Ficha Limpa

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PNUD: Brasil vai cumprir metas do milênio

O Brasil não só vai cumprir os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015, como tem muito a ensinar aos países ainda atrasados por sua experiência de liderança e programas sociais bem sucedidos, como o Bolsa Família. Quem garante não é nenhum cabo eleitoral de Dilma Rousseff ou integrante do governo Lula, e sim a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a neozelandesa Helen Clark.
Entre os objetivos do milênio está a erradicação da pobreza, um dos principais compromissos de Dilma, que deverá presidir o país até um ano antes da data limite para o cumprimento das metas. A administradora do PNUD acredita que o Brasil atingirá todas as metas até 2015, e vê mais dificuldade, não só para o Brasil, mas em todo o mundo, nas questões de gênero, pela permanente luta da mulher para garantir seus direitos em todas as sociedades.
Helen Clark destaca o compromisso do Brasil com o desenvolvimento e a internacionalmente respeitada liderança do país como fatores que o levam a um protagonismo na cooperação internacional. Na próxima reunião de cúpula para discutir as metas do milênio, em setembro, Lula fará um discurso, e a representante do PNUD acredita que o Brasil reforçará sua influência.
Os comentários de Helen Clark mostra como o Brasil é visto hoje na cena internacional e como se tornou respeitado por sua política de crescimento aliada ao combate às desigualdades. Nos oito anos do governo Lula, o Brasil deixou de ser um paiseco subalterno, sem nenhuma relevância, para se tornar exportador de políticas públicas e mediador de conflitos.
Dilma é o compromisso de prosseguimento e avanço dessas políticas para que o país nunca mais volte aos tempos em que vendia suas empresas a preço de banana, vivia pendurado em dívidas com os órgãos financeiros internacionais e não tinha a menor autonomia em termos de política externa. Dilma representa o Brasil do avanço contra o país da roda presa. O mundo sabe disso e não cansa de exprimir sua admiração pelo Brasil atual, como o fez a diretora do PNUD.

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Dilma defende BNDES

Ao lado de Lula, Dilma defendeu o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento -. Ela afirmou que o banco público tem sofrido críticas pelos empréstimos de longo prazo estipulados no governo Lula -  ampliados de 5 anos para 30 anos -.
- Hoje a gente vê gente dizendo o seguinte: o BNDES está emprestando para fazer grandes investimentos com as hidrelétricas, está fazendo um crédito que não é o de mercado de curto prazo. Eu respondo o seguinte: nem dá para ser. Não haverá nem um investimento em infraestrurura no Brasil se não houver crédito de longo prazo - disse a ex-ministra, que completou: O crédito de longo prazo no país era de cinco anos. Nós emprestamos, sim, a 30 anos.
Segundo Dilma, o governo federal não construiu "um quilômetro de estrada" nem uma obra do PAC, com recursos do Orçamento da União:
- Quem fez foi a iniciativa privada. O governo do presidente Lula jamais supôs que nós é que faríamos os investimentos. E eles não vão ter crédito? Tem de ter crédito, sim. Não há nada de inidôneo nisso.
A candidata atacou gestões anteriores do BNDES:
- Terrível era aquele BNDES que financiou com demanda garantida a compra das empresas públicas brasileiras por empresas internacionais, algumas das quais quebraram lá fora - disse ela, sob aplausos de uma plateia formada também por petistas e peemedebista, entre eles o candidato a senador, ex-governador Roberto Requião, e a candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, que estava acompanhada do marido, o ministro petista Paulo Bernardo.

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José Serra e o logo da Copa-2014

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INSS começa a pagar reajuste de 7,7%

    O INSS começa a pagar na segunda-feira o reajuste de 7,72%, sobre os valores de dezembro de 2009, aos aposentados e pensionistas que recebem mais do que um salário-mínimo. São quase nove milhões de segurados que receberão também a diferença acumulada a partir de janeiro, quando os benefícios foram reajustados em 6,14%, até junho, [...]


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Essa vai ser a linha do debate?

As declarações do candidato da oposição José Serra (PSDB-DEM-PPS) na sabatina do portal R7- Record News só revelam o óbvio: a mais completa falta de programa e a discussão rasteira que Serra pretende levar ao debate eleitoral.

Questões de grande importância e complexidade internacional, como as do Irã e da ruptura de relações diplomáticas entre a Colômbia e a Venezuela são reduzidas pelo candidato a duas frases: Mahmoud  Ahmadinejad (presidente iraniano) é "troglodita" e "Chávez é dilmista".

Isso mesmo, meus caros, o mínimo do mínimo, o mais preconceituoso e reacionário dos discursos. E tudo para alavancar a opinião pública contra o PT. Nenhuma análise séria sobre a conjuntura externa, nenhum argumento sensato, nenhuma proposta. Nada.

Puro discurso eleitoreiro na rasteira do que propala a direita reacionária e uma irresponsabilidade sem tamanho, já que como postulante ao cargo mór da nação, essas declarações soam no mínimo desrespeitosas aos líderes citados por Serra e à conjuntura internacional.

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CANDIDATOS SEM HINOS


O passado continua sendo nosso maior professor, menos por dizer o que devemos fazer, mais por apontar o que precisamos evitar. Vale contar um episódio dos tempos da participação brasileira na II Guerra Mundial, modesta se comparada com os grandes exércitos em confronto, mas heróica em termos de sacrifício, desprendimento e imaginação.

Em outubro de 1944,  quatrocentos integrantes do grupo da recém criada Força Aérea Brasileira desembarcaram no porto de Livorno, na Itália,  depois de meses de treinamento  nos Estados Unidos. Eram pilotos, oficiais, sargentos, praças e até enfermeiras.

Na mesma tarde da chegada foram conduzidos, em caminhões, até uma  base da Força Aérea americana que seria transferida para outro  local, na cidade de Tarquínia.  Assumimos as instalações, os  aviões e toda a parafernália correspondente.    

O coronel chefe da base que passava à nossa responsabilidade, coronel Gabriel Disosway,  promoveu um desfile solene de sua tropa, que se despedia. Nossos aviadores  ficaram perfilados sob o comando do coronel Nero Moura. No final, os  americanos cantaram orgulhosamente  o hino da Aeronáutica dos Estados Unidos. Pelo microfone, fomos convidados a cantar o hino da nossa Força Aérea.  Seguiu-se um frio na barriga de todos os brasileiros, porque  a FAB, criada meses antes com a reunião de pilotos  do Exército  e da Marinha, ainda não tinha hino.

O constrangimento só durou alguns momentos, pois, saído da fileira lá  de trás, o sargento Oséas, amazonense atarracado com vivência no Rio,  aproximou-se do comandante brasileiro e sugeriu: “coronel, mande nossa banda tocar a “Jardineira”, porque esses gringos  não vão entender nada.”

A ordem foi dada e a nossa  tropa  inteira cantou a música vitoriosa no último Carnaval, cantada por Orlando Silva.  Quase todos choravam, foi um  sucesso  absoluto, para espanto dos americanos que jamais haviam escutado hino tão sentimental.

Essa historinha se conta a propósito da sucessão presidencial. Quando sobem ou descem dos palanques, nem Dilma Rousseff nem José Serra nem Marina Silva são saudados com hinos relativos às suas campanhas, que ironicamente não  existem, ao contrario de outros candidatos e de outras eleições  passadas. Os marqueteiros de hoje andam perdendo tempo.

Vai, assim, a proposta,  calcada na genial  sugestão do  sargento Oséas,  da FAB,  mais de sessenta anos atrás.
Que tal os partidários de Dilma Rousseff cantarem “A Banda”, de Chico Buarque, aquela do “estava atôa na vida, o  meu  amor me  chamou, para ver a banda passar...”

José Serra se deliciaria com “Não dá mais para Segurar”, do Gonzaguinha, e Marina Silva aprovaria o “Abre Alas que eu Quero Passar”,do Sinhô.  Os demais  sete candidatos talvez se incomodassem com o “Ninguém  me Ama, Ninguém me quer”, de Antônio Maria.  De qualquer forma, o leque está em aberto, à espera de sugestões mais modernas...

por Carlos Chagas

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