Contag recomenda a seus filiados o voto em Dilma

A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) entrega hoje um plano de diretrizes para a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cobrando, especialmente, a implantação do índice de produtividade para reforma agrária. Vai também recomendar a todos os seus filiados o voto em Dilma – tanto que sequer vai se reunir com os outros dois presidenciáveis (o tucano José Serra e a verde Marina Silva). O apoio político é uma tentativa de manter a porta aberta com o governo federal: durante os oito anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Contag teve mais trânsito no Planalto que o MST.
O presidente da Contag, Alberto Brock, reconhece o bom diálogo com a União, mas adianta que a entidade quer manter a independência em um eventual governo Dilma. “Nosso relacionamento com o presidente Lula não foi 100%. Temos pendências, como o índice de produtividade, e vitórias, como a valorização da agricultura familiar”, acrescentou.
No evento de hoje, Dilma receberá o apoio de 600 lideranças ligadas à Contag e visitará as dependências da confederação. A expectativa é de que as propostas apresentadas pela categoria sejam incluídas no programa de governo da petista. Além da implantação do índice de produtividade – promessa feita pelo governo Lula mas que não foi cumprida – os representantes da Contag defendem uma política mais incisiva para garantir o trabalho no campo, a inclusão social dos trabalhadores não atendidos pelos atuais programas do governo federal e uma melhoria no Programa de Aquisição de Alimentos, um dos principais garantidores de renda para os pequenos agricultores familiares.
Brock não quis entrar na polêmica sobre a preferência do governo à Contag, em detrimento ao MST. Procurada pelo Valor, a assessoria do MST disse que “não pediu nenhum encontro com os presidenciáveis”. E apresentou uma extensa plataforma política para o setor, que passa pela limitação das grandes propriedades rurais e a obrigatoriedade de que as terras agricultáveis do país estejam nas mãos de brasileiros, dentre outros.
Um petista que participa da coordenação de campanha de Dilma acha difícil que o MST peça um encontro com a candidata. “Eles vão querer manter uma postura mais independente”, disse. Na verdade, um distanciamento maior do MST é tudo o que Lula e Dilma sonham, apesar do programa de governo da petista apresentado ao TSE ter defendido que, em caso de invasões, o fazendeiro deva negociar antes de pedir a reintegração de posse.
A avaliação do governo é de que o MST traz mais problemas do que dividendos políticos. As ações polêmicas do movimento, como os ataques a pedágios e a destruição de uma parte dos 200 mil pés de laranja de fazenda da Cutrale, no interior de São Paulo, levaram o Executivo Federal a afastar-se do movimento.
No fim de semana, em entrevista à Reuters, o coordenador do MST, João Pedro Stédile, afirmou que os sem-terra vão votar em Dilma para presidente. Acrescentou ainda que em um eventual governo da petista aumentará o ritmo de invasões de terras e que, se José Serra sair vitorioso, haverá um natural aumento da tensão no campo, “pois ele representa a vitória do agronegócio e uma derrota dos movimentos sociais”.

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Imóveis: Segmento popular é o que mais cresce

O chamado segmento econômico, representado por imóveis com preços até R$ 200 mil, tem ganhado cada vez mais espaço nas vendas das grandes construtoras. A Living, braço da Cyrela para esse setor, deve somar neste ano até 40% das unidades comercializadas por toda a empresa. Na Gafisa, outra gigante imobiliária, a estimativa para este ano varia entre 40% e 45%, para atingir até 50% no próximo ano. A empresa atua no segmento popular por meio da Tenda, comprada em 2008.
— O alto e o médio padrões estão crescendo, mas não com a velocidade do segmento econômico — disse o diretor-geral da Living, Antonio Guedes.
Só no primeiro trimestre deste ano, as vendas da Living somaram R$ 411,5 milhões, um salto de 236,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foram 3.152 unidades, ao preço médio de R$ 130,6 mil. Para Guedes, o grande estímulo foi o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.
— Foi o IPI do setor — compara ele, em referência à redução de impostos para veículos e eletrodomésticos de linha branca em 2009 e parte deste ano.
A Cury, construtora que sempre atuou no segmento econômico, viu seu faturamento se multiplicar nos últimos anos. De R$ 65 milhões em 2007, pulou para R$ 130 milhões no ano seguinte e R$ 450 milhões em 2009. Para 2010, a previsão é de R$ 500 milhões.
Por trás de todos esses números, existe um cenário que mistura juros menores, renda em alta, desemprego em queda e maior oferta de crédito.

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Lula e Dilma juntos no primeiro ato da campanha

O Lula faz hoje sua primeira participação em um evento de rua ao lado de Dilma.
Será durante a inauguração do comitê central da candidata, no centro de Brasília. 


O presidente do PT, José Eduardo Dutra, diz que o evento vai ser grandioso, com grande participação popular.
Lula chegará depois das 19 horas, quando oficialmente encerra o expediente como presidente. Mas deverá ser a grande atração, junto com Dilma.
Ele vai discursar pela primeira vez pedindo votos oficialmente para a candidata petista. 
O candidato a vice Michel Temer também participa do ato.
- De manhã Dilma vai receber o apoio formal da Contag e dos trabalhadores rurais. 
A noite ela participa do comício de inauguração do comitê.
Já os comícios nas outras grandes cidades, com participação de Lula, serão intensificados somente em setembro.
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Terrorismo - Silêncio cúmplice e criminoso

É não só lamentável, como repugnante o silêncio que a mídia venezuelana, latinoamericana, a grande imprensa mundial, enfim, mantém sobre o acobertamento e a proteção que os Estados Unidos dão a um dos mais bárbaros e hediondos criminosos da história recente, o cubano Luis Posada Carriles, terrorista assumido. Pior, silenciam sobre o acobertamento vergonhoso que lhe é dado pelos EUA e sobre as ações empreendidas por Cuba e pela Venezuela que já levaram a prisão e extradição de cúmplices de Posadas, o que pode representar a esperança de que um dia ele venha a ser preso e punido pelos seus crimes. Posada Carriles é o responsável pelo atentado que provocou a explosão em 1976, nas costas de Barbados (Caribe), em pleno vôo, de um avião cubano matando 73 pessoas, entre as quais atletas cubanos que voltavam à sua pátria após competição no exterior. Continua>>>

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Edital do trem-bala será lançado hoje

O edital de licitação para o trem de alta velocidade, que vai ligar Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas, vai ser lançado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres. 

O projeto tem custo estimado em R$ 33,1 bilhões. 

Será também assinada, na mesma ocasião, a mensagem do presidente Lula ao Congresso criando mais uma estatal, a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (Etav), que será vinculada ao Ministério dos Transportes. 

A empresa vai integrar a Sociedade de Propósito Específico que será formada para construir o trem-bala. 

O vencedor da licitação será a empresa ou o consórcio que oferecer a menor tarifa-teto para o trecho expresso entre o Rio e São Paulo. 

O preço máximo estabelecido pelo Tribunal de Contas da Uniao para a passagem na classe econômica é de R$ 199,80.
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Luzes da África


Oito meses depois, chega ao fim a expedição de Haroldo Castro pela África. 


No blog Viajologia, ele revelou imagens fascinantes do continente africano que você não deve deixar de ver.
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A água é um direito humano inalienável

O presidente boliviano Evo Morales, com sua sensibilidade indígena e profundo sentido dos elementos da natureza,  deu um xeque-mate na ONU ao apresentar um projeto para que o acesso à água seja declarado um direito humano. O argumento irrespondível foi simples como a jogada mortal do xadrez: Se um dos Objetivos do Milênio para 2015 é a dotação de água potável e saneamento em todo o mundo, como atingi-lo sem declarar a água como um direito humano inalienável.
Evo usou não apenas sua habilidade de enxadrista, que enfrentou mês passado o ex-campeão mundial Anatoly Karpov, como a prórpia experiência boliviana. Em 1999, a empresa norte-americana Bechtel assinou contrato com então governo boliviano do general Hugo Banzer para privatizar a água em Cochabamba, a terceira cidade da Bolívia. Com a privatização, veio o aumento do preço da água que chegou a quase 180%. A conta de água chegou a 20 dólares por mês num local em que o salário mínimo era inferior a 100 dólares mensais.
Os camponeses se levantaram, cercaram a cidade e após idas e vindas, com prisões, assassinatos e censura, a Bechtel foi expulsa do país e o controle da água retomado pela população. Um dos lemas dos bolivianos à época era “a água é um presente de Deus e não uma mercadoria.”
Estima-se que mais de um bilhão de pessoas, principalmente no mundo em desenvolvimento, não têm acesso à água, e o Banco Mundial prevê que dois terços da população mundial sofrerá com a falta de água em 2025. A privatização da água agrava este quadro de exclusão.
Evo Morales, o índio que a elite boliviana e sul-americana tenta apresentar como incapaz, revela sua grandeza ao estender sua precupação para o mundo. “Em alguns países, infelizmente, a água está como um direito e negócio privado, quando deveria ser de serviço público… Sem água não podemos viver”, disse Evo quando apresentou seu projeto hoje, em La Paz.
A proposta de Evo merece se tornar bandeira de todos nós que estamos comprometidos com o ser humano e o bem estar social. A privatização dos recursos hidricos é um crime que não podemos tolerar.
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