Receita do dia


Macarrão com porpetas


Ingredientes

  • 500 g de macarrão cozido
  • 500 g de carne de porco
  • 1 xícara (chá) de farinha de rosca
  • 1 colher (sopa) de queijo ralado
  • 1 colher (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (chá) de sal
  • 1/2 colher (café) de pimenta-do-reino branca moída
  • Alho em pó a gosto
  • Cebola picada
  • 1 caixinha de molho de tomate
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva
  • 1/2 kg de patinho


Modo de preparo

Cozinhe o macarrão em água fervendo com um fio de azeite ou óleo, deixe ficar "al dente" e reserve. Prepare as porpetas misturando as carnes, a farinha, o queijo parmesão, a salsinha, o sal, a pimenta, o pó de alho e a cebola picada. Modele em bolinhas com cerca de um pouco mais de 2cm de diâmetro, se desejar unte as mãos com um pouquinho de água para facilitar o manuseio. Depois de enroladas aqueça o azeite numa frigideira e junte 1 dente de alho amassado, deixe fritar, acrescente as porpetas dourando em todos os lados, virando ocasionalmente, adicione às porpetas o molho de tomates e deixe cozinhar em fogo baixo por cerca de 20 minutos. Ao juntar as almôndegas ao molho o mesmo não deve estar totalmente preparado, deixe para terminar de cozinhar o molho após juntar as almôndegas. Monte numa travessa refratária e leve ao forno para aquecer. Mais receitas Aqui

Não há dicotomia no PT

Recomendo a leitura da entrevista que Rui Falcão, presidente do PT, deu neste domingo ao jornal O Globo.

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Rui Falcão
Em sua análise sobre a conjuntura, após a saída do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, ele pontuou que, no partido, não há essa dicotomia de “dilmista” ou “lulista”. Rui avalia que, com a nomeação da ministra Gleisi Hoffmann para suceder Palocci, uma nova fase se inicia na pasta, mesmo porque ela assumirá tarefas diferentes das que teve Palocci.

O presidente do PT disse ao jornal, com todas as letras, que o partido não foi o responsável pela saída do ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci. “O PT tem muitos líderes, figuras públicas que se manifestaram (a respeito). Mas não houve manifestação do PT, como partido, pedindo a saída do ministro”.

E, aproveito para acrescentar: nem a crise na bancada na Câmara dos Deputados é de responsabilidade do partido. Ainda assim, tudo indica que o PT precisa - respeitada a sua autonomia - unificar a bancada e superar as divergências que vêm paralisando sua atuação e impedindo que seja a bancada do governo.

Busca do entendimento

Esse passo é importante para que a bancada possa coordenar, com o líder do governo, a ação, os acordos e os consensos com a base governista. A situação atual de desentendimentos na bancada é grave e precisa ser superada, cabendo à direção nacional do PT, no caso de impasse, buscar o entendimento entre os deputados e consolidar uma direção que trabalhe de comum acordo com o líder do governo. A propósito, recomendo a leitura da entrevista de Ideli Salvatti, também em O Globo, na edição de hoje. Segundo ela, seu trabalho imediato é tentar concretizar os acordos resultantes das conversas do governo com os vários partidos.
Mas, voltando ao tema da entrevista de Rui Falcão, no domingo, ele também frisou o papel de Lula em relação à saída do ministro e outras questões de sustentação do governo Dilma Rousseff. “O presidente Lula tem reiterado que só participará das decisões de Dilma quando chamado. Ele já afirmou que, quando houver divergência entre ela e ele a presidenta Dilma terá sempre razão”.

Rui advertiu que o presidente Lula, com relação aos governadores ou ao PT, sempre teve um tratamento muito respeitoso, procurando ouvir, dialogando, nunca impôs nada. Por que agiria diferente com a presidenta?

Importância de Lula

Já disse aqui neste blog e volto a afirmar. A importância política do ex-presidente Lula não vai, nem deverá constranger a administração de Dilma Rousseff. Ele não vai participar do governo ou do dia a dia do Congresso, como fazem os ex-presidentes senadores José Sarney (PMDB/AP), Itamar Franco (PPS/MG) e Fernando Collor de Mello (PTB/AL).

O ex-presidente Lula, ao contrário, vai continuar a atuar na vida política do país e continuar exercendo sua liderança e autoridade política. Mas ele, mais do que ninguém, tem consciência de que o país tem uma presidenta que dirige, comanda e decide, lidera e tem apoio popular e na sociedade, como a pesquisa do Datafolha comprova. Ou seja, a presidenta Dilma Roussef, para tanto, tem apoio de seu partido e da base aliada.
por Zé Dirceu

Boas de briga


Heroínas boazinhas e dóceis não dão mais ibope. Assim como a cumplicidade política não é mais trunfo exclusivo do mundo masculino. Portanto, ao escolher as petistas Gleisi Hoffmann (Paraná) e Ideli Salvatti (Santa Catarina) como suas fiéis escudeiras, Dilma Rousseff mostra-se em sintonia com um sentimento feminino atual e popular: mulheres unidas tornam-se mais poderosas.

Não sei de quem foi a estratégia, mas o efeito midiático acertou na mosca. Ao contrário do fogo amigo que derrubou o Palocci para atingir a presidente. Tiro este que parece ter saído pela culatra, fazendo com que, de repente, o Brasil virasse uma nação fantástica governada por um grupo de guerreiras. Com direito a rainha, princesa...

Gleise pode se tornar no imaginário de gente humilde a princesa-ministra da Casa Civil, no palácio da Dilma rainha-gestora.

Mas Gleise foi a escolhida por ser dona de competência e determinação; exercidas, por exemplo, quando diretora financeira da Itaipu Binacional. Tem 45 anos, é esposa do ministro das Comunicações Paulo Bernardo e mãe de um casal de filhos.

E Ideli? Os especialistas em política dizem que a ministra das Relações Institucionais não tem malícia nem flexibilidade para fazer acordos urdidos nos bastidores; para negociar com uma turma experiente e tradicionalmente patriarcal. Acham que lhe falta jogo de cintura para articulações mais sutis e delicadas.

Porém, e se ela surpreender? Se seu temperamento vigoroso se adequar ao novo papel de escudeira palaciana? E dessa luta íntima, temperamental, resultar uma relação mais estreita e amigável com os partidos? Ela já até telefonou para o vice-presidente marcando uma primeira conversa. Ideli tem 59 anos e está em seu terceiro casamento.

Diante dos acontecimentos, este governo continua imprevisível. O que pode ocorrer de bom no momento é a Dilma criar de fato sua própria equipe, com pessoas competentes e leais para tocar para frente seu projeto político. E que seja o de erradicar a pobreza extrema. Não apenas propaganda, nem obras inacabadas.

Cadê o engajamento? Um projeto de desenvolvimento social e econômico sustentável, com preservação do meio ambiente e sem miséria, só vai adiante se for apoiado realmente pela sociedade. Ou melhor, por uma sociedade educada.

A entropia é uma tragédia. Tomara que a presidente e suas fiéis escudeiras energizem afirmativamente este país. De verdade.

por Ateneia Feijó

por Carlos Chagas

Depois dos beijinhos as mordidas


Boas intenções, promessas de entendimento amplo, abraços e beijinhos marcaram os discursos na cerimônia de posse de Ideli Salvatti no ministério da Coordenação Política, dito de Relações Institucionais. Uma festa que se estenderá até a primeira votação de importância para o governo, no Congresso. Pode ser este mês, pode ser depois do recesso de julho. Nessa hora veremos se PT e PMDB, por não terem sido atendidos em suas reivindicações fisiológicas, mostrarão presas e garras para o palácio do Planalto. Ao que parece,  dispostos a morder. Vem por aí a apreciação, pelo Senado, do novo Código Florestal. Como, na Câmara, as limitações para o Executivo baixar medidas provisórias. E mais uma série de projetos capazes de sair das gavetas apenas para testar a presidente Dilma Rousseff.

A  nova ministra deu entrevistas, no fim de semana, demonstrando a disposição de colaborar com a base parlamentar do governo. Distribuiu flores,  em seu pronunciamento de ontem. Mas mesmo se quisesse, e não quer, abrir a caixa de bondades e de benesses para os políticos, encontraria a resistência férrea da chefe que a nomeou. Dilma caracterizou os primeiros seis meses de seu mandato demonstrando-se contrária a concessões pouco éticas e nada eficientes. Dispensou dois ministros para permanecer firme na disposição de não entregar a administração federal à sanha de companheiros e peemedebistas. Não seria agora que mudaria de postura e de perfil.

Em suma, haverá que aguardar o desfecho do cabo de guerra. Os caciques do PMDB e do PT até que se inclinam por recomendar tolerância e cautela, mas os índios encontram-se em pé de guerra. Darão o troco à resistência da presidente. Depois, veremos quem  ganhou.

Inflação não combina com desenvolvimento

A inflação corrói o desenvolvimento porque reduz o poder de compra dos salários e benefícios sociais. Sendo assim, a inflação reduz a capacidade do cidadão comprar, o que não combina com desenvolvimento porque desenvolvimento é, ao mesmo tempo, a universalização do acesso ao mercado de consumo.


A inflação, além disso, inibe a realização de projetos de investimento. Em cenários de elevação de preços, os empresários têm dificuldades de prever custos e rendas futuras. Então, tendem a optar pelo adiamento de planos de investimento, o que reduz a oferta de vagas de trabalho, o que gera desemprego que, por sua vez, também, não combina com desenvolvimento, que é, igualmente, a tentativa de universalização do acesso ao mercado de trabalho.


A economia brasileira experimentou, nos últimos anos, um tipo especial de crescimento. Em verdade, experimentou desenvolvimento, já que seu crescimento foi acompanhado de redução da taxa de desemprego, aumento do investimento, elevação das vendas do comércio varejista e distribuição da renda. Contudo, a inflação tem rondado a economia brasileira.
De 2007 aos dias de hoje, os serviços e os alimentos/bebidas têm sido os principais responsáveis pelo aumento da inflação. Por exemplo, no ano de 2010, a inflação, medida pela variação do IPCA, foi de 5,9%, enquanto, neste mesmo ano, os alimentos/bebidas aumentaram 10,4% e os serviços, 7,6%.


Existem alimentos/bebidas que têm seus preços cotados no Brasil (são chamados de não-comercializáveis) e aqueles que têm preços cotados no mercado internacional (chamados de comercializáveis). Por exemplo, o trigo, a soja e o açúcar têm seus preços determinados principalmente pelas demanda e oferta internacionais (que, por sua vez, dependem do crescimento econômico do mundo, de choques climáticos e também da especulação financeira nos mercados de commodities). E, ainda, sofrem a influência da taxa de câmbio. Os alimentos/bebidas não-comercializáveis são aqueles itens produzidos e consumidos no país: feijão, verduras, legumes, frutas, pescados etc. São principalmente afetados por choques de oferta decorrentes de acidentes climáticos.
Há ainda os alimentos/bebidas não-comercializáveis consumidos fora do domicílio que são as refeições, lanches e bebidas vendidos em restaurantes, lanchonetes ou similares. A elevação dos preços dos alimentos/bebidas não-comercializáveis consumidos fora do domicílio, muito provavelmente, está relacionada com a melhoria da distribuição de renda e a acentuada redução do desemprego dos últimos anos. Agora, muitos e muitas chefes de família têm recursos para levar os seus filhos para “almoçar fora” nos finais de semana; e durante a semana, necessitam almoçar fora do domicílio por conta da nova situação de “estarem empregados”.


Os serviços referem-se às despesas pessoais (emprego doméstico, manicure etc.), habitação (aluguel, condomínio etc.), educação/saúde/comunicação (mensalidades escolares, consultas médicas etc.) e transporte (ônibus escolar, taxi, ônibus urbano etc.).
O emprego doméstico tem tido seu valor aumentado por conta da política de valorização do salário mínimo. Cabeleireiro/manicure tem aumentado seus preços como resposta ao aumento de demanda decorrente da elevação do emprego e da melhor distribuição da renda. A elevação do valor do aluguel é decorrente do aquecimento do mercado imobiliário. O valor do condomínio tem subido por conta do aumento dos rendimentos dos seus empregados. O item transporte manteve-se bem comportado entre 2007 e 2010. Mas, em 2011, disparou; enquanto a inflação acumulada de janeiro a maio foi de 3,7%, o item transportes já aumentou no mesmo período quase 6%. Aqui a elevação dos preços do etanol e da gasolina tiveram grande influência.


Apesar do incômodo, a inflação está em trajetória de queda. Os números divulgados pelo IBGE em maio e junho já mostram uma tendência de desaceleração. Em abril, a variação do IPCA, foi de 0,77%; e, em maio, de 0,47% (esta é a quarta queda consecutiva este ano). O etanol que, em abril, havia subido 11,2%; em maio, caiu 11,34%; e a gasolina que havia subido, em abril, 6,3%; em maio, subiu, 0,85%. Os preços de alguns alimentos também caíram em maio. Por exemplo, o frango caiu 2%, os ovos, 1,2% e o feijão preto, quase 1%.
E, os mais recentes números sobre o crescimento do PIB também revelam a sintonia fina que o Governo vem fazendo para manter o binômio inflação-crescimento em patamar desejável. O PIB desacelerou de um ritmo de crescimento, acumulado em 12 meses, de 7,5% para 6,2%, no primeiro trimestre de 2011. Em relação ao trimestre anterior, o crescimento do PIB foi de 1,3% – com destaque para o crescimento da agropecuária (3,3%), indústria (2,2%) e serviços (1,1%). O crescimento da agropecuária auxilia a “acalmar” os preços de alimentos/bebidas.


Vale ser destacado que quando o Governo promoveu a desaceleração do PIB visando o controle da inflação teria que fazê-lo com muita destreza na medida em que deveria desacelerar o consumo das famílias e acelerar o crescimento do investimento. E isso foi alcançado, agora, no primeiro trimestre do ano. O consumo das famílias cresceu apenas 0,6% em relação ao trimestre anterior (contra um ritmo de 1,7% no trimestre out-dez de 2010); enquanto o investimento cresceu 1,2% (contra um ritmo de 0,4% no trimestre anterior).


Em resumo, parte da inflação que temos tido vêm do exterior. E, outra parte é decorrente (sim!) do nosso modelo de crescimento econômico que é gerador de empregos e distributivo de renda – o que faz a demanda por bens e serviços aumentar, assim como faz aumentar as despesas com a contratação de emprego doméstico devido à política de valorização real do salário mínimo.


Esse diagnóstico da dinâmica da inflação é compartilhado por técnicos do Governo e do Banco Central. Abandonou-se a velha prática de culpar somente a demanda por qualquer tipo de inflação. Antes, a regra adotada pelo Banco Central era simples: se havia pressão inflacionária, era porque a demanda estava maior que a oferta, então, a solução era “vamos aumentar os juros” para reduzir a demanda. Agora, o diagnóstico está baseado em uma busca detalhada das causas da inflação. Ademais, o Governo busca manter a estabilidade monetária aumentando o investimento e o crédito para este fim – assim, crescem a oferta de bens (por exemplo, alimentos/bebidas) e serviços (como os transportes). A estabilidade monetária não depende somente da demanda doméstica. Mas, também, da oferta doméstica (isto é, depende do volume de investimentos) e de movimentos no mercado internacional de commodities.


A manutenção da estabilidade monetária tornou-se mais sofisticada. Mais instrumentos antiinflacionários são utilizados: medidas macroprudenciais, recomposição fiscal, controle de preço intermediário da gasolina e política de crédito e investimentos para ampliação da oferta de bens e serviços na economia. E, a estratégia gradualista está incorporada: a meta para a inflação não é mais buscada para o ano corrente. Em oposição à estratégia gradualista, existia a estratégia de choque: que era a elevação mais intensa dos juros (taxa Selic), como único instrumento, para que a inflação alcançasse o centro da meta em dezembro de cada ano.


Em conclusão: a inflação moderada que temos hoje é muito diferente, por exemplo, da inflação inercial que enfrentamos na época do Plano Real. Nos dias de hoje, ela tem causas variadas. É preciso  diagnosticá-la com mais precisão para que instrumentos adequados sejam utilizados. Além das causas externas, o nosso modelo de desenvolvimento traz (sim!) dentro de si alguma inflação. Não porque o Governo gasta demais, mas porque promove o crescimento do emprego e a distribuição da renda e, em consequência, a demanda tornou-se crescente.
por Lindbergh Farias 

Internet na TV

Passada a novidade das telas finas de plasma, LCD e LED, o mercado de televisores agora entra na onda das "smart TVs"
Depois de ir para o celular e emprestar ao aparelho funções que vão além da simples ligação telefônica, a internet agora está chegando aos televisores para fazer o mesmo. As TVs com conexão à internet - que começam a ser chamadas de "smart TVs", dentro do conceito semelhante ao dos "smartphones" - são novidade nas lojas de eletrônicos e vieram para ficar. Daqui a quatro anos, o número de aparelhos de TV conectados à web deve superar o número de pessoas no mundo, segundo prevê o pesquisador Brian David Johnson, da Intel. A previsão é de que, em 2015, haverá cerca de 15 bilhões de televisores plugados na rede mundial (que não é mais só de computadores).

O conexão à internet poderá ser feita via cabo de rede ou sem fio (WiFi) - neste caso, por meio de um adaptador plugado numa porta USB do televisor. Apesar dos preços cerca de 20% acima dos valores cobrados por um aparelho de TV convencional, as TVs conectadas têm atrativos de sobra para os telespectadores acabarem também se tornando internautas. Com os novos aparelhos é possível ao usuário navegar em redes sociais - como Facebook, Orkut e Twitter - e até bater papo com os amigos, para ter a companhia de alguém distante enquanto assiste aos programas favoritos.

Também estão à disposição dos usuários vários serviços de filmes e séries de TV oferecidos por locadoras online. No Brasil, esses recursos já não são novidade - com os serviços Assista Já, Saraiva Digital e NetMovies. Mas, agora em junho, o mercado nacional deve ganhar mais um nome de peso. A norte-americana Netflix - na qual a brasileira NetMovies se inspirou - está desembarcando no Brasil, com seu serviço de filmes "on-demand" (o usuário assiste na hora que preferir, sem necessidade de download). O anúncio da chegada da Netflix foi feito juntamente com a divulgação da nova linha de TVs que a coreana LG também traz para o Brasil neste mês. Os novos televisores já trazem de forma integrada o aplicativo da Netflix - que conta com um acervo de títulos dos grandes estúdios de Hollywood bem maior do que as locadoras virtuais nacionais.

Assim, o usuário não precisa mais adquirir o aparelho set-top-box (parecidos com os decodificadores de TV por assinatura) que também possibilita a integração de serviços desse tipo ao televisor. A linha "Cinema 3D" da LG oferece ainda acesso a portais de conteúdo brasileiros e vídeo sob demanda dos serviços Saraiva Digital, Terra TV Video Store e NetMovies.

Vídeos 3D
A família de smart TV da fabricante coreana terá quatro modelos no mercado brasileiro a partir do final deste mês. Os aparelhos, com telas de 32, 42, 47 e 55 polegadas. A empresa divulgou que o modelo de 42 polegadas será vendido por R$ 4.199 e o de 47 polegadas custará R$ 5.299. Contando ainda com recurso de visualização de imagens em 3D, os aparelhos vêm acompanhados de quatro pares de óculos especiais para essa tecnologia.

Além da LG, outros fabricantes já incluíram as smart TVs em seu portfólio de produtos no Brasil. A Samsung, por exemplo, lançou em abril sua linha com 25 modelos de TV LED que têm entre 32 e 64 polegadas e custam até R$ 14 mil. Os usuários desses televisores tem à sua disposição uma loja online de aplicativos, a Samsung Apps, onde podem baixar programas que - de forma semelhante ao que já acontece com os smartphones - ampliam as funcionalidades do aparelho. A loja de aplicativos da Samsung já oferece cerca de 50 aplicativos, como Skype, Google Talk, Facebook, Youtube e Windows Live Messenger. A lista deve aumentar.

O Bradesco é uma das empresas que também pretendem aproveitar essa interface para levar seus serviços à tela da TV de seus clientes. O banco anunciou o lançamento de um aplicativo na Samsung Apps. Assim, enquanto assiste à novela ou ao jogo de futebol, o usuário pode checar seu saldo bancário e pagar contas sem sair do sofá.
do Tecnoguia

Mais de 200 mil novos empregos foram criados em maio no Brasil

Atingindo o primeiro milhão no governo Dilma Rousseff, informou ontem o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em Genebra. Ele anunciou ainda que prepara medidas para proteger as empregadas domésticas e formalizar a atividade. A obrigatoriedade de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), possivelmente com percentual menor, poderá ser uma delas.
“O primeiro milhão a gente nunca esquece”, disse o ministro em discurso na Conferência Internacional do Trabalho, ao falar da geração de 15 milhões de postos de trabalho durante o governo Lula e agora de mais de 1,1 milhão nos primeiros cinco meses do governo Dilma.
A média de novos empregos formais tem sido de 220 mil desde janeiro. Em maio, passou de 200 mil e a isso vão se somar outros 30 a 40 mil de abril, cujos dados chegaram atrasados ao Ministério do Trabalho. Para o ministério, não está havendo desaceleração, como temiam alguns analistas.
“Tudo isso reforça a política adotada pelo governo”, disse Lupi. Ele mencionou também o crescimento de quase 60% do salário mínimo acima da inflação, como exemplo da politica governamental de injetar recursos na economia e garantir um “circulo de crescimento virtuoso”.
Durante a conferência, o ministro do Trabalho prometeu o apoio do governo brasileiro para implementar uma convenção, a ser votada amanhã ou quinta-feira, que estende aos trabalhadores domésticos, ou trabalhadores do lar como chamam alguns, majoritariamente mulheres, condições similares as que beneficiam outras categorias de empregados. A convenção exige que os governos assegurem que sejam respeitados os termos dos contratos das empregadas domésticas.
No Brasil, o Ministério do Trabalho estima a existência de 7 milhões de empregadas domésticas. No máximo 15% seriam legalizadas, ou seja, os patrões cumprem todas as exigências trabalhistas e formalizam os contratos. Com a convenção, o governo precisará zelar para que elas tenham um dia de folga por semana, jornada de trabalho de no máximo oito horas por dia e férias.
Outra questão é tornar obrigatório o recolhimento do FGTS. O ministro anunciou que o governo Dilma vai endossar propostas que tramitam no Congresso Nacional nesse sentido. Atualmente, o pagamento da taxa é opcional pelo patrão. Para estimular o recolhimento da taxa e formalização do emprego das domésticas mais rapidamente, a ideia é reduzir o FGTS nesse caso. Projeto da senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), por exemplo, propõe redução de 7,75% para 5%, no caso da trabalhadora, e de 12% para 5%, no caso do patrão.
O Ministério da Previdência Social acha a redução muito elevada e acena com um acordo – alíquota de 5% para as empregadas e 8% para o patrão.
por Assis Moreira