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O discurso nazista produz nazistas, mesmo incientes


Sabe aquele discurso de que Brizola favelizou o Rio, que tem favelas há um século, que deu salvo conduto aos bandidos e traficantes, embora ele tenha saído do governo há 16 anos e bandidos e traficantes só tenham aumentado em número e em poder?
Pois é, o discurso nazistóide da mídia conservadora se reproduz na classe média e, muitas vezes, pessoas comuns, bons pais e mães, pessoalmente incapazes de fazer o mal a um semelhante, repetem-no e entram numa verdadeira catarse antipobre que, sem que eles percebam, os leva para o pior tipo de discriminação social, o mais violento, o mais desumano. Que os leva a falar e a pensar com uma crueza que nem seus mestres se atrevem a usar.
Sábado, o jornal O Globo publicou uma matéria sobre a manifestação da ONG “Rio de Paz”, que montou um barraco com restos de casas desmoronadas com as chuvas na praia de Copacabana, para mostrar como aquelas pessoas viviam sem que o poder público lhes desse a atenção devida.
Foi o que bastou para uma chuva de comentários no site, dos quais reproduzo alguns para que vocês leiam. Coloquem a palavra “judeu” no lugar de pobres e de favelados e vocês verão que não há nenhuma diferença em relação ao discurso nazista. Vejam:
“Arranquem esse barraco de lá urgentemente ! Se deixar passar, daqui a pouco já terão 50 igual a célula cancerígena. Favelado não tem dignidade.”
“estas pessoas que invadem areas publicas… devem ser punidas judicialmente e arcar com as consequencias dos seus atos.”
“Tem mais é que botar fogo nessa palhoça ! Copacabana é Copacabana, não é qualquer lugar não!”
“Esses favelados deveriam se reproduzir menos. Assim iria sobrar dinheiro pra irem morar em algo melhor.”
“Antes a esterelização se faz necessário”
“Tirem logo essa joça da praia antes que os favelados gostem da idéia e comecem a invadir também as praias para fazer barracos.”
“Limpeza já no RJ quem não é natural e não trabalha volte para sua cidade de origem! vai ficar aqui fazendo o quê? só se for rico ou de ferias para gastar!”
“Em primeiro lugar, parem de espalhar filhos, que a vida de vcs poderá melhorar… aí sim, ajuda!”
“Essas crianças não deveriam nem ter nascido. Se os pais moravam nas tais “péssimas condições” por que procriaram?”.
Aí estão os sentimentos dos que se preocupam, piedosamente,  em remover os pobres das encostas pelos riscos de vida que eles correm. Aí estão os que acusam Brizola por ter colocado água e luz para os pobres. Aí estão, em seu estado puro, os intelectualóides que se pelam de medo da mídia e acham um discurso cheio de vírgulas para não dizer que esta gente está nas pirambeiras porque o sistema a colocou lá, com sua exclusão,  e que, de zero a dez, dá importãncia dez a removê-las e 0,1 a dar-lhes oportunidade de uma vida digna.
Aí estão, José Serra, seus eleitores no Rio de Janeiro.
O lacerdismo não era feito só de Lacerda, o ex-esquerdista que virou o agente  da pior direita. Era feito também de gente má, que de tão mal amada, nem sequer sabia mais amar seus semelhantes. Aliás, nem mais os aceitava como semelhantes.

Encosta é sempre área de risco? Ou perigoso é pobre?


Aqui algumas fotos de comunidades construídas em encostas tão ou mais íngremes que as do Rio de Janeiro. Só que ficam nas Ilhas Gregas, em Cannes e Nice (França) e no principado de Monte Carlo. Poderiam ser  na Itália ou em  Jerusalem, na Turquia, no Líbano. São construções, como se vê, na maioria antigas, algumas centenárias. Os seus construtores ocuparam as encostas, e eu suponho que Leonel Brizola não estava lá para incentivar essa ocupação. Nelas, também não havia água, esgoto e luz. Nem havia luz, aliás, na época em que foram erguidas, exceto a do sol e dos cadeeiros.
Por sorte, porém, não havia O Globo, também.
Senão teriam sido removidas.
Mas não foram e hoje são lugares limpos, seguros, urbanizados. Há drenagem, há cuidados estruturais, há contenções.
Atraem milhares e milhares de turistas do mundo inteiro e são uma das maiores fontes de emprego e renda do litoral mediterrâneo.
Se os pobres saíram de lá é porque aquilo se valorizou tanto que muitas das casas foram compradas pelos ricos. Outras, as famosas vilas, já pertenciam a eles, como temos aqui no Joá e em outros pontos da cidade.
Estamos assistindo a uma mistificação. Uma coisa é construção em encostas. Outra, bem diferente, é construção precária em encosta.

O Globo e a nova Lei Falcão


Em 1978, para evitar o desastre de quatro anos antes, quando a oposição tinha dado uma “lavada” na governista Arena, o ministro da Justiça Armando Falcão  criou uma lei que acabava com a propaganda eleitoral na TV e só permitia a apresentação de retratos dos candidatos e a leitura de um currículo, por um locutor. A “Lei Falcão” ficou sendo o símbolo de eleições censuradas, onde a desinformação e a privação do debate político eram a forma da direita autoritária não ser derrotada nas urnas.
Parece que o jornal O Globo está defendendo a volta de métodos semelhantes.
Sua manchete política de hoje é uma manipulação atroz.

O Globo e o suposto rombo no PAC


Um leitor me cobra um posicionamento sobre a matéria de ontem de O Globo – com continuação hoje – sobre um suposto “rombo” do PAC. Trato do assunto por consideração ao leitor, porque está evidente para todos que o jornal perdeu completamente qualquer compromisso com a apuração e, sobretudo, a correta dos fatos e tornou-se, apesar dos bons profissionais que tem – uma ferramenta de campanha eleitoral da oposição a Lula. Portanto, à medida em que se aproximam as eleições, levo cada vez mais em conta uma antiga observação de Leonel Brizola: tudo o que O Globopublica é, em princípio, falso ou manipulado. E a maior prova disso e que o “escândalo” de um rombo de R$ 35 bilhões não repercutiu nem nos outros jornais, que não exatamente morrem de amores por Lula.
A matéria de ontem, como a de hoje, é um completo disparate. Botaram a repórter para trabalhar no que não valia 30 linhas.  Logo na primeira frase da chamada de primeira página, o texto trai a manipulação: “O Governo Lula deixará para o sucessor uma conta de R$ 35,2 bilhões referente a obras do PAC, contratadas entre 2007 e 2010, mas que não serão executadas nem pagas na atual gestão”. Continua>>>

Mãe de estudante e vice-presidente emocionam plateia durante entrega de prêmio do GLOBO

Eram muitos os exemplos de superação de dificuldades e dedicação de vida a um ideal. Do vice-presidente da República, José Alencar, que luta contra um câncer há 13 anos, ao ex-presidente da Fifa João Havelange, que aos 93 anos empregou seu prestígio junto ao COI e conseguiu as Olimpíadas de 2016 para o Rio. Mas foram as palavras de uma mãe que provocaram o momento de maior emoção durante a solenidade de entrega do 7º Prêmio Faz Diferença do GLOBO. 


"É uma imensa honra ter sido reconhecida a diferença que meu filho fez, faz e continuará fazendo, porque seus ideais germinaram, brotaram. São as sementes da solidariedade, do amor ao próximo, do uso do talento para um bem maior", disse Maria de Fátima Buchmann. Seu filho, Gabriel, um dos vencedores na categoria Mundo, morreu na África, onde estudava a pobreza para uma tese de doutorado. Num contundente sinal de apoio à criação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) no Rio, a plateia, composta por convidados das mais diferentes áreas, aplaudiu demoradamente o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Continua>>>

O PIG CAI, DESPENCA

Se algo além do desemprego está em queda no Brasil, esse algo é o PIG.
O amigo navegante deve estar lembrado do meu post publicado neste espaço, quinta feira.
Ele terminava com a frase que inicia esta insignificante crônica.

E caso achasse conveniente, qualquer acréscimo a ser feito, poderia soar como desnecessário, mediante a flagrante constatação da verdade evidenciada por incontestáveis dados técnicos medidos pelo IVC – Instituto Verificador de Circulação.
Segundo o IVC, o Jornal “A Folha de São Paulo” – o da “ditabranda”, que disse que a ditadura imposta pelo Golpe de Estado de 64 foi “branda” e que transportava os torturadores do sistema militar nos seus veículos de reportagem – a queda nas suas tiragens diárias caiu 42% nos últimos quatro anos. De aproximadamente 600 mil, passou para algo em torno de 250 mil exemplares.





De dezembro de 2008 até março de 2009, a “Folha” teve uma queda de 10% da sua venda de jornal impresso.
Se comparar os índices de dezembro do ano passado até setembro deste ano, a tiragem da Folha despenca em mais de 15%.
Isso é que é cair vertiginosamente. Uma queda espetacular e proporcional a sua “pequenesa”.



Quem mandou dar vazão à ditadura, partidarizá a notícia e manipular a informação?
Quem mandou a Folha mentir, tripudiar e trocar a notícia pelos editoriais com viés político oposicionista?
A Folha deveria saber que não é fácil fazer oposição a um Presidente, que, mais do que ser nordestino e metalúrgico, é um dos maiores chefes de estado da atualidade no mundo e tem “somente” 82% de aprovação nacional.



A Folha pecou e peca tanto a ponto de cair em alarmante e indisfarçável descrédito popular. Ninguém que não seja do tipo débil e sabujo dos que cerceiam as liberdades e agridem a dignidade humana no seus mais elementares valores, não só a leem, como concordam com suas posturas vergonhosas de imprensa de esgoto.
Há pessoas que se sentirão ofendidas com esse ingênuo e despretencioso texto.
Elas estão inseridas no grupo dos “cegos” que tem a genialidade de ainda lerem a Folha e a burrice de comprá-la.

Por falar em genialidade, me veio à baila, a do Presidente Lula ao ser entrevistado justamente por quem tenta decapitá-lo todos os dias – a Folha.
A Folha escalou o seu repórter especial, o Kennedy Alencar para “ferrar” Lula.
A Folha armou uma emboscada para o Presidente e findou ela (Folha) cainda na própria armadilha.
Um excepcional jornalista genialmente disse que a Folha foi tosquear lã e saiu tosqueada.

Provou do próprio veneno. O tiro da Folha saiu pela culatra.
Lula foi eloquente. Incisivo, brilhante, sagaz, inteligente. Genial!
Lula desprezou e ignorou José Serra, editorista da Folha, a quem a Folha devota proteção e cumplicidade. Não se contradisse. Não se comprometeu nem caiu nas ciladas do repórter e, para o desespero de seus patrões, disse que “o papel da imprensa não é fiscalizar, é informar”.

Pode comemorar, amigo leitor. A Folha não está desabando sozinha, não.
Ela traz consigo, atrelada a sua calda, como um cometa que passa e logo sumirá na lina do horizonte, o Estadão e o Globo.
O Estadão também é outro desastre.
Um fenômeno em retração de vendas de jornal.
O Globo também tende a desaparecer.
É tudo uma questão de dias... de tempo.

De um novo tempo tangido pelos ventos da blogosfera.
A blogosfera só faz subir, sua credibilidade aumenta tão fenomenalmente que nem os eleitores do Lula que a cada dia se convencem que votarão na misnistra Dilma para presidente.
Algo em torno de 62% dos brasileiros farão isso.
Um número um pouco maior do que o dos leitores que deixarão de ler a Folha e o PIG juntos até outubro de 2010.
Salve a queda vertical do PIG.
Salve o Brasil!

E a mídia tradicional?

É um modelo elitista, excludente, monopolista - em uma única palavra, afrikaner.

Ela trabalha hoje, acima de tudo, tentando tapar com os dedos os furos no dique de contenção. Trabalha pela manutenção de um monopólio privado sobre a disseminação de informação, o debate público e a formulação de políticas públicas. Na visão dos empresários, tudo deve se dar na esfera dos leitores dos grandes jornais, na esquina da Veja com a Globo que dá para os fundos do palácio.

Os empresários trabalham para criminalizar as formas de comunicação que escapem de seu controle, dizendo que a internet dá câncer, que usar computador na lanhouse engravida ou que ouvir rádio comunitária causa gripe suína auricular.

É por isso que, quando digo que o Octavio Frias é reacionário, não falo isso com ódio no coração. Não tenho nada de pessoal contra ele.

É que a manutenção do status social do empresário Octavio Frias -- e, portanto, da robustez de sua conta bancária -- depende da reprodução de um modelo ultrapassado. Aquele, em que o publisher fica com o chicote na mão no topo da pirâmide, algumas centenas de jornalistas ocupam posições intermediárias e você, caro leitor, é um zé ninguem que pode debater, sim, mas dentro dos parâmetros determinados pelo Otavinho. Leia mais no Vio o Mundo

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Gabriel German

Com esse
editorial, O Globo, certamente acha que seus leitores são débeis mentais, ou possuem pouca memória.
O Globo falando em "vicio patrimolialista" é a maior piada.
Queria saber de O Globo o que a Familia RM, proprietária de O Globo, fez durante mais de 70 anos? Não foi defender o pratrimonialismo?
O Globo acha que o Brasil não sabe que todos os ministros do presidente Sarney passavam pelo crivo de Roberto Marinho?
O Globo acha que ninguém sabe que Sarney, como ACM, só conseguiram ser proprietários e representante da TV Globo no Maranhão e Bahia, pelo favores patrimonialistas prestados ao sr. RM?
O Globo novamente tira um sarro da cara do leitor ao dizer que a preocupação ética que move Renan é diferente da que move Arthur Virgílio.
Piada pronta, para enganar os incautos.
É por esses absurdos que a cada dia nossos jornais tem menos leitores.