Tiririca pode votar mas não pode ser votado, hipocrisia!

Quanta desigualdade, quanta injustiça...
O Tiririca [ U filiu do Brazil ]foi denunciado a justiça acusado de ser analfabeto, e dái que ele seja?...
O analfabeto tem o direito de votar, mas não tem o direito de ser candidato, de ser votado?...
Que lógica é esta?...
O primeiro projeto de lei que o Tiririca deve apresentar é o que acabe de vez com este absurdo: 
O analfabeto ser discriminado, poder votar e não poder ser votado.
Imoralidade é uma injustiça desta! 
Por que este promotor que faz tanta questão de perseguir o Tiririca não reprova os palhaços que aprovaram  esta discriminação absurda?...
A constituição proíbe toda forma de discriminação e preconceito o alfabetizado promotor não sabe disso?...
Hipócrita!!!
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Chalita ajudará PT a avançar entre religiosos

DANIELA LIMA

Eleito deputado federal com a segunda maior votação do Estado, Gabriel Chalita (PSB), ex-secretário de Educação de Geraldo Alckmin (PSDB), tornou-se aliado de primeira hora da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ex-tucano, diz que não admira José Serra (PSDB).
Com 560 mil votos e forte ligação com a ala carismática da Igreja Católica, será uma das armas do PT para avançar entre os religiosos. “Vou me empenhar pessoalmente nisso”, afirmou em entrevista à Folha.
Confira os principais trechos da conversa.

O sr. ganhou espaço na campanha de Dilma Rousseff. Como é a sua relação com ela?
Gabriel Chalita - Eu respeito muito a Dilma e outros nomes do PT. Dei a ela o que pude de sugestões, principalmente na área da educação. Por outro lado, tenho amizades no PSDB. Torci pela vitória do Antonio Anastasia, em Minas, e creio que o Geraldo Alckmin fará grande governo. Política é construir pontes, e eu fiz isso.

O sr. não falou de José Serra. Qual a sua opinião sobre ele?
O Serra tem qualidades. Mas, pessoalmente, não é um político que eu admire.

Como o sr. avalia a polêmica em torno da posição de Dilma Rousseff sobre o aborto?
A crítica é boa quando baseada em fatos. Mas essa tentativa de desconstruir pessoas com boatos é muito ruim. Dilma nunca disse ser a favor do aborto. Ela se posicionou, abordando o tema como uma questão de saúde pública. Eu particularmente sou contra. Mas a questão central nesse caso é a boataria. Isso aconteceu com o Lula, em 2002. Diziam que ele ia mudar as cores da bandeira e fechar igrejas.

O sr. tem uma relação muito forte com a ala carismática da Igreja Católica. Vai se empenhar para desmentir esses boatos entre os religiosos?
Me empenharei pessoalmente nisso. Não é só uma defesa da Dilma, mas da maturidade no debate político.

O sr. acha que a Igreja contribui para o debate político?
Contribui, mas quando não usa a instituição para influenciar o voto. É importante que a igreja promova o debate, para que os fiéis saibam como pensam os candidatos. Mas o Estado é laico e acho que ele tem que ser laico. Ninguém ouviu o cardeal de São Paulo [dom Odilo Scherer] ou o arcebispo do Rio de Janeiro [dom Orani João Tempesta], declarando votos. Eles foram prudentes.

O sr. é candidato a assumir o Ministério da Educação?
Sou candidato a fazer a lei de responsabilidade da educação, que é uma lei que estabelece sanções a quem não cumpre metas. O que falta no Brasil é continuidade. Temos bons projetos.

Mas o sr. sonha em assumir a pasta?
Não. Não penso nisso. E acho que nem ela [Dilma Rousseff] pensa nisso. Seria indelicado começar a pensar no governo sem estar eleita.


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Ciro: Serra controla o PV



CLAUDIO LEAL
Direto de Brasília
Um dos protagonistas da pré-campanha presidencial, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) participou, na tarde desta segunda-feira (4), do encontro de Dilma Rousseff (PT) com governadores e senadores eleitos em 3 de outubro. Sem palavras dúbias, ele afirma que "Serra tem controle sobre o PV" e a tendência é Marina não apoiar, formalmente, a campanha de Dilma. "Pela sua origem, ele não deve. Digo isso porque já negociei com o PV. Serra controla a burocracia. Eles quiseram me impor (Alfredo) Sirkis para vice. E eu disse: você não tem competência pra ser vice-presidente".
Para Ciro, Dilma precisa "entender esses 20% (de Marina) e falar para eles". "Entender as pessoas, as exigências éticas, a postura ideológica", explica. "Dilma foi a 47% dos votos. Isso é voto pra caramba! E com todo desequilíbrio da imprensa". Ciro esclarece que fala "como cabo eleitoral de Dilma no Ceará".
Adversário do ex-governador de São Paulo, ele critica o discurso "ético" de José Serra. "Na mesa de bar onde eu estiver, Serra jamais será guardião da ética", ataca. Ciro considera a imprensa equivocada ao acusar o PT de "autoritarismo". "Foi um erro. Eu mesmo tenho grandes problemas com a imprensa".

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Campanha de Dilma planeja reconquistar evangélicos e católicos

 O comando da campanha de Dilma Rousseff iniciou ontem uma ofensiva, com ajuda de uma força-tarefa formada por governadores e senadores eleitos, para reanimar a militância e reverter a sangria dos votos evangélicos e católicos ocorrida na reta final do primeiro turno. Na reunião fechada, Dilma e aliados reconheceram que perceberam tarde demais o efeito da campanha na internet com boatos de que ela era contra valores da vida e a favor do aborto. E que subestimaram o movimento de perda de votos entre cristãos. A reconquista desses votos passou a ser uma das principais estratégias para o segundo turno. (Leia também: Para evangélicos, PT subestimou boatos)
Foi uma campanha perversa, com inverdades sobre o que penso, o que digo
- Foi uma campanha perversa, com inverdades sobre o que penso, o que digo. Lançaram inverdades. Estou analisando como vamos nos comportar. Vamos fazer um movimento no sentido de esclarecer com muita tranquilidade nossas posições. (A campanha) foi feita com base em calúnias e difamações. Estávamos inocentes. Mas estamos muito atentos a isso. A gente percebeu tarde, mas percebeu - disse Dilma, em entrevista acompanhada de dez governadores aliados eleitos, senadores e apoiadores num hotel de Brasília.
Ela não acusou ninguém diretamente sobre a autoria da campanha.
- Não apareciam - disse.
Além dos aliados eleitos domingo, parlamentares do PT ligados às questões religiosas estão entrando em campo para desfazer a imagem negativa de Dilma nesses setores, em especial entre evangélicos. Parlamentares reclamam que avisaram a cúpula do PT da campanha sobre o crescimento de Marina e a "demonização de Dilma", mas não foram ouvidos.
Estão sendo arregimentados Gilmar Machado (PT-MG), da Igreja Batista, amigo de Marina, e Benedita da Silva, do Rio, além do chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, que tem fortes laços com a Igreja Católica. O secretário-executivo do PT e coordenador da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, disse que ela já explicou "à exaustão" sua posição.
- Foi uma jogada pouco ética - disse Cardozo.
reforçou o governador Eduardo Campos (PSB-PE).
A campanha de Dilma também identificou que, em vários segmentos da Igreja Católica, principalmente dioceses comandadas por bispos conservadores e moderados, houve reação de voto contrário à petista. Por isso, além dos evangélicos, haverá trabalho especial para recuperar o voto dos católicos.
O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, confirmou que em várias igrejas evangélicas houve pregação contrária à Dilma e reconheceu que isso teve influência. Ele aposta que é possível reverter parte da evasão de votos com um trabalho de conscientização. E explicou que a reunião da semana passada com líderes católicos e evangélicos não foi suficiente para conter a sangria.

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Íntegra da declaração Dilma no Jornal Nacional

 Dilma, deu ontem uma declaração exclusiva ao Jornal Nacional. Por sorteio, ela falou logo depois de José Serra (PSDB), que teve o mesmo tempo para se dirigir ao eleitor.
"Boa noite, Fátima, boa noite, Bonner.
Para mim, este segundo turno é uma grande oportunidade de apresentar os projetos para o futuro do Brasil. O futuro do Brasil hoje é um futuro que tem embutido nele uma grande esperança porque o Brasil encontrou seu lugar no mundo, e os brasileiros progressivamente estão encontrando um lugar de respeito no Brasil. Por isso, este segundo turno é um momento em que a gente pode detalhar propostas. Detalhar proposta para que a gente tenha uma saúde de qualidade, para que a gente tenha uma saúde de Primeiro Mundo, para que a nossa educação seja uma garantia de oportunidade para todos os brasileiros e brasileiras e para que nós tenhamos, em parceria com os governadores, uma política de segurança pública que leve a segurança às cidades, aos bairros e às comunidades de todo o Brasil. Sobretudo, eu tenho uma proposta de valores. Eu, por princípio nosso, de valorizar a vida, em todas as suas dimensões, e na sua plenitude. Isso é essencial para que o nosso país cresça garantindo para os 190 milhões de brasileiros o respeito à sua dignidade. Além disso, eu acredito que o Brasil é um país hoje forte, e eu agradeço a Deus pelos meus 47 milhões e ao povo brasileiro por ter me dado a vitória nesse primeiro turno."


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Governadores eleitos no 1º turno gravam mensagens de apoio a Dilma

A campanha de Dilma aproveitou a reunião entre governadores e senadores da base aliada eleitos, nesta segunda-feira, 4, em Brasília, para dar início às gravações de novas imagens para o programa eleitoral que será retomado na TV e no rádio na quinta-feira. Gravaram depoimentos de apoio a Dilma nove governadores e cerca de vinte senadores.
Recordista de votos no país, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), pede, na sua gravação, que os eleitores que o elegeram ajudem a eleger Dilma. “Para Pernambuco seguir mudando, eu preciso que eu, eleito governador, tenha Dilma como presidente”, diz o depoimento. O governador garantiu que mais de 70% dos votos no Estado irão para Dilma. “Não tem motor para Serra se eleger”, disse.
O senador Renato Casagrande (PSB), eleito governador de Sergipe com 82% dos votos, diz na sua participação, que os eleitores devem votar em Dilma Rousseff para que o Brasil continue no caminho traçado pelo presidente Lula. Cid Gomes (PSB-CE) e Jacques Wagner (PT-BA), governadores reeleitos, também gravaram mensagens de apoio à candidatura de Dilma, cumprindo estratégia de transferir para a candidata petista nos estados os votos que receberam.
Governadores e senadores da base, que estiveram nesta segunda com Dilma Rousseff, participarão, nesta terça, 5, de um café da manhã com o presidente Lula, no Palácio do Alvorada. “E avisam isso em cima da hora. Não trouxe roupa, nem desodorante”, brincou Cid Gomes ao avisar sobre o encontro.
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Voto de desconfiança

Os números são aproximados. O Brasil tem 136 milhões de eleitores. Saíram de casa no domingo para votar em Dilma Rousseff quase 48 milhões. É 35% do eleitorado, pouco acima de um terço. José Serra chegou ao patamar de 33 milhões, 24%. Marina alcançou quase 20 milhões, perto de 15%.

Houve algumas quebras em relação ao que previam os institutos de pesquisa. Mesmo na boca da urna aconteceram problemas. Mas a dificuldade maior é antes do dia da eleição, e os números, especialmente de Dilma, mostram com nitidez. Uma coisa é o universo dos eleitores. Outra coisa é o universo dos eleitores que vão votar em algum candidato.

Esta coluna porém não será sobre pesquisas. Que os institutos se expliquem. Pesquisa boa mesmo, como gostam de dizer os políticos que estão nelas em desvantagem, é a da urna. E o que as urnas disseram no domingo, de mais significativo?

Que apenas 35% dos eleitores acharam importante dar apoio agora à candidata de um presidente da República aprovado por quase oito em cada dez brasileiros. Mais de seis em cada dez, dos mesmos que respondem às pesquisas de aprovação do governo e do presidente, preferiram um voto de desconfiança.

“De desconfiança” porque tampouco dá para simplesmente somar os votos de Serra e Marina e concluir que exista aí uma maioria em oposição à escolhida de Luiz Inácio Lula da Silva. Como gosta de dizer a candidata verde, a presença expressiva dela despolarizou a disputa no primeiro turno, matizou o plebiscito idealizado por Lula.

E como Marina conseguiu isso? As teses mais confortáveis, para o governo, procuram divulgar que a verde foi apenas beneficiária do voto de um certo “atraso” religioso-comportamental. A explicação não combina com o perfil do eleitorado dela, mais concentrado em áreas bem desenvolvidas.

Uma candidatura que ganha no Distrito Federal, pega quase um terço dos votos válidos no Rio de Janeiro e fica acima da sua média nacional em São Paulo e Minas Gerais não pode ser lida como alavancada pelos grotões.

O primeiro turno mostrou, ao contrário, que Marina conseguiu tomar posição para surfar na próxima onda, se se observar que a política brasileira se renova por ondas de partidos, pois internamente nas legendas não é possível, pela falta de democracia.

Ou seja, o eleitor disse no domingo que se as coisas estão boas sempre será possível trabalhar para melhorá-las. José Serra defendeu-se bem entre os trabalhadores de salário mínimo e os aposentados, ao propor reajustes agressivos no mínimo e nas aposentadorias, além de um 13o. para o Bolsa Família.

Já Dilma ficou presa ao figurino “o governo Lula foi melhor que o de Fernando Henrique Cardoso”. Qual terá sido a dificuldade de Dilma para liquidar a fatura dois dias atrás? Se é verdade que o PT de Lula faz uma boa administração federal, também é verdade que o PSDB de FHC faz boas gestões nos estados. Em ambos os casos, aqui o “boa” é sinônimo de “avaliada como boa”.

O PSDB, disputando sua eleição mais difícil, elegeu em primeiro turno governadores nos dois maiores eleitorados, São Paulo e Minas Gerais. Será o quinto governo tucano seguido em terras paulistas e o terceiro nas mineiras. Ninguém consegue esses números só na base da saliva.

E no Paraná o ex-prefeito tucano da capital derrotou de uma só vez o presidente da República, o governador e o ex-governador.

Esta eleição de 2010 não é para os profetas do apocalipse, nem para os anunciadores da “mexicanização”, ou da “ameaça neoliberal”. Parece ser mais uma escolha banal em tempos de estabilidade e prosperidade, quando o eleitor já considera ter garantido coisas boas para si e quer saber o que pode ganhar mais.

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