EU QUERIA SER...

EU QUERIA SER...
VIDA, para fazer nascer os que estão morrendo...

SOL, para fazer brilhar os que não possuem Lua...

LUZ, para iluminar os que vivem na escuridão...

CHUVA, para correr toda a terra e molhar os campos secos e devastados...

LÁGRIMA, para fazer chorar os corações insensíveis...

VOZ, para fazer falar os que sempre se ocultaram...

CANTO, para alegrar os que vivem na tristeza...

LUAR, para brilhar na noite dos amores incompreendidos...

FLOR, para enfeitar os jardins no outono...

SILÊNCIO, ..para fazer calar as vozes que atordoam o coração do homem. ..

SINOS, para repicar nos Natais dos que possuem recordação amarga...

GRITO, para gritar a dor dos que sofrem no silêncio...

OLHOS, para fazer enxergar os cegos de Verdade...

FORÇA, para fugir dos que a utilizam para o mal...

SORRISO, para encantar os lábios dos amargurados...

SONHO, para colorir o sono dos realistas petrificados...

VEÍCULO, para trazer de volta os que partiram deixando saudades...

AMANHECER, para fazer um dia a mais de felicidade sobre a Terra...

NOITE, para acalentar os que lutam durante o dia...

AMOR, para unir as pessoas e lhes dizer que sou apenas uma delas...

O PT mudou bastante. E não mudou nada

Mário Marona
    Já haviam decidido que o PT militante tinha acabado. Sete anos de exercício do poder teriam causado acomodação, acrescentado barriga e roubado barbas e fartas cabeleiras dos barulhentos petistas dos anos 80.   De fato, poucos barbudinhos foram vistos no 4º Congresso Nacional do partido. Eles estão grisalhos, ou simplesmente carecas. Mas uma geração escanhoada e nem por isso menos ruidosa, que às vezes faz lembrar mais um acampamento do Campus Party do que as velhas e intermináveis assembleias do século passado, se comovia entoando palavras de ordem no lançamento da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, na manhã deste sábado.
   O PT mudou muito. Se nos anos 80 sonhava em chegar ao poder, hoje sonha em permanecer nele, pelo tempo que lhe for possível. O velho ruído da militância voltou porque o partido sabe que, desta vez, não há lugar para derrotas honrosas com Lula ou vitórias consagradoras com Lula. Desta vez, não há Lula lá. O PT vai precisar da militância embandeirada nas ruas, como nos velhos tempos.
   O PT não mudou tanto assim. Continua celebrando a luta interna como uma de suas mais importantes catacterísticas. Escanhoados ou calvos, os integrantes das várias tendências do partido, não importa com que novas siglas, continuam brigando por suas bandeiras históricas – todas de esquerda, naturalmente, que aqui não é lugar de tucano.
   O PT, na verdade, não mudou nada. Do embate entre suas tendências resultam conceitos, teses e propostas tão modernas e progressistas quanto, muitas vezes, inaplicáveis – não pelos adversários, mas pelo próprio PT quando está no poder. Em que partido de massas seria diferente?
   Não se faz política com caderno de normas. Neste caso, é bastante simples a relação das centenas de milhares de filiados, de um lado, com o governo do partido, de outro: a gente empurra vocês para frente aqui e vocês vão fazendo o máximo possível por aí. Os quase 80% de aprovação do governo indicam que até agora funcionou. E como!

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CACIQUES SEM ÍNDIOS


Primeiro chamou-se Arena, o maior partido do Ocidente. Depois foi PDS, Partido  Democrático Social. Em seguida Frente Liberal, transformada em PFL. Agora é Democratas, mas o risco parece de não  ser mais nada, em poucos anos.

Caciques, o partido  possui, de Marco Maciel a José Agripino, de Jorge Bornhausen a César Maia  e  muitos outros. O diabo é a falta de índios, ainda mais tendo  lançado  o  Índio da Costa para candidato a vice-presidente na chapa de José Serra.

Errou o DEM ao descuidar de sua bancada na Câmara dos Deputados, na Legislatura que se encerra,  tivessem proposto projetos de interesse nacional, mesmo polêmicos, e poderiam estar hoje influindo na opinião pública. Como ficaram omissos no governo Fernando Henrique, tornaram-se desimportantes no governo Lula, correndo o risco da dissolução ou da incorporação forçada a outros partidos, nas eleições de 2014.


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A oposição aposta num fantasma

ROBSON BARENHO
   A parcela da mídia que lidera as oposições ao Governo Lula acrescentou um fantasma, neste ano, à antologia de ficção eleitoreira. Na fantasia, é chamado de “grupo de inteligência”, algo semelhante a uma equipe dedicada a espionar e reunir acusações contra José Serra e outros adversários de Dilma Rousseff. Na realidade, não se assemelha a coisa nenhuma, porque não existiu e não existe.
    A construção do fantasma começou em meados de março, com a invenção de que a campanha da petista tinha um grupo de “guerrilheiros da internet” para atacar adversários. Era uma mentira produzida, escrita e publicada muito menos por ignorância do que por má fé. Até porque, todo mundo sabe que a única candidatura que usa uma equipe de produção e divulgação de baixarias – grande e bem paga – não foi e não é a de Dilma. Nem a de Marina Silva.
     Do esboço de março resultou em maio, enfim, o fantasma – o “grupo de inteligência” da campanha de Dilma. Personagem produzido pela parceria oportunista de dois jornalistas criativos com um ex-delegado fanfarrão e três ou quatro mercenários petistas com domicílio em São Paulo e ambições em Brasília, foi exposto, como só podia ser, num texto fantasioso publicado por uma revista panfletária. Na aparente reportagem, uma suposta tentativa de formar o tal “grupo de inteligência” fora abortada, ou seja, o grupo supostamente cogitado não fora criado. Assim, como a realidade não atendia os interesses do suposto jornalismo, tornou-se indispensável recorrer à ficção. Já que não havia o “grupo de inteligência” da campanha de Dilma, haveria o fantasma, disponível e manipulável a qualquer momento, sustentável sem qualquer prova e dissociado de qualquer base real.
     Mais recentemente, os manipuladores do fantasma têm atribuído à criatura a  espionagem de documentos fiscais sigilosos de Eduardo Jorge Caldas Pereira, vice-presidente do PSDB. Ex-assessor do Governo Fernando Henrique Cardoso,  EJ não detém o mais ínfimo grau de importância política e, muito menos ainda, de influência eleitoral.  Fora do âmbito do Ministério Público, que o investiga, o que ele fez ou deixou de fazer, faz ou deixa de fazer, não desperta o menor interesse em nenhum ambiente político ou eleitoral. Em resumo, se chegou a ser um ator político nos mandatos de FHC, Eduardo Jorge tornou-se depois, na hipótese mais generosa, um figurante, agora promovido ao centro do cenário como alvo ou vítima de um fantasma.
     Se a campanha de Dilma mantivesse um “grupo de inteligência” que se dedicasse a investigar Eduardo Jorge, teria necessariamente que demitir todos os seus integrantes, no mínimo por burrice e por desperdício de tempo. Mas até – e principalmente – os manipuladores do fantasma sabem que a campanha de Dilma não teve e não tem rigorosamente nada a ver com a espionagem das contas de Eduardo Jorge. Na verdade, os ficcionistas estão usando o fantasma para encobrir alguém interessado ou alguns interessados em acusar a campanha de Dilma. Nos meios jornalísticos esse procedimento é chamado de “lavagem” de fonte. Trata-se de um recurso de baixo nível que consiste em proteger uma fonte transferindo a outra a origem da informação. Com um fantasma à disposição, fica facílimo.
      O duplo problema que desafia os ficcionistas mais ou menos improvisados não é, evidentemente, assegurar a sobrevivência do fantasma e nem espalhar que ele existe. Isso é barbada. Há muito papel acumulado nas gráficas para impressão de qualquer fantasia, muito espaço disponível na internet e em outras mídias. O duplo problema é convencer a maioria do eleitorado de que o fantasma existe e de que a salvação só é possível votando contra ele. É uma aposta insensata e desesperada, mas parece que é tudo o que as oposições conseguiram imaginar para sua campanha.

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Ficha Limpa

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PNUD: Brasil vai cumprir metas do milênio

O Brasil não só vai cumprir os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio até 2015, como tem muito a ensinar aos países ainda atrasados por sua experiência de liderança e programas sociais bem sucedidos, como o Bolsa Família. Quem garante não é nenhum cabo eleitoral de Dilma Rousseff ou integrante do governo Lula, e sim a administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a neozelandesa Helen Clark.
Entre os objetivos do milênio está a erradicação da pobreza, um dos principais compromissos de Dilma, que deverá presidir o país até um ano antes da data limite para o cumprimento das metas. A administradora do PNUD acredita que o Brasil atingirá todas as metas até 2015, e vê mais dificuldade, não só para o Brasil, mas em todo o mundo, nas questões de gênero, pela permanente luta da mulher para garantir seus direitos em todas as sociedades.
Helen Clark destaca o compromisso do Brasil com o desenvolvimento e a internacionalmente respeitada liderança do país como fatores que o levam a um protagonismo na cooperação internacional. Na próxima reunião de cúpula para discutir as metas do milênio, em setembro, Lula fará um discurso, e a representante do PNUD acredita que o Brasil reforçará sua influência.
Os comentários de Helen Clark mostra como o Brasil é visto hoje na cena internacional e como se tornou respeitado por sua política de crescimento aliada ao combate às desigualdades. Nos oito anos do governo Lula, o Brasil deixou de ser um paiseco subalterno, sem nenhuma relevância, para se tornar exportador de políticas públicas e mediador de conflitos.
Dilma é o compromisso de prosseguimento e avanço dessas políticas para que o país nunca mais volte aos tempos em que vendia suas empresas a preço de banana, vivia pendurado em dívidas com os órgãos financeiros internacionais e não tinha a menor autonomia em termos de política externa. Dilma representa o Brasil do avanço contra o país da roda presa. O mundo sabe disso e não cansa de exprimir sua admiração pelo Brasil atual, como o fez a diretora do PNUD.

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Dilma defende BNDES

Ao lado de Lula, Dilma defendeu o BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento -. Ela afirmou que o banco público tem sofrido críticas pelos empréstimos de longo prazo estipulados no governo Lula -  ampliados de 5 anos para 30 anos -.
- Hoje a gente vê gente dizendo o seguinte: o BNDES está emprestando para fazer grandes investimentos com as hidrelétricas, está fazendo um crédito que não é o de mercado de curto prazo. Eu respondo o seguinte: nem dá para ser. Não haverá nem um investimento em infraestrurura no Brasil se não houver crédito de longo prazo - disse a ex-ministra, que completou: O crédito de longo prazo no país era de cinco anos. Nós emprestamos, sim, a 30 anos.
Segundo Dilma, o governo federal não construiu "um quilômetro de estrada" nem uma obra do PAC, com recursos do Orçamento da União:
- Quem fez foi a iniciativa privada. O governo do presidente Lula jamais supôs que nós é que faríamos os investimentos. E eles não vão ter crédito? Tem de ter crédito, sim. Não há nada de inidôneo nisso.
A candidata atacou gestões anteriores do BNDES:
- Terrível era aquele BNDES que financiou com demanda garantida a compra das empresas públicas brasileiras por empresas internacionais, algumas das quais quebraram lá fora - disse ela, sob aplausos de uma plateia formada também por petistas e peemedebista, entre eles o candidato a senador, ex-governador Roberto Requião, e a candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, que estava acompanhada do marido, o ministro petista Paulo Bernardo.

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