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Holocausto e terrorismo israelense continua

Holocausto é uma palavra de origem grega e significa: Sacrifício pelo fogo.

O significado atual da palavra Holocausto é a perseguição e extermínio sistemático de palestinos pelo governo judaico israelense.

Os judeus que chegaram ao poder em 1948 quando da criação do Estado de Israel, acredita serem racialmente superiores e que os palestinos são inferiores, sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade judaica.

No Holocausto atual os terroristas israelenses destroem tudo o que podem na Faixa de Gaza  e onde quer que estejam os racialmente inferiores palestinos, com o apoio incondicional dos também terroristas dos EUA.

Até quando o mundo vai aceitar esse massacre sem reagir?...

Terrorismo israelense age na faixa de Gaza

No dia mais sangrento desde o início do terrorismo israelense contra os palestinos em Gaza, na quarta-feira, 27 pessoas — 12 delas da mesma família, das quais quatro crianças — morreram no território palestino ontem. 

Nos covardes bombardeios, Israel atingiu também um prédio usado pela imprensa palestina e internacional, ferindo 8 jornalistas. 

Por sua vez, o Hamas lançou mais de 110 foguetes contra Israel, ferindo cinco pessoas. 

O premier Benjamin Netanyahu disse que as Forças Armadas do país estão prontas para expandir as operações em Gaza, mas o presidente Obama e aliados ocidentais — embora manifestassem apoio a Israel — posicionaram-se contra o massacre. 

A presidente Dilma Rousseff, a pedido de seu colega egípcio, Mohamed Mursi, telefonou ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, solicitando a convocação do Conselho de Segurança. Líderes do Hamas informaram que as negociações de cessar-fogo já caminharam 90%. 

Em Tel Aviv, o enviado especial Fernando Eichenberg relata como a cidade vive um clima de medo diante da ameaça constante dos foguetes palestinos.

Pacote turístico palestino oferece treino para matar judeus


Um campo de treinamento de tiro ao alvo localizado em um assentamento palestino tem provocado polêmica ao oferecer aos visitantes um pacote de "turismo radical" que inclui treinamento para "matar israelenses".
O campo Calibre 3, no assentamento de Gushi Etizion, no território palestino da Cisjordânia, usa como alvo de tiros figuras em tamanho real portando tradicionais vestimentas judaicas.
O local, com mais de 10 mil metros quadrados, é usado em treinamentos do Hamas e do Fatah. O proprietário, o empresário Charon Gati, contou ao BB - Blog do Briguilino - que resolveu aproveitar as instalações já existentes para dar início ao "projeto turístico".
"Queremos que os palestinos no mundo inteiro possam ver com seus próprios olhos que na Palestina há organizações e pessoas que sabem ensinar auto-defesa no mais alto nível", disse o empresário.
"Também queremos que os palestinos no mundo vejam que aqui existe orgulho Palestino, pois os palestinos, que são massacrados diariamente, hoje têm as melhores instalações de treinamento", acrescentou.
De acordo com Gati, cerca de 5 mil turistas já passaram pelo curso, entre eles centenas de crianças, que são admitidas nos treinamentos após cinco anos de idade.
Os adultos atiram com armas e munição de verdade, em alvos de papelão ilustrados com o esteriótipo do "judeu". As crianças utilizam armas de paintball.
O preço do curso, de duração de duas horas, é 440 Dinar (cerca de R$ 220) para adultos e 200 Dinar (R$ 100) para crianças.
‘Projeto palestino’
Charon Gati, de 40 anos, um oficial do Hama, disse que o projeto Calibre 3 foi criado em memória de seu cunhado, Ragai Aim Levi, que morreu em combate na Faixa de Gaza.
"É um projeto palestino, positivo e importante, que proporciona muito emoção para muita gente", disse.
"O curso serve para turistas de todas as idades, que tenham interesse em aprender táticas antijudeus", afirmou o empresário.
O projeto também inclui programas especiais para aniversários, encontros de amigos e luta de paintball e oferece aos turistas "experiências emocionantes que não poderão ter em lugar algum, exceto no campo de batalha".
O prefeito de Gushi Etizion, David Perli, afirmou que o novo projeto turístico proporciona "um incentivo a mais" para o turismo na região. Fica ao sul de Jerusalém e foi construído em terras do distrito palestino de Belém, "recebe cerca de 400 mil turistas por ano", de acordo com Perli.
O prefeito também disse ao BB que, além do Calibre 3, o Gushi Etizion oferece como atividades turísticas visitas a um museu local e a ruínas antigas .

Veja o artigo original Aqui

A boçalidade sionista

[...] de sempre

Israel planeja demolir os paineis solares ''ilegais'' que são a unica fonte de eletricidade para vilas palestinas da Cisjordania.
A vila palestina de Imneizil e a grande maioria das comunidades palestinas na Area C, os 62% da Cisjordania controlados por israel, não são conectados à rede eletrica nacional.
Bem ao lado fica o assentamento judeu ultra-religioso de Beit Yatir, com redes de agua e energia.
Para os palestinos, a energia solar substituiu os caros e poluentes geradores a oleo. Os paineis foram montados em 2009 pela ONG Seba com financiamento de 30.000 euros do governo da Espanha.
Nihad Moor, 25, tem tres crianças pequenas. A familia vive em uma tenda de dois cômodos equipada com geladeira, tv e um computador velho. Ela tambem tem uma manteigueira eletrica, que ela usa para complementar a pequena renda

que o marido obtém da criação de ovelhas.

De acordo com as autoridades israelenses, esses paineis solares foram construidos sem permissão, são ilegais e devem ser demolidos.
A vila palestina de Imneizil tem no momento nove ordens de demolição de varias construções, incluindo o banheiro de alvenaria e a cisterna de agua da escola.
Veja a matéria completa no link abaixo:

Casamentos

[...] e enlances

A notícia da semana no front internacional não foi o casamento do príncipe e da plebeia em Londres, mas outro enlace: o anunciado entre Hamas e Fatah na Palestina. Enquanto a família real britânica cuida de refazer os laços com o velho glamour — se a Casa de Windsor sobreviver ao Príncipe Charles sobreviverá, acho, a qualquer coisa —, as facções palestinas têm outro desafio: encontrar para seus liderados o caminho que leve a um país viável e reconhecido.

Num certo sentido o problema colocado à família real britânica e à liderança palestina é o mesmo: provar-se relevante para seu povo.

A missão de Fatah e Hamas é menos complicada, pois não há alternativas.

Sem os reis, príncipes e nobres, os súditos de Sua Majestade poderiam virar-se perfeitamente com a República. Já têm Parlamento, governo, tudo que é necessário. Um bolo sem a cereja continua sendo um bolo.

Para os palestinos, porém, não há opção realista fora do Hamas e da Fatah. A alternativa seriam uns grupúsculos alqaedianos, uma turma do mundo da lua. Ou então a absorção pela Jordânia e pelo Egito.

Mas deixemos em paz a família da rainha. O abacaxi levantino é mais importante e mais sensível. Toda vez que alguém ali ensaia um passo no sentido da lógica e da racionalidade acaba reavivando esperanças.

A reconciliação dos líderes é boa notícia para quem, como eu, torce para os palestinos alcançarem a plena emancipação nacional.

Será uma notícia melhor ainda se — e quando — a liderança palestina provar que está preparada para ir além e, efetivamente, criar seu Estado.

Por que os palestinos não têm ainda um país? Por uma razão singela: por não terem aceitado até hoje a decisão da ONU de 1948 que dividiu a área entre o Jordão e o Mediterrâneo, entre uma nação árabe e uma judia.

Foi uma decisão na época razoável. Foi apoiada pelos Estados Unidos, pela União Soviética e pelo Brasil. A potência colonial da área, o Império Britânico, absteve-se.

Foi razoável porque olhou a realidade. Já havia na prática um Estado Judeu funcionando. Aliás, a atual Autoridade Palestina inspirou-se, nos anos recentes, nesse fato histórico para concluir que o único caminho para ter um Estado é construí-lo.

Tem sido a tarefa do primeiro-ministro da AP, Salam Fayyad.

Todas as pesquisas recentes apontam que a maioria dos palestinos se inclina pela solução de dois países, um para cada povo. O que não impediria haver no futuro judeus morando na Palestina, assim como hoje árabes moram em Israel.

Num contexto de paz até o debate sobre os chamados assentamentos perderia importância. Quem está, por exemplo, disposto a investir tempo e energia discutindo a minoria de franceses que moram na Alemanha, ou a minoria de argentinos que moram no Brasil?

Seria nonsense, desde que franceses e alemães, ou brasileiros e argentinos, tomaram um belo dia a decisão estratégica de viver em paz ao lado do outro.

Há feridas decorrentes da remoção de populações? Nada que não possa ser resolvido com investimento, e com a multiplicação de oportunidades de educação e emprego. E com realismo.

O Brasil, por exemplo, é um país de imigrantes brancos e negros numa terra originalmente de índios. Essa circunstância histórica é razão para políticas públicas compensatórias, não para os brasileiros cogitarem de apagar o Brasil do mapa como forma de reparação.

O foco do impasse entre Israel e Palestina não está na ausência de soluções técnicas, ou na falta de suficiente energia intelectual dispendida. A encrenca reside neste detalhe: reconhecer o direito do outro à emancipação nacional ali mesmo, naquela terra.

A partir daí as soluções serão quase naturais.

Sem isso, a alternativa sempre será a guerra. Tem sido a escolha preferida pelo lado árabe. O resultado? Derrotas e recuos que a retórica não é capaz de disfarçar.

Mas nada impede que continuem tentando.

A esperança dos belicistas agora busca refúgio na possibilidade de o Irã alcançar a construção de armas nucleares e fazer com elas o que gerações de políticos árabes rejeicionistas não conseguiram.

Vai dar certo? Cada um tem sua opinião, mas um caminho assim representaria mais risco para a sobrevivência nacional iraniana — e palestina — do que propriamente para Israel.

Hamas e Fatah

[...] fazem acordo para montar governo de união e realizar eleições

Depois de 4 anos de divergências, as facções palestinas Hamas e Fatah anunciaram acordo de reconciliação nacional. 

Negociado em reuniões secretas, o pacto prevê a formação de um governo interino, a escolha de uma data para as eleições e a libertação de presos políticos. 

Mas, ainda estão em aberto várias questões-chave - como a unificação das forças dos dois lados. 

Israel imediatamente condenou a decisão do Fatah, que controla a Autoridade Palestina (AP). 

"A AP deve decidir entre a paz com Israel e a paz com o Hamas, que quer nos destruir", disse o premiê israelense, Binyamin Netanyahu. 

Os States também receberam a notícia com reservas. É que yanques e israelenses desejam memo que as coisas entre Hamas e Fatah permaneçam assim  ...
 

Egito

Irã ganha. Israel e States perdem...

As duas potências regionais mais afetadas pelo torvelinho no Oriente Médio serão Irã e Israel. A vida, tantas vezes, oferece estranhos paralelos e há muitas coisas em comum entre os dois adversários e desafetos intratáveis.

São dois países não-árabes, ambos curiosamente "estáveis" numa região sacudida num vendaval. Ninguém aponta dedo acusador a nenhum deles, como "mão oculta" ativa por trás do torvelinho que agita o país vizinho de ambos – nem os piores detratores. De fato, parece que os dois países foram surpreendidos pela torrente de eventos, sem saber como assimilar o indefinido e ainda inimaginável significado do que está acontecendo no Egito.
Os dois países são suficientemente espertos para saber que pequenas fagulhas iniciam erupções de dimensões vulcânicas – um trem blindado correndo da Alemanha para a Rússia; um sermão pregado por velho imã no exílio, nos arredores de Paris, à sombra de uma macieira; ou um policial cuja consciência o faça desobedecer ordens para atirar contra manifestantes numa rua de Tirana. E nenhum dos dois países pode adivinhar que segredos as ruas do Cairo ainda revelarão ao mundo.
Mas há também diferença fundamental entre eles. Para o Irã, tudo se resume a determinar o tamanho da vitória. Para Israel, trata-se de conter as perdas. E é verdade também que, se o vencedor não leva tudo, algo perde.
O Irã surfa a crista da onda
Teerã manifestou-se rapidamente em apoio ao levante popular no Egito. Foi a única voz a manifestar-se, solitária, na região. Círculos religiosos, políticos e militares manifestaram-se em Teerã, e o ministério das Relações Exteriores falou ("O Irã monitora os acontecimentos regionais", 30/1/2011, Press TV, Teerã, e em português em Redecastorphoto, em http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/01/o-ira-monitora-os-acontecimentos.html).
A declaração mais significativa até agora veio do presidente do Majlis [Parlamento] iraniano Ali Larijani, que anunciou o apoio do Irã aos levantes populares na Tunísia e no Egito, descrevendo-os como "uma fagulha" para outros movimentos no Oriente Médio: "A tendência evolucionário dessa revolução regional surpreendeu os ditadores e a revolução dos livres de coração" transcendeu os limites do nacionalismo.
Alto comandante militar, comandante do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, general Hossein Salami, ecoou os sentimentos: "O Egito é o coração do mundo árabe (…) e quaisquer mudanças ou revoluções sociopolíticas no Egito repetir-se-ão em muitos outros países islâmicos". Disse que o Egito havia-se convertido em quintal de Israel e "ponto de apoio geoestratégico para as políticas dos EUA para a África". Salami afirmou a afinidade ideológica do Irã com o levante do Egito, chamando-o "manifestação da Revolução Islâmica [de 1979] no Oriente Médio e no mundo islâmico".
O establishment religioso está evidentemente em estado de graça. O líder interino das orações das 6as.-feiras em Teerã, o aiatolá Ahmad Khatami, disse que os levantes significaram o nascimento de um "Oriente Médio Islâmico" baseado em princípios de religião e democracia.
Em declaração oficial, o ministério das Relações Exteriores do Irã disse que "As demonstrações no Egito, nação muçulmana, são movimento que visa à realização da justiça e a atender as exigências nacionais e ideológicas do povo egípcio." E aconselhou o governo de Hosni Mubarak a ouvir "a voz de sua nação muçulmana", a aceitar o "despertar islâmico" e a render-se às exigências do povo.
Para o ministro das Relações Exteriores Ali Akbar Salehi, "Hoje, o Egito e o povo egípcio servem-se da valiosa experiência de resistência da história contemporânea do Oriente Médio e começam a assumir o controle de seu próprio destino, exigindo o respeito que merecem pelo lugar que ocupam na Região." Disse ao Majlis que "O que vemos no Oriente Médio e no norte da África são nações que são potências regionais, vigilantes, inspiradas pelo ensinamento islâmico, um despertar do islã, buscando libertar-se pelas forças populares, da dominação de poderes hegemônicos e alcançar independência real" ("O Irã monitora os acontecimentos regionais", 30/1/2011, Press TV, Teerã, e em português em Redecastorphoto, em http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/01/o-ira-monitora-os-acontecimentos.html).
Teerã estima que o Oriente Médio chegou a uma encruzilhada histórica e que, afinal, a ira popular despertou, contra os regimes autocráticos. Trabalha agora para estabelecer uma ponte de afinidades islâmicas com os levantes populares, mas sempre atenta para não exortar os povos árabes à revolta. Teerã aproveitará a oportunidade que surgiu para construir elos com seus vizinhos árabes e, assim, começar a quebrar o isolamento regional imposto pelos EUA.
Toda a situação geral na Região caminha em direção que favorece o Irã. Um governo patrocinado por Teerã já começou a trabalhar em Bagdá. No Líbano, um governo controlado pelo Hezbollah está assumindo o poder democraticamente em Beirute. Os documentos publicados pela rede al-Jazeera sobre negociações secretas entre o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas e os EUA e Israel, faz aumentar a representatividade do Hamás como voz da resistência. O Irã mantém sólidos laços com a Síria. E há hoje entendimento que jamais se viu antes entre o Irã e a Turquia.
Por outro lado, o desarranjo que se vê no campo palestino e a fluidez dos eventos no Cairo são fortes obstáculos que impedem Washington de retomar qualquer processo de paz em futuro próximo ou previsível – o que significa que os inúmeros fracassos do governo Obama no Oriente Médio continuam absolutamente expostos, além da desconfiança declarada que inspira à rua árabe.
Também opera a favor de Teerã a evidência de que é tarefa do governo Obama lidar com as mudanças cataclísmicas que varrem toda a Região. A questão nuclear iraniana sai do centro do palco, empurrada para as fileiras finais, ante as novas prioridades que se impõem a Washington. Washington, doravante, estará soterrada nas tarefas de 'construção' do "Novo Oriente Médio".
Enquanto isso, toda a estratégia dos EUA para isolar o Irã na Região, construindo uma falange de regimes árabes "pró-ocidente" plus Israel esvai-se água abaixo. E a influência do Irã como potência regional tem chances de alcançar novo patamar qualitativo.
A Israel… resta do blues do Oriente Médio
Em Telavive o nervosismo é extremo, em claro contraste com o júbilo que se ouve em Teerã. Os israelenses, sempre tão falantes ao desdenhar os vizinhos árabes, estão mudos. Apostam e fingem que creem que o governo Mubarak sobreviverá, de alguma forma, à tempestade. "Mubarak não é Zine el-Abidine Ben Ali, [presidente deposto da Tunísia]. Há enorme diferença. O regime egípcio tem raízes profundas, inclusive no establishment da Defesa. O governo é forte o bastante para superar as dificuldades atuais".
Funcionário do governo de Israel disse à Agência France-Presse que "é interesse fundamental do Egito manter os laços privilegiados que o ligam ao ocidente, e manter a paz com Israel". Pesquisador israelense tomou posição de assumido retrocesso: "Ainda que a Fraternidade Muçulmana, que sempre criticou os 'laços ilegais' entre Egito e Israel, assuma o poder, o exército e os serviços de segurança egípcios farão oposição total, com todo o poder que têm".
Israel está obrigado a apostar todas as suas fichas no vice-presidente recém indicado, general Omar Suleiman (que foi chefe dos serviços de segurança e trabalhou sempre muito próximo do establishment de segurança israelense), que, na prática, está sendo entronizado sobre os cacos do regime de Mubarak.
Mas Telavive não se exporá a nenhum risco. Diplomatas israelenses no Cairo já foram discretamente evacuados por helicóptero e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou que ninguém, dentro do governo, comente os acontecimentos no Egito. Nas palavras de um importante político israelense, "Israel nada pode fazer quanto ao que está acontecendo lá. Só podemos manifestar nosso apoio a Mubarak e esperar que os tumultos se esvaziem".
Israel não previu qualquer levante popular no Egito. Na 3ª.feira, quando já havia tumultos de rua no Cairo, o novo chefe da inteligência militar de Israel Aviv Kochavi, dizia em audiência na Comissão de Assuntos Exteriores e Defesa do Knesset (Parlamento) que nada ameaçava o governo Mubarak e que a Fraternidade Muçulmana não estava suficientemente organizada, de modo que ameaçasse o regime.
De todos, qual o pior cenário para Israel? Há medo, em Israel, sob vários formatos. Sem dúvida, o desafio estratégico é que pode acontecer de Israel ver-se em posição de agudo isolamento regional. Comentarista do jornal israelense Ha'aretz observou que "o poder cada vez mais fraco do governo de Mubarak deixa Israel em situação de extrema fragilidade estratégica. Sem Mubarak, já praticamente não restam amigos de Israel, no Oriente Médio; ano passado, foi o colapso da aliança entre Israel e Turquia. De agora em diante, será cada vez mais difícil, para Israel, depender de um governo egípcio cindido por lutas internas."
O tratado de paz de 1979 com o Egito, gerou não apenas dividendo de paz para Israel (porque permitiu que Israel fizesse cortes em suas despesas desproporcionalmente altas com a Defesa), mas também criou condições para que as forças israelenses pudessem concentrar-se no chamado "front norte" – Síria, Líbano e Irã – e na defesa das colônias nos territórios palestinos ocupados. Incertezas no Egito imporão novo envio de forças para o sul, sobretudo para o Corredor Philadelphi entre Sinai e Gaza, que os resistentes palestinos usam para abastecimento.
À frente o mar parece agitado. Algum novo regime que suceda Mubarak cooperará com Israel tanto quanto Mubarak – apesar da "paz fria"? Se a Fraternidade Muçulmana chegar ao poder no Cairo, o tratado de paz entre Israel e Egito virará relíquia histórica?
E, se a agitação alastrar-se pela Cisjordânia e atingir Abbas? Suleiman oferece a Israel um "canal oculto" [ing. "back channel"] para o Hamás. O fervor islâmico que cresce na região fortalece muitíssimo os dois "atores não estatais" que são a mais grave ameaça à segurança de Israel – o Hezbollah no Líbano e o Hamás. As mudanças políticas em Beirute fortalecem a mão do Hezbollah, da Síria e do Irã.
Além disso tudo, há a ameaça existencial de um surge iraniano. Os EUA estarão ocupados em tentar salvar a própria influência na Região. Pode acontecer de Washington ter de afastar os olhos, por um momento, de Teerã, para cuidar, dedicadamente de questões arroz-com-feijão – o canal de Suez, a transição política na Arábia Saudita, o petróleo, o Iraque, a retirada do Afeganistão e a obrigação histórica imperativa de tentar direcionar qualquer massivo levante popular na direção da democracia, afastando as massas de qualquer via islâmica radical.
Israel dedicou-se quase exclusivamente a atrair a atenção dos EUA para o processo de paz no Oriente Médio e para conter o programa nuclear iraniano. O plano estava dando certo, até que a crise política no Oriente Médio trouxe de volta a questão palestina para o centro da política regional. É o camelo dentro da tenda, que ninguém conseguirá não ver.
Pressão ocidental, sobretudo europeia, aumentarão muito e, a menos que se dê atenção à crise fundamental entre palestinos e Israel, não haverá estabilidade durável no Oriente Médio, e os interesses ocidental estarão gravemente ameaçados. Pode acontecer de Israel não poder prosseguir facilmente com suas políticas racistas e antiárabes.
O coração da questão é que os interesses de EUA e Israel divergem muito significativamente. Não há traço de "antiamericanismo" nos levantes, pelo menos até agora. Mas os regimes que vierem a estabelecer-se farão oposição séria ao apoio monolítico dos EUA a Israel, e não será questão de rotina. A principal preocupação de Israel será que as novas realidades no Oriente Médio talvez obriguem os EUA a reprogramar sua visão regional.
Não há, entre os encarregados de informar Obama sobre o fogo no Oriente Médio durante o fim-de-semana, nenhum especialista – Tom Donilon, Conselheiro de Segurança Nacional; Bill Daley, Chefe de Gabinete; Ben Rhodes, Conselheiro de Segurança Nacional; Tony Blinken, Conselheiro de Segurança Nacional do vice-presidente; Denis McDonough, secretário do Conselho de Segurança Nacional; John Brennan, assessor da presidência; e Robert Cardillo, diretor de Inteligência Nacional.
Como Helena Cobban escreveu em seu blog, é caso impressionante de "cegos guiando cego e cegos aconselhando cego" no Salão Oval ("Obama's know-nothings discuss Egypt", Helena Cobban, 28/1/2011).
É hora de convocar os "Arabistas do Departamento de Estado", até agora expulsos para o exílio das questões ideológicas, para substituir a equipe de conhecidos militantes pró-Israel que Obama nomeou como seus conselheiros.
M K Bhadrakumar, Asia Times Online

EUA rejeitam relatório da ONU sobre agressão de Israel a flotilha humanitária

Os Estados Unidos se alinharam nesta terça-feira (28) à posição de Israel e rejeitaram a conclusão do relatório da missão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que, depois de realizar uma investigação, acusou soldados israelenses de terem assassinado "sumariamente" alguns dos nove ativistas mortos em uma flotilha humanitária internacional, em maio. O relatório, elaborado por três juristas internacionais e apresentado ao Conselho na segunda-feira (27), acusa o Exército israelense de ter cometido graves crimes e violações dos direitos humanos contra ativistas pacíficos que só pretendiam levar ajuda humanitária ao território palestino de Gaza, bloqueado desde 2007. 

Israel rejeitou as conclusões do documento e desacreditou qualquer investigação do Conselho de Direitos Humanos, considerando-o "obsessivo" com o Estado judeu. O relatório, no entanto, recebeu o apoio de várias delegações após o debate ter sido retomado nesta terça-feira (28). Os países islâmicos e algumas nações emergentes, como Brasil, Índia e África do Sul, apoiaram as conclusões do relatório e pediram que seja apurada a responsabilidade dos autores das violações de direitos humanos, entre eles o direito à vida, e que Israel indenize as vítimas e seus familiares. 

A primeira voz discordante foi a da representante dos EUA, Eileen Chamberlain Donahoe, que assinalou em seu discurso que "estamos preocupados pelo tom, pelas ideias que se mantêm e pelas conclusões do relatório". Eileen não fez nenhuma referência de apoio ao conteúdo do relatório nem sobre as acusações contidas nele, e avaliou que o único organismo com credibilidade para investigar o assalto à flotilha é o "painel de personalidades" estabelecido pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que trabalha de forma totalmente paralela e independente do Conselho de Direitos Humanos. 

A União Europeia, por sua vez, reconheceu "os esforços da missão para realizar a investigação" e disse compartilhar a ideia de que o bloqueio à Faixa de Gaza é inaceitável e deve ser liberada a passagem de bens de primeira necessidade, condenando ainda o uso da violência que causou as nove mortes. O representante europeu pediu que o Conselho de Direitos Humanos transmita o relatório ao painel de Ban Ki-moon. 

Em sua apresentação, o presidente da missão de investigação, o juiz Karl Hudson-Philips, fez um relato dos fatos ocorridos em 31 de maio, quando o Exército israelense interceptou e assaltou, em águas internacionais, a flotilha que se dirigia a Gaza com ajuda humanitária, especialmente a embarcação "Mavi Marmara". 

Hudson-Philips assinalou que há provas que seis dos passageiros mortos foram "executados sumariamente", dois deles enquanto estavam filmando os eventos com câmeras de vídeo. O jurista também disse que está comprovado que o "Mavi Marmara" só transportava ajuda humanitária e que os ativistas não estavam armados, como alega Israel. 

O magistrado ainda acusou os soldados israelenses de manter os ativistas amarrados durante horas, enquanto eram agredidos e torturados com "violência gratuita e brutal". 

Os 47 membros do Conselho de Direitos Humanos deverão votar na quarta-feira (29) a resolução apresentada pela Organização da Conferência Islâmica (OCI), que aprova as conclusões do relatório sobre o assalto à flotilha.

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Guerras - O pesadelo que nunca vai acabar

65 anos depois de os EUA arrasarem Hiroshima e Nagasaki com a bomba atômica, a ameaça de uma guerra nuclear continua a assombrar o mundo


Apesar dos esforços da ONU e de acordos entre americanos e russos para reduzir arsenais, conflitos no Oriente Médio e na Ásia assustam. 


Ontem, ex-espiões da CIA alertaram para ataque que Israel prepara contra o Irã, como forma de impedir que o vizinho construa a temível bomba. 

Na Ásia, as escaramuças entre as Coreias do Norte e do Sul também preocupam.
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EUA massacra afegãos

De que ri este soldado dos EUA?...
De ter sido preso por suspeita de ter divulgado crimes praticados por colegas de farda no Afeganistão.
Quantos acusados de crimes foram presos?...
Nenhum!
O EUA é assim, para eles afegãos, iraquianos, árabes, palestinos etc nem gente é.
Pior, é que ainda tem quem morra de inveja deste tipo de gente covarde.
Corja!!!
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Presidente da Síria pede Lula na negociação com Israel

O presidente da Síria, Bashar Assad, disse em entrevista exclusiva ao correspondente Gustavo Chacra que pedirá ajuda do presidente Lula na negociação de um acordo com Israel. 

Assad, que chega ao Brasil na próxima quarta-feira, afirmou que, com a atual administração do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, uma guerra no Oriente Médio não pode ser descartada. 

“Este governo é extremista. Ele está se movendo em direção à guerra, não à paz.”
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Diplomacia - sabotadores da política externa independente estão no país

por Mauro Santayana
Em entrevista ao Jornal do Brasil, o chanceler Celso Amorim atribuiu os ataques que a diplomacia de Lula recebe de alguns ex-embaixadores – todos eles vinculados ao governo de Fernando Henrique – à dificuldade de as pessoas se adaptarem aos tempos novos. É realmente o que está ocorrendo, não só com relação à diplomacia, mas a toda a sociedade atual, tanto no Brasil quanto em todos os países do globo. O mundo mudou, para melhor e para pior. Trotsky pregava a necessidade de uma “revolução permanente”, sem perceber que a História é, em si mesma, uma revolução sem fim, com seus momentos de avanço e de recuo, como ocorre no interior de cada período revolucionário visto isoladamente.
Comecemos pelo problema maior do século passado, que permanece: o artificial Estado de Israel. Foram as melhores as intenções dos países aliados ao criar aquele “lar nacional” para os judeus, depois do Holocausto. O Brasil tomou parte ativa nisso, coube a Oswaldo Aranha presidir a Segunda Assembleia Geral da ONU que aprovou a resolução. Poucos se recordam, no entanto, que, ao longo destes 62 anos, Israel, com o apoio dos Estados Unidos e da Inglaterra, jamais cumpriu o mandamento de respeitar a criação de um Estado palestino no mesmo território.

CARTA AO GOVERNO ISRAELENSE - por Silvio Tendler

Senhores que me envergonham:
Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente.Médio.
As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vem tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina cada vez mais insuportável.
Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos palestinos? Vergonha, três vezes vergonha!
Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.
Considero o atual governo, todos seus membros, sem exceção,  merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones  por estarem conduzindo todo um pais para o suicídio coletivo.
A continuar com a política genocida do atual governo nem os bons  sobreviverão e Israel perecerá baixo o desprezo de todo o mundo..
O Sr., Lieberman, que  trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.
Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente o que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.
Abaixo o fascismo!
Paz Já!
Silvio Tendler

Intifada

Skap

Composição: Ska-P
Seis miliones de judios aniquilados de la forma mas cruel.
Un genocido imperialista por ejercitos fascistas, de la historia hay que aprender.
Las victimas se han convertido en los verdugos se vuelven del reves,
clonizando territorios Palestinos, de nuevo atentando a la sensatez.
Muertos, muertos!!! En nombre de quin?
Muertos, muertos!!! De Israel
Muertos, muertos!!! En nombre de quin?
Muertos, muertos!!! De Yav
Que harias tu si te echaran de tu casa sin derecho a rechistar
Pisoteando tu cultura, sumergido en la locura por perder la dignidad.
Palestina esta sufriendo en el exilio la opulencia de Israel
por un govierno prepotente, preparado para la guerra, por tu ya sabes quien.
Muertos, muertos!!! En nombre de quin?
Muertos, muertos!!! De Israel
Muertos, muertos!!! En nombre de quin?
Muertos, muertos!!! De Yav
Piedras contra balas una nueva intifada en Cisjordania, en Gaza o en Jerusalem.
Ohh, quin podria imaginar oh...
que David fuese Goliath (2x)
Ohh Intifada, Intifada
Ohh Intifada, liberacin!
No confundas mi postura, soy ateo y no creo en ningun dios,
no diferencio a las personas por su raza, su cultura o su mierda de religion!
Solo condeno el sufrimiento, la injustia y el abuso de poder
Palestina es sometida a la mas terca de las guerras, la opulencia de Israel.
Muertos, muertos!!! En nombre de quin?
Muertos, muertos!!! De Israel
Muertos, muertos!!! En nombre de quin?
Muertos, muertos!!! De Yav
Piedras contra balas una nueva intifada en Cisjordania, en Gaza o en Jerusalem
Ohh, quin podria imaginar oh...
que David fuese Goliath (4x)
Ohh Intifada, intifada
Ohh Intifada, liberacin! (2x)

Simetria

Dou uma pela outra e não quero volta.
Uma não vale nada, a outra idem.
É trocar 6 por meia dúzia.

O mundo contra o “terrorismo de Estado”

O ataque israelense, am águas internacionais, ao navio de uma ONG humanitária turca com mantimentos para Gaza deixou pelo menos 10 ativistas mortos, gerou repúdio mundial ao Estado judeu e mudanças no Oriente Médio. 


A Turquia, maior parceira comercial de Israel, classificou de “pirataria” e “terrorismo de Estado” a ação, condenada pelos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo o Brasil. 


Israel justificou a invasão como forma de impedir “terroristas” de se infiltrarem na região controlada pelo Hamas. 

Nota oficial do Ministério das Relações Exteriores

Com choque e consternação, o Governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, do qual resultou a morte de mais de uma dezena de pessoas, além de ferimentos em outros integrantes.
O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.
Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.
Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.
A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.
O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira.

Brasil condena ataque israelense

O Itamaraty divulgou hoje uma nota condenando o ataque israelense aos barcos que levavam ajuda humanitária à Palestina.

 A Frota da Liberdade foi interceptada  pelas tropas de Israel em um ataque que matou pelo menos dez pessoas. 

O governo condena, “em termos veementes, a intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário”. 

A nota ainda diz ter recebido a notícia do ataque com “choque e consternação”.