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Criatividade evangélica

Pensei que já tivesse visto toda criatividade possível para vender usando a religião evangélica.


Ontem vi uma prezepada que me fez rir a não poder mais.
Sabe o que foi?...
Uma lanchonete fazendo propaganda de?...
Sucos evangélicos...
É pouco ou quer mais?

Opção e orientação sexual, tem imbecilidade maior?

Moyses Macedo, filho de Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da TV Record, assumiu sua homossexualidade nas redes sociais na última segunda-feira, de acordo com o site O Fuxico Gospel. 

O jovem mora em Manhattan, Nova York, onde leva uma vida modesta e sem qualquer problema quanto à orientação sexual. De acordo com vizinhos, não é novidade para ninguém que ele seja gay.

Mesmo assim, a saída do armário de Moyses está sendo amplamente divulgada em sites gospel do Brasil.


Apesar de viver “escondido” por conta de sua rebeldia, o rapaz cresceu nos Estados Unidos e já esteve envolvido em algumas polêmicas absurdas, como uma suposta gravação onde se masturba, joga a Bíblia para o alto e aponta o dedo do meio para o público.

Mais uma mentira do Malafaia

imagem evangélicos falsa
O pastorzinho mentiroso divulgou esta foto como se fosse da manifestação organizada por ele na semana passada.
É mentira!
A foto acima é da festa de aniversário de Brasília, comemorado em 2008.
O autor do instantâneo é o fotografo Beto Barata - Agência Estado -.
Eita ovelhinhas babacas as do rebanho dos Malafaias da vida. 

Evangélicos progressistas

Eles são evangélicos, frequentam os cultos, leem a Bíblia e lutam para defender suas opiniões pessoais – mesmo que elas distoem do que pensa a maioria de seus irmãos em fé. Patrick, Morgana e Elias são considerados evangélicos progressistas, que se declaram contra a violência aos homossexuais, pregam a igualdade de direitos entre homens e mulheres e adotam uma postura mais questionadora sobre temas polêmicos, não sem enfrentar preconceitos dentro e fora do grupo ao qual pertencem. “Infelizmente, a sociedade vê o evangélico como conservador, limitado intelectualmente e manipulável. Mas esta não é uma imagem totalmente verdadeira”, afirma o comentarista esportivo Elias Aredes Junior, evangélico praticante.
Edu Cesar
Patrick, da Aliança Bíblica: "Para mim, ser progressista é não ter uma relação de submissão incondicional com a figura do pastor ou do líder religioso"

A comunidade evangélica no Brasil conta com mais de 42 milhões de pessoas, de acordo com dados do IBGE. O crescimento do número de fiéis é expressivo – eram 15,4% da população no ano 2000 e chegaram a 22,2%, em 2010.
Embora estejam todos “enquadrados” no mesmo grupo, há denominações bastante distintas. Os ensinamentos são diferentes em uma igreja da corrente histórica, como a Batista ou a Metodista, em comparação a uma pentecostal, à qual pertence a Assembleia de Deus, por exemplo, ou a uma neopentecostal, como a Igreja Universal do Reino de Deus.
Com doutrinas tão diferentes, alguns evangélicos buscam comunidades mais abertas a questionamentos e também participam de movimentos progressistas, para defender interpretações e pontos de vista nem sempre aceitos nos cultos. Conheça a história de três jovens cristãos que se incluem neste grupo.
Edu Cesar
Para Patrick, a polarização "evangélicos versus gays" precisa ser superada
Abaixo a submissão incondicional

Pastor, me ajude


Prezado Silas Malafaia, notei que és um profundo conhecedor da bíblia e aplica as leis encontradas nela de forma justa e ao pé da letra. Não quero queimar no inferno, quero salvar minha alma, você poderia me ajudar então a ser um filho querido de Deus, sem pecados e tirar as minhas dúvidas abaixo?

O senhor disse, ao defender que os homossexuais queimarão no inferno com base na passagem do antigo testamento a seguir: 

(Levítico 20:13) “Se um homem usar com outro homem, como se fosse mulher, ambos cometeram uma torpeza abominável, serão punidos de morte e sua morte recairá sobre eles”.

Eu sou heterossexual, e muito bem casado, estou livre desta parte, mas me preocupei com outras e com algumas obrigações contidas no mesmo Levíticos. Por favor, me ajude a esclarecer, senhor Silas, com sua habilidade e como psicólogo que é:

1. Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levítico 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia como a bíblia recomenda a punição?

2. Eu gostaria de vender minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época atual, qual você acha que seria um preço justo por ela? 

3. Eu sei que não é permitido ter contato com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levítico 15:19-24). O problema é: como eu digo isso á minha esposa ? Eu tenho receio que ela se ofenda comigo.

Sermão, pregação, discursos

A Sexagésima do Padre Antonio Vieira

1. O Islã afirma que a maior virtude de um mulçumano é ensinar o Alcorão aos demais. Os apóstolos de Cristo só pregavam aos Judeus, até que Paulo questionou e Pedro ouviu uma voz que lhe dizia o mesmo: pregue a todos. São Paulo e Santo Agostinho diziam que a salvação vem da fé, mais que da doutrina ou dos livros.

2. Só crescem as organizações que pregam, que saem de si para fora, para outros. Essa é a razão do crescimento do Islamismo e foi a do Cristianismo por séculos. Hoje, dentro do Cristianismo, crescem mais as Igrejas de pregação externa, como os Evangélicos, e menos as de pregação interna como -em geral- os Protestantes e Católicos. 

3. O mais importante pregador da Igreja Católica em língua portuguesa foi Padre Antônio Vieira, com seus Sermões, ouvidos, dentro e no entorno das Igrejas. Em seu famoso Sermão - SEXAGÉSIMA- Padre Antônio Vieira dá uma aula de como Pregar. Diz ele:

4. Um Sermão é constituído pela Pessoa (o pregador), a Ciência (doutrina), a Matéria (sobre o que se vai pregar), o Estilo de quem prega e a Voz (suas nuances). O fundamental num pregador é sua vida, seu exemplo. O que realmente semeia ao pregar é a ação. Para falar ao coração, são necessárias Obras. 

5. As palavras entram pelos ouvidos e as obras entram pelos olhos. Devemos pregar aos olhos com obras. O estilo há de ser muito fácil e natural. Por isto, Cristo comparou o pregar ao semear. Que diferente é o estilo violento e tirânico que hoje se usa ao falar. 

6. A queda é para as coisas, a cadência é para as palavras. As palavras são as estrelas; os sermões são a composição, a ordem, a harmonia e o curso delas. O estilo da pregação deve se mostrar distinto, e muito claro. 

7. O sermão há de ter um só assunto e uma só matéria.  Se se semeia muita variedade não se pode colher coisa certa. No sermão a variedade nos discursos deve nascer da mesma matéria. Como uma árvore que tem tronco, ramos, folhas, frutos, mas a matéria é uma só. Se tudo são troncos não é sermão, é madeira, se tudo são flores não é sermão, são ramalhetes...
            
8. O pregador há de pregar o seu e não o alheio. O alheio é bom para comer, mas não para semear.  Com armas alheias ninguém pode vencer. Não servem todas as línguas a todos, senão cada um a sua.
            
9. As palavras de Deus pregadas no sentido que Deus lhas deu, são palavras de Deus. Mas pregadas no sentido que queremos dar, não são.
          
10. Há sermões que são comédia e há os que são farsa (voz muito afetada, muito polida, requintar finezas, lisonjear precipícios...).
          
11. Sermões para gostarem ou não gostarem os ouvintes. Que médico repara no gosto do cliente?

Deputado evangélico apresenta projeto para "curar" gays


Líder da Frente Parlamentar Evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO) apresenta proposta para permitir que a homossexualidade seja tratada como transtorno; deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) publica artigo detonando projeto.

247 - A proposta é do deputado federal João Campos (PSDB-GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica da Câmara, e pretende permitir que a homossexualidade seja tratada como um transtorno passível de cura. Para tanto, o projeto de decreto legislativo prevê a abolição de dois artigos instituídos em 1999 pelo Conselho Federal de Psicologia que proíbem a emissão de opiniões públicas ou o tratamento da homossexualidade como um transtorno.
Na opinião de Campos, o conselho extrapolou seu poder ao "restringir o trabalho dos profissionais e o direito da pessoa de receber orientação profissional". A notícia da proposta gerou resposta contundente do deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ), que publicou em seu site um artigo criticando as pretensões de João Campos. "O argumento de que a homossexualidade pode ser 'curada' é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser 'curada' e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices", escreveu Wyllys.
Leia a íntegra do artigo do deputado Jean Wyllys abaixo:
A intolerância dos fundamentalistas da bancada evangélica se mostra cada vez mais ameaçadora e passível de qualquer manobra para desviar a atenção da sociedade, com novas cortinas de fumaças, dos escândalos que envolvem alguns dos seus integrantes. Desta vez é o Projeto de Decreto de Lei (PDL) do deputado João Campos (PSDB/GO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, que busca sustar a aplicação do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual. A resolução do CFP que o deputado Campos quer derrubar por lei proíbe as mal chamadas "terapias" que prometem mudar a orientação sexual das pessoas, transformando magicamente gays em heterossexuais, como se isso fosse possível — aliás, como se isso fosse necessário.
Não bastasse a inconstitucionalidade do projeto, que contraria os princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 (art. 1º, proteção da dignidade da pessoa humana; art. 3º promoção do bem de todos sem discriminação ou preconceito; art. 196º, direito à saúde, entre outros), a proposta vai contra todos os tratados internacionais de Direitos Humanos, que também têm como objetivo fundamental o direito à saúde, a não discriminação e a dignidade da pessoa humana, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, a Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, entre outros.
Com essa proposta, o deputado, por convicções puramente religiosas, se considera no direito não só de ir contra os direitos humanos de milhões de cidadãos e cidadãs brasileiras, mas também de desconstruir um ponto pacífico entre toda uma comunidade científica: nem a homossexualidade, nem a heterossexualidade, e nem a bissexualidade são doenças, e sim uma forma natural de desenvolvimento sexual. Nenhuma é melhor ou pior ou mais ou menos saudável do que as outras. São simplesmente diferentes e não há nenhuma dissidência quanto à isso. O argumento de que a homossexualidade pode ser "curada" é tão absurdo como seria dizer que a heterossexualidade pode ser "curada" e é usado sem qualquer tipo de embasamento teórico ou científico e sempre por fanáticos religiosos que tem com o objetivo confundir a população com suas charlatanices.
O PDL do deputado – o mesmo da PEC n° 99 de 2011, ou a "PEC da Teocracia" que pretende que as "associações religiosas" possam "propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal" – é, no mínimo, criminoso, e vai também contra os direitos à saúde da população, pois sabemos que essas supostas terapias de "cura gay" nada mais são do que mecanismos de tortura que produzem efeitos psíquicos e físicos altamente danosos, que vão da destruição da auto-estima de um ser humano, até o suicídio de muitos jovens – como ocorreu recentemente nos Estados Unidos, onde mais um adolescente gay, de 14 anos, tirou sua própria vida apos ter sofrido assedio homofóbico na escola.
A tragédia ocorreu no Tennessee, estado dos EUA cujo Senado votava, há um ano, um projeto de lei que proibia professores de mencionar a homossexualidade em sala de aula e logo após outro adolescente gay do Tennessee, Jacob Rogers, tirar sua própria vida. Alguns dias antes, mais dois jovens norte-americanos também se suicidaram, depois de anos de sofrimento: Jeffrey Fehr, 18, e Eric James Borges, de 19 (este último cresceu em uma família fundamentalista cristã que inclusive tentou exorcizá-lo).
Essas supostas terapias, repudiadas unanimemente pela comunidade científica internacional, constituem um grave perigo para a saúde pública. Adolescentes e jovens são obrigados, muitas vezes pela própria família, a tentar mudar o que não pode ser mudado, são pressionados para isso por estes grupos que promoven as mal chamadas "terapias de reversão da homossexualidade" e acabam com graves trastornos psíquicos ou se suicidam. Os responsáveis desses crimes deveriam ser punidos, mas o deputado Campos propõe um amparo legal para que, além de fugir da responsabilidade penal pelos seus atos, possam dizer que a lei os protege e que suas atividades criminosas são lícitas.
Nos EUA, um dos mais conhecidos grupos que dizem "curar" a homossexualidade é Exodus. Mas os "ex gays" de Exodus, mais tarde ou mais cedo, acabam sendo "ex ex gays", porque a orientação sexual não pode ser mudada ou escolhida a vontade (sobre isso também há absoluto consenso na comunidade científica). Varios ex líderes do grupo pediram públicamente perdão por seus crimes alguns anos atrás: "Peço desculpas a aqueles que acreditaram na minha mensagem. Tenho ouvido nos últimos tempos numerosas histórias de abuso e suicídio de homens e mulheres que não puderam mudar sua orientação sexual, apesar do que Exodus e outros ministérios lhes dizeram. Uma participante que conheci caiu numa profunda depressão e preferiu saltar de uma ponte. Naquele momento, disseram-me que não era minha culpa, mas meu coração não acreditou", declarou numa coletiva de imprensa Darlene Bogle, ex liderança da seita, junto a outros colegas que se arrependeram com ela.
Há uma preocupante confusão na sociedade, incitada por esse fundamentalismo religioso, que precisa ser esclarecida antes que a saúde física e psíquica de mais jovens seja afetada: ao contrario da religião, a orientação sexual de um indivíduo não é uma opção. Se o Estado é laico – como o é o brasileiro desde 1980 – questões de cunho moral e místico não podem ser parâmetro nem para a elaboração das normas nem para o seu controle. Valores espirituais não podem ser impostos normativamente ao conjunto da população.
Jean Wyllys
Deputado Federal

Pagando para ser salvo

Todo mundo sabe que telepastores evangélicos, padres católicos e demais líderes religiosos iludem, ludibriam e extorquem uma grande parcela da população brasileira. Obesam suas contas bancárias com venda de livros e cds  e se elegem com os milhares de votos dos miseráveis que se apegam  à fé como instrumento da salvação D'Alma. Muitos deixam de comer e se vestir um pouquinho melhor para pagar o dízimo. Mas, o que fazer se eles ainda acham pouco o que pagam para ter garantido o Reino do Céu?...

Se eu tiver de pagar para ser "Salvo"...Vou direto para o Inferno. Para o Céu só vou se for de Graça!

Agressiva não. assertiva!

Dilma foi muito clara ao refutar as afirmações de que há "agressividade" de sua parte nesta nova fase da campanha eleitoral, principalmente a partir do 1º debate do 2º turno promovido pela Rede BAND de Rádio e TV.

Os que vêem agressão apontam o fato dela ter lembrado a frase dita por Mônica Allende Serra, mulher do candidato tucano, José Serra (PSDB-DEM-PPS) a um evangélico em Nova Iguaçu (RJ) no último dia 14, referindo-se a Dilma: "Ela é a favor de matar criancinhas".

"Eu não usaria a palavra 'agressivo' (para o debate/campanha). Eu acho que mais 'assertivo', porque não houve nenhum ataque pessoal. Houve afirmação de propostas. Agressiva ela [a disputa] esteve no 1º turno, quando houve a campanha de boatos e as pessoas que acusavam não apareciam", acentuou Dilma durante participação em evento de rua do Dia da Criança em Brasília 

O que Dilma fez no debate, como ela bem esclarece, foi repetir o que saiu em toda a mídia. "Eu fui atacada de forma clara. E quem deixou claro que eu estava sendo atacada até foram vocês [jornalistas], que registraram em todos os jornais há um mês atrás a fala da senhora Mônica Serra contra mim."

Dilma lembrou que "não era uma fala suave, era que a Dilma (disse Mônica Serra) é a favor de matar criancinhas. De fato, um absurdo notório. Então, eu não acusei ninguém de nada. Constatei o que vocês noticiaram e está gravado."

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Marina Silva tem de mostrar a cara

E agora Marina?...


Nas primeiras eleições presidenciais pós-ditadura, em 1989, quando perdeu para Lula o direito de disputar o segundo turno contra Collor, Brizola, apesar do enfrentamento direto que teve com o petista na primeira fase do processo, não hesitou sobre que lado tomar. Foi quando cunhou a frase de que seria fascinante fazer a elite engolir o “sapo barbudo” e apoiou Lula, transferindo alguns dos milhões de votos que teve no primeiro turno.

Em um momento crucial para o país, que elegia seu primeiro presidente após 25 anos de ditadura, não havia meio termo. Ou se estava ao lado da candidatura das forças populares, naquele segundo turno, representadas por Lula, ou se estava com as elites e o “filhote da ditadura”, como Brizola, em mais uma de suas históricas tiradas, classificou Fernando Collor. Em toda a sua trajetória política, Brizola jamais teve dúvidas ideológicas. Principalmente, no momento das grandes decisões para a vida do país.

Agora, o Brasil volta a viver uma situação de encruzilhada. O segundo turno das eleições presidenciais terá o caráter plebiscitário que Lula quis apresentar desde o início. O que estará em jogo são dois projetos antagônicos. Um, representado por Dilma Rousseff, baseado no fortalecimento do Estado e na sua capacidade de promover o crescimento com redução das desigualdades. O outro, personificado por José Serra, pró-mercado, privatista, que entende o Estado apenas como gerente e não vê sentido em programas sociais de grande alcance, como o Bolsa Família.

Novamente, não há meio termo ou terceira via. Ou é um ou é outro. É nesta hora que se pergunta se Marina Silva, responsável por levar a eleição ao segundo turno, terá a grandeza de Brizola, se irá se aproximar da direita, ou, pior ainda, se amiudará politicamente e tomará a posição conveniente e covarde da neutralidade.

Marina também está numa encruzilhada. Sua votação acima do esperado e não captada em sua verdadeira dimensão por nenhum instituto de pesquisa a alçou a um novo patamar político. E nesta nova condição, ela precisa tomar partido na completa acepção do termo.

A partir de sua decisão tomaremos conhecimento de quem é a Marina que sai dessas eleições. Se a seringueira forjada pela luta de Chico Mendes, a ex-militante histórica do PT e ex-ministra do governo Lula, que sempre participou das lutas populares ao lado das forças da esquerda, ou uma evangélica conservadora, apoiada num confuso discurso ambientalista, com mais aceitação no empresariado do que na população.

Marina, não há dúvidas, foi a maior beneficiária da sucessão de “escândalos” midiáticos e da exploração eleitoral nas últimas semanas de campanha da fé das pessoas, através da disseminação em púlpitos e pela internet de temores envolvendo aborto e união de homossexuais, onda que aproveitou sem maiores questionamentos.

Com o segundo turno, tem a oportunidade de mostrar que é bem mais do que isso e se posicionar no espectro político que sempre defendeu, comprometido com um Brasil socialmente mais justo. A neutralidade nesse momento é uma não tomada de posição e será entendida como preocupação exclusiva com um projeto político pessoal, em detrimento do que é melhor para o povo brasileiro.
por Mair Pena Neto, do site Direto da Redação

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Campanha de Dilma planeja reconquistar evangélicos e católicos

 O comando da campanha de Dilma Rousseff iniciou ontem uma ofensiva, com ajuda de uma força-tarefa formada por governadores e senadores eleitos, para reanimar a militância e reverter a sangria dos votos evangélicos e católicos ocorrida na reta final do primeiro turno. Na reunião fechada, Dilma e aliados reconheceram que perceberam tarde demais o efeito da campanha na internet com boatos de que ela era contra valores da vida e a favor do aborto. E que subestimaram o movimento de perda de votos entre cristãos. A reconquista desses votos passou a ser uma das principais estratégias para o segundo turno. (Leia também: Para evangélicos, PT subestimou boatos)
Foi uma campanha perversa, com inverdades sobre o que penso, o que digo
- Foi uma campanha perversa, com inverdades sobre o que penso, o que digo. Lançaram inverdades. Estou analisando como vamos nos comportar. Vamos fazer um movimento no sentido de esclarecer com muita tranquilidade nossas posições. (A campanha) foi feita com base em calúnias e difamações. Estávamos inocentes. Mas estamos muito atentos a isso. A gente percebeu tarde, mas percebeu - disse Dilma, em entrevista acompanhada de dez governadores aliados eleitos, senadores e apoiadores num hotel de Brasília.
Ela não acusou ninguém diretamente sobre a autoria da campanha.
- Não apareciam - disse.
Além dos aliados eleitos domingo, parlamentares do PT ligados às questões religiosas estão entrando em campo para desfazer a imagem negativa de Dilma nesses setores, em especial entre evangélicos. Parlamentares reclamam que avisaram a cúpula do PT da campanha sobre o crescimento de Marina e a "demonização de Dilma", mas não foram ouvidos.
Estão sendo arregimentados Gilmar Machado (PT-MG), da Igreja Batista, amigo de Marina, e Benedita da Silva, do Rio, além do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, que tem fortes laços com a Igreja Católica. O secretário-executivo do PT e coordenador da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, disse que ela já explicou "à exaustão" sua posição.
- Foi uma jogada pouco ética - disse Cardozo.
reforçou o governador Eduardo Campos (PSB-PE).
A campanha de Dilma também identificou que, em vários segmentos da Igreja Católica, principalmente dioceses comandadas por bispos conservadores e moderados, houve reação de voto contrário à petista. Por isso, além dos evangélicos, haverá trabalho especial para recuperar o voto dos católicos.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, confirmou que em várias igrejas evangélicas houve pregação contrária à Dilma e reconheceu que isso teve influência. Ele aposta que é possível reverter parte da evasão de votos com um trabalho de conscientização. E explicou que a reunião da semana passada com líderes católicos e evangélicos não foi suficiente para conter a sangria.

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CNPB - Carta Aberta à Nação Brasileira

Na condição de Presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil – CNPB; Presidente Nacional das Assembléias de Deus Ministério de Madureira; de Deputado Federal e homem de Deus compromissado com a verdade, sinto-me no dever de respeitosamente esclarecer:
1) Com relação à boataria cruel e mentirosa que permeia os meios de comunicação, principalmente a internet com intuito irresponsável de difamar e plantar dúvidas concernente à candidatura de Dilma Rousseff, tenho a dizer que em momento algum a afirmação "nem Cristo impede ...", saiu dos lábios da senhora Dilma Rousseff, sendo portanto, mera ficção e sórdida mentira da parte desses autores.
2) Em reunião no dia 24 de julho próximo passado, na Sede Nacional das Assembléias de Deus no Brasil em Brasilia-DF, na presença de mais de 3.000 (três mil) pastores e líderes de todos os Estados do Brasil e Distrito Federal e, com a participação de 14 denominações evangélicas mais representativas do segmento religioso do país foi firmado um compromisso público de que todos os temas que envolvam conceitos de fé e princípios ético-religiosos serão sempre de iniciativa do poder legislativo – Congresso Nacional – e nunca por iniciativa do poder executivo; sendo esta candidatura a única a se comprometer de forma expressa e pública com estes princípios. Afirmou inclusive a candidata Dilma Rousseff, ser defensora da valorização da vida, da família e dos seus conceitos fundamentais.
3) Portanto, tudo que passar disso é mera invenção e mentira de pessoas descompromissadas com a verdade.

Reitero neste momento a nossa posição de apoio total e irreversível à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República Federativa do Brasil, com a certeza de que estamos no rumo certo do sucesso, do desenvolvimento, da melhoria de vida das pessoas, da valorização da família, dos princípios éticos cristãos, sendo estes inequivocamente a base para a vitória que todos queremos os quais são defendidos reiteradamente por Dilma Rousseff.

Atenciosamente,
Bispo Doutor Manoel Ferreira


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Dilma reúne evangélicos e católicos para desmentir boatos


Foto
DILMA ROUSSEFF
Dilma reuniu hoje em Brasília, lideranças católicas e evangélicas para esclarecer que é contra os temas-tabus para os religiosos, como o aborto, e desmentir a fala de que teria dito que nem Jesus Cristo tira dela essa eleição. Ela afirmou que como católica "jamais usaria o nome de Cristo em vão", e ressaltou que sempre evitou comentar pesquisas e chegou a pedir o "testemunho" dos jornalistas de que nunca fez tal declaração. Dilma disse ainda que não espera nenhuma mobilização eleitoral dos religiosos, apenas queria restabelecer a verdade.

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Dilma recebe o ‘apoio’ de quinze igrejas evangélicas

Dilma Rousseff cumpriu , em Brasília, um compromisso político-religioso. Foi à sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil.

Acompanhada do candidato a vice, Michel Temer, a pupila de Lula recebeu o apoio de representates de 15 igrejas evangélicas.

Ao chegar, Dilma foi submetida à evidência de que a adesão dos pastores não é seguida pela integralidade do rebanho.

Ovelhas “desgarradas” oganizaram um protesto contra a candidata. Duas delas desenrolaram uma faixa na qual se lia: "Apoiar a Dilma é negar a Bíblia" (repare na foto lá do alto).

Numa ponta, Silvio Moreira Santos, técnico em eletrônica. Na outra, Wilson de Araújo Sampaio, pastor da Assembléia de Deus.

Na passagem de Dilma, Silvio Moreira gritou: "Essa senhora apoia o aborto e o casamento gay. Somos contra isso. Esse mulher não pode ganhar".

Dentro do prédio, falando para uma platéia de cerca de mil fiéis, Dilma declarou: “Eu sou a favor da vida em todas as suas manifestações e seus sentidos”.

Na noite da véspera, num ato de campanha realizado em Garanhuns (PE), Lula ousara estabelecer um liame entre as biografias de Dilma e de Jesus Cristo.

“Ela foi barbaramente torturada [durante a ditadura militar]. Vocês sabem... Como Jesus Cristo foi torturado”, dissera Lula.

Pois diante dos evangélicos, Dilma se esforçou para espantar outro tipo de suplício: a tortura da desconfiança que religiosos conservadores grudam nela.

Evocou as ações do governo Lula em favor dos pobres. E disse que, eleita, vai “cuidar do povo” e da família, “como ele”.

Num tom devoto que destoa de seu passado materialista, rogou aos presentes: “Quero pedir a vocês que orem por mim”.

O pedido de oração chega dois dias depois de ter ganhado as manchetes uma polêmica envolvendo um bispo da Igreja Católica.

Em artigo na web, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos (SP), recomendou aos católicos que não votem em Dilma. Para ele, uma defensora do aborto.

Em passado recente, a candidata defendia a descriminalização do aborto. Hoje, limita-se a advogar o cumprimento da lei existente.

Uma lei que prevê o aborto apenas em dois casos: quando decorre de estrupo ou quando a gravidez impõe risco de morte à mãe.

Além de Temer, acompanhou Dilma no encontro com os evangélicos o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.

Ex-seminarista, Gilbertinho, como é chamado pelo chefe, foi escalado por Lula para aproximar Dilma das sacristias.

Em nome dos evangélicos, discursou o pastor e deputado federal Manoel Ferreira (PR-RJ), da Assembleia de Deus.

A julgar pelo que disse o pastor-deputado, foi dando que o governo da ex-ministra Dilma recebeu o apoio dos evangélicos à candidata Dilma.

Manoel recordou aos presentes que Lula sancionara a lei que regularizou os templos erigidos em áreas públicas pertencentes à União.

“Agora chegou a hora de estarmos unidos. O que podemos fazer por esse homem?”, perguntou o pastor Manoel aos presentes. Ele mesmo respondeu: “Fazer a sua sucessora”.

Manoel segredou que se reunira com Dilma no início do ano. Aconselhara a ela que tomasse distância das polêmicas que deixam religiosos de cabelos hirtos.

“Pedimos que alguns temas polêmicos do Programa Nacional de Direitos Humanos pudessem ser revistos...”

Pedimos “ainda que essas matérias controversas fossem objeto de apreciação no fórum competente, que é o Congresso, e não partissem do Executivo”.

Referia-se a temas como a legalização do aborto e a união civil entre homossexuais. “Ela nos garantiu que, eleita, não enviará essas propostas”. Amém!

Curiosamente, há na praça uma candidata que, fiel da mesma Assembléia de Deus do pastor Manuel, posiciona-se claramente contra o aborto.

Chama-se Marina Silva (PV). Por que os evangélicos não a apóiam? A turma da Bíblia alega que Marina não pediu apoio. A ser verdade, fez muito bem.

O Brasil, como se recorda, está organizado no formato de República laica. Igreja de um lado, Estado do outro. A mistura devolve o país a tempos medievais.

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Deus e o destino não são responsáveis pela pobreza, diz Dilma

Renata Giraldi, Agência Brasil
Ao se reunir hoje com evangélicos em Brasília, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, pediu o apoio dos religiosos para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, se eleita. A candidata disse que Deus e o destino não podem ser responsabilizados pela pobreza e os infortúnios. Segundo ela, “a mão imperfeita” das pessoas que conduz mal as políticas públicas.
“A pobreza não é resultado do destino. Não foi Deus que construiu um país tão desigual. Foi a mão imperfeita de homens e mulheres. Isso acontece quando nos afastamos dos desígniios de Deus”, afirmou Dilma, na sede nacional das Assembleias de Deus no Brasil. “Está nas escrituras, o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem no dia seguinte.”
Acompanhada pelo candidato a vice-presidente na chapa PT-PMDB, deputado federal Michel Temer (PMDB), do chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, parlamentares, candidatos nas próximas eleições e líderes evangélicos, Dilma fez um discurso de pouco mais de 20 minutos citando várias passagens bíblicas.
Segundo a candidata, o objetivo dela, se eleita, é dar continuidade a vários projetos iniciados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Eleita, vou dar continuidade ao projeto do presidente Lula e aprofundar [em várias áreas]”, afirmou Dilma. “O povo evangélico deste país também é o povo do governo Lula.”
Para Dilma, os programas sociais devem considerar o apoio à solidez familiar e também às questões relativas aos jovens, às crianças, aos idosos e aos deficientes. Segundo ela, para assumir um cargo de comando e por em prática as metas definidas é preciso lembrar do pedido do rei Salomão – que governou Israel por 40 anos e foi considerado um dos mais sábios. “Quero ter sabedoria e discernimento nesta caminhada”, disse ela.
O presidente das Assembleias de Deus do país, pastor Manoel Ferreira, defendeu a candidatura de Dilma. Segundo ele, o Brasil está no rumo certo e por isso não há razão para mudar a orientação política. “Temos aqui a timoneira [Dilma]. Estamos no rumo certo, então por que mudar?”, afirmou.

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