E agora, José?

O Datafolha acabou,

o Tasso apagou,
o Sérgio Guerra sumiu
O Aécio esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem limite,
que zomba dos outros,
você que faz factoides,
que odeia protesta,
e agora, José ?

Está sem FHC,
está sem discurso,
está sem doador,
já não pode beber,
já não pode fumar,
brigar já não pode,
a Datafolha esfriou,
o IBOPE não veio,
o Vox Populi matou,
o Sensus enterrou,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua cara de meigo,
Seus amigos da mídia,
sua centralização,
seu diploma de economia,
sua lavra de chumbo,
seu terno de plástico,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
** 
Com a mídia na mão
quer o perdão do Bonner,
não existe Bonner,
quer Fátima Bernardes,
mas a Globo secou;
quer os votos de Minas,
Aécio não há mais.
José, e agora ?
*** 
Se você ouvisse,
se você pensasse,
se você compartilhasse
o comando da campanha,
se você dormisse,
se você renunciasse,
se você fugisse…
Mas você não foge,
você é duro, José !
 ****
Sozinho no comitê
qual bicho-do-mato,
sem a teoria,
com a verdade nua
para se enxergar,
sem o Datafolha
que te levante a galope,
você marcha, José !
José, para onde?

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Hoje é dia de vacina contra a pólio


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Todo apoio ao "Salve a Rádio e TV Cultura"

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Vamos acompanhar e prestar toda colaboração possível ao movimento "Salve a Rádio e TV Cultura", uma importante iniciativa lançada essa semana com o objetivo de defender as duas emissoras, patrimônio dos paulistas, que o governo estadual do PSDB quer acabar.

Como muito acertadamente lembrarm os organizadores do movimento, durante os últimos 16 anos à frente do governo de São Paulo, os tucanos deixaram a rádio e a TV se deteriorarem. Agora, iniciam o seu desmonte, num processo em que, em sua sanha privatizante, ao final pode resultar na liquidação ou privatização da emissora pública de TV do Estado.

Passo nesse sentido, denuncia o movimento, foi o corte de R$ 18,8 milhões destinados à digitalização do canal, determinado pelo então governador José Serra. Ele cortou a verba pouco antes da posse do novo presidente da Fundação Padre Anchieta (vinculada ao Estado e mantenedora da rádio e da TV), João Sayad. Os organizadores do "Salve a Rádio e a TV Cultura" reiteram denúncia que tem sido feita com frequência, de que as duas emissoras foram alvo de aparelhamento tucano. 

Realmente, é só lembrar que o candidato a presidente José Serra (PSDB-DEM-PPS)  provocou a queda de dois jornalistas na emissora, o diretor de jornalismo, Gabriel Priolli Netto, por deixar fazer uma matéria sobre pedágios no Estado, e Heródoto Barbeiro, apresentador do Roda Viva, que teria feito pergunta que o candidato não gostou enquanto era entrevistado no programa.

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Esquizofrênia no BC e no FED

Nos Estados Unidos, como aqui, o Banco Central (BC nosso, FED deles) segue uma trajetória esquizofrênica. Os dois são apressados para tomar decisões restritivas do crédito com medo da inflação futura, e atrasados para adotar medidas anticíclicas que estimulem o crédito e o reaquecimento da economia.

Entre a pressa e o atraso, constata-se que tanto no caso da recessão, quanto no do aumento da inflação, pode não haver relação alguma com as políticas macroeconômicas.

Como vemos, a economia pode nem se reaquecer diante de medidas como as tomadas pelo FED, que entre janeiro de 2009 e março de 2010 adquiriu US$ 1,25 trilhão em títulos lastreados por hipotecas; US$ 175 bi em dívidas de empresas controladas pelo governo; e US$ 300 bi em títulos do Tesouro. Mesmo assim, as incertezas e a insegurança geral persistem e, tudo indica, são ainda maiores que o estímulo ao crédito que o banco procura dar.

No nosso caso, a inflação nada tinha a ver com a demanda e sim com a oferta. Mas, apesar disso, o mesmo BC que demorou seis meses para reduzir os juros Selic em 5%, agora os aumentou apressadamente em 2%. Para logo depois constatar que a inflação cai e a atividade econômica não mantém o ritmo anterior - ou seja, não era necessário subir os juros.

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Ney Matogrosso - Poema ( Cazuza - Frejat )

Para Lula, desidratação de Marina garantirá 1º turno

A primeira reação de Lula ao tomar conhecimento dos dados do último Datafolha foi um sorriso.

A segunda, uma frase: “Agora, falta a Marina chegar ao número real dela”.

Lula repisou um vaticínio que se tornou frequente em seus diálogos privados.

Estima que o índice de intenções de voto de Marina Silva (PV) vai “desidratar”.

Acha que o passado petista de sua ex-ministra do Meio Ambiente levará os votos que ela “vai perder” para o cesto de Dilma Rousseff (PT).

Lula compara Marina a Heloísa Helena, a ex-petista que disputou a sucessão de 2006 pelo PSOL.

Recorda que HH chegou a ostentar 14% nas pesquisas.

Computadas as urnas eletrônicas, ela obteve 6,8% dos votos válidos.

Na previsão de Lula, Marina não deve beliscar percentual muito superior a esse.

No novo Datafolha, a presidenciável do PV dispõe de 10% das intenções de voto.

Contados apenas os votos válidos, como faz o TSE, Marina vai a 12%.

Confirmandas as duas previsões de Lula –a lipoaspiração do índice de Marina e a engorda do de Dilma— a mexida pode mesmo ter efeito decisivo.

Segundo as estatísticas do Datafolha, Dilma abriu oito pontos de vantagem sobre José Serra: 41% a 33%.

Aos olhos de hoje, apenas três pontos percentuais separam a pupila de Lula de um triunfo já no primeiro turno.

Daí o relevo atribuído pelo presidente à oscilação negativa que, segundo imagina, Marina está fadada a amargar.

O alto comando do comitê de campanha petista adiciona às previsões dee Lula outras variáveis que favoreceriam Dilma.

Pesquisas feitas por encomenda do PT revelariam que as intenções de voto atribuídas a Serra seriam mais volúveis que as de Dilma.

Quando inquiridos sobre a hipótese de mudar de voto, o número dos que admitem a possibilidade seria maior entre os eleitores de Serra.

De resto, o petismo considera que ainda não se esgotou o processo de transfusão do prestígio de Lula para Dilma.

Pelas contas do QG petista, cerca de 10% do eleitorado que se dispõe a votar no candidato indicado por Lula ainda não se deu conta de que a escolhida é Dilma.

Considerando-se os números do Datafolha, esse índice é, hoje, menor do que 10%.

Em dezembro do ano passado, somava 14% o pedaço do eleitorado que manifestava o desejo de votar no preferido de Lula, mas não o associavam a Dilma.

Agora, estão nessa situação 7% dos eleitores. É gente pobre e com pouco acesso à informação. Em tese, um tipo de eleitor mais difícil de ser alcançado.

O petismo dá de ombros para as diculdades. Um dos aliados de Dilma disse ao repórter: No Brasil, são poucos os lares que não dispõem de um aparelho de TV.

É na propaganda televisiva a ser inaugurada na próxima terça (17) que os operadores de Dilma querem esgotar o potencial de transferência de votos do presidente superpopular.

Lula idealiza para Dilma um cenário que não teve em 2006. Na sucessão daquele ano, prevaleceu sobre o tucano Geraldo Alckmin apenas no segundo turno.

Há quatro anos, Lula amealhou no primeiro round 48,6% dos votos válidos. Alckmin somou 41,6%.

Além dos 6,8% de Heloísa Helena, os outros candidatos de então somaram, juntos, 2,9% dos votos válidos.

Na cena atual, computados os votos válidos aferidos pelo Datafolha, Dilma disporia de 47%, contra 38% de Serra. Marina teria 12%. Os outros, 2%.

Assim, para vencer no primeiro turno, além do definhamento de Marina, Dilma dependeria da estagnação dos nanicos.

Num quadro de contas apertadas, uma eventual oscilação positiva de Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), por exemplo, pode envenenar a mistura.

Hoje, tomado pelo Datafolha, Plínio está abaixo de 1%. Esgrime um discurso embolorado. Mas revelou-se bom de TV.

Diferentemente dos outros nanicos, que vão dispor de 56 segundos para vender o peixe na televisão, Plínio terá 1min2s. Uma janela quase igual à de Marina: 1min23s.

Seja como for, Dilma chega à TV em movimento ascendente. Situação mais cômoda que a de Serra, agora compelido a torcer pelo crescimento de Marina e, quem diria, até de Plínio.


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Provérbios

Alguns provérbios da sabedoria judaica, organizados por Arnaldo Niskier:

DENTES: se não podes morder, é melhor não mostrar os dentes.

APRENDER: aprendi muito com meus mestres, mais com os meus companheiros, e mais ainda com os meus alunos.

ÁGUIA: uma águia não caça moscas.

BÊNÇÃO: as bênçãos são bênçãos para quem abençoa, e as maldições são maldições para quem amaldiçoa.

CONTEÚDO: não olhes a jarra, mas o que ela contém. Há jarras novas que contêm vinho velho e delicioso e há jarras velhas que nem sequer contêm vinho novo.

ELOGIO: quando você vive bastante, é acusado de coisas que nunca fez e elogiado por virtudes que nunca teve.

GERAÇÃO: bem-aventurada a geração em que o grande aprende com o pequeno.

HONRA: não é o lugar que honra o homem, mas o homem que honra o lugar.

CALÚNIA: a língua que calunia mata três pessoas ao mesmo tempo: a que profere a calúnia, a que escuta e a pessoa sobre a qual se fala.