A senha

O médico estava tendo um caso com a enfermeira.  
Após um tempo, ela lhe disse que estava grávida.

Não querendo que sua mulher soubesse, ele deu dinheiro à enfermeira, mandou que ela fosse para a Itália e tivesse o bebê por lá.

- Mas como vou avisar você quando o bebê nascer? ela perguntou.

- Apenas mande um postal e escreva ''espaguete''. Cuidarei de todas as despesas da criança.

Sem alternativa, ela pegou o dinheiro e voou para a Itália.

Alguns meses se passaram e uma noite, quando o médico chegou em casa, a esposa disse:
 - Querido, você recebeu um cartão-postal da Europa pelo correio hoje, e eu não consigo entender o significado da mensagem.

O médico leu o cartão, caiu no chão com um violento ataque cardíaco, e foi transportado imediatamente à emergência do hospital.

O chefe do plantão perguntou à esposa:
 - Aconteceu algo que possa ter causado o ataque cardíaco?

- Ele apenas leu este cartão postal onde está escrito: 'Espaguete, espaguete, espaguete, espaguete e espaguete. Três com lingüiça, e dois sem.

Casa Solar Flex

Dentro de algumas semanas, jovens estudantes de seis universidades públicas brasileiras começarão a colocar de pé aquela que promete ser a casa do futuro. Ela aliará em 42 metros quadrados de área útil desenvolvimento tecnológico, preocupação ambiental e beleza arquitetônica. Imaginada desde agosto de 2008, a Casa Solar Flex nasce com o objetivo de se tornar uma alternativa sustentável para tempos de aquecimento global. Sua autossuficiência em energia, obtida dos raios solares, poderá ser usada para alimentar a rede elétrica das nossas cidades e ajudará a reduzir a necessidade de fontes energéticas caras e poluidoras. 

A residência é resultado do trabalho de uma equipe multidisciplinar formada por alunos de graduação e pós-graduação de arquitetura, engenharia, design e marketing da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade de Campinas (Unicamp), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Eles se uniram há dois anos depois de participar de um concurso no qual o desafio era pensar uma moradia ecologicamente correta, inovadora e capaz de ser instalada em diferentes tipos de climas e regiões. As melhores propostas foram reunidas num projeto único que originou a Casa Solar Flex. 

100vices para o sacrifício

Está difícil encontrar um vice para José Serra
Ninguém parece muito animado a se oferecer para o sacrifício e também faltam nomes de expressão para encarnar a imagem que os tucanos querem passar à população. 
Aliás, qual é mesmo a imagem, hein? A três dias da convenção nacional do PSDB, ninguém sabe quem será o vice. Parece que só sai no fim do mês.
Os tucanos normalmente se fazem acompanhar dos demos, mas o partido minguou tanto, que não resta mais quase ninguém. 
O único governador que o partido tinha, e que Serra saudou com aquele “vote num careca e leve dois” foi em cana. 
José Roberto Arruda,  apesar do apreço que sempre  mereceu dos tucanos, já não era nem um ficha-suja, era prontuário. Continua>>>

A velha imprensa está "afunhanhada"

Acompanhar a velha imprensa brasileira é sempre uma forma de melhorar o humor. Muitos jornalistas se dedicam à comédia, mas quase sempre de forma involuntária.

Primeiro foi o comentário de um "analista econômico" no "Jornal da Globo", a alertar contra os perigos do crescimento econômico. PIB em alta é um perigo! Pra quem? Pra Globo, que vai perder a eleição abraçada ao Serra. He, he. Eles se superam. Vejam aqui o que o Azenha publicou sobre isso - .

Agora, mais um pouco de humor. 

A "Folha" publica um "erramos" imperdível. Vejam:
Diferentemente do publicado em "Dilma diz que antes de Lula Brasil estava 'funhanhado'" (Poder - 08/06/2010-12h02) o valor do empréstimo internacional adquirido na época do governo FHC foi de US$ 38 bilhões e não de US$ 38 milhões. A petista também disse "funhanhado" e não "afunhunhado". O texto foi corrigido.

O jornal errou por uns bilhõezinhos de dólares. Mas achou um jeito de disfarçar o erro, corrigindo uma informação fundamental para o Brasil e o Mundo: Dilma disse "funhanhado", e não "afunhunhado".
Ah, bom. Que susto!
Agora, posso dormir tranquilo na África do Sul.
Só uma pergunta: FHC deixou o Brasil "funhanhado" ou quebrado?  

Terrorismo inflacionário

Para defender o aumento da selic - taxa básica de juros - os abutres patrocinados pelos agiotas nacionais e das estranjas usam a desculpa do "super-aquecimento da economia" que produz uma "inflação galopante, dragoniana".
Bastaria a imagem abaixo para - se eles tivessem vergonha na cara - eles reverem os fajutos argumentos que usam. Mas, como são muito bem remunerados inventarão outras desculpas. Não se admirem caso a Copa na África do Sul e os treinos secretos da Coréia do Norte sejam usados. Desta corja nada me espanta

Discutir já a venda de terra a estrangeiros

Já aprovado na Câmara, está pronto para ser votado pelo Senado o projeto de lei que apresentei estabelecendo regras para a compra e posse de terras na Amazônia Legal por estrangeiros. A proposta pode constituir-se em um bom subsídio para o grupo de trabalho constituído pelo presidente Lula junto aos ministérios da Justiça e da Defesa para, conforme ele anunciou, estabelecer maior controle sobre a venda de terras a estrangeiros, uma questão que diz respeito a soberania nacional.

“Temos a preocupação e precisamos começar a discutir a compra de terras no Brasil por  estrangeiros. Uma coisa é o cidadão vir e comprar uma usina, uma fábrica. Outra é ele comprar as terras da fábrica, da soja e a terra do minério. Daqui a pouco estamos ficando com um território diminuto”, destacou o presidente.

Para se ter uma ideia da importância da minha proposta e da preocupação externada pelo presidente, basta lembrar que, embora os dados oficiais do INCRA indiquem 3,6 milhões de hectares, estimativas atuais apontam haver quase o dobro -  5,5 milhões de hectares - em poder de estrangeiros. São terras de nove Estados da Amazônia Legal, correspondentes a 61% do território nacional ( AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO).

Sobre o “inchaço” do Estado brasileiro

por Heráclio Mendes de Camargo Neto*
Noutro dia, li alguém acusando o Estado brasileiro: é obeso. Certamente, não é obeso na educação pública de parcas qualidades, na saúde pública desnutrida, na segurança pública deficiente ou na defesa civil fragilizada, no âmbito estadual. Da mesma forma, não haverá pneus de gordura, na Receita Federal do Brasil raquítica no número de fiscais, na Procuradoria da Fazenda Nacional sem carreira de apoio, ou no IBAMA sem recursos humanos suficientes para cuidar de nossas florestas, no âmbito federal. Esquálido nesses e em muitos outros setores, o Estado brasileiro não deve ser nem gordo nem magro, mas eficiente para fazer frente aos desafios inerentes ao crescimento econômico que se nos apresenta quase inevitável.
Nesse sentido, erigida a princípio constitucional da Administração Pública, a eficiência do Estado brasileiro terá de ir muito além de prover computadores para escolas ou tomógrafos para hospitais. Fulgurante edificação de escola de tempo integral significa nada, sem professores bem remunerados e bem preparados – binômio inseparável – para conferir-lhe a funcionalidade esperada. Daí, a valorização dos servidores públicos tornar-se componente indispensável da boa gestão. A professora, o policial, a perita, o médico, a advogada pública e o fiscal devem ter remunerações compatíveis com as responsabilidades que carregam.
De fato, é recorrente a generalização nas críticas contra o tamanho e o peso do Estado brasileiro, mas não se enfrenta a realidade de que professores e policiais mal-remunerados tendem a reproduzir serviços públicos pífios, perpetuando a escola fabricante de analfabetos funcionais e a polícia que se emascula diante do ilícito. É o famoso barato, que sai caro demais para todos.
O princípio constitucional do concurso público foi um dos maiores avanços da Constituiç ão Federal de 1988 e é verdadeiro oxigênio, em face da sufocante atuação de oportunistas sem vínculos duradouros com a Coisa Pública, que tentam apropriar-se de pedaços do Estado, como se estivessem num loteamento particular. Nesse aspecto, mas só para quem quer enxergar, o Estado brasileiro terá sempre a cara de seus servidores públicos de carreira, e resistirá aos escroques de ocasião, tanto mais, quanto mais bem estruturadas e remuneradas forem as carreiras públicas na fiscalização e cobrança de tributos, consultoria, policiamento, regulação e gestão pública.
Porém, o discurso enjoativo a favor de um Estado emagrecido raramente poupa os servidores públicos. Antes, vilaniza-os. Contudo, é justamente o Estado profissionalizado e bem condicionado que pode garantir a livre concorrência e o desenvolvimento econômico sustentável, conferindo lustro ao caro principio da livre iniciativa, ao profissionalizar a burocracia e ao combater os desv ios de conduta, que sempre perseguiram a máquina publica e que ficaram genericamente conhecidos como Custo Brasil.
Desse modo, contratações mediante concursos que prevejam boa remuneração para as funções típicas de Estado devem ser incentivadas. Exemplo notório e incontestável: a Policia Federal valorizada é paradigma de excelência a ser seguido por todas as policias estaduais. No caso, também os delegados das policias judiciárias estaduais devem ombrear juizes, promotores e advogados públicos, em face da evidente simetria das funções essenciais à instrução e distribuição da Justiça.
Demais disso, o concurso público com remuneração digna seleciona quem preza os livros, e não o dinheiro fácil. Nessa quadra, o servidor público é classe média, por excelência. Quem quiser ficar rico, mude de ocupação. Frise-se, sempre, o servidor público tem descontado seu imposto sobre a renda na fonte e o restante de seu salário encaminha -se para o consumo, contribuindo para o círculo virtuoso de crescimento do mercado interno.
Assim, quando lhe disserem que o Estado brasileiro é obeso, não acredite. Lembre-se das escolas públicas e dos hospitais públicos subnutridos e ávidos por servidores públicos bem remunerados.
Isso tudo, porque quem prescreve a dieta ao Estado, normalmente, toma a parte pelo todo, pois o inchaço injustificável do número de cargos comissionados ocupados sem concurso público, por exemplo, não pode ser confundido com o destino das carreiras de Estado.
Ao contrário, os “cabides de emprego” devem ser denunciados e combatidos por todos, pois, nesse caso, o primeiro prejudicado é o servidor público que trabalha corretamente e se vê preterido por “turistas acidentais”. Porém, mais importante: o segundo prejudicado é o cidadão-contribuinte, que testemunha a ocupação de cargos públicos por apaniguados políticos ou mesmo por ma us servidores, que pensam ser a aprovação num concurso público um fim em si mesmo, esquecendo-se do compromisso com quem os remunera.
Dessa forma, nem obeso, nem esquálido, mas despido de preconceitos estereotipados advindos daqueles acostumados a privatizarem o espaço público, o Estado brasileiro deve ter aprimorada sua compleição física, através da valorização e capacitação contínuas de seus servidores de carreira.
Finalmente, quais serão as contrapartidas fundamentais e inarredáveis de tudo isso? Uma burocracia estável competente e mais infensa ao aparelhamento do Estado, bem como a prestação de serviços públicos mais tempestivos e eficientes, notadamente, para aquele que mais depende da boa forma estatal: o Povo.