Ibope - Ceará

Cid Gomes (PSB), candidato à reeleição, tem 49% das intenções de voto, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem. O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares.
Em segundo lugar, aparece o candidato do PR, Lúcio Alcântara, com 24%. Marcos Cals, do PSDB, tem 9%. Gonzaga (PSTU), Marcelo Silva (PV) e Soraya Tupinambá (PSOL) têm 1% das intenções de voto cada um. Nati, do PCB, não somou 1%. Brancos e nulos alcançaram 5%. Indecisos somaram 9%.
Foram realizadas 1.204 entrevistas entre os dias 30 de julho e 1º de agosto. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. 
A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob o protocolo 40508/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 21326/2010.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Anwar al-Awlaki - Novo Bin Laden?

Com inglês e árabe fluentes, um discurso mais próximo ao Ocidente e grande capacidade de servir de inspiração para jovens terroristas, como o responsável pelo ataque frustrado a Times Square, em Nova York, o clérigo Anwar al-Awlaki, nascido nos Estados Unidos, tem potencial para ser o novo Osama Bin Laden, como mostra reportagem da emissora americana CNN.
- Quando Anwar al-Awlaki fala, ele fala principalmente para um público americano, ocidental, recrutando jovens a aderir a sua insurgência - afirma a reportagem, que se refere ao clérigo como "a nova estrela da al-Qaeda".
A matéria destaca o papel do clérigo como recrutador, treinador e planejador da al-Qaeda. Com participação importante em ações terroristas como a na Times Square, protagonizada por Faisal Shahzad, Anwar al-Awlaki teve seu nome ligado a várias ações do tipo e foi incluído este mês na lista de terroristas da ONU.
- De seu esconderijo no Iêmen ele representa uma ameaça para os EUA como nenhum outro - diz a CNN.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Preocupação do PSDB já é assegurar 2º turno

Raymundo Costa – VALOR

Deu tudo errado na coreografia de campanha ensaiada por José Serra. Pelos cálculos do PSDB, o tucano chegaria ao horário eleitoral gratuito à frente da candidata do PT, Dilma Rousseff. Três dos quatro institutos de pesquisa mais conhecidos já apontam a petista à frente – o Datafolha registra empate técnico, mas também a melhoria de Dilma e a queda de Serra em todas as demais variáveis, do voto feminino à rejeição do eleitor. Na prática, o tucano entra no período de propaganda de rádio e televisão com uma preocupação mais imediata: manter o que tem e evitar que Dilma liquide as eleições já no primeiro turno.
Justiça seja feita, Serra e seu marqueteiro, Luiz Gonzales, sempre disseram que a campanha seria decidida no período de propaganda eleitoral. Mas é sintomático o modo como o PSDB passou a ser referir ao segundo turno. “No segundo turno ela (Dilma) vai ter que se expor muito. E a exposição queima mais que a luz do sol”, diz um serrista da copa e cozinha. É quase um reconhecimento de que o PT teve sucesso na estratégia de evitar os debates desde que Dilma consolidou uma posição confortável nas pesquisas. Serra jogava num confronto direto que Dilma contornou enquanto acumulava experiência nos “simulados” do comitê e nas sabatinas.
O primeiro debate entre os candidatos será realizado depois de amanhã na TV Bandeirantes. À esta altura da campanha, não será surpresa para ninguém se Dilma for declarada vencedora. Como assim, se Serra é mais experiente e preparado? O candidato do PSDB mais que ninguém sabe que “vence” o debate quem está à frente nas pesquisas. Serra liderava as sondagens de opinião com folga quando decidiu deixar o governo de São Paulo para se candidatar e quando desenhou sua estratégia de campanha. Não lidera mais. Na realidade, já não lidera com folga há algum tempo, mas o candidato insiste em cometer erros “testados” em outras campanhas dele mesmo.
Este é o caso do discurso de Serra sobre a Bolívia, o Irã e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – as Farcs, um problema que já se apresentara à campanha presidencial de 2002, que Serra perdeu para Lula. Todas as pesquisas feitas à época mostraram que eram assuntos distante das pessoas e do interesse só dos eleitores já convertidos à causa tucana.
Serra começou bem sua segunda tentativa para chegar à Presidência da República. Na pré-convenção PSDB-DEM-PPS havia um clima emotivo que lembrava antigas manifestações do PT na oposição. A oposição chegou a pensar que dispunha de um discurso para enfrentar e desalojar o PT do Palácio do Planalto. As coisas começaram a dar errado já a partir da convenção para a oficialização do nome de Serra, realizada dias depois em Salvador. O DEM esperava ao menos conversar com o candidato sobre a candidatura a vice, mas foi ignorado. Logo na Bahia, um dos feudos do ex-PFL, a sigla antiga do DEM.
Em meio a tudo isso, a espera por Aécio Neves até o último dia do prazo legal foi de uma ingenuidade inadmissível em políticos com a experiência dos tucanos – ou talvez políticos imobilizados pelo cisma partidário É certo que Aécio fez jogo dúbio. Mas pelo menos desde dezembro, quando enviou uma carta ao presidente do PSDB, Sérgio Guerra, estava claro que ele não aceitaria a vice de Serra. Aécio saiu de férias e pediu para os tucanos não decidirem nada na sua ausência. O PSDB queria acreditar que era um sinal codificado de que ele queria a vice. O resto da novela é conhecido. Sabe-se como Serra teve de engolir o Democratas, que esnobara, como companheiro de chapa.
Além de chegar ao horário eleitoral atrás ou em queda nas pesquisas, Serra perdeu vantagens comparativas, como a inexperiência de Dilma (ela já divide o sucesso do governo) e a maneira nada ética com que o presidente Lula se atirou na construção de uma candidatura saída do nada.
O fato de Lula reiteradas vezes transgredir a legislação eleitoral para antecipar a campanha de Dilma Rousseff não justificava que Serra tocasse no mesmo diapasão. O tucano rejeitou todas as tentativas do PT de dizer que nada fez no governo, em termos éticos, que os tucanos não tenham feito antes. Foram várias as ocasiões em que ele rejeitou essa comparação. O PSDB talvez possa argumentar que se não tivesse usado os programas partidários, como fez o PT, Lula teria passado o rolo compressor sobre a candidatura Serra. Pode ser, mas Serra perdeu o discurso.
Nada justifica a ação Lula, que há três anos trabalha para viabilizar uma candidatura à sua sucessão ancorado na máquina pública e na transgressão sistemática da legislação eleitoral. O senador José Sarney calcula que, qualquer que seja o presidente, um candidato apoiado pelo governo federal entra numa eleição com algo entre 15% e 20% dos votos. Era o que ele prometia a Ulysses Guimarães, nas eleições de 1989, mesmo com seu governo ao rés do chão – Ulysses recusou e acabou na sétima posição, com 4,43% dos votos, mas preservou a biografia. Lula, além da popularidade nas nuvens, empenhou o governo na campanha de Dilma, quase ao ponto de permitir o questionamento da legitimidade da eleição.
Os crentes sempre devaneiam uma carta oculta. Pode ser que Serra vire o jogo a partir do dia 17, mas o fato é que sua campanha é ziguezagueante. Todos os candidatos sabem que o horário nobre do noticioso da televisão pode ser mais importante que os debates (”ganha” quem está na frente, a menos que cometa um erro colossal) e o horário eleitoral gratuito. O governo pauta naturalmente a mídia. Logo, a candidatura da oposição precisa ter uma agenda capaz de levar para o horário nobre problemas que afetem o dia a dia das pessoas. A agenda de Serra não tem um rumo.
Não é da prática do marqueteiro da campanha do tucano, mas no momento em que passa a se preocupar com o segundo turno, o risco é Serra ceder ao apelo fácil de elevar o tom da campanha. Alckmin fez isso em 2006. Não deu certo.

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Lula sanciona lei que proíbe lixões e incentiva reciclagem


Lula sanciona lei que proíbe lixões e incentiva reciclagem
   20 anos depois de proposta ao Congresso, foi sancionada ontem pelo presidente Lula a lei que institui a Política Nacional dos Resíduos Sólidos com o objetivo de incentivar a reciclagem de lixo e o manejo correto de produtos usados que têm alto potencial de contaminação. Agora, as regras passam a depender de regulamentação que [...]


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Brizola Neto - Para ninguém dizer que eu não ajudo o Serra


 A campanha de Serra na internet lançou a versão on-line dos “esquadrões serristas” que estão percorrendo o país em busca de “boatos” sobre o que ele considera mentiras a seu respeito.
Para não dizerem que eu só falo mal do “coiso”, já ofereço logo a minha contribuição sobre notícias falsas que se andam espalhando sobre o candidato tucano.

1- Serra está nas frentes das pesquisas: Boato difundido por um certo instituto Datafolha, com sede na Av. Barão de Limeira, em São Paulo;

2- Serra é o pai dos genéricos: Notícia evidentemente falsa, uma vez que o próprio Serra acabou dizendo que “nem sabia que existia genérico” quando entrou no Ministério da Saúde. A fonte do boato é o programa de propaganda eleitoral do PSDB, como pode ser visto aqui ;

3- Serra defende a privatização: Boato espalhado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista ao site da revista Veja.;

4- Aécio Neves está fazendo corpo mole na campanha de Serra e se vingando da rasteira que tomou quando o ex-governador paulista vetou a realização de prévias no PSDB: A fonte desta matéria notóriamente inverídica é o jornal “A Folha de São  Paulo”, na sua edição de ontem;

5- O vice I. da Costa foi enfiado goela abaixo de José Serra: Mentira: Como o próprio Serra disse, da Costa é “um rapaz de quem eu gostava especialmente”, embora só o tenha encontrado uma vez antes da designação, assim mesmo numa mesa de churrascaria durante o jogo do Brasil com a Coréia do Norte. Todos sabem que a grita do DEM, as reuniões que vararam madrugadas, e o anúncio público de que o vice seria Álvaro Dias foram só brincadeirinha;

6- Os pedágios paulistas são caríssimos: Todos sabem que isso não passa de “trololó” dos petistas e do jornalista Heródoto Barbeiro, que perdeu seu emprego na TV cultura por espalhar a informação inverídica. O governador Geraldo Alckmin também é um dos boateiros, pois admitiu que é preciso rever o valor dos pedágios estaduais;

7- A cratera do metrô não foi resultado de obras mal executadas durante a gestão tucana:Qualquer criança sabe que ela foi destruída por um disparo de raio laser vindo de uma galáxia distante;

8- O Jardim Romano não passou quase dois meses debaixo de água: O alagamento das ruas na verdade foi uma obra performática para que os pobres pudessem ver o reflexo de sua própria situação.

9- Serra não é de esquerda: Calúnia. É uma afirmação que se desmonta com a simples constatação de que seus aliados são Paulo Maluf, Orestes Quércia, Kátia Abreu, os Bornhausen, Jair Bolsonaro, a Globo e a Folha.

10- José Serra têm chances de ganhar a eleição: Boato que qualquer Brasileiro sabe, não tem a menor possibilidade de ser verdade.


L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Frente a frente

Marcado para a próxima quinta-feira nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo, o primeiro debate entre candidatos a presidente ocorrerá à sombra da mais recente pesquisa nacional de intenção de votos do Ibope, que conferiu a Dilma Rousseff cinco pontos de vantagem sobre José Serra. Não poderia haver para Serra situação mais delicada.
Este é o principal mantra da campanha de Serra: “o melhor”. Serra deseja ser visto pelos eleitores como o melhor candidato à vaga de Lula. Porque tem maior experiência administrativa. E também maior experiência política. O que esperar, pois, de quem se apresenta assim? No mínimo, que vença qualquer debate.
Antes da pesquisa Ibope, o Datafolha apontara um empate entre Serra e Dilma. O objetivo de Serra era mantê-lo até o início no próximo dia 17 da propaganda eleitoral no rádio e na TV. Poderia se dar ao luxo de ganhar por pontos o primeiro debate. Depois da pesquisa Ibope, terá de ganhá-lo com folga para tentar se reaproximar de Dilma.
O que isso significa? Que Serra terá de se arriscar mais. Ser claramente superior - sem, no entanto, esmagar Dilma para que as pessoas não sintam peninha dela. Em 1998, Cristovam Buarque, governador do Distrito Federal pelo PT e candidato à reeleição, esmagou Joaquim Roriz (PMDB) durante um debate. Acabou saindo dele derrotado.
Há meses que Dilma vem sendo treinada pelo marqueteiro João Santana e por outros conselheiros para atravessar o debate sem amargar graves escoriações. Falta carisma à Dilma – e a Serra também. Zero a zero. Serra, porém, tem uma larga folha corrida de debates – Dilma, não. Conhece todos os truques e macetes para vencê-los.
Dilma deu um jeito até aqui de escapar a confrontos diretos com Serra. Para isso valeu-se da surrada desculpa de que sua agenda estava sempre repleta de outros compromissos. Por fim concordou em participar de somente cinco debates – um deles via internet, os outros promovidos por emissoras de televisão.
Ao longo de uma campanha, o debate é a única ocasião onde o candidato – qualquer um deles – fica menos protegido. O treinamento é importante para que tenha um bom desempenho. Mas ele por si só não basta. Mário Covas, por exemplo, ex-governador de São Paulo, triturou em debate na TV Bandeirantes dois calejados adversários.
O primeiro foi Guilherme Afif Domingos. Covas e ele concorreram à presidência da República em 1989. Covas lembrou como Afif votara alguns temas cruciais na Assembléia Constituinte encerrada um ano antes. Tirou de cena o Afif simpático, bonzinho e liberal que se exibia nos programas de TV.  Resgatou o Afif de direita.
O segundo foi Paulo Maluf. Covas, governador, foi candidato à reeleição em 1998. Maluf imaginava roubar-lhe o lugar. Covas fez do caráter de Maluf o tema central do debate. Foi impiedoso. Mas as pessoas não sentiram piedade de Maluf, que evitou retribuir as pancadas de Covas. Maluf perdeu o debate e a eleição.
O mais famoso debate da História entre candidatos a presidente se deu nos Estados Unidos em 1960 e reuniu John Kennedy e Richard Nixon. Quem assistiu pela televisão achou que Kennedy vencera. Quem ouviu o debate no rádio achou que o vencedor fora Nixon. Kennedy se elegeu por escassos votos. E votos negociados com a Máfia.
Quem ganha debates não se elege necessariamente. É difícil, contudo, que um candidato se eleja tendo perdido todos os debates. Só perde de verdade quem derrapa feio. Na maioria das eleições, o primeiro debate costuma ser o mais importante. Em eleições acirradas, o debate mais importante é o último.
Lula teve tudo a seu favor para liquidar a eleição de 2006 no primeiro turno. Aí preferiu faltar ao último debate. Quando soube que disputaria o segundo turno, encolerizou-se e quebrou um copo. A inexperiente Dilma não repetirá o erro. E que ninguém se surpreenda se ela surpreender Serra debatendo com ele de igual para igual.
Ricardo Noblat

L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

FHC - DONO DA VERDADE ABSOLUTA

Não dá para deixar  o sociólogo de lado. 

A cada dia e a cada entrevista ele fornece material para discussão sobre  sua peculiar personalidade.  

Ainda agora acaba de ministrar mais uma lição eleitoral. 

Recomendou aos candidatos  não discutir o que os outros querem, ou seja, devem ignorar  os anseios do eleitorado, mas procurar  “convencer os outros da importância de seus valores”. 

Numa palavra, Fernando Henrique quer o futuro presidente da República ditando padrões, impondo rumos e agindo conforme sua vontade, à qual deve acoplar-se a nação. 

Nada de ouvir a voz rouca das ruas...
Carlos Chagas
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !