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Debate na Rede TV

Minha avaliação do debate
Equilíbrio entre os candidatos. Pelo formato, engessado, era difícil mesmo ter um nocaute. Marina tem tudo para ser a maior beneficiária da troca de acusações entre José Serra e Dilma Rousseff. Serra foi muito mal no começo e foi melhor no fim, especialmente na despedida. Mas ficou claro que acusou o golpe de ter sido chamado de “caluniador”, já que na entrevista subsequente ao debate tentou remoer (ao lado da mulher, Monica, que deve ter dado uma dura nele a esse respeito) a questão da Receita Federal. O problema de Serra é que ele é muito cerebral e tenta encaixar ideias complexas em 30 segundos. A resposta mais patética dele foi aquela sobre o Lula, em que não disse nada. O tucano foi interrompido muitas vezes pela campainha. Dilma Rousseff teve um debate muito superior ao da Band. Mostrou que não vai apanhar quieta e que sabe se defender. Acertou dois “zingers” marcantes: Serra, caluniador (apesar da dificuldade em dizer caluniador); Serra, dono da verdade (em que Dilma se colocou como o Vietnã diante dos Estados Unidos). Mas, no fim, quando falava do neto, era de se esperar Dilma sorridente e relaxada. Foi sua maior falha. A média de audiência deve ficar entre 3 e 4 pontos.
PS: Esqueci de dizer que Dilma, finalmente, pronunciou “Fernando Henrique“. Essas duas palavrinhas, combinadas, causam comoção no povão.

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Em grupo de ‘indecisos’, Dilma conquista mais votos

Os organizadores do debate presidencial da noite passada reuniram um grupo de 25 eleitores "indecisos" para analisar o desempenho dos candidatos.

Dá-se a esse tipo de procedimento o nome de “pesquisa qualitativa”. A opinião dos participantes foi medida por meio de um “índice de gostabilidade”.

Varia numa escala que vai até cem. Quanto mais alta a nota, maior a aprovação ao trecho do debate sob avaliação.

Ao final, recolheram-se as opiniões sobre o desempenho de cada candidato e a tendência de voto dos pesquisados.

Dos 25 eleitores, dez acharam que Marina Silva foi quem se saiu melhor no debate. Para nove, Dilma venceu. Apenas dois acharam que Serra prevaleceu.

Quanto a Plínio de Arruda Sampaio, embora tenha registrado os maiores picos no “índice de gostabilidade”, 13 pessoas o avaliaram como o pior contendor.

No pedaço da pesquisa que mais importa, Dilma extraiu do grupo mais dividendos que seus rivais.

No início da refrega, apenas quatro pessoas pendiam para o voto na pupila de Lula. Ao final, dez disseram que votarão nela.

Marina largara com três eleitores potenciais. Desligadas as câmeras, somava sete. Os eleitores simpáticos a Serra, caíram de quatro para três.

No geral, o grupo gostou mais dos pedaços em que foram debatidos temas propositivos do que dos trechos marcados pela pancadaria.

No segundo bloco, dominado pelo “Fiscogate”, o grupo apreciou mais as reações de Dilma (oito menções positivas) do que as acusações de Serra (apenas três).

No terceiro bloco, o “índice de gostabilidade” desceu a uma média abaixo de 60 nos instantes em que Serra e Dilma alvejaram-se mutuamente.

Não por acaso, Marina (sete menções) e Plínio (seis) foram considerados os melhores do bloco. Ela falou sobre desastres naturais.

Ele ironizou uma pergunta de Dilma sobre a nacionalização dos navios da Petrobrtas –“É pegadinha”- e queixou-se “bolsa banqueiro” instituído sob Lula.

O pior momento de Dilma foi registrado numa resposta dada a Serra sobre os baixos índices de investimento em saneamento. Disse que, eleita, continuaria o que foi feito nessa área sob Lula.

Um indicativo de que, sob a ótica do eleitor, o tucano talvez lucrasse mais se acomodasse as propostas à frente dos ataques.

O pior instante de Marina foi a pergunta que dirigiu a Dilma sobre a violação de sigilos na Receita. Os 25 membros do grupo torciam o nariz para o tema.

No bloco das considerações finais, o “índice de gostabilidade” foi a patamares inferires a 50 quando Dilma mencionou o neto Gabriel.

A pregação de Marina a favor da realização de um segundo turno atingiu média 75. O timbre propositivo de Serra no encerramento rendeu-lhe índices que roçaram 65.

As pesquisas qualitativas não tem o mesmo valor científico das quantitativas. Mas são valiosas ferramentas de aferição dos humores do eleitor.

Os comitês de campanha também realizam as suas. Utilizam os resultados para dosar o discurso dos candidatos.

por Josias de Souza

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Companheir@s blogueir@s, Boa tarde! Tudo bom?

Amanhã, domingo (12), é dia de debate televisivo com Dilma, pela Rede TV!. Vamos fazer aquela tradicional divulgação e cobertura colaborativa?

A equipe da #dilmanarede estará em Osasco, na sede da emissora, e trará todas as informações de bastidores. Acompanhe pelo site e pelo Twitter @dilmanarede. Também vamos transmiti-lo em tempo real no mesmo canal de sempre (canal #dilmanarede) e por meio do código de incorporação. Fiquem a vontade para transmitir também!

O debate da Rede TV! começa a partir das 21h, e é realizado em parceria com a Folha de S.Paulo. Também participarão os candidatos José Serra, Marina Silva e Plínio de Arruda. Será dividido em cinco blocos, sendo três com perguntas entre os candidatos e outros dois com questionamentos de jornalistas.

Comício
Na segunda-feira (13), nossa candidata e Lula participarão de um grande comício em Joinville (SC). O ato será às 19h30, na Praça Dário Salles - Centro. Desta vez, a transmissão será pelo canal de eventos - canal ao vivo. Fiquem a vontade para transmitir este também!

Contamos com vocês! Falem o que pensam, mostrem seu apoio e desejo por um País melhor...Contribuam para uma cobertura democrática! ;)

Carta Capital
Vocês viram a matéria de capa da Carta Capital desta semana? 
Do Boca no Trombone: 
Um abraço,
Paulo.

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Memória curta

Dedicam-se tucanos e penduricalhos a criticar Dilma Rousseff por não haver comparecido a mais um debate promovido pelas Organizações Globo, quando José Serra e Marina Silva lá estiveram. A memória dos políticos é curta. Bastaria contar quantas vezes Fernando Henrique Cardoso faltou a convites iguais, em 1994 e 1998. Não quis desgastar-se, respondendo a concorrentes, a jornalistas e ao público. Teve seus motivos, porque  se encontrava liderando as pesquisas, a um passo da vitória, certamente as  mesmas razões de Dilma, esta semana. Mas será bom lembrar a quantos debates ela já foi  e, salvo engano, ainda deverá ir.
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Vai ou não haver segundo turno?

O diretor do Sensus, Ricardo Guedes, acredita que a diferença entre Dilma e José Serra deve crescer. Na pesquisa mais recente do instituto, divulgada em 5 de agosto, Dilma apareceu com 41,6% contra 31,6% de Serra. Guedes viu “paridade” no primeiro debate eleitoral travado entre os candidatos e não consegue enxergar no qual quadro econômico e  político algo que possa provocar uma mudança brusca do eleitorado. Ouça a opinião dele.

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Hoje haverá debate em 14 estados, na Band. E começa a ser divulgada novas pesquisas

Os próximos dias da campanha serão movimentados. Hoje, a partir das 22h, haverá debate na TV Bandeirantes em 14 estados. Além do Rio, debatem candidatos ao governo de Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e DF.
Até semana que vem, será conhecido também o resultado de novas pesquisas de intenção de voto.
Hoje, está prevista a divulgação de uma pesquisa Vox Populi para as eleições presidenciais e para Rio, Minas, Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Na próxima segunda, dia 16, deve sair o resultado da pesquisa Ibope para Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rio Grande do Norte.
E está vindo por aí também nova pesquisa Datafolha, que amanhã termina de colher as intenções de voto para as eleições presidenciais e ao governo de Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco. Com 10.770 entrevistados, será a maior abrangência dessa pesquisa até agora.
O próximo debate entre os presidenciáveis será em 24 de agosto, na MTV. Anteriormente marcado para dia 10, ele foi reagendado pois Dilma Rousseff (PT) não podia. E para o dia 24, ela ainda não confirmou.
Já setembro trará nova leva de debates entre candidatos a presidente. Dia 8, será o da TV Gazeta, em parceria com "O Estado de S.Paulo". Dia 12, da Rede TV. A TV Record faz seu debate no dia 26. E dia 30, a três dias da eleição, a Rede Globo fará o seu debate.

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Feito pintos no lixo

Quando vejo Plínio e o Psol feito pintos no lixo ciscando prá tudo qué lado, por causa do convite para o debate na TV Globo [ele sabe que foi convidado porque o pig, tenta de todas as maneiras levar o Serra para o segundo turno]... lembro da frase do Barão de Itararé: 
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale.
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Plínio - O santinho do pau-oco

Radical por radical...sou mais eu.

O discurso do psolista Plínio é "Distribuir Renda", [a dos outros, a dele não]. 

E agora, para desmascarar de vez o lerolero dele, eis que aceita de ótimo grado convite da Globo para o debate na emissora...

Vai dizer também que não sabe o porque deste convite?...

 Até eu que sou abestado, sei qual é.

Eu aconselhar que não vá, para não fazer o jogo dos tucademopigolpistas?...

Muito pelo contrário, incentivo....

Assim todos ficam sabendo ao lado de quem está o santinho do pau oco, Plínio de Arruda Sampaio.

Podem estrebuchar tucademos e psolistas porque a peía vai ser grande, e no primeiro turno.

Vocês vão quebrar a cara mais uma vez.

Dia 03/10 nós daremos a resposta a ocês nas urnas.

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A pegadinha do Serra desmoralizada

Vocês viram no primeiro debate dos presidenciáveis na Rede Band na 5ª feira da semana pp. quando o candidato tucano José Serra (PSDB-DEM-PPS) acusou, levianamente, o governo de ter cortado ajuda financeira para os alunos das Associações de Pais e Amigos dos Portadores de Necessidades Especiais (APAES).

Foi mais uma daquelas pegadinhas típicas de candidato sem programa, discurso, metas e rumos para o país que a joga inesperadamente para confundir o telespectador e mais ainda o adversário que não espera o assunto desmembrado de um contexto em que seja tratado de forma mais ampla.
 
Pois bem, a pegadinha do Serra está desmoralizada. Em nota oficial, o Ministério da Educação (MEC) explica que foram destinados às Apaes cerca de R$ 293 milhões do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para o atendimento a 126.895 alunos portadores de necessidades especiais.

O Ministério também esclarece que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (FUNDEF), este criado no governo FHC/Serra - é o candidato da oposição ao Planalto, José Serra, foi ministro nos oito anos de governo FHC -  “não destinava verba para essas instituições”. Isso mesmo, no governo deles não havia verba para essas instituições. O que derruba por terra a afirmação do tucano, em que pese a encenação e o ar compungido e de tristeza como ele ,levou ao ar a pegadinha contra Dilma. .

Segundo o MEC, “o crescimento na quantidade de estudantes com deficiência que estudam em classes regulares é resultado da política do Ministério da Educação a favor da inclusão". Além disso, cita a nota, "o apoio técnico e financeiro do MEC permite ações como a adequação de prédios escolares para a acessibilidade, a formação continuada de professores da educação especial e a implantação de salas de recursos multifuncionais”.

Esclarecimentos feitos, o que sobra de mais essa armação tucana?

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Dilma usou topete no debate só para humilhar Serra

Extra! Extra! Denúncia de discriminação capilar: Dilma usou topete no debate só para humilhar o Serra. Igualzinho ao que o Fernando Henrique fez com o Lula, lembra: usou a mão espalmada com cinco dedos como símbolo da campanha.

A Marina Silva lembrou do seu passado na favela do coque, que é de arrepiar os cabelos. Aliás a Marina disse tantas vezes que era pobre que a gente ficou sem saber se ela é candidata à presidência ou a receber o Bolsa Família. Mas pela primeira vez a Marina teve voz na TV. E a gente descobriu que com aquela voz ela já deve ter sido dubladora do Patolino.

A julgar pela quantidade de propostas, no fim das contas o debate deixou o eleitorado dividido. 

Metade acha que agora vai votar nulo, a outra metade acredita que vai votar em branco. 

Pelo menos para os candidatos o debate emocionou.. Serra chorou ao lembrar de quando era exilado, Marina de quando era pobre e Dilma de quando era feia. Plinio chorou ao lembrar de sua infância, quando seu dinossauro de estimação morreu. 

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Cesar Maia - A CAMPANHA MAIS FRIA DA HISTÓRIA!

1. Por onde se circula -capitais, municípios metropolitanos e interiores- não se consegue ver nenhuma iniciativa das campanhas presidenciais. A exceção se dá quando um candidato se apresenta -fisicamente- num local. E apenas por aquelas duas horas. E é essa a avaliação por todo o país. E que não se culpe a imprensa, pois essa tem feito força para animar a campanha, excedendo-se na divulgação de propostas e de conflitos.
                  
2. Falta experiência eleitoral à candidata do governo, é verdade. Mas sobra no da oposição. E quando se pensava que a alternativa ambiental viria com alguma "verdade inconveniente", o que se vê é um bom comportamento que beira a uma espécie de 'saudades do governo'. O debate da Band foi apenas a apoteose da falta de brilho e de consistência.
                  
3. As candidaturas favoritas fazem suas campanhas como se a instância presidencial estivesse completamente separada da política regional. Nem informação -reclamam as "bases" de ambos os lados- se tem. Isso, num país continental, em que por mais que os candidatos andem, não chegarão -diretamente- a 0,5% dos eleitores. E, por isso mesmo, precisam mobilizar suas "bases" para que estas deem capilaridade à campanha. A animação que se tentou com as Farc sequer passou pelo crivo de uma pesquisa que diria que as Farc não existem no imaginário do eleitor médio. Quem existe é Chávez.
                
4. Essa letargia pode até interessar a candidatura do governo, mas a sensação que se tem é que ocorre menos por estratégia que por falta de talento. E a oposição vive enjaulada numa tentativa de explicar ações do atual governo pelas ações do governo anterior. Só que, as ações do governo anterior -quando percebidas positivamente- se referem a 12 anos atrás. Ou seja, quem tem hoje 25 anos, tinha na época 13 anos, e quem tinha 70 anos, tem hoje 82. O que passa é que vai tudo bem e, se vai bem, para que mudar, comentava uma dona de casa num município do interior do Estado do Rio, semana passada.
                  
5. O debate na Band foi a expressão desse quadro. Se os atores tivessem recebido um script para representar uma campanha insípida e inodora, não poderiam ter se saído melhor. O destaque foi nostálgico: como eram animados os anos 50, poderia se dizer do candidato da poli-oposição, que ainda ironizou os demais, batizando-os, num 'revival' de Brizola. E 'coerentemente' se debateu o tema saúde em torno dos mutirões de cirurgia -ou seja- daquilo que não foi feito pela rede e se tenta corrigir depois.
                  
6. Lembre-se que, faltando 50 dias para as eleições, o eleitor já começa a transformar sua intenção inicial de voto em decisão final. Quem usa a audiência do debate como justificativa para torná-lo inócuo, se esquece da cobertura da imprensa, que por três dias abriu todos os espaços -escritos, ouvidos e vistos- para tratar do tema. A audiência pós-debate foi, assim, muito grande. E já veio com as conclusões: foi um não debate.
                  
7. Agora, todos se concentram nos programas e comerciais na TV como se a criatividade dos publicitários pudesse transformar a realidade e produzir o milagre de mudar os  produtos pela substituição da embalagem. A pré-campanha, como dizia Paul Lazarsfeld nos anos 40, é o momento da fotografia (de seu tempo), impregnando a imagem no celulóide. E a campanha é a revelação dessa imagem impregnada. Se não há pré-campanha, dizia ele, não há campanha.
                 
8. Se os presidenciáveis pensam que a campanha é na TV, como não houve pré-campanha, a atenção estará voltada para as pesquisas, com cada um torcendo por elas, como se pudessem ser o retrato do que não fizeram.  E se popularidade do presidente fosse a pedra de toque, o presidente do Chile hoje não seria Piñera e Churchill não teria perdido a eleição 3 meses depois de terminada a segunda guerra.

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Analistas apontam boa participação de Dilma no debate

Não são apenas os aliados políticos que avaliam como boa a participação da candidata da coligação “Para o Brasil Seguir Mudando”, Dilma Rousseff, no debate da TV Bandeirantes na última quinta-feira (5). Analistas políticos disseram que o primeiro embate televisivo trouxe mais dividendos políticos para a petista do que para os adversários.
Para o presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, quem mais lucrou com o debate também foi a candidata que representa a continuidade das políticas sociais e econômicas do governo Lula.

“Se essa impressão de jornalistas e profissionais for confirmada pelas pesquisas de impacto - direto e secundário- na opinião pública, quem talvez mais tenha lucrado foi Dilma. Não perder é um bom resultado para quem está na frente. Adicionalmente, adquiriu experiência para os próximos, aumentando sua autoconfiança, que é o que mais conta para um bom desempenho neles. Serra e Marina é que têm que reverter as tendências que estão em curso. Para ambos, o debate da Bandeirantes não foi ruim, mas não foi tão bom quanto desejariam (ou precisariam)”, analisou Coimbra.

A colunista Cristiana Lobo, do G1 e da Globo News, postou em seu blog que quem mais ganhou com o debate foi Dilma Rousseff. 

"O debate não mudou muito o cenário eleitoral que é favorável à Dilma Roussef. Ela, aliás, é quem mais ganhou, embora não tenha sido a melhor no debate.  É que Serra não foi um sucesso retumbante e nem ela um fracasso que a oposição esperava. Portanto, ela se sai bem do debate, pois, de certa forma, pode mostrar que não está destemperada com perguntas inconvenientes e nem é apenas um poste de Lula.”
A colunista Dora Kramer, em sua coluna no O Estado de S. Paulo, disse que Dilma "sobreviveu e saiu com uma vantagem: nos próximos três até a eleição só pode melhorar”.
Para o jornalista e blogueiro Ricardo Noblat, Dilma foi quem apresentou a “melhor imagem presidencial”. 
“Como não derrapou em nenhum momento, embora tenha sido tão chata quanto Serra foi, não perdeu o debate”, analisou. Em seu texto de análise sobre o debate, o jornal Folha de S. Paulo escreveu: 
“Serra também deu sinais de irritação ao longo do debate, caminhando com os braços cruzados, bufando e fazendo careta ao ouvi-la [Dilma]”.
Durante todo o debate, Dilma mostrou tranquilidade e conhecimento sobre as carências do país. Demonstrou ainda que está preparada para suprir essas carências devido ao conhecimento que adquiriu enquanto esteve no governo. Essa diferença é crucial para o eleitor decidir sobre seu voto.

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O Primeiro debate

de Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Popul
Em uma das eleições presidenciais mais previsíveis que fizemos no Brasil moderno, o que esperar do primeiro debate entre os candidatos na televisão? Que fosse previsível, tanto quanto o que a Bandeirantes realizou quinta feira. Nele, tudo que se imaginava aconteceu.
Era previsível uma baixa audiência, e foi o que tivemos. Pelos números preliminares disponíveis, o pico de audiência alcançou pouco mais que 5% na Grande São Paulo e dificilmente terá sido maior no conjunto do país. Para deixar dramaticamente claro quão pequeno é o interesse do telespectador médio por programas de conteúdo político, na abertura do debate a emissora perdeu metade da audiência. “Polícia 24 horas” terminou com 6% e o encontro dos presidenciáveis começou com 3%. Mais adiante, a proporção de televisores sintonizados caiu a pouco mais que 1%.
Era previsível que esse debate fosse tratado como um episódio na guerra entre as emissoras e foi o que elas fizeram. Enquanto não mudarmos nosso modelo, em que cada uma faz o “seu debate”, é isso que sempre teremos. Faz sentido o que está combinado para este ano, em que os candidatos irão a todas, apenas por que essa é a conveniência delas? Será que um dia chegaremos ao bom senso de ter debates em rede, como os americanos, onde a competição entre as emissoras é mais acirrada que aqui? Espremido entre o futebol de uma e a habitual profusão de programas “populares” das outras, o debate foi o perdedor na batalha pela audiência noturna da quinta feira.
Era previsível que os abnegados que fossem assisti-lo (especialmente os poucos que ficaram até o fim, depois da meia noite) tivessem características bem diferentes do eleitor comum. As pesquisas sobre o perfil da audiência não estão concluídas, mas é fácil apostar no que mostrarão, pois é o que acontece no mundo inteiro: que terão visto o debate eleitores de escolaridade e renda mais elevadas, mais velhos e predominantemente do gênero masculino. Mas o fundamental é que terão sido pessoas de interesse significativamente mais alto por questões políticas, mais informadas, mais atentas ao cotidiano do processo eleitoral e mais curiosas a respeito dos candidatos.
São pessoas que costumam ter identidades políticas e/ou partidárias estruturadas e fundamentadas, e que, em função disso, se decidem precocemente. Para elas, a eleição começa cedo, os prós e os contras dos candidatos são logo avaliados e a dúvidas sobre o que fazer no dia da eleição mínimas.
Quem vê com atenção um debate como esse, em um horário como aquele, já decidiu se vota Dilma, Serra ou Marina, ou se não vota em nenhum dos três. Por seu interesse e informação, é uma pessoa que, tendo chegado a uma escolha, não a muda por impulso, talvez como fizesse outra para quem a questão fosse menos importante. Para ela, o escorregão, a gafe, o gaguejo de um candidato são irrelevantes: não fazem com que deixe de votar no candidato escolhido ou que opte por um em quem havia decidido não votar. Ela ri das dificuldades dos adversários do “seu candidato”, mesmo que se incomode com os deslizes que ele ou ela cometem.
Era previsível que não fosse um debate acalorado e emocionante, cheio de tiradas espirituosas e de eloquências. Quem conhece os candidatos que temos não esperava que eles repetissem o que antigos mestres faziam em situações parecidas. Nenhum é um Brizola e isso estava nítido.
Era previsível que o nervosismo afetasse de maneira diferente os candidatos e foi o que as câmeras mostraram. Serra, no seu enésimo debate, era o mais à vontade, tanto quanto pode estar alguém cujas perspectivas se tornam, a cada dia, mais preocupantes. As estreantes Dilma e Marina (pois não se pode considerar que a experiência anterior da senadora a tivesse preparado para uma noite como aquela) estavam mais tensas. Quanto a Plínio de Arruda Sampaio, sua posição era a que se espera de quem nada tem a perder. De todas, a mais confortável.
Deixando de lado as avaliações dos torcedores (pois quem tem simpatia por uma candidatura sempre diz que seu candidato foi superior aos demais), é quase consensual a opinião de que ninguém “ganhou o debate”. Superado um primeiro momento visivelmente favorável a Serra, Marina e Dilma se equilibraram e empataram com ele, indo assim até o final. Quem viu, com alguma isenção, mais que o primeiro bloco dificilmente dirá que houve perdedores e ganhadores.
Se essa impressão de jornalistas e profissionais for confirmada pelas pesquisas de impacto - direto e secundário- na opinião pública, quem talvez mais tenha lucrado foi Dilma. Não perder é um bom resultado para quem está na frente. Adicionalmente, adquiriu experiência para os próximos, aumentando sua autoconfiança, que é o que mais conta para um bom desempenho neles.
Serra e Marina é que têm que reverter as tendências que estão em curso. Para ambos, o debate da Bandeirantes não foi ruim, mas não foi tão bom quanto desejariam (ou precisariam).

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Placar do debate 0x0 para Dilma

Ficou no zero a zero o primeiro debate presidencial da sucessão de 2010, promovido pela TV Bandeirantes.

Ninguém saiu de campo contundido. E nenhum candidato fez um golaço capaz de levar a arquibancada a trocar de time.

Melhor para Dilma Rousseff. Ruim para José Serra. Por quê? A oposição alardeara durante meses que, nos debates, Serra faria picadinho da rival.

Ao deixar a arena inteira, a candidata de Lula cumpriu a tabela. Quanto a Serra, foi como se tivesse cedido o empate num campo que era considerado seu. Continua>>>

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Dilma mostra que avançará políticas sociais de Lula



MARSÍLEA GOMBATA
Direto de São Paulo
O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci disse que Dilma Rousseff (PT) conseguiu colocar com "muita clareza" o significado de sua candidatura durante o debate realizado nesta quinta-feira (5) na Rede Bandeirantes. "A Dilma conseguiu colocar com muita clareza o significado da candidatura dela: o objetivo de manter o avanço nas conquistas sociais do presidente Lula. Ela estava muito preparada", afirmou.
Palocci elogiou o debate e disse que, para a candidata petista, a possibilidade de serem feitas mais perguntas é positiva. "Todo debate é muito bom, porque permite transmitir ao eleitor mais conhecimento daquilo que cada candidato defende. (...) Para Dilma, a possibilidade de mais perguntas é mais positiva. Acredito que ela passou tranquilidade e segurança, que é uma coisa necessária para quem quer governar o Brasil", disse o deputado federal.
Ele ainda afirmou não ter estranhado a falta de troca de farpas e agressividade. "As polêmicas, quando se tornam pessoais, ou brigas desvinculadas da realidade, não colaboram com a democracia. São polêmicas, que, na verdade, buscam fazer cortina de fumaça nas ideias principais", finalizou Palocci.

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Minha opinião sobre o debate da Band

O que ficou do debate para mim foi a convicção que Dilma vence a eleição no primeiro turno. Depois que começar a propaganda na tv, Lula sendo apresentador da Muié...num tem prá ninguem.

Serra já entregou os pontos.

Marina também.se convenceu que não terá os votos que sonhava ter.

Plínio coitado, se fizer uma pesquisa qualitativa ele será reconhecido como FHC [farsante, hipócrita, canalha].  
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Debates, ou a última chance de Serra?


deu NA FOLHA 

A série de debates que começa hoje é, talvez, a única chance de José Serra reverter um quadro eleitoral que é claramente favorável a Dilma Rousseff.

Favorável menos pelo que dizem as pesquisas e mais pela lógica. Pode-se até argumentar que lógica e eleições nem sempre se casam, mas é o único instrumento para análise, já que, por definição, não dá para trabalhar com o imponderável.

Qual é a lógica? Repito: há uma sensação bastante disseminada de bem-estar no país, o tal "feel good factor". É natural que, nessas circunstâncias, o eleitorado prefira o continuísmo à mudança.

Para alterar essa lógica, os candidatos oposicionistas teriam que pôr no cenário alguma emoção, alguma utopia, alguma ilusão convincente. Nada disso está à vista, e resta demasiado pouco tempo para que possa aparecer.

A alternativa para a oposição é desmontar Dilma, o que só pode acontecer nos debates. No horário gratuito, ela será devidamente embalada para presente, como de resto todos os demais, exceto Plínio de Arruda Sampaio (PSOL). Plínio prefere a autenticidade ao embrulho, ainda que não lhe dê votos.

O debate fica sendo, portanto, a única chance de, eventualmente, fazer a candidata governista escorregar, mostrar-se indecisa, atrapalhada, insegura, sei lá. Algo enfim que leve o público a acreditar que ela não é a garantia de que o "feel good" vai continuar.

No caso de Serra, o debate terá um elemento adicional para ajudá-lo na difícil tarefa de desconstruir Dilma. Chama-se exatamente Plínio de Arruda Sampaio, o único com coragem suficiente para dizer que o imensamente popular governo Lula é "nefasto", como o fez em entrevista à Folha.

Claro que o candidato do PSOL tampouco vai poupar Serra. Mas o tucano está habituado a levar bordoadas da esquerda, muito ao contrário de Dilma.

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Dilma, Serra, Marina e Plínio terão seu primeiro confronto direto em debate na TV

Na preparação para o primeiro confronto direto da campanha presidencial, os principais adversários, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), passaram os últimos dias treinando estratégias para que hoje, no debate da Rede Bandeirantes, as suas próprias biografias não se transformem em armadilhas.
No caso de Dilma, a ordem é dosar sua associação com o presidente Lula para que ela não endosse a tese do rival, de que é "fruto de marqueteiro" e não tem ideias próprias. Com o intuito de não ficar à sombra do governo Lula, a petista foi orientada a enfatizar propostas para um próximo mandato.
Dilma vai também explorar o que sua equipe define como "pontos fracos" do tucano quando governou São Paulo: educação e segurança pública. Uma das estratégias será lembrar graves problemas de segurança no Estado e citar dados da Organização Mundial da Saúde indicando que a taxa de homicídios virou "epidemia".
Para Serra, o fundamental no confronto é evitar que sua atuação no governo Fernando Henrique Cardoso se transforme em fato negativo quando indicadores da administração tucana sejam confrontados com os do governo Lula.
A orientação da campanha de Serra é evitar o confronto e buscar o debate de propostas. A estratégia é mostrar que o tucano tem mais ideias e mais experiência para governar e um clima de enfrentamento não seria favorável ao candidato.
No sábado e no domingo, Serra se reuniu à noite em seu escritório para discutir o debate com os marqueteiros Luiz Gonzalez e Woile Guimarães, o estrategista Felipe Soutello, a coordenadora da campanha na internet, Soninha Francine, e o sociólogo Eduardo Graeff. Também estavam no grupo colaboradores da época do Palácio dos Bandeirantes, que levaram dados da gestão.
A tática de Marina Silva (PV) também será evitar acusações e confrontos pessoais. Sua estratégia é mostrar que as propostas de política econômica de Serra e Dilma estão ultrapassadas, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável. A candidata do PV chama os concorrentes de "crescimentistas", que ignoram as possibilidades de uma nova economia, com fontes de energia alternativa.
Já Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) participa do programa na confortável posição de franco atirador. 


Malu Delgado, Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo

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Dilma - Debate não é torneio de provocações

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“Vocês acreditam que um debate é um torneio de provocações? Eu não. Debate é um momento em que a gente tem que prestar contas e esclarecer para a população o que cada um de nós pensa. Eu já disse que não vou descer o nível nessa campanha nem que alguém queira. Não vou fazer isso”. Com essa declaração, nossa candidata ao Planalto, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), ao mesmo tempo em que assumia um compromisso, deu uma prévia do comportamento que ela adotará no primeiro debate entre presidenciáveis dessa campanha eleitoral, amanhã (5ª feira), a partir das 22:00 na Rede Bandeirantes de TV.

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Dilma e Lula no debate da Band, Serra e FHC também

E se de repente, não mais que de repente, sem ninguém esperar Lula chegasse de braços dados com Dilma no debate da Band amanhã às 22:00 horas...

Acho que ele deveria ir sim e mostrar que não precisa do Jornal Nacional para dizer ao povo qual é sua candidata, quem ele apoia e será a continuidade do seu ótimo governo.

Que diriam os tucademos, o pig e seus colonistas e jornalistas(?) amestrados?...

Sei lá, e que importancia tem esta gentalha?...

Lula ir é possivel.

Agora, FHC o tucanomor dar as caras por lá?...

Du-vi-d-o-do!!!

O tucanomenor [Serra e Cia] querem distancia do dito sujo. 

FHC sofre de uma doença gravíssima [reijeisaos agudis]. Coitado os que tanto bajularam o ex-presidente, hoje os desprezam. 

É, "a mão que afaga é a mesma que apedreja"...
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