 anos e já fui convidado para morar fora do País. Nunca pensei, mas se o Cunha assumir o governo, não haveria alternativa."
    Em relação ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), ele também o colocou numa má situação. "Está na mesa posição do Michel Temer, hoje sob suspeição. Não votaria no Aécio de jeito nenhum."
    Camargo disse ainda que Lula foi o maior presidente da história do País. "O Lula foi o maior presidente da história do Brasil, ninguém pode dizer nada em contrário. É uma vítima de um processo eleitoral e do sistema político.

    STF pode impedir que Eduardo Cunha presida o processo de impeachment de Dilma

    Depois de ameaçar não cumprir determinação do ministro do Supremo, Marco Aurélio Mello, a posição do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (Pmdb-RJ), está bem complicada. 

    Os demais ministros (com a exceção de praxe, Gilmar Mendes) estão pensando seriamente que seria bom o ministro Teori Zavaski apresentar o processo ao plenário.

    É senso comum no Tribunal que Cunha ultrapassou todos os limites da razoabilidade, é chegada a hora de cortar suas asas.

    Além de afasta-lo da presidência, integrantes do MPF cogitam seriamente em pedir a prisão do parlamentar, nos mesmos termos que usados no caso do senador Delcídio Amaral.

    Bem diz o ditado popular: Quem quer ser experto demais...se atrapáia.

    Ministro do STF manda Eduardo Cunha enviar impeachment de Michel Temer para comissão analisar

    - Será que os deputados votarão diferente do que votaram no pedido de impeachment da presidente? Tipo assim: pedaladas femininas são uma coisa. Pedaladas masculinas são outra coisa, não vamos misturar alho com cebola.

    do G1

    O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que receba um pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer e envie o caso para análise de uma comissão especial a ser formada na Câmara. A Câmara poderá recorrer ao plenário da Corte.
    A decisão atende ao pedido de um advogado, Mariel Márley Marra, de Minas Gerais, que acionou o STF para questionar decisão de Cunha que arquivou uma denúncia que ele apresentou contra Temer, em dezembro do ano passado. O presidente da Câmara entendeu que não havia indício de crime de responsabilidade do vice-presidente.(…)
    O teor da decisão assinada por Marco Aurélio é quase idêntico à minuta divulgada na semana passada. Na prática, a decisão manda Cunha decidir da mesma forma como procedeu com o pedido da presidente Dilma Rousseff, em dezembro do ano passado.
    Na decisão, Marco Aurélio entende que o recebimento de uma denúncia por crime de responsabilidade pelo presidente da Câmara deve tratar apenas de aspectos formais e não analisar o mérito das acusações. Na peça, o ministro diz que Cunha, ao apreciar o mérito da acusação, “queimando etapas que, em última análise, consubstanciam questões de essencialidade maior”.

    Operação lava jato

    Buracos a vista
    A inconsistência das delações premiadas ficou demonstrada já na primeira sessão do Supremo Tribunal Federal em tema importante da Lava Jato –abertura de ação penal por corrupção contra o presidente da Câmara dos Deputados, o segundo na hierarquia de sucessores do(a) presidente da República.

    Entre a acusação do procurador-geral Rodrigo Janot e a defesa feita pelo advogado Antonio Fernando de Souza, ficou mais do que a divergência esperada. Há um profundo buraco criado pela delação premiada e mantido por falta de investigação capaz de preenchê-lo, com a necessária confirmação ou negação do delatado.

    Um dos fatos adotados pela acusação como prova de que Eduardo Cunha recebeu ao menos US$ 5 milhões, subornado para não obstruir a contratação de dois navios-sonda pela Petrobras, é uma reunião descrita pelo delator Fernando Soares. Presentes Cunha, levado na carona por Soares, e Julio Camargo, para cobrança a este lobista do suborno devido aos dois, sendo maior a exigência do deputado.

    Com bastante ênfase, Rodrigo Janot citou as "provas investigadas" da reunião: o pagamento da garagem no Leblon para o carro de Soares e o plano de voo do avião de Julio Camargo para o Rio, ambos com a data do encontro. Não há por que desmentir a ocorrência da reunião com as três presenças e também sua finalidade, mas as "provas" da acusação não provam o que interessa no encontro: o carro de um e o avião do outro não atestam a presença de Eduardo Cunha. Talvez fosse difícil comprová-la, mas para esse problema a Lava Jato é formada por policiais e procuradores.

    Mal começo. E não foi o pior nele. Houve também um buraco literal. O advogado Antonio Fernando de Souza, ele próprio o procurador-geral que deixou numerosos buracos como acusador no processo do mensalão, lembrou que Fernando Soares repeliu a descrição do tal encontro naqueles termos, quando lhe foi apresentada a redação dada na Lava Jato em setembro de 2015. Mas esse trecho contestador do novo depoimento foi omitido pela acusação apresentada ao Supremo.

    Não é a primeira omissão injustificável, em transcrições feitas no âmbito da Lava Jato, de trecho que pode ser importante tanto para a configuração dos fatos, como para a defesa. E ainda que não fosse uma coisa nem outra, é outra omissão comprometedora dos rigores necessários. O procurador-geral Rodrigo Janot não respondeu a Antonio Fernando.

    Em 20 horas, Eduardo Cunha viu ruírem mais de cem dias de manobras protelatórias contra o processo ameaçador no Conselho de Ética da Câmara e, no Supremo, contra a abertura de ação penal que o investigará por corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal, no mínimo. Há outras acusações a caminho.

    Em mais 20 horas, Eduardo Cunha verá julgada, ainda no Supremo, sua permanência na presidência da Câmara. Não me arrisco a imaginar o resultado. O que pode parecer uma forma de elogio aos ministros julgadores, mas antes decorre de desconhecer o que o procurador-geral Rodrigo Janot terá a dizer na ocasião. Daí por diante, porém, o que se passará na Câmara será mais atraente do que o período morno de depoimentos e investigações pedidos pelo Supremo. Entre os deputados, Eduardo Cunha e seus legionários iniciam logo nova batalha, com manobras redobradas por se tratar, agora, da defesa final do seu mandato. O governo que se cuide, porque o arsenal de pautas-bombas tem reservas.

    A situação moveu-se, afinal. Mas é preciso esperar para ver em que direção.

    por Janio de Freitas - Folha de São Paulo

    Quer conhecer o caráter de um homem?

    Dê-lhe poder
    Por J. Berlange 


    Eduardo Cunha, na posição de presidente da Câmara dos Deputados, eleito pelo baixo clero com apoio da oposição unificada pelo inconformismo de PSDB, DEM e PPS, comporta-se como ditador e atropelador da República, assumindo-se justiceiro e vingador. Demagogicamente, carrega a bandeira do moralismo (falso, hipócrita) numa mão e, na outra, a lança com a qual promete destituir o governo e 'destruir a raça do PT' (idealismo, voluntarismo).
    Com base em anunciados resultados de "pesquisas de opinião pública", assume-se como uma legião que transporta a vontade maioritária do povo. Só que o número do papel divulgado pelos institutos tem sido, reiterada e progressivamente, negado pelo volume das massas que comparecem à rua marchando no sentido inverso das decisões que a maioria da Câmara tem empurrado, a golpe de força e de astúcias de seu presidente, goela abaixo da minoria parlamentar.
    A arrogância, o autoritarismo, a fraqueza de caráter e o oportunismo rastaquera que o impulsionam levaram Eduardo Cunha (e sua tropa) a condição de vilão nº 1 da República: o cavalheiro do cavalo vermelho da democracia, uma verdadeira máquina individual de destruir consensos.
    O demagogo Eduardo Cunha apresentou-se, assim, como alternativa ao lulo-dilma-petismo: o líder poderoso e autoritário que 'tratora' adversários, ignora a Constituição e as leis, subverte e anula o Regimento da Casa e vai impondo os (des)valores da velha política dos coronéis: a lei aqui sou eu! A única  decisão aceitável será aquela que expressar a minha vontade.
    Neste quadro, o demagogo não apenas ameaçou a presidenta do País de arrancá-la do cargo a que foi eleita por mais de 54 milhões de eleitores, mas, também, meteu a mesma faca no pescoço de todos os brasileiros democratas, que consideram indispensável desenvolver seus negócios e experimentar a sua vida dentro do ambiente de um Estado Democrático de Direito, submetido igualitariamente ao império da Lei e não à vontade arbitrária dos homens.


    É a questão central que define a necessidade social de segurança jurídica, sem a qual não pode haver construção de expectativas, portanto de se fazer  planejamento para a atualização e sustentabilidade do futuro do País.
    O Poder Judiciário cumpre a função jurisdicional com o objetivo de reduzir, ao máximo possível, o problema dos riscos que interferem como complexidade na quebra das expectativas já previamente organizadas e reguladas. Essa função não pode ser suprimida por nenhum poder social, que não seja o revolucionário, e assim mesmo, este não a  suprime; quando muito, suspende ou transfere temporariamente o seu exercício.
    Essa, a essência do conflito que foi levado ao conhecimento e decidibilidade do STF: Eduardo Cunha, prenhado de poder voluntarista, estava submetendo a hermenêutica da lei à leitura astuciosa - pautado por seus caprichos pessoais -, como forma de alcançar objetivos políticos e vantagens pessoais, ora manipulando o funcionamento das instituições, ora chantageando as pessoas escolhidas para exercer decisões sobre a lisura de seu comportamento como deputado e como presidente da Câmara. Portanto, incomodamente aético.
    Por muito menos (meras cogitações desprovidas de seriedade), um senador da República teve decretada a sua prisão em flagrante.
    O fato é que o STF resolveu adequadamente o problema que o empoderamento de Cunha estava causando às instituições legislativas, executivas e jurisdicionais, aos mercados e à sociedade civil organizada, que se levantou no modo, a tempo e a hora oportuna para influenciar nos rumos dos acontecimentos.
    A crítica que os partidários de Cunha fazem é porque o voto vogal vencedor propôs encaminhamento de resposta diferente daquele feito pelo relator, que conservava o sistema de governança arbitrária exercido autoritariamente na Câmara, como forma de fazer avançar a ameaça do impeachment.  Os fatos demonstram que essa resposta não tem o apoio da maioria dos atores políticos da sociedade civil organizada.
    O ministro Luis Roberto Barroso demonstrou, com argumento convincente e técnica jurídica apurada, que a resposta de manutenção do sistema arbitrário não convinha ao Estado Democrático de Direito e nem à sociedade a que ele organiza.
    O fundamento de sua proposta de solução para o problema – que é fático, real e concreto, enquanto percebido como conflito de interesses – foi exatamente a necessidade de o STF garantir a Segurança Jurídica do Estado e da Sociedade, tanto para a fluência das relações econômico-financeiras dos mercados, quanto para a experimentação da vida social e cultural na dimensão de sua pluralidade e diversidade.
    Foi claramente esse o sentido da decisão proferida no acórdão do colegiado daquele Supremo Tribunal. Acórdão quer dizer acordo, consenso de manifestação de vontade, pelo qual a maioria adere aos fundamentos de uma resposta jurídica, julgando-a adequada à solução do problema que é apresentado à turma julgadora como caso que transporta carga conflituosa.
    Não adianta, depois da decisão, ficar procurando firulas nos vídeos que exibem o desenrolar dos debates, principalmente, quando a coerência do  discurso do voto é interrompida por narrativas de terceiros, fazendo com que o assunto sofra interseção, desembocando em breves e inacabadas divagações paralelas ao eixo das proposições que interessam à argumentação jurídica.
    O Tribunal decide. A decisão está compreendida no acórdão. Este afirma sua existência por meio de sua fundamentação fático-jurídica e de seu dispositivo de resposta ao caso concreto.  Só nos limites formais desse ato normativo, configurado por protocolo técnico, será lícito fazer crítica consequente e séria e, mesmo assim, somente depois de publicado oficialmente o ato – porque sujeito a revisões técnicas antes disso.
    A decisão é para ser cumprida. As regras e normas de cumprimento podem ser avaliadas e criticadas: em primeiro lugar, quanto ao valor técnico-jurídico do conteúdo da solução proposta ao critério da subsunção ao ordenamento jurídico. Depois, é de se investigar e criticar o valor administrativo da execução da resposta (circunstância que, provavelmente, tenha motivado  a ida de Eduardo Cunha ao gabinete da Presidente da Corte, porém, prematuramente).
    Finalmente, a decisão de um Tribunal deve tributo aos valores históricos das escolhas de seus membros ancestrais, decisões que funcionam como referências paradigmáticas que interferem na formação das expectativas dos agentes econômicos, políticos e sócio-culturais.
    Não há dúvida.  É o comportamento irracional e ressentido no estamento político, ampliado pela Mídia familiar, que está atuando como causa ou fator principal de instabilização das relações econômicas e sócio-culturais, prejudicando seriamente as tomadas de decisões empresariais e, pois, a economia nacional.  Nesse sentido, o STF trabalhou o caso do impeachment Cunha-Dilma com o máximo de rapidez e diligência para cumprir a função de contrapeso.
    Respondeu com segurança jurídica de fundamento jurídico-administrativo-histórico.  Essa é a função social necessária do Direito para a conservação e o desenvolvimento da vida em sociedade.
    Neste momento da história parece que a insanidade resolveu tomar de assalto o protagonismo midiático.   Aumenta a dimensão do papel político-social da função jurisdicional.  Essa missão só pode ser cumprida se exercida com foco na verdade factual, na coragem pessoal e independência institucional.  Portanto, acima e ao largo deste perigoso e irresponsável Fla-Flu que assola o País.
    O poderoso voto de Luis Roberto Barroso honra a jurisdição brasileira.



    Há Cunhas e Cunhas para Janot e procuradores do MPF







    Geraldo Brindeiro nomeado por Fhc Procurador-Geral da Justiça foi batizado (e com razão) de O Engavetador de Justiça, engavetava toda investigação que dissesse respeito ao governo do padrinho.

    Desde que Lula chegou ao Planalto em 2003, os governos petistas nomeiam o procurador mais votado pela classe e felizmente nenhum deles foi novamente de Engavetador Geral da República. Mas, tem uma coisinha que está me deixando com uma pulguinha atrás da orelha. É que para descobrir as roubalheiras do Eduardo Cunha, bastou pedir informações a Procuradoria da Suíça, o farsante foi desmascarado num instante.

    Pergunto: 

    Por que o Sr. Rodrigo Janot não pede informação a Procuradoria do Ducado de Lichenteistein sobre o Sr. Aécio Neves da Cunha? Basta perguntar:

    O Sr. Aécio Neves da Cunha é beneficiário, tem contas ou é usufrutuário de contas no Ducado de Lichenteisten?

    Faz 08 anos que a "ação penal 209.51.01.813801-0" mofa em alguma gaveta da PGR.

    Por que o pau que deu em Eduardo Cunha não dá em Aécio Neves da Cunha?

    Cunha culpa Dilma


    Quem conhece Eduardo Cunha sabia que não ia dar outra. Na primeira declaração à imprensa depois da operação de busca e apreensão em suas casas – a de Brasília e a do Rio – o (ainda) presidente da Câmara Federal afirmou que o governo tenta desviar o foco do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e do escândalo da Petrobras com as ações da Polícia Federal contra ele e o PMDB.

    Reclamou que “ninguém do PT que tenha o foro que eu tenho esteja sujeito a esse tipo de operação”, claro que esquecendo a prisão, há duas semanas, de Delcídio Amaral. E como se esperava, disse que não há a menor possibilidade de renunciar ao comando da Câmara, que vê como o seu curral.

    Mandou dizer ao povo que fica.

    E, amanhã, por toda parte, o povo lhe dirá que saia.


    por Fernando Brito - Tijolaço


    Derrotar o golpe e virar a página do terceiro turno

    Entre o correto e necessário enfrentamento à corrupção e a busca por soluções para o país, o povo brasileiro está frente a uma escolha política histórica: seguir construindo a nossa jovem democracia, respeitando as urnas, ou interrompê-la de forma traumática, dando curso ao golpe e cassando o mandato de uma presidenta legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime

    O desalinho da narrativa do impeachment revela toda a extensão do golpe em curso no país
    A abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma, ou, em outras palavras, o curso atual de mais uma tentativa de golpe institucional, representa o ápice de uma campanha política revanchista de terceiro turno. Há mais de um ano o país vive uma crise política intensa, sob a sombra constante do golpismo. Uma campanha engendrada e conduzida por uma oposição conservadora irascível, intolerante e inconformada com a derrota nas urnas em 2014. A tentativa de retirar do cargo uma presidenta legitimamente eleita nas urnas, com o voto de mais de 54 milhões de brasileiros, por meio de um processo de impeachment/golpe, além de carecer de legitimidade não apresenta uma única acusação fundamentada, revelando-se por inteiro como um verdadeiro ataque à democracia. E não bastará aos organizadores dessa trama e aos defensores da quebra das normas constitucionais justificarem suas manobras entre brechas e sombras legais ou regimentais. As conspirações golpistas, tramadas especialmente pelo presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha, aliado aos tucanos, democratas e outros setores conservadores, são tão falsas quanto contraditórias. Desde a reeleição da presidenta, estes têm promovido diferentes ações para retirá-la da Presidência, de pedidos de recontagem de votos e rejeição das contas de campanha até a rejeição das contas do governo e requerimentos de impeachment sem crime.

    O processo atual, encaminhado por Cunha, está apoiado na suposta reincidência do governo na prática das "pedaladas fiscais" no ano de 2015. Veja: de um ano fiscal que sequer terminou, sobre contas do governo que ainda não foram analisadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e muito menos votadas pelo Congresso Nacional, a quem cabe a última palavra. Mais: um procedimento contábil até hoje considerado legal pelo TCU, utilizado inclusive pelos governos de Fernando Henrique e Lula, e também aprovado pela Câmara.

    Na busca por criar um ambiente político de descontrole e condições sociais favoráveis à cassação da presidenta e à proscrição da esquerda da vida pública, os setores conservadores e a oposição liderada por PSDB têm em Cunha, e em suas "pautas-bomba" contra o país, o principal aliado e agente da crise política. Juntos eles têm promovido atos e manifestações de intolerância e ódio na política e uma verdadeira campanha de terror econômico, apoiados em agências de risco e amplificados por parte dos grandes meios de comunicação. Na particular visão desses setores, a democracia tem "limites" e "prazo de validade", pois depende de "quem vence" e "por quanto tempo vence". Assim, para eles chegou a hora de interromper o mandato da presidenta Dilma, mesmo que isso agrida profundamente todo o processo democrático.

    O desalinho da narrativa do impeachment, sem que qualquer crime tenha sido cometido, revela toda a extensão do golpe em curso no país e o verdadeiro objetivo político dos conservadores e da direita nacional: atalhar o caminho ao poder sem depender do voto dos brasileiros e sem apresentar um programa para o país. Registre-se: votos e base social que têm lhes faltado em quatro eleições presidenciais seguidas.

    Sequer o fato de que o pedido de impeachment tenha sido aceito e esteja sendo conduzido pelo deputado Cunha os constrange. É preciso dizer alto e bom som que o presidente da Câmara foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, com contas comprovadas no exterior e patrimônio não declarado. O que evidentemente lhe retira qualquer autoridade moral e legitimidade política para conduzir um processo de impeachment como abre-alas para um golpe institucional.

    Desde que foi denunciado, o deputado Cunha tem se utilizado de todo tipo de chantagem e ameaça para manter seu mandato parlamentar e o foro privilegiado. Momentos após saber que a bancada do PT votaria a favor do processo da Comissão de Ética, que provavelmente culminará com a cassação do seu mandato, em um ato de vingança assinou o pedido de impeachment contra Dilma. Contou para isso com o apoio de parte da oposição, que até há pouco afirmava querer seu afastamento da Presidência da Câmara e agora silencia sobre as acusações que pesam contra ele.


    Causa estranheza, portanto, que movimentos de rua organizados pela oposição, sob o falso pretexto de combater a corrupção, não destinem também a outros políticos, partidos e empresários, igualmente citados em investigações, críticas, bonecos ou cartazes. Bem como não se manifestem sobre escândalos de corrupção como o trensalão tucano de São Paulo, o mensalão do PSDB mineiro, ou as contas secretas no HSBC da Suíça. Na indignação seletiva destes, interessa que apenas um partido, um governo, uma liderança, uma corrente política sejam apontados e condenados publicamente. Respeitadas de maneira democrática todas as manifestações, é preciso dizer que, ressalvada a sua incoerência, o clima de terceiro turno, que tem como objetivo desestabilizar o governo, acaba por prejudicar nossa economia e atrasar a retomada do crescimento.

    Assim, nos encontramos em meio a uma onda de intolerância política, alimentada pelo conservadorismo, pela oposição aliada a Cunha e parte da grande mídia. Uma escalada de ódio em episódios supostamente isolados, com agressões a membros do governo, militantes de esquerda, movimentos sociais, ameaças de morte à presidenta, pedidos de retorno da ditadura. Os principais meios de comunicação do país, assim como os dirigentes da oposição, deveriam ter maior responsabilidade com a nossa democracia, e não permitir que a crítica, legítima e necessária, rompa fronteiras, alimentando a ideia do "quanto pior, melhor" e levando o Brasil a um ambiente de golpismo e convulsão social.

    Entre o correto e necessário enfrentamento à corrupção e a busca por soluções para o país, o povo brasileiro está posto frente a uma escolha política histórica: seguir construindo a nossa jovem democracia, respeitando as urnas, ou interrompê-la de forma traumática, dando curso ao golpe e cassando o mandato de uma presidenta legitimamente eleita, sem que tenha cometido qualquer crime. Seria isso o melhor para o Brasil? A presidenta pode ter cometido erros, mas não crimes, e a única forma de manifestar o que pensamos sobre o seu mandato é o voto. Portanto, a resistência deve vir de todos aqueles que acreditam na democracia, que lutaram por ela contra a ditadura, seja onde for, das ruas ao Congresso. Deve ser uma tarefa de toda a sociedade brasileira.

    Henrique Fontana é deputado federal (PT-RS), integra grupo petista na Comissão que analisa pedido de impeachment na Câmara




    Admitido processo de Cassação de Eduardo Cunha

    Placar 11 a 9 a favor do prosseguimento do processo contra o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (Pmdb-RJ).
    É apenas questão de tempo para o usufrutuário de contas na Suíça e aliado do Psdb em tentativa de golpe contra a presidente da República, Dilma Rousseff, que disse a tempos e refirmo, saíra fortalecida deste processo.



    Cunha caiu

    Golpe tucano perde um dos seus Cunhas (o Eduardo) restam Aécio e Cássio, e agora?
    :



    O que dirá o senador Aécio Neves (PSDB-MG) diante da queda do aliado Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? Qual será a posição de Paulinho da Força (SD-SP), que dizia estar disposto a se manter até o fim ao lado do presidente da Câmara? E Carlos Sampaio (PSDB-SP)? Os três são protagonistas do golpe parlamentar contra a presidente Dilma Rousseff, que pode levar o vice Michel Temer ao poder, e se associaram a Cunha com este fim; a tendência é que todos se afastem do antigo aliado e tentem emplacar um novo nome na presidência da Câmara, para tocar o processo de impeachment; a aposta mais provável é Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); a única coisa certa é que não há mais impeachment sob a regência de Eduardo Cunha, alvo principal da Operação Catilinária, da PF Continua>>>



    Operação lava jato - quer café ou chá?

    #Operação Barichello, acontece nesse momento nas mansões de Cunha com direito a café da manhã, selfie e entrega de cestas de natal aos policiais e delegados. Foram encontradas provas de história, OSPB e matemática. Mais informações direto da redação da Globo, que disponibiliza todo o roteiro via whatsapp



    PF cumpre mandado de busca e apreensão na casa de amigo de Aécio Neves


    Esse manchete ninguém verá nos telejornais, jornais, revistas, rádios e portais de notícias das famílias midiáticas.
    Fosse aliado do PT, a manchete seria:
    PF cumpre mandado de busca e apreensão na casa de amigo de Lula



    Briguilina sobre PF na casa do Cunha

    O pato de troia 



    Cá com meus botões...
    Por que o Ministério Público, a Polícia Federal e o Moro só deflagaram mais essa fase da Operação lava jato depois do fracasso retumbante das minifestações pró golpe e culparam o usufrutuário por isso?

    Sei não, mas tenho a impressão que sei lá?...




    O mico da ano

    Na politicagem dos invejosos e oportunistas
    Foto de TV Chama.

    Aliança espúria


    Foto de CartaCapital.
    Eduardo Cunha, Mimichel traira Temer e os demais golpistas do Psdb/Dem/Pps e Cia se lançam desesperadamente na empreitada do golpe para tentar derrubar uma presidente honesta que não deu guarida as maracutaias de quem quer que seja. 

    Este é o tema da Edição da Carta Capital desta semana, Confira>>>