Dilma recebe apoio de artistas e intelectuais no Rio


Dilma recebe apoio de artistas, intelectuais, advogados e militantes cristãos

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Lula critica promessas de Serra e condena censura a revista da CUT

Lula 18 de out
    O presidente Lula acusou ontem o candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, de fazer um leilão de benefícios à população. E reclamou de que as “irresponsabilidades” representadas pelas promessas do tucano não são alvos de críticas.

    “Quando eu queria dar 2% de reajuste aos aposentados, diziam que eu estava quebrando a Previdência. Agora não vejo as críticas necessárias às irresponsabilidades. Agora eu vejo alguém dizer ‘vou dar tantos porcento e sei como é que faz, porque tem dinheiro´. E ninguém fala nada”.
    Lula condenou também o veto, imposto pela Justiça Eleitoral em atenção a pedido do PSDB, à circulação da revista da CUT que mostra Dilma Rousseff na capa. Ele qualificou o pedido tucano como “hipocrisia”, lembrou que a oposição o acusa de ameaçar a liberdade de imprensa e classificou como um acinte à democracia a publicação, pela revista Veja, da foto do tucano mineiro Aécio Neves na capa da mais recente edição.
    “Eu vi uma revista com uma fotografia na capa que é um acinte à democracia. Todo mundo sabe da hipocrisia que reina nesse país. Nesse país ninguém tem de provar nada, é só acusar. É o acusado, mesmo que inocente, quem tem de provar sua inocência. Nesse país ser sério é uma afronta”, disse.

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Dilma 57%; Serra 43%

Vox: Dilma amplia vantagem de 8 para 14 pontos percentuais

Ricardo Galhardo, iG São Paulo

Pesquisa Vox Populi/iG divulgada nesta terça-feira mostra que a vantagem da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, em relação ao tucano José Serra aumentou para 12 pontos percentuais. Segundo o Vox Populi, Dilma tem 51% contra 39% de Serra. Na última pesquisa, realizada nos dias 10 e 11 de outubro, a vantagem era de 8 pontos (Dilma tinha 48% e Serra 40%). Os votos brancos e nulos permaneceram em 6% e os indecisos passaram de 6% para 4%.
Se forem considerados apenas os votos válidos (sem os brancos, nulos e indecisos) a vantagem subiu de 8 para 14 pontos. Dilma tinha 54% e passou para 57%. Serra caiu de 46% para 43%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos.
A candidata do PT tem o melhor desempenho na região Nordeste, onde ganha por 65% a 28%. Já Serra leva a melhor no Sul, onde tem 50% contra 41% da petista. No Sudeste, que concentra a maior parte dos eleitores, Dilma tem 47% contra 40% do tucano.
O Vox Populi ouviu 3 mil eleitores entre os dias 15 e 17 de outubro. Os resultados, portanto, não consideram o impacto do debate realizado pela Rede TV no último domingo, nem a entrevista concedida por Dilma ao Jornal Nacional ontem à noite. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral com o número 36.193/10.
Recortes
Depois de toda a polêmica envolvendo temas religiosos como o aborto, Serra atingiu 44% entre os entrevistados que se declararam evangélicos. Dilma tem 42%. Entre os que se declararam ateus, Dilma vence por 49% a 36%.
Entre os católicos praticantes Dilma tem 54% contra 37% do tucano. No segmento dos católicos não praticantes a petista consegue seu melhor desempenho, 55% contra 37% de Serra.
A petista ganha em todas faixas etárias. Já no recorte que leva em conta a escolaridade dos pesquisados, Serra vence entre os que tem nível superior por 47% a 40% da petista. No eleitorado com até a 4ª série do ensino fundamental Dilma tem 55% contra 38% do tucano.
Serra também vai melhor entre o eleitorado com mais renda. Entre os que declararam ganhar mais de cinco salários mínimos, ele tem 44% contra 42% da petista. Dilma tem seu melhor desempenho entre os mais pobres, que ganham até um salário mínimo, 61% a 31%.
Embora seja mulher Dilma tem índices melhores entre os homens. Conforme o levantamento ela tem 54% contra 38% de Serra no eleitorado masculino e 48% contra 40% do tucano no eleitorado feminino.
No recorte que leva em consideração a cor da pela Dilma atinge 59% entre os entrevistados que se declararam negros contra 29% de Serra. Entre os brancos, a petista tem 45% contra 44% do tucano.
Segundo o Vox Populi, 89% dos entrevistados disseram estar decididos enquanto 9% admitiram que ainda podem mudar de ideia. Entre os eleitores de Dilma a consolidação do voto é maior, 93%. No eleitorado de Serra, 89% disseram que estão decididos.
O Ibop deu 12 pontos de diferença para Dilma Aqui
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No fundo, todo mundo sabe da hipocrisia que reina



Quero saber que jênio é este que deixa Lula de fora da propaganda eleitoral da Dilma. Sinceramente não dá para entender...
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Sheila Ribeiro reafirma relato de Monica Serra

Depois de ser desmentida por José Serra, ex-aluna de Mônica Serra reafirma que ela fez aborto

por CHRISTINA NASCIMENTOno jornal carioca O Dia

Santa Catarina – A coreógrafa Sheila Canevacci Ribeiro, 38 anos, ex-aluna de Monica Serra no curso de Dança na Unicamp, em Campinas (SP), ficou impressionada com a repercussão que seu relato no Facebook atingiu e reagiu contra nota oficial da campanha de José Serra a desmentindo ao afirmar que a esposa dele "nunca fez um aborto". Sheila conversou com O DIA sobre sua declaração na rede social.

"Reafirmo cada palavra. Só fiz um relato de uma pessoa que percebeu uma incongruência e fez uma reflexão", disse Sheila, que publicou o testemunho na Internet depois de ver Serra se esquivando do assunto aborto no debate da Band (no dia 10 de outubro).

"Se uma pessoa foi vítima da ditadura, e por aquela circunstância teve que fazer aborto, se ela acha que aborto é crime, ela está se incriminando".

Procurada ontem pela equipe de O DIA para comentar o testemunho de Sheila, a assessoria de Serra não retornou as ligações.

O DIA: Você imaginou que seu texto poderia virar um fenômeno na internet?

Sheila Canevacci: Eu coloquei numa rede social que qualquer um podia ler. Coloquei na minha página, no facebook, com a consciência de que é uma rede social pública. E a beleza da internet é que é uma coisa pública. Agora, não é uma carta. É o relato de uma pessoa que tem uma experiência com uma professora, uma experiência bonita, inclusive. A minha experiência com a Mônica Serra, enquanto professora, foi uma experiência muito bonita, porque  acho que a beleza da universidade é que as pessoas podem falar das coisas, falar de tudo, falar deste empanado que estou comendo, do exílio, do aborto, de uma pessoa bonitinha, gatinha ou não, qualquer coisa.

Eu respeito fundamentalmente os professores. Eu acho que a profissão mais linda que possa existir no mundo é a profissão de professor. E, neste sentido, eu respeito muito a Mônica Serra. Ela foi uma professora ótima, normal, tranquila. E eu sempre gostei muito dela. Inclusive quando ela relatou essa experiência terrível para ela, era dentro desse contexto da ditadura militar.

Atenção, gente! Em nenhum momento estou nesta coisa de denúncia. Tem muita gente que fala: 'você está revelando os podres da Mônica Serra'. Só que eu não acho que uma pessoa que seja vítima da ditadura, e que tenha tido que sofrer, tenha um podre. Pelo contrário, tem que ser acolhida. A Mônica Serra e, qualquer outra mulher que tenha passado pela experiência dolorosa do aborto, devem ser acolhidas pelo Estado. Depois, se uma pessoa é religiosa e acha que o aborto é crime perante Deus, isso é outro discurso, outro assunto.

O DIA: Então, o testemunho dela na sala de aula te marcou muito?

SC:Esse assunto da Mônica Serra não me marcou nada. Marcou zero. Marcou na época, durante um mês. Porque a professora fala uma coisa e você tem aula na próxima semana, fica um climão e depois você esquece. O que me marcou é que eu não estava acompanhando o segundo turno da eleição, não estava acompanhando baixaria, ataque de ninguém. Primeiro, porque  assisto poquíssima televisão. Estou fazendo doutorado (Semiótica e Comunicação – PUC/SP) e estudo pra caramba. Estou sempre lendo, estou sempre viajando. Então, não estava acompanhando polêmica de aborto, de nada. Eu não estava acompanhando segundo turno da eleição. E ai decidi assistir esse debate. Estou lá, de piajama, assistindo meu debate, feliz e contente, quando ouço a Dilma falar disso.

E a minha primeiríssima reação, e acho importantantíssimo falar, foi: "Ué! Como a Mônica Serra falaria isso?" Será que ela faria isso? Ela já fez um aborto". Voltei lá na minha memória do passado e falei assim: 'seria impossível. Estranho. A Mônica Serra nunca falaria isso, porque ela já teve que fazer um aborto'. Para mim, seria inconcebível, não batia, não dava liga, porque pensei assim: "Se uma pessoa foi vítima da ditadura, e por aquela circunstância teve que fazer aborto, se ela acha que aborto é crime, ela está se incriminando'.

Então, ela acha que tem que ser presa. Não faz sentindo. Entendeu? Por isso escrevi "Respeitamos a dor de Mônica Serra". Depois, fiquei mais empolgada com essa história de aborto e fui ler que a Benedita da Silva, no governdo de Fernando Henrique, era contra o aborto e a discriminalização do aborto e que, quando atacaram a Eva Blay, que era feminista, a Benedita da Silva, para proteger a Eva Blay, pegou o microfone e falou que fez um aborto.

Para mim, é assim: quando uma mulher que é militante contra a discriminalização do aborto, ela mesmo está fazendo um aborto, então, ela mesma está se incriminando. Isso também é falta de cidadania. Porque todo o discurso que fala assim: "existem milhares de mulheres pobres tomando veneno de rato, citotec, agulha de tricô….É verdade" É verdade essas mulheres estão morrendo e a Mônica Serra ou qualquer pessoa pública tem que ter uma responsabilidade ética em relação a isso. Porém, não são só as mulheres pobres que estão morrendo.

As mulheres que têm poder aquisitivo alto, decente, e as mulheres ricas que podem se permitir pagar uma clínica clandestina, elas também estão morrendo. Sabe por quê? Porque o corpo não é só o corpo físico, não é só o sangramento que te leva a morte.Você não poder se sentir uma cidadã completa ao ser acusada de crime, de deliquência, num momento díficil da sua vida. Isso  também é morrer, morrer espirtitualmente, psicologicamente e morrer principalmente como cidadão. Porque no momento mais díficil da sua vida, quando você tem que ser acolhida pelo seu Estado, você é considerada criminosa.

O DIA: Você ficou chocada com a repercussão?

SC: Primeiro de tudo. Acho que não estou nem entendendo o que está acontecendo. Mas o que me choca mais como brasileira e canadense, é que eu me sinto dividida. Como candanense, acho normal o cidadão falar sobre as coisas e dialogar sobre as coisas. Também porque no Canadá o aborto é legalizado. Acho que o brasileiro deveria aprender com outros países os motivos, ao invés de ficar conversando é isso, aquilo, porque já conversaram tanto. Já dá para aprender com quem estudou.

Do lado do Brasil, o que me chocou mais é que o simples fato de eu me posicionar, perante um debate, me fez descobrir que o brasileiro não tem cidadania, em geral, porque é como se a gente vivesse ainda não ditadura militar, na repressão, porque o pessoal tem medo de falar, tem medo de revelar o nome. Então,assim,  quem tem medo de falar, revelar o nome, tem medo de morrer, tem medo de desaparecer, tem medo de ser torturado. Acho que no imaginário do brasileiro a ditadura militar e a repressão ainda são muito fortes. Isso foi o que mais me chocou. O resto… que sou fake, que ganhei dinheiro, que sou de um partido ou de outro, acho mais ou menos normal, porque a informação está na Internet. E a Internet é tudo e o contrário de tudo. E ai cada um com seus recurzinhos vai fazendo o que dá para entender.

O DIA: E porque o rebuliço em torno da sua declaração?

SC: Chocou tanto aos brasileiros que as pessoas que são petistas ficavam me acusando, num primeiro momento, que eu era armação do PSDB. E as pessoas do PSDB ficaram falando que eu era da campanha suja de boatos do PT. Então, acho isso muito interessante porque as pessoas não botam fé, não acreditam, que uma simples cidadã possa se manifestar porque viu um debate.

Um debate que tinha duas coisas em jogo: as eleições e a questão do aborto, que veio dentro do próprio debate. Achei isso muito interessante, porque outras coisas as pessoas falavam para mim é que eu ganhei dinheiro para fazer isso. E ai, não sei nem se dá vontade de rir ou de chorar, mas eu comecei a brincar com meus amigos e falar que não ganhei, mas deveria ganhar. Sabe de quem? Do governo federal. Sabe por quê? Porque pela minha espontaneidade e com a maneira de fazer política cidadã no cotidiano, tranquilamente, fiz uma educação nacional do que é praticar a cidadania. Fiz um programa de educação da cidadania, rapidinho, em três dias.

Dilma recebe apoio de artistas no Rio


Dilma recebeu ontem a noite o apoio de artistas e intelectuais num ato de campanha realizado no Rio.

 

No discurso afirmou: "Eu sei que agora é minha vez. Vou honrar. No dia 31 de dezembro ele [Lula] vai estar saindo de lá, lá do Planalto..."

 

"...E eu vou estar, se Deus quiser, e se vocês quiserem, subindo [a rampa do Palácio do Planalto]".

 

Declarou que sua formação inclui o infortúnio: "Tenho orgulho, foram derrotas de luta correta. Perdendo, ganhamos capacidade para resistir".

 

Falou sobre os feitos do governo Lula. Por exemplo: "Tiramos 28 milhões de pessoas da pobreza. Então, é visível a possibilidade de erradicar a miséria".

 

Ao projetar o futuro, a candidata afirmou: "Não queremos ser os EUA do Sul, onde uma parte dos negros está na cadeia e os brancos pobres moram em trailers".

 

Reuniram-se ao redor de Dilma, num teatro no bairro do Leblon, cerca de 3 mil pessoas.

 

As presenças mais festejadas foram as do compositor Chico Buarque e do arquiteto Oscar Niemeyer.

 

Ouviram-se discursos apinhados de críticas ao "elitismo" tucano. Fez-se também a defesa da da pluralidade religiosa e do meio-ambiente.

 

A certa altura, foi ao microfone, sob aplausos, Chico Buarque. Associou o apoio a Dilma ao êxito da gestão Lula.

 

"Vim reiterar meu apoio a essa mulher de fibra, que vai herdar o sucesso da justiça social, uma marca do Lula".

 

Disse que, sob Lula, o Brasil passou a ser visto por outros países como uma nação "igual".

 

Um país comandado por um governo que "não fala fino" com Washington nem "fala grosso" com Bolívia e Paraguai.

 

Permitiu-se brincar com o bordão de Lula: "Por isso [o Brasil] é respeitado e querido mundo afora, como nunca antes na história deste país".

 

Gravadas por cinegrafistas da campanha, as imagens da pajelança carioca serão levadas à propaganda televisiva de Dilma.

por Josias de Souza

Sugestão para campanha da Dilma na TV

A campanha da Dilma deveria apresentar na TV a seguinte peça publicitária:

  • FAT, coisa do deputado Jorge Uequed [PL 991 de 1998].
  • Seguro-Desemprego, coisa do ex-presidente José Sarney [decreto 2.284 de 10 de Março de 1986. Regulamentado pelo decreto 92.608 de 30 de Abril de 1986]
  • Lei do genéricos, coisa do ex-deputado Eduardo Jorge (PT) [ pai biológico] e do ministro Jamil Haddad [pai adotivo].
  • O programa de combate a AIDS de tanta colaboração que tem sequer podemos apontar nomes [O PROGRAMA DE COMBATE A AIDS NÃO TEM DONO].
  • Afirmar algo diferente disso é coisa de mentiroso.
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