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Sem votos (Temer/Serra) querem governar via tapetão


Foto de Williams Portela.



De olho na eleição presidencial de 2018, o senador tucano José Serra afirma que, em caso de impeachment de Dilma Rousseff, o vice Michel Temer (PMDB) deve assumir compromissos com a oposição e com o País de não concorrer à reeleição, não interferir nas disputas municipais, não promover caça às bruxas e montar um Ministério “surpreendente”; “o novo governo não deve realizar nenhum tipo de retaliação a nenhuma força política”, diz; ele propõe um governo de união, mas sem o PT; “O PSDB será chamado e terá a obrigação de participar. Sem abdicar de suas propostas e convicções”, diz.

Isso é apenas uma pequena mostra do que seria um governo Temer/Serra.

247 - Delação de Fernando Baiano não deveria ser anulada?


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Se o lobista Fernando Baiano de fato protegeu o empresário Gregório Marin Preciado, que é ligado a José Serra (PSDB-SP), em seu acordo de delação premiada pela Lava Jato, como apontou o senador Delcídio Amaral (PT-MS), os benefícios de sua delação premiada deveriam ser revistos; Preciado é casado com a prima do senador tucano e ligado à propina paga por Pasadena; foi o empresário que apresentou Delcídio ao lobista, fato ocultado por Baiano, de acordo com o senador petista; há poucos meses, a defesa do próprio Fernando Baiano pediu ao STF a anulação dos benefícios do delator Júlio Camargo sob o argumento de que ele tinha mentido em sua delação para proteger o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) Leia mais>>>

Operação lava jato não muda o foco, investigar só de 2003 para cá

- Se depender da quadrilha que comanda as investigações da Operação lava jato, nada vai mudar. Eles não investigaram o banqueiro André Esteves - que enriqueceu durante o governo FHC e foi padrinho de casamento de Aécio Neves (Psdb-MG) - nem tampouco o Gregório Preciado - amigo de José Serra (Psdb-SP), que teve as portas abertas para negociar com a Petrobras por "ordem superior", também durante o governo de Fernando Henrique. É mais que sabido para todo mundo que investigar qualquer tucano e corrupção antes de 2003 "Não vem ao caso" para o zanoio Sérgio Moro e seus parceiros.

Luis Nassif - quando parecia uma pausa, novas bombas na política
Quando se pensava que haveria uma trégua política da Lava Jato, surge o inesperado:
as denúncias que levaram à cadeia o senador Delcídio Amaral e o banqueiro André Esteves.
A prisão não decorreu diretamente da Lava Jato. Delcídio tentou convencer Nestor Cerveró a desistir da delação premiada. Prometeu interceder para libertar Cerveró e providenciar sua fuga para a Espanha. O filho de Cerveró, Bernardo, acertou com a Procuradoria Geral da República entregar Delcídio em troca de aliviar a prisão do pai.
O grampo resultou em um inquérito novo, da Polícia Federal de Brasília, sem a intervenção do juiz Sérgio Moro.
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Todo o envolvimento de Delcídio visava abafar as investigações sobre os negócios do BTG com a Petrobras na África. De posse do grampo, o Procurador Geral Rodrigo Janot encaminhou pedido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para deter Delcídio. Ontem de manhã o STF autorizou a prisão e, no final do dia, o Senado convalidou a prisão.
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Há um conjunto amplo de desdobramentos nesse episódio.
O primeiro é o fato de Delcídio ser o líder do governo no Senado, e parlamentar com amplo trânsito em todos os partidos.
O segundo é que a degravação dos grampos joga um foco de luz em um personagem misterioso: Gregório Preciado, o espanhol casado com uma prima do Senador José Serra e seu parceiro histórico
Segundo as conversas entre Delcídio, Bernardo e seu advogado, Preciado era sócio e o verdadeiro operador por trás de Fernando Baiano, o lobista do PMDB na Petrobras.
Delcídio conta que, assim que o nome de Preciado foi mencionado, dias atrás, Serra passou a rodeá-lo visando buscar informações.
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Velho operador da Petrobras, em um dos trechos Delcídio revela que quem abriu a Petrobras para Preciado foi Paulo Roberto Costa, atendendo a ordens “de cima”. Na época, o governo ainda era de Fernando Henrique Cardoso e Serra Ministro influente.
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Pelas tendências reveladas até agora, dificilmente Sérgio Moro e a Lava Jato abririam investigação sobre Preciado. Pode ser que as novas investigações, feitas a partir de Brasília, revelem maior independência.
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Obviamente, em nada ameniza a situação do PT, do governo e do próprio Congresso.
Para prender Delcídio, o PGR e o STF valeram-se de uma certa esperteza jurídica: incluíram nas investigações um assessor de Delcídio, meramente para compor o número 4, mínimo para caracterizar uma organização criminosa.
Com a prisão de Delcídio, abre-se caminho para avançar sobre outros políticos. O STF assume um protagonismo, em relação direta com as bazófias de Delcídio nas gravações, arrotando suposta influência sobre Ministros do Supremo.
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Outro ponto de turbulência é a prisão de André Esteves.
Particularmente não tenho a menor simpatia por Esteves. Esteve envolvido com os rolos do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), calou a imprensa com subornos milionários, não tem limites. Quando passei a denunciar as jogadas com o CARF, ele conseguiu me calar na Folha.
Mas, por outro lado, o Pactual assumiu um papel central em vários projetos relevantes para a retomada do crescimento.
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Aliás, será curioso conferir nos jornais de hoje o tratamento dado à prisão de André Esteves. Certamente será bastante poupado, se não por gratidão, ao menos por receio.



Psdb escancara o jogo, quer entregar o pré-sal aos gringos

Tucademo José Serra (Psdb-SP) apresenta emenda que altera regime de partilha do pré-sal





 O ex-ministro José Dirceu, sempre denunciou que um dos principais motivos – se não o principal – por trás de toda a campanha e vasta exploração movida contra a Petrobras é o interesse da oposição conservadora, da direita brasileira e até interesses do capital internacional em privatizar a empresa.
Sempre lembramos que o pessoal do PSDB sempre tentou fazê-lo nos governos tucanos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) quando, inclusive, propuseram a mudança do nome da empresa para Petrobrax. Não conseguiram, então, ante as reações populares e a resistência da oposição de então, principalmente do PT.
Temos mostrado que a exploração e campanha de agora contra a estatal centra-se no fato de que eles não se conformam e querem mudar o modelo de partilha e a obrigatoriedade dos 60% de conteúdo nacional (fornecimento por empresas nacionais) na exploração do pré-sal. Olhem quem confirma isso agora…
“…imprescindível a revogação da participação obrigatória da estatal na partilha…”
O senador tucano paulista José Serra (PSDB-SP) acaba de apresentar emenda à Lei 12.351/10, a lei que reserva à Petrobras a condição de operadora única do pré-sal. Caso sua emenda seja aprovada, a estatal  perde essa condição. Serra vem defendendo – embora nem sempre de maneira clara, assumida – a venda de ativos da Petrobrás e retrocessos na Lei de Partilha.
Sua emenda alinha, como texto final: “Torna-se imprescindível então a revogação da participação obrigatória da estatal no modelo de exploração de partilha de produção, bem como da condicionante de participação mínima da estatal de, ao menos, 30% da exploração e produção de petróleo do pré-sal em cada licitação, disposições constantes da Lei n° 12.351, de 22 de dezembro de 2010.”
Vejam o texto completo da emenda com que Serra quer acabar com o modelo de partilha, disponível na página do Senado:http://www.senado.gov.br/atividade/Materia/detalhes.asp?p_cod_mate=120179




Resumindo:
O Psdb e demais que são a favor do regime de concessão querem doar o nosso petróleo e pior ainda, tirar dinheiro da Saúde e Educação.
Esse é o jeito tucademo de entregar o que não é deles.
Não tem jeito.
Quem patrocina uma privataria não se regenera.

Petrobras

Quem desdenha quer comprar. Isso é sapiência popular

José Serra tira a fantasia: o negócio é fatiar e vender (doar) a Petrobras




Autor: Fernando Brito
chevon
O vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – lista o que se tem de fazer com a maior empresa brasileira.
Vai falando meias-verdades, como a de dizer que a Petrobras está “produzindo fio têxtil”, vai circulando a presa, como um velho leão.
O “fio textil” é poliéster, derivado integral de petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas.
São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo.
Depois, diz que a Petrobras “não tem que fabricar adubo”.
Parece que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária brasileira: amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo.
É o “N” da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas.
Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobras teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira.
A seguir, fala em vender a distribuição, os postos Petrobras.
Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, chova ou faça sol.
E aí, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser “aberto ao mercado”.
Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30%, das imensas jazidas do pré-sal.
Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age um empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades.
Isso inclui, senador Serra, o tal “fio têxtil”.
É tão bom negócio que seus amigos da Chevron  o produzem em larga escala através da Chevron-Phillips, em oito países.
Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que o faz, antes como Texaco e agora  usando  o “codinome” de Ortho.
E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimento só nos Estados Unidos…
Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobras são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron…
Senador, mas o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil?



O espiríto de Píton

Interna José Serra, o coitado tá caducando - se for verdade o que publicou o Ilimar Franco -.

Confiram o que ele escreveu:

O senador eleito José Serra (PSDB), nas reuniões dos tucanos de que tem participado, profetiza que a presidente Dilma não vai concluir o mandato. Sua avaliação é que há um completo desgoverno, agravado pela crise econômica e pelas denúncias de corrupção. Ele compara o ambiente atual aos vividos por Jânio Quadros (PTN) e João Goulart (PTB), eleitos presidente e vice no pleito de 1960. Candidato por um partido nanico, com o apoio da UDN, Jânio renunciou em agosto de 1961, com menos de um ano de mandato. Goulart, que assumiu o cargo vago, foi destituído por um golpe militar em março de 1964, que gerou no país uma ditadura militar que só teve fim em 1985.


Por debaixo dos tapetes

Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Aécio Neves e Geraldo alckmin trabalham para os deputados federais do Psdb votarem em Eduardo Cunha (Pmdb-RJ) para presidente da Câmara Federal.

Por meio de notinhas plantadas em colunas e jornais amigos se apresentam como estivessem fazendo exatamente o contrário.

Picaretas se merecem.



Aécio: "Darei o troco"

Após o debate presidencial de ontem a noite na Record, o presidenciável do PSDB, Aécio Neves em conversa com correligionários, foi informado da "não presença de José Serra e do governador Geraldo Alckmin" na platéia. Instado a comentar a ausência dos seus "principais eleitorais - FHC, Serra e Alckmin -", o candidato foi curto e grosso:

"Se tiver segundo turno eu darei o troco!"

Mais não foi perguntado.

Mais não retrucou.

Serra tripudia

Sondado por colegas de plumagem platinada sobre a possibilidade de substituir Aécio Neves como candidato do Psdb a presidência, José Serra não deixou o prato esfriar:

"Se meu grande amigo Fernando Henrique Cardoso se manifestar contra, eu aceito. Não precisa ele declarar apoio formal a Marina Silva"

Ediviginis e finorio...


Serra - não sou doido para embarcar nessa canoa furada

Em sua conta no Twitter, José Serra afirma que será candidato ao parlamento federal - Câmara ou Senado -.

Para íntimos, afirmou:

"Se eu tivesse doido, aceitaria ser vice do derrotado neves"!


Luciano Huck patenteia a expressão "Volta Serra"

Projac republiq - Sempre antenado aos movimentos sociais que podem virar slogan, o apresentador global anunciou uma série de patentes que ainda serão lançadas este ano.

"Registramos a expressão "Volta Serra" para batizar uma série de bumerangues que vão virar mania nacional durante a campanha eleitoral. Também criamos logomarcas para os termos "Trensalão" e "Lista de Furnas", antecipou com exclusividade o amiguinho de JB.

Em parceria com a Globo Participações, Huck anunciou uma linha de produtos jurídicos para a Copa do Mundo.

"O torcedor que gritar gol durante a Copa terá que pagar royalties para o Criança Esperança. Esse dinheiro será revertido para causas pessoais que promovam a minha imagem e da minha esposa", explicou ele, enquanto Angélica lançava uma linha de cosméticos contra o trabalho infantil.

Original Aqui

Luis Nassif - Os balões de ensaio sobre a candidatura de Serra a vice de Aécio

No artigo Aqui o Jornalista Nassif descreve o modus operandi de José Serra e seus parceiros na mídia. Só tem um pequeno probleminha nesse diagnóstico: 

Aécio Neves age da mesma forma e os parceiros na mídia, são os mesmos. Portanto os balões de ensaio podem ser encomenda do mineiroca. 

Quem está precisando de apoios e votos não é José Serra.

E abertas as urnas quem vai rir por último é o vampiro brasileiro, pois o jênio tucano apoiado pelo o deus FHC e grande mídia terá menos votos que ele em 2010.


Doleiro Youssef operou com Ricardo Sérgio que foi caixa das campanhas de FHC e Serra

Enviado por Stanley Burburinho
 
Matéria de Amaury Jr, autor do livro A Privataria Tucana, na IstoÉ de 2003:
 
 
Investigações revelam que o ex-caixa de campanha do PSDB movimentou US$ 56 milhões por intermédio de contas no Banestado dos EUA
 
Por Amaury Ribeiro Jr. 
 
Documentos a que ISTOÉ teve acesso começam a esclarecer por que o laudo de exame financeiro nº 675/2002, elaborado pelos peritos criminais da PF Renato Rodrigues Barbosa, Eurico Montenegro e Emanuel Coelho, ficou engavetado nos últimos seis meses do governo FHC, quando a instituição era comandada por Agílio Monteiro e Itanor Carneiro. Nas 1.057 páginas que detalham todas as remessas feitas por doleiros por intermédio da agência do banco Banestado em Nova York está documentado o caminho que o caixa de campanha de FHC e do então candidato José Serra, Ricardo Sérgio Oliveira, usou para enviar US$ 56 milhões ao Exterior entre 1996 e 1997. O laudo dos peritos mostra que, nas suas operações, o tesoureiro utilizava o doleiro Alberto Youssef, também contratado por Fernandinho Beira-Mar para remeter dinheiro sujo do narcotráfico para o Exterior. Os peritos descobriram que todo o dinheiro enviado por Ricardo Sérgio ia parar na camuflada conta número 310035, no banco Chase Manhattan também em Nova York (hoje JP Morgan Chase), batizada com o intrigante nome “Tucano”. De acordo com documentos obtidos por ISTOÉ, em apenas dois dias – 15 e 16 de outubro de 1996 – a Tucano recebeu US$ 1,5 milhão. A papelada reunida pelos peritos indica que o nome dado à conta não é uma casualidade.

Não duvido


A nossa direita raivosa é tão burra que acha ter maiores chances de um segundo turno se Joaquim Barbosa for candidato a presidente. Ledo engano.
Chance mesmo de segundo turno, seria se os candidatos fossem Marina Silva e José Serra. Mas, uma turma que tem como "Líder" a Ofélia da política brasileira - FHC - o que esperar?
Eu, o PT e o Povo brasileiro agradece!

PHA - porque Aécio vacila tanto?

É minas!
O fato de o Padim Pade Cerra dizer no Facebook que não é mais candidato e que o Aécio deve se lançar não significa que o Cerra não seja mas candidato.

Ser Presidente é uma obsessão dele.

Ele, de fato, acha que se preparou a vida toda para isso e ninguém melhor do que ele para exercer a Presidência.

Há aí uns ingredientes de megalomania combinada com alguma forma de patologia.

Como ele não tem escrúpulos – segundo o Ciro Gomes – o Cerra é capaz de usar os métodos mais heterodoxos (não para ele)  e fulminar o Aécio no primeiro dossiê que escapar de seu controle …

Portanto, esse raciocínio informa a decisão do Aécio lançar-se não à Presidência, mas ao dialogo com o Brasil.

Não precisava tanto esforço.

Se fosse só para dialogar com o Brasil, bastava um Facebook, que o adversário (de morte) já utiliza.

E como diz a Maria Frô, nem a estátua do Drummond de Andrade, na Avenida Atlântica, quer conversa com ele.

Não é só o Cerra que o Aécio teme.

É Minas.

E se ele perde a eleição para governador em Minas ?

Eu fui operador do esquema junto com Marcos Valério

Por Lúcia Rodrigues, de Belo Horizonte*, especial para o Viomundo
Quem vê esse homem de cabelo grisalho, algemado, com uniforme de presidiário e chinelo de dedo nos pés, sendo escoltado por dois policiais militares pelos corredores do Fórum Lafayette, no centro de Belo Horizonte, não tem ideia de que se trata da mesma pessoa que entregou à Polícia Federal um esquema de corrupção do PSDB.

Nilton Monteiro é a principal testemunha contra a cúpula do partido em Minas Gerais. Em 2005, revelou a trama urdida pelos tucanos para desviar dinheiro público para o financiamento das campanhas de Eduardo Azeredo à reeleição ao governo do Estado e de parlamentares de vários partidos, em 1998.

Preso desde maio de 2013, agora no complexo penitenciário de segurança máxima Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de BH, sob a acusação de coagir testemunhas em um processo em que aparece como falsário, Monteiro decide denunciar quem tem interesse em vê-lo atrás das grades. Ele se declara inocente e jura ser vítima de uma armação de políticos denunciados no esquema do mensalão tucano, que querem mantê-lo na cadeia afastado dos holofotes.

Marcos Coimbra - Segundo turno?

Esse sabe o que diz mas no caso em questão, discordo dele. Na minha opinião com Serra como candidato do PSDB a chance de 2º turno seria maior.

Há cerca de três meses, os analistas da oposição mal continham seu entusiasmo. Ao olhar as pesquisas disponíveis em junho e julho, alegremente prognosticavam dificuldades para Dilma Rousseff na eleição presidencial de 2014.
No ápice da fantasia, chegaram a prognosticar: a presidenta era “carta fora do baralho”. Que nunca se recuperaria do desgaste das manifestações e marchava para a derrota inexorável.
Os porta-vozes oposicionistas afobaram-se e decretaram prematuramente o fracasso de uma candidatura petista. Não foi a primeira vez. Em 2001, para nove entre dez, Lula jamais venceria, pois o “povo brasileiro” nunca aceitaria um presidente da República como ele.  Em 2005, pontificavam que o “mensalão” havia destroçado as chances da reeleição. Em 2009, apostavam no “erro” de Lula ao indicar Dilma Rousseff. Ela “não ia pegar”, afirmavam, e terminaria atrás de José Serra.
Não foi diferente neste ano. De tanto torcer pelo insucesso da presidenta, falaram bobagens. Agora, são obrigados a dar meia-volta. Com base nas pesquisas de novembro e dezembro, resta-lhes fazer contas para calcular a probabilidade de um segundo turno.

Cinismo por cinismo

... dou um (Ricardo Noblat) pelo outro (Aécio Neves) e não quero volta.
Leiam com atenção o texto do blogueiro limpinho abaixo e digam se tenho ou não razão.

Não se faz política sem altas doses de cinismo. Mas esta, de Aécio Neves, oferecida hoje ao distinto público, deve ser guardada como exemplo notável de esmero.
No momento, nada incomoda mais Aécio do que a teimosia de José Serra em querer ser pela terceira vez candidato do PSDB à presidência da República.
O que disse Aécio a propósito do empenho de Serra que não para de viajar pelo país atrás de apoios:
- Deixem o Serra trabalhar em paz! O que ele está fazendo é absolutamente legítimo e positivo para todos nós. É mais uma voz na oposição ao governo do PT e não há nenhuma tensão entre nós. Para desalento dos que apostam contra, vamos estar juntos para derrubar o governo do PT, que se tiver mais um mandato, será dramático para o país.
Se depender do cinismo bem concebido, Aécio está pronto para suceder Dilma.

O PT deve muito a FHC

Todos os dias os petistas de carteirinha agradecem a FHC.

Agradecem a imensa incompetência que a Ofélia da política brasileira - crédito para o Briguilino - exerce com magnifica competência.

O penúltima agradecimento que os petistas fazem a FHC diz respeito em ele insistir na candidatura de Aécio Neves para presidência em 2014. Sabem que ele é mais fraco que caldo de bila, não dá nem para começar.

O mineroca será o coveiro do PSDB. Colocará a penúltima pá de cal na sepultura do partido.

PSDB e DEM serão enterrados no mesmo jazigo em covas diferente.

Alguns mortos-vivos continuaram zanzando por algum tempo.

Mas, será pouco tempo.

Para o povo brasileiro, não deixarão saudades.

Muito pelo contrário...

Por que demoraram tanto para sair de cena?

E sobre Aécio, Alckmin terem almoçado Serra...ele aguarda a visita de quem vem anunciar o seu enterro




TROIKA TUCANA DECIDE “MATAR SERRA, JÁ”. E QUEM VAI COMUNICAR ISSO AO “MORTO”?



O encontro de ontem entre Aécio Neves, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin, destinado a “matar” a candidatura José Serra, traz uma confissão e um problema.

A confissão, a de que o mineiro brilha tão pouco que mesmo a luz mortiça do paulista é capaz de ofusca-lo no cenário nacional, depois de três anos como candidato “de fato” dos tucanos.

O problema é o de que a reunião, com o seu propósito de romper o acordo incontestado de que a definição ficaria para o início de 2014, traz a tarefa de saber que, dentre eles, vai ter a missão de colocar o guizo no gato, gato de unhas e dentes afiados e vingativos.

Não adianta, como vem sendo feito, chamar auxiliares para isso. Um deputado aqui, um ex-qualquer coisa ali não resolvem e Serra finge nem ouvir o que dizem.

Terá de ser um dos três.

Mas, quem?

Aécio soma tibieza e prudência. Sabe que um embate direto com Serra é guerra sem quartel e sem “Convenção de Genebra”. Mesmo com o “partido único da mídia” querendo ajudar, Serra tem espaços – os públicos e os obscuros – para reagir aberta e veladamente, com os métodos que sabemos.

Alckmin, malgrado todos os rancores que possa ter, encara uma eleição regional onde Serra pode causar estragos a alguém que sempre cresceu na base do “bom cabrito não berra” insosso com que portou-se ante às “puxadas de tapete” serristas, na eleição de 2006 e na da prefeitura, perdida para Kassab.

Sobre o bom e velho príncipe Fernando Henrique Cardoso, hoje mais detentor de delicadezas nobiliárquicas do que de poder real.

Não que ele vá recusar o papel: afinal, isso seria uma breve recondução ao papel de “chefe”, como gosta de sentir-se. Mas ele próprio sabe que, em relação a Serra, ele perdeu a ascendência moral que goza diante de Aécio.

Serra espera.

Dos três da lista, seu mais antigo recalque, com certeza, é com Fernando Henrique. É um ódio destilado, filtrado pelos anos e pela ideia de que nunca teve dele tanto poder quando se julgava predestinado a ter, embora fosse muito..

Por isso mesmo, o mais dissimulado e frio, mesmo naquele cuja marca é ser dissimulado e frio.

Por: Fernando Brito

Transcrição da entrevista de José Serra à Folha e ao UOL

José Serra, ex-governador de São Paulo, participou do Poder e Política, programa daFolha e do UOL conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues. A gravação ocorreu em 31 de outubro de 2013 no estúdio do Grupo Folha em Brasília.

Narração de abertura: José Serra tem 71 anos. É economista, com mestrado e doutorado pela Universidade Cornell, nos Estados Unidos.
José Serra entrou na política pelo movimento estudantil. Aluno de engenharia da Escola Politécnica da USP, presidiu a União Estadual e a União Nacional dos Estudantes.
Durante a ditadura, exilou-se no Chile por 8 anos, onde trabalhou com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Morou também nos Estados Unidos.
De volta ao Brasil, José Serra foi professor da Unicamp e secretário de Planejamento do governo de São Paulo na gestão Franco Montoro, nos anos 80.
José Serra elegeu-se deputado federal do Congresso Constituinte em 1986, pelo PMDB. Dois anos depois, ajudou a fundar o PSDB, partido pelo qual se elegeu depois deputado federal e senador.
José Serra foi Ministro do Planejamento e da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso. Em 2002, candidatou-se a presidente da República... mas perdeu a eleição para Luiz Inácio Lula da Silva.
Dois anos depois, José Serra foi eleito prefeito de São Paulo. Deixou o mandato na metade para eleger-se governador do Estado. Em 2010, candidatou-se novamente a presidente da República... mas perdeu a eleição para Dilma Rousseff.

Folha/UOL: Olá internauta. Bem-vindo a mais um Poder e Política Entrevista. Este programa é uma realização do jornal Folha de S. Paulo e do portal UOL. A gravação é realizada aqui no estúdio do grupo Folha, em Brasília.

Hoje, o entrevistado do Poder e Política é o ex-governador de São Paulo José Serra. Como vai, tudo bem?


José Serra: Tudo bem Fernando. É um prazer estar aqui.