O Brasil, o Pig e a bicicleta ergométrica

    Tempos atrás, Luis Fernando Veríssimo especulou sobre o que pensariam alienígenas que chegassem à Terra após uma hecatombe nuclear e só encontrassem, como vestígio da civilização anterior, uma bicicleta ergométrica. Quebrariam a cabeça tentando interpretar o mundo e a vida através daquele aparato com pedais que não levava a lugar algum. A metáfora pode ser transportada para o Brasil de 2010.
      Aqui, um passar de olhos pelos grandes jornais, cadeias de rádio e TV fotografa um país imerso em escândalos que pipocam como catapora e haverão de nos tragar a todos para o mais profundo dos abismos; um Estado que torra dinheiro público pilotado por um presidente rude, simplório e analfabeto, um amigo de ditadores que nos faz passar vergonha, não sabe o seu lugar e nos deslustra além-fronteiras.
      Neste país, ler os diários é um convite ao lexotan e um perigo para a saúde dos dentes, cujo rilhar nos remete ao bruxismo. Os escândalos ou subescândalos saltam já embalados de uma linha de montagem fordista: Gamecorp, dólares de Cuba, aloprados, tapiocagate, Farc, Lina Vieira, grampo no STF, estado policial, dossiê da Casa Civil, CPI do MST, compra de aviões, Petrobrás, neoaloprados etc e adquirem uma dimensão, independentemente da sua gravidade ou não, extraordinária.          
      Mas são produtos perecíveis, efêmeros na era da descartabilidade. É de sua natureza. Os mais taludos rodam uma, duas, talvez três semanas, cumprem o percurso tradicional Veja-Folha-Globo-Estadão-Rede Globo, perdem as asas e se esvaem na sua irrelevância. Veio aquele da menina Mantega – que, ao menos, teve o dom de nos iluminar os olhos por alguns instantes – para infelizmente esmaecer e murchar em um par de dias. O mais recente atende por “dossiê da Previ”. Terá seus 15 minutos de ribalta antes de ser remetido ao limbo. Logo mais um virá substituí-lo.
       Porém, há outro país ausente da mídia. Nele há progresso no campo e na cidade, perceptível nas conversas, nas estatísticas oficiais ou não, no ritmo da economia, nos levantamentos sobre produção, vendas, emprego, safras, salários, crédito, matrículas e no retorno das políticas sociais. E seu presidente rude, simplório e analfabeto ostenta maior popularidade do que qualquer outro cidadão que já sentou na cadeira que ele ora aquece. Uma popularidade confirmada em todo o mundo, forjada através de sua capacidade de diálogo e de seu carisma e de uma diplomacia sem genuflexão e com um protagonismo planetário inédito em cinco séculos.
      O primeiro dos dois países é um apocalipse mental. Conforta os 5% da população que querem ser confortados por esta ficção de horror. Resulta da amargura da mídia hegemônica da qual emana uma contrariedade que, não raro, azeda em claro rancor. É a opinião publicada que transborda dos editoriais, assalta as manchetes e infecciona o noticiário.
      Uma característica marcante da opinião publicada é lixar-se para a opinião pública. Esta, que habita o segundo país, ultimamente tem dado o troco: passou a lixar-se para a opinião publicada. E boa parte da opinião pública começa a olhar enviesado para a opinião publicada. Percebe-a como uma geringonça bizarra, deslocada no tempo e no espaço, tão útil para quem deseja se movimentar, andar para a frente e para o futuro, como uma bicicleta ergométrica.
AYRTON CENTENO

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Emprego industrial: maior alta na era Lula

O crescimento do emprego na indústria em junho, de 4,9,% em comparação com o mesmo mês do ano passado, representa a maior alta do setor desde o início da série histórica, em janeiro de 2001, segundo o IBGE. 

O emprego industrial no país tem demonstrado trajetória de recuperação desde julho de 2009.
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FHC - GERADOR DE FRUSTRAÇÕES

A memória do povo  é curta. Do sociólogo, em especial.  Escanteado na campanha de José Serra, para permanecer na mídia  Fernando Henrique Cardoso especializa-se em bater no Lula, um dia sim, outro também. Acaba de declarar que o atual presidente da República abusa do poder, integrando-se na campanha de Dilma Rousseff e permitindo que o PT utilize os fundos de pensão como um fechado bloco de poder.

Por quem sois, Excelência? Esqueceu qual a principal figura no festival das privatizações que promoveu em seu governo? Precisamente os fundos de pensão, manipulados até o limite da irresponsabilidade, conforme um de seus ministros. Naquelas operações de doação do patrimônio público o que menos pesou foram os recursos privados. É claro que o PT não tem direito algum sobre a caverna do Ali Babá em que se transformaram os fundos de pensão, mas o sociólogo também não tinha, quando diversas vezes  pronunciou  a palavra mágica do “Abre-te Sésamo”. E como abriu...

Disse o ex-presidente não ter feito o que o Lula faz, ou seja, pedir votos para a candidata e misturar as funções de chefe do governo com as de cabo eleitoral. É bem possível haver razão no diagnóstico, não fosse um detalhe: FHC tinha horror da candidatura  de José Serra[ E sofria de grande impopularidade ]. Não o queria  no palácio do Planalto. Aliás, não queria ninguém, exceto ele mesmo. Por isso saltou de banda durante a campanha vencida pelo Lula.

Bissextos leitores indagam porque essa marcação cerrada contra Fernando Henrique, neste espaço. A explicação resume-se numa  palavra: frustração. Porque ele frustrou  a imensa maioria do povo que o elegeu. Naqueles idos, tendo Itamar Franco surpreendido todo mundo ao fazer um excelente governo, o Brasil parecia estar tomando jeito. O candidato escolhido pelo então presidente da República  apresentava bagagem invulgar. Um dos líderes da resistência contra a ditadura, exilado, senador e executor do Plano Real, que acabou com a inflação. Intelectual, cercado de diplomas, poliglota e, acima de tudo, um representante da esquerda consciente. Reformista, jamais revolucionário, servia de anteparo às aventuras populistas e à pregação do caos. Mas acenava com largos passos adiante no aprimoramento social e institucional. Seu último projeto,  apresentado no Senado pouco antes da campanha eleitoral, estabelecia parâmetros para a cobrança do imposto sobre grandes fortunas. Em suma, seria através dele que o país avançaria como opção destinada a reduzir desigualdades  flagrantes entre ricos e pobres, nações e indivíduos.

Pois é. No poder, pediu que esquecessem tudo o que havia escrito. Entregou-se de corpo e alma ao Primeiro Mundo e aos potentados empresariais. Começou promovendo ampla reforma na Constituição, suprimindo  direitos sociais e princípios garantidores da soberania nacional. Extinguiu monopólios fundamentais. Promoveu a mais abominável desnacionalização de que se tem  notícia na República. Leiloou parte considerável da própria Petrobrás, que quando jovem defendeu nas ruas. Entregou as telecomunicações ao estrangeiro, da mesma forma como o subsolo.  Fez mais: arrancou do Congresso, sabe-se lá a que preço, a execrável emenda da reeleição, dispondo que ele mesmo poderia disputar um segundo mandato no exercício do primeiro.

Haveria muito mais a alinhar, se houvesse espaço e indignação, sentimento que hoje se transmuda em frustração...
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Brasil vai crescer 6,5% em 2010...Ou mais

A estratégia adotada pela campanha de José Serra ficou razoavelmente aparente no debate da TV Bandeirantes: diminuir as conquistas do governo Lula, assumir co-produção em algumas conquistas do governo Lula e colocar o tucano no papel de herdeiro natural do legado de Lula, não por afinidade política, mas por competência gerencial e experiência política e administrativa.
A “naturalização” de Serra como herdeiro de Lula vem sendo trabalhada há muito tempo, tanto pelo ativismo da grande mídia ao apresentá-lo assim quanto pelo tratamento crítico não isonômico. O Brasil tem graves e profundas crises federais (nos portos, nos aeroportos, nas rodovias) mas não tem graves e profundas crises paulistas (saúde, educação e segurança). Os problemas, em São Paulo, são pontuais e nunca chegam ao Palácio dos Bandeirantes. A mídia não articula, em nível local, o mesmo discurso que faz em nível federal, onde todo e qualquer problema é debitado na conta da ex-ministra Dilma Rousseff (o financiamento das APAEs, por exemplo, independentemente das críticas serem ou não justas).
A entrevista do Jornal Nacional com a candidata governista precisa ser entendida assim. Duvido que William Bonner e Fátima Bernardes tenham formulado por conta própria o rumo da entrevista. A primeira pergunta seguiu na linha de desqualificação pessoal da candidata petista, que não teria jogo de cintura e, segundo o próprio presidente Lula, teria “maltratado” ministros. Em seguida, questionou-se um ponto central da plataforma da petista: o crescimento econômico brasileiro. Através de comparações meramente numéricas e descontextualizadas, houve uma tentativa de diminuir o extraordinário período de crescimento que o Brasil atravessa. A candidata conseguiu enfiar numa das respostas que o Brasil criou 1,7 milhão de empregos no ano da crise econômica.
No dia seguinte, qual foi a manchete de O Globo?
Após 7 anos, Dilma diz que país cresce pouco por culpa de FH Continua>>>

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Teles lançam TV digital no celular por R$ 30 ao mês

Pacotes das 4 principais operadoras darão acesso a até 30 canais pagos a partir de outubro 

Com a ideia de popularizar o serviço oferecido atualmente com sinal analógico, as principais operadoras de telefonia móvel se preparam para lançar planos de TV digital fechada no celular a partir de outubro, informa Julio Wiziack. 

A Vivo, a Claro, a Oi e a TIM vão lançar pacotes com acesso a cerca de 30 canais pagos por até R$ 29,90 mensais. Não vai haver custo para as transmissões digitais das emissoras abertas. 

Também será possível comprar somente um programa pela opção conhecida como "pay-per-view" (pague pelo uso). Haverá a oferta de vídeos sob demanda (VOD) a partir de uma lista de títulos disponíveis para download que poderão ser salvos no celular. 

O pagamento será na conta telefônica ou no cartão de crédito -digitando o número como se o celular fosse máquina de débito.

Os serviços de banda larga móvel das quatro maiores operadoras entregam menos de 60% da velocidade contratada, mostram testes. Para as teles, interferências prejudicam a rede 3G, informa Alexandre Orrico.

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Espelho da Vida


O  mundo ao seu  redor  é um reflexo, um espelho que  mostra quem você é. 

O   que você acha de  bom nos outros, está também em  você. 
 
 Os  defeitos que você encontra  nos  outros, são os  seus  defeitos também.  

Afinal,  para reconhecer algo,  você tem  que  conhece-lo. 
 
 As  potencialidades que você  vê nos outros, são  possíveis também  para você. 
 
A  beleza que você   vê ao seu redor,  é a sua beleza. 

 
 O  que você vê   nos outros lhe mostra  você mesmo.
 
Veja o melhor nos  outros, e você será  uma  pessoa melhor.

 
Doe aos outros e  estará doando a si  mesmo. 


Aprecie  a beleza, e  você  será belo.
 
Admire  a criatividade, e você  será criativo. 

Ame,  e você será   amado.
 
Procure compreender, e  será compreendido. 


Ouça,  e sua voz será  ouvida. 

Ensine,  e você aprenderá. 
 
 Mostre ao espelho sua melhor face, e você  ficará feliz com o que ele vai lhe mostrar.
  
Bom  dia...!!! 


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Assaltante gaúcho

O gurí, ficas atento. Báh, isso é um assalto. Levanta os braços e te aquieta, tchê ! Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá ! E te manda a la cria, senão o quarenta e quatro fala.
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