Agora sei quem sou, sou um escravo do sistema.
Agora sei quem sou
Agora sei quem sou, sou um escravo do sistema.
Disk Fonte
O jornalismo papagaio de repetição
Não existe imparcialidade jornalística. Qualquer estudante de jornalismo aprende isso nas primeiras aulas. Quando você escolhe um entrevistado e não outro está fazendo uma opção, racional ou não, por isso a importância de ouvir a maior diversidade de fontes possível sobre determinado tema. Fazer uma análise ou uma crítica tomando partido não é o problema, desde que não se engane o leitor, fazendo-o acreditar que aquilo é imparcial.
Infelizmente, muitos veículos ou jornalistas que se dizem imparciais, optam sistematicamente por determinadas fontes, sabendo como será a análise de determinado fato. Parece até que procuram o especialista para que legitime um ponto de vista. Ou têm preguiça de ir além e fugir da agenda da redação, refrescando suas matérias com análises diferentes. Dois amigos, grandes jornalistas com anos de estrada, ajudaram a fazer uma lista exemplar do que estou falando.
Vale ressaltar que boa parte destas fontes são especialistas sérios, reconhecidos em seus campos de atuação e que já deram importantes contribuições à sociedade. Como disse um desse amigos, terem posições conservadoras ou liberais não os descredencia. É um direito que eles têm. O problema são as mídias que sempre, sempre, sempre procuram esses mesmos caras para repercutir. Sempre eles. E somente eles.
Façam um teste e procurem esses nomes no seu jornal, revista, rádio, TV, site preferidos.
Questões trabalhistas? Disk Pastore
(O sociólogo José Pastore, mas sem dizer que ele dá consultoria para a Confederação Nacional da Indústria e a empresários que têm interesse direto no assunto)
Constitucionalismos? Disk Ives Gandra
(O respeitável jurista do Opus Dei não vacila jamais)
Ética? Disk Romano
(O professor de filósofia Roberto Romano)
Questões sindicais? Disk Leôncio
(O cientista político Leôncio Martins Rodrigues)
Ética na política? Disk Gabeira
(O deputado federal Fernando Gabeira, que viaja bastante de avião…)
Ética dos juros? Disk Eduardo Giannetti
(O professor do Ibmec é quase um gênio)
Pau no governo Lula? Disk Marco Antônio Villa
(Historiador. Tiro e queda. Mais pau no governo Lula? Disk Lúcia Hippólito - com a vantagem de ser uma das meninas do Jô)
Relações internacionais? Disk Rubens Barbosa
(Ex-embaixador. Precisa diversificar? Disk Celso Lafer, o ex-chanceler)
Mercado financeiro? Disk Arminio Fraga, o ex-BC
(Não rolou? Disk Gustavo Loyola? Ocupado? Ah, então vamos no Disk Maílson mesmo)
Mercado financeiro mundial? Disk Paulo Leme
(O cara está em Wall Street, pô, sabe tudo…)
Segurança pública? Disk Zé Vicente
(Ele é durão, estava lá dentro, mas fala como sociólogo. E com a vantagem de não ficar falando em direitos humanos para qualquer “resistência seguida de morte”. É o coronel esclarecido…)
Partidos? PT especificamente? Disk Bolívar
(O cientista político Bolívar Lamounier, mas, por favor, não diga que ele é filiado ao PSDB)
Geografia? História? Demografia? Sociologia? Socialismo? Política? Geopolítica? Raça? Relações internacionais? Coréia? Pré-sal? Cotas? Mensalão? América Latina? MST? Pugilistas cubanos? Liberdade de imprensa? Farc? Tarso Genro? Disk Demétrio Magnoli.
2 brasis
Não julguem o Brasil pela Av. Paulista, Copacabana, Barra da Tijuca, Praias do Norte e Nordeste e pelos jardins de classe alta da vida.
Democracia se faz...
Democracia se faz com voto livre, ou seja, vota quem deseja, não como acontece hoje, analfabeto vota, mas não tem direito de estudar, jovem de 16 anos vota, mas não tem direito de dirigir, bela democracia!
Democracia se faz com distribuição de terras, não como acontece no país que as terras estão concentradas nas mãos de meia dúzia de gatos pingados.
Democracia se faz com comida na mesa do trabalhador, não o que vemos hoje, ou seja, 300 mil crianças morrem de inanição durante o ano.
Democracia se faz com crianças nas escolas, na atual conjuntura vemos centenas de meninos (as) nos faróis vendendo bagulhos e andando no arame do homem equilibrista.
Democracia se faz com a juventude trabalhando, estamos assistindo muitos rapazes usando e vendendo drogas nas bocas e, meninas se prostituindo para levar umas migalhas para sustentar as famílias.
Democracia se faz com homens que tenham um lugar para morar, não com os milhares de moradores de ruas.
Democracia se faz com distribuição de renda, não com concentração de renda que vem ocorrendo no país.
Democracia não se faz com juiz que vende Habeas-Corpus para bandidos ricos, mas com uma justiça que faça justiça de fato, ou seja, que puna ricos e pobres de forma igual.
Democracia se faz com imprensa que elogia a burguesia e denigre a imagem do pobre coitado.
Morei em Cuba durante dois anos, e nada dessa bandalheira acontece na ilha de Fidel.
Sou mais que milionário
3. Tive condições de dar uma educação para os meus filhos em que eles aprenderam a ser éticos e honestos. A mesma educação que recebi de meus pais.
4. Meus filhos e netos são saudáveis.
5. Tenho uma esposa que me ama.
6. Posso viver onde quiser. Posso ir e voltar do Brasil livremente
7. Sou livre. Posso falar mal do governo, posso ler jornais de diversas tendências, se quiser ler artigos a favor do governo, leio Carta Capital, contra leio Veja.
8. Sou Livre. Não moro em um país socialista onde não existe liberdade nem democracia.
Quem tem tudo isto não precisa de ser milionário. Podendo trabalhar, e principalmente sendo livre e tendo um Deus que cuida de mim não preciso de mais nada.
Socialismo democratico
Apesar de a imagem da 'nova ordem mundial' se manter vaga e confusa, a ideia central é clara.
Eu lembro de Getúlio e Brizola
Dá uma certa tristeza verificar como a memória nacional é posta em frangalhos diante do sabujismo. O Lula pode estar avançando muito no plano do ensino e da educação, mas daí a considerá-lo ou deixar que ele se considere, sem um reparo, o maior de todos os governantes, a distância é imensa.
A política como astúcia e manha
1. A Política é uma Ciência para cujo estudo se requer disciplina intelectual, pesquisa, metodologia para fazer compreensíveis as teses sobre seus objetos. A Política é, pois, uma Ciência Social da qual Aristóteles disse ser o método para alcançar o melhor Estado. Quando os dirigentes ou militantes de um partido político hipotecam os princípios que conduzem ao bem comum e ao dever ser, fica anulada a vigência dos valores e o mandato emanado da doutrina partidária.
2. Além se ser uma ciência, a Política é uma Arte, que numa primeira acepção quer dizer uma virtude, uma disposição, ou uma habilidade para fazer alguma coisa. O trabalho político, dosado por uma disciplina científica se complementa com certos atributos de personalidade que nem todos possuem. E que, portanto, aceitar uma responsabilidade política sem as condições básicas de idoneidade para o cargo é uma fraude afetando um dos pilares básicos que sustentam a arquitetura de uma república: a soberania popular.
3. Há aqueles que frequentam os meios de comunicação e abordam qualquer tema, certos de que são oniscientes, ainda que careçam de formação mínima para entrar com dignidade num debate político. A patologia de chegar ao poder para eternizar-se nele, pode ser medida pela simples leitura da lista dos candidatos que provoca incredulidade, desânimo e tristeza.
4. A atual ausência dos partidos políticos, a diáspora produzida em muitos deles ao perder-se a força de coesão que supõe numa doutrina e a falta de democracia interna, determinaram que as listas sejam uma agregação de grupos heterogêneos sem selo ideológico definido que garantam o regime republicano.
5. A política, usada como astúcia, responde a um ardil para lograr seu propósito: reter o poder com estratagemas tão grosseiros como inéditos nas democracias do mundo.
Anarcracia neo-liberal
Muito se tem falado de democracia no Brasil, a qual esta plantada com a semente neo-liberal. Faz-se democracia no congresso, na Câmara, no Planalto, Judiciário e nas três forças, aqueles que comandam essas instâncias falam e fazem o que bem entendem dentro desse sistema chamado ANARCRACIA hora em andamento.
Juiz do outro lado
Ao processar o delegado Protógenes Queiroz, acaba de abrir as portas da impunidade para o megaguabiru.
Se o inquérito, provando que ele era ladrão do dinheiro público, é nulo, tinha mais o tal juiz de pedir sua canonização.
Instituiu mais um santo, São Daniel Dantas.
Que faz milagre.
Investigar é preciso
Dos 2 lados
Agora, se tem coisa errada, tem que investigar mesmo. Porém, tenho preguiça desse uso político-partidário de CPIs (dos dois lados), quando existem órgãos específicos para isso, muito mais sérios (como eu já disse no meu blog, aliás).
Só não concordo com que isso seria argumento para privatizar a Petrobrás (ou qualquer estatal/economia mista). Ainda que seus cargos estejam mesmo sendo usados como moeda de troca pelos governos, seria como institucionalizar essa troca de favores, como já aconteceu em todos os processos de privatização no Brasil.
E passar todo um patrimônio de milhões de brasileiros para as mãos de algumas centenas de endinheirados (uma boa parte estrangeiros) não me parece o melhor custo-benefício para o fim de alguma prática ilícita que possa estar acontecendo.
Aliás, em se tratando de promiscuidade em nomeação para cargos importantes, as estatais são os menores dos problemas. Se fosse por aí, teríamos que privatizar quase todas as secretarias estaduais e municipais (também das gestões da direita) autarquias, fundações e o Congresso quase todo.
Delírio golpista de um cenário imaginário
Mais um artigo que demosntra o delírio golpista de um cenário imaginário do que a realidade.
Quem criou o tese do 3º mandato foi a oposição medrosa que mede os outros com a régua que mede a si mesma.
Vê se acorda de suas fantasias oposicionistas Noblat.
Transplante de caráter
Marco historico
Com a assinatura dos governadores José Serra, de São Paulo, Aécio Neves, de Minas, José de Anchieta Júnior, de Roraima, e de Teotônio Vilela Filho, de Alagoas; dos líderes do partido na Câmara e no Senado, José Aníbal e Arthur Virgílio, o manifesto é um peça de cinismo e hipocrisia dos tucanos. No chamado episódio do mensalão, que nunca existiu, os tucanos nos acusaram -- sem provas -- de corrupção e formação de quadrilha, apoiaram que uma CPI, criada com outro objeto, o de investigar os Correios, elaborasse um relatório sobre o chamado mensalão e pedisse a cassação de 19 deputados, dos quais três foram efetivamente cassados, entre eles eu, sem provas, portanto, uma cassação política, sob pressão da mídia.
Agora, fazem uma outra leitura. Apesar dos indícios, provas, fatos, testemunhas, documentos, para eles tudo não passa de “radicalização do quadro político" no Estado. Afirmam que a trajetória da governadora é de "respeito a princípios éticos". No texto de apoio à governadora, o manifesto diz: “A Direção Nacional do PSDB, os governadores eleitos pelo PSDB e os líderes partidários vêm reiterar o enorme respeito que têm pela governadora Yeda Crusius e por toda a sua longa trajetória política, construída com competência e respeito a princípios éticos". O manifesto ainda lamenta que “a radicalização do quadro político no Rio Grande do Sul esteja colocando em segundo plano a importante obra administrativa do governo estadual, que vem buscando, com extrema seriedade, o equilíbrio das contas públicas e o resgate da credibilidade interna e externa do Estado.”
Como vemos, os tucanos vão além de pedir o óbvio. Vamos, agora, esperar o comportamento da mídia. Ao contrário do que fazem quando se trata do PT (não respeitam a premissa da presunção da inocência e o devido processo legal), eles já absolvem Yeda Crusius e reduzem tudo a disputa política partidária. Que diferença da campanha que orquestraram, com apoio da mídia, contra o PT e o governo Lula em torno dos fatos do caixa dois da campanha de 2004, tentando desmoralizar e estigmatizar o PT, como um partido corrupto e uma quadrilha. Tudo, é claro, na tentativa de derrubar o governo Lula e nos derrotar nas eleições de 2006, o que não conseguiram, para agora darem ao país esse espetáculo, repito, de moral de ocasião e de ética de conveniência.
Fidelização e Inquisição
1. Lá se vão mais de 2 mil anos que o uso da criminalização do contrário é um recurso usado para produzir unidade interna e apoio nos governos, igrejas, associações, seitas, ordens... Antes valia a retórica e as marcas pintadas. Com o desenvolvimento dos instrumentos de reprodução gráfica, este recurso se multiplicou. E o que dizer depois com o som e imagens. Nas religiões e na política foi usado intensamente. A inquisição contra ateus e hereges é um exemplo de vários séculos. Hitler demonizava bolcheviques e judeus e pedia apoio do povo. Stalin demonizava o imperialismo e pedia apoio do povo. Durante a guerra fria, o recurso de criminalizar comunistas era rotina. Até a democracia americana sofreu desse mal logo após a Segunda Guerra.
2. Esse recurso é usado em várias graduações, por políticos, pela imprensa, pelas religiões, associações, seitas e ordens. Recurso esse que não parou de ser usado. Na imprensa, nos últimos cem anos, adotou-se o nome de FIDELIZAÇÃO o uso e abuso da identificação de um contrário, um alvo, um foco, permanentes e sistemáticos de forma a que um perfil de leitor se mantenha atraído pelas notícias que estão ou que virão. Uma vez conhecendo sua audiência e num mercado de retração ou muito competitivo, se abusa desse recurso.
3. Nos anos 50 e 60 isso ocorria mesclado com a política e pelos dois lados. Um recurso muito comum é simplificar a sociedade num binário; ricos e pobres, honestos e corruptos, guerra e paz, agressores e agredidos, ordem e desordem, jovens e delinquentes... Nos anos 50 e 60 era um recurso intensamente usado. Agora também, mas de forma mais suave e às vezes mais sutil, na medida em que a associação entre política e imprensa não é tão orgânica quanto antes.
4. Mas é exatamente essa suavidade e essa sutileza que tornam o instrumento da criminalização do contrário muito mais perigoso, pois não é percebido pela audiência que excita. Fazer cumprir a lei é algo necessário. Mas quando o objetivo da repressão é exaltar o repressor com fotos e imagens, há um desvio goebelliano perigoso, pois excita o binário. Seja por quem o faz, seja por quem divulga.
5. Num momento de crise isso tudo se torna mais agudo, pela perda ou defesa de mercado, incluindo aqui os mercados de informação, bens e serviços e da política. O risco do abuso com a fidelização é num momento futuro, a equação ser dissolvida e com isso desintegrar o emissor, seja qual for.
Espertos, esperto e bobo
Prêmio ignorado
Eu não sou pobre, nunca fui, não sei o que é fome. Mas sou eleitor do Lula e votarei na Dilma em 2010.
Irei aqui repetir uma frase do Lula:
Aviso aos ignorantes que esses números são dados do IPEA e outros do IBGE.
Bom, isso sem falar da construção civil, com casa para todos os orçamentos. Caixa Economica (que felizmente não foi privatizada pelo governo psdbista) nunca financiou em toda sua história tantas casas populares.
Quem viver verá!
Voz e vez
O presidente da Bolívia Evo Morales acaba de baixar uma LEI que obriga os meios de comunicação dedicar alguns minutos para que jornalistas e trabalhadores tenham vez e voz nesses veículos de informação.