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Os EUA sabotam a paz


Guilherme Scalzilli disse...

O acordo com o Irã é uma vitória histórica da diplomacia brasileira, quaisquer que sejam seus desdobramentos. A mídia oposicionista sempre repetirá os jargões colonizados de sua antiga revolta contra o destaque internacional de Lula. 

O governo de Barack Obama atua nos bastidores para destruir essa conquista. É uma questão de prestígio pessoal para Obama e Hillary Clinton, que foram desafiados pela teimosia de Lula. Mas trata-se também de uma necessidade estratégica: num planeta multipolarizado e estável, com vários focos de influência, Washington perde poder. E a arrogante independência do brasileiro não pode se transformar num exemplo para que outros líderes regionais dispensem a tutela da Casa Branca.

Em outras palavras, a paz não interessa aos EUA. E, convenhamos, ninguém leva a sério os discursos pacifistas do maior agressor militar do planeta. Será fácil para os EUA bloquear a iniciativa brasileira, utilizando a submissão das potências aliadas na ONU ou atiçando os muitos radicais de variadas bandeiras, ávidos por um punhado de dólares. Mas alguma coisa rachou na hegemonia estadunidense, que já não era lá essas coisas.

Obama incentivou Lula a fazer acordo com Irã

Em carta, presidente dos EUA disse que troca de urânio criaria confiança

Apesar das duras críticas das autoridades americanas ao acordo nuclear com o Irã mediado por Brasil e Turquia, o presidente dos EUA, Barack Obama, tinha estimulado o presidente Lula a procurar um entendimento com o país, numa carta enviada 15 dias antes. Em trechos divulgados ontem pela agência Reuters, Obama diz que o acordo criaria um clima de confiança: 



“Do nosso ponto de vista, uma decisão do Irã de enviar 1.200 quilos de urânio de baixo enriquecimento para fora do país diminuiria as tensões regionais por meio da redução do estoque iraniano”, afirmou Obama. 


Foi exatamente este o acordo fechado em Teerã, mas o presidente americano já alertava Lula de que os EUA insistiriam na aprovação de sanções, medida que tomou no dia seguinte e que provocou irritação no governo brasileiro. 


O Planalto confirmou a carta de Obama a Lula, mas evitou comentar o conteúdo. 

Barak Obama pediu a Lula, em carta, um acordo com o Irã: e agora, velha imprensa brasileira, o que fazer?

do Escrevinhador
 Idéia do acordo com o Irã partiu de Obama, um comunista influenciado por Marco Aurélio Garcia
Acabo de ler no Portal "Terra" - que é mantido por uma empresa estrangeira, mas por incrível que pareça está entre os menos comprometidos com a velha imprensa anti-nacional - que Obama mandou carta sugerindo o acordo com o Irã. Leia Aqui 
No caso desses jornais, não se trata de concordar com o Irã, nem de discordar das sanções que podem vir contra aquele país. Mas as três publicações procuram não brigar com os fatos. E os fatos indicam que o Brasil agiu com independência, inteligência, e no melhor interesse da paz. Indicam que o Brasil conquistou a maioridade diplomática.
Isso foi reconhecido pela imprensa internacional. Não por "subserviência a Lula", mas porque é um dado da realidade. Aqui no Brasil, em compensação, comentaristas que babam de raiva e jornais tresloucados de inveja saíram a atacar Lula.
Não reconhecem o óbvio. Preferem o Brasil que tira os sapatos para os EUA.
Jornais brasileiros chegaram a orgamos jornalísticos quando Hillary Clintton atacou Brasil e Turquia.
Agora, revela-se que os EUA incentivaram o Brasil a tentar um acordo. Mais um sinal de que os EUA vivem uma disputa surda de poder: os democratas mais liberais chegaram à Casa Branca, mas os falcões seguem a mandar no Departamento de Estado.
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Brasil no mundo: a hora da maturidade


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Lula e Celso Amorim
Custa caro e embute riscos naturalmente ocupar nosso (Brasil) lugar no mundo do século XXI. Principalmente se nossa política externa e nossa presença internacional contrariam os interesses e as políticas de defesa e externa dos Estados Unidos. Mas, se queremos exercer nossa soberania e defender os interesses nacionais de nossa nação e povo, temos que ser protagonistas, liderar, ousar, correr e arcar com os riscos inerentes. Foi isso que fez o presidente Lula e tem feito nossa política externa aqui na América no Sul - crise na Venezuelana; conflito colombiano-equatoriano, quando da agressão de Alvaro Úribe ao Equador; bloqueio a Cuba; Haiti e Unasul. Continua>>>>>

Brasil e Turquia pressionam os States

Plano boicota proposta dos EUA no Conselho de Segurança

Brasil e Turquia confrontaram a decisão dos EUA e do grupo de potências de imporem sanções ao Irã, ignorando o acordo nuclear trilateral firmado sábado. 



Em carta aos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, os ministros de Relações Exteriores do Brasil e da Turquia exortam-nos a não endossarem o plano americano dando uma chance às negociações e evitando medidas prejudiciais a uma solução pacífica.


Ainda tem panaca que diz: "A política econômica do governo Lula é igual a de FHC", e pergunará... O que tem a ver política externa com economia?...
Vou nem responder.  

A SINTONIA ENTRE FALCÕES E TUCANOS


A atabalhoada reação norte-americana ao acordo com o Irã, negando uma proposta que há seis meses vocalizava como imperativo da paz, demonstra que a prioridade da Casa Branca não é, nunca foi, conter a proliferação nuclear no Oriente Médio. O objetivo agora explícito dos EUA, ao preconizar uma escalada de sanções que incluem a interceptação de navios iranianos em alto mar e a devassa no Banco Central do país,  é a rendição incondicional de Teerã à hegemonia  dos EUA e a de seus aliados  na região. A paz é secundária nesse jogo de xadrez em que Washington só aceita o xeque-mate a seu favor. O termo 'rendição incondicional' foi apropriadamente utilizado pela arguta analista da Folha, Claudia Antunes, para descrever a estratégia de guerra embutida no vocabulário da paz expressa nos movimentos públicos e reservados de Obama e da secretaria Hillary Clinton nos últimos dias. Obama ligou para Medvedev e tentou catequizá-lo por uma hora e 30 minutos para sabotar a iniciativa brasileira pouco antes do desembarque de Lula em Moscou. Fez o mesmo com o principado do Qatar, horas antes da chegada da comitiva brasileira. Desnuda-se à opinião pública mundial que o Departamento de Estado norte-americano opera para derrubar governo iraniano, sendo o Tratado de Não Proliferação Nuclear mero adereço de mão desse desfile bélico. As  'armas de destruição em massa' cumpriram o mesmo papel na pavimentação do ataque desastrado ao Iraque que jogou os EUA em um novo atoleiro no Oriente Médio. O desenlace desta vez  --se 'bem sucedido', o que é a cada dia mais controverso-- seria  possivelmente instalar em Teerã um regime da estrita confiança de Washington, a exemplo das notáveis 'democracias' reinantes na 'liberal' Arábia Saudita ou no Qatar, por exemplo. É a sintonia sabuja com essa lógica de isolamento e golpe que o candidato da coalizão demotucana, José Serra, expressou recentemente em entrevista à RBS, ao dizer: " 'Eu não receberia, nem visitaria Ahmadinejad'. A subserviência soa como música aos ouvidos dos falcões de Washington. Fica claro, porém, em mais esse aspecto, que o Brasil de hoje não é o de ontem; e Serra não é, nunca foi, nem poderia ser um continuador da política de Lula, internamente, ou no cenário internacional.
Carta Maior e o confronto entre dois projetos de país e de soberania

New York Times diz que o Irã engabelou o Lula. Ele não conhece o Lula


Navalha
Esse pessoal não conhece o Lula.
Esse pessoal não conhece o Brasil.
Esse pessoal pensa que o Brasil ainda é “pequenininho”, como diz a Dilma: o Brasil do Governo FHC/Serra.
Essa história de que o mundo gira em torno do umbigo dos Estados Unidos e do New York Times acabou.
O Brasil não precisa mais do FMI.
O FMI precisa do Brasil.
Essa história de ser “pequenininho” também acabou.
O Brasil está no jogo para ficar.
Ainda mais esse jogo, o jogo nuclear.
Só três países do mundo tem urânio e beneficiam o urânio: os Estados Unidos, a Rússia e o Brasil.
E o Irã engabelou o Lula.
Tá legal.

O confronto entre duas visões de mundo e soberania


Rússia apoia esforço do Brasil pela paz no Irã; Sarkozy endossa tentativa brasileira de um acordo que evite sanções contra o Irã; alto funcionário do Departamento de Estado norte-americano reconhece: 'Lula é a última chance para que o Irã retorne negociações". O embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, ao Financial Times:  ' À medida que o Brasil se torna mais afirmativo globalmente e começa a afirmar sua influência, vamos trombar com o Brasil em novos temas - como o Irã, o Oriente Médio, o Haiti; embora positiva de uma maneira geral esta postura brasileira está nos desafiando porque significa que temos de repensar a forma como entendemos nosso relacionamento". E Serra? Aspas para sua declaração  em entrevista à RBS essa semana: 'Como presidente, não receberia nem visitaria Ahmadinejad'. 

Os negócios e a soberania

Por Mauro Santayana


O ministro Nelson Jobim, sem que o Congresso e o povo fossem ouvidos, assinou, em Washington, tratado militar com os Estados Unidos. O objetivo é restaurar o acordo que existia antes e que o general Geisel rompeu em 1977. O governo cometeu erro político de que se dará conta no futuro. O Tratado, dizem seus defensores, é igual ao que temos com outros países do mundo. Não é: desafia-se o ministro Jobim a firmar um equivalente, em todas as suas cláusulas, com a Rússia de Putin ou a China Continental. Como todos os tratados, ele favorece o signatário mais forte. Benjamin Franklin aconselhava tratar bem o vizinho, mas manter o portão bem trancado. Jobim abre a porta do quarto. O tratado prevê o treinamento de militares brasileiros nos Estados Unidos. Quem treina, adestra, e quem adestra, busca obter certos resultados, entre eles, o da fidelidade.

Os convênios militares são necessários quando um inimigo comum aos contratantes ameaça atacá-los em conjunto, ou em separado. É natural que juntem seus recursos, humanos, militares e econômicos, para a defesa. A que necessidade corresponde a submissão do Ministro Nelson Jobim? Estamos em paz com nossos vizinhos e com países distantes. Não temos contencioso algum que não possa ser resolvido com a diplomacia. Ao contrário: a grande ameaça que sofremos, a da perda de soberania sobre o território amazônico, vem, desde o século 19, exatamente dos Estados Unidos. O único acordo de defesa que a realpolitik nos aconselha é o tratado da Unasul, que reúna todos os recursos dos países do continente, a fim de enfrentar as ameaças externas à região.

Argumenta-se que o governo do presidente Obama busca construir bom entendimento com o Brasil e os outros países. Mas os tratados, sobretudo os militares, não vinculam pessoas ou governos: vinculam estados. O Obama de hoje pode ser substituído por um Bush, um Reagan ou um Ted Roosevelt, amanhã. Não podemos abrir a guarda.

Outro argumento, e este, imoral, é que sua assinatura é necessária para que a Embraer venda cem aviões supertucanos à Força Aérea Norte-Americana. Se os aviões são bons, o preço conveniente, e os Estados Unidos deles precisam, não há que subordinar uma coisa à outra. Seria natural que, em troca de comprar os aviões, os norte-americanos nos propusessem que lhes comprássemos veículos ou navios. Seriam moedas equivalentes de intercâmbio. Não podemos vender aviões, oferecendo, como vantagem extra, um só palmo de soberania.

O presidente Lula sabe, de suas visitas ao Exterior, que o nacionalismo continua a ser a força das elites e do povo. Só no Brasil os grupos dirigentes desprezam a nação com a mesma desenvoltura que defendem os negócios. A firmeza na defesa da nacionalidade é tanto maior, quanto mais discreta. Há momentos em que se torna impossível conter a indignação, como ocorreu aos policiais federais, obrigados, pelo brio, a prender e a expulsar do país turistas ianques que nos ofenderam com seus gestos indecentes, como ocorreu no Mato Grosso. A soberania se exerce como a exerceu o presidente Geisel, em 1977, revogando, unilateralmente, como era de nosso direito, o Acordo Militar de 1952.

O ministro Jobim desconhece como o povo acompanha seus atos, a começar pelo uso indevido de uniformes militares, proibido aos civis, pela lei 1803, de 14 de agosto de 1958, em seu artigo 40. É difícil aceitar, que ele tenha inserido – como declarou publicamente – dispositivo ilegítimo à Constituição da República. Não há razão política para que ele se mantenha nos mais altos cargos da República, com tal comportamento. Quem assim age, não defende a pátria: agride-a.

A cidadania está reagindo com indignação ao acordo, como os internautas averiguam, ao visitar os comentários dos leitores dos blogs dos grandes jornais. Essa é também uma forma de o Congresso aferir a vontade popular. Todos os candidatos às eleições de outubro devem dizer, de forma clara, o que pensam do documento. Não podemos votar naqueles dispostos a alienar a soberania por um prato de lentilhas – perdão, por um mero negócio, como a venda de aviões. 

Acordo de financiamento para exportações do País a Teerã deve ser fechado na visita de Lula, em maio

Em meio a pressões americanas para isolar o governo de Teerã, Brasil e Irã decidiram abrir linhas de crédito entre os dois países que financiem exportações brasileiras aos iranianos. 


O entendimento foi negociado pelo ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) em visita a Teerã, com 80 empresários brasileiros, e deve ser assinado na viagem do presidente Lula ao Irã, em maio. 


Parte das exportações brasileiras para o Irã sai como venda para os Emirados Árabes e de lá é enviada a Teerã, reduzindo a visibilidade das empresas que negociam com os iranianos. 

Soberania


"Estou indo ao Irã como vou a qualquer outro país do mundo, e os Estados Unidos nunca pediram para mim para visitar algum país no mundo. Eles não têm que prestar contas para mim. A relação americana é uma relação soberana. Eles visitam quem eles querem e eu visito quem eu quero, dentro do direito soberano de cada país", disse.

"Eu vou visitar o Irã e não terei de prestar contas a ninguém a não ser ao povo brasileiro, que vai querer saber, não apenas o que eu vou fazer, mas o resultado de isso tudo", acrescentou Lula.

Sinceramente, você acredita que um tucademo diria uma coisa desta?