“O próprio Presidente da República está sendo censurado. A oposição a Lula, sabendo da popularidade e do conceito que, finalmente, um chefe de Estado no Brasil tem, com índices de popularidade que não param de subir, está usando a Justiça Eleitoral para tentar impedir que a população saiba quem é sua candidata à sucessão. (…)
Qualquer brasileiro, como eu e você, tem o direito de dizer em quem vai votar, se quiser. A lei pode impedir que peçamos votos antes de começada oficialmente a campanha – sim, porque do ponto de vista legal, finge-se que ainda não há campanha – mas não pode impedir ninguém de falar, porque isso é censura. E quando a justiça de um país tira o direito do próprio Presidente da República de falar, a coisa vai muito mal. (…)
Deixar o povo sem saber quem apóia quem é tirar de toda a população o direito àquela frase de Jesus: “Dize-me com quem andas e te direi quem és”. Cada pessoa deve ser livre para saber e decidir se quer votar em Dilma, que é candidata do Lula, ou em Serra, que é o candidato de do es-presidente Fernando Henrique. Por que isso deve ficar escondido? Quem tenta esconder algo, boa coisa não está fazendo.”
Os trechos acima são da coluna semanal que Brizola Neto assina no jornal O Povo do Rio e a íntegra pode ser lida Aqui.

É CEDO PARA COMEMORAÇÕES


por Carlos Chagas
Com o retorno de Dilma Rousseff ao país, importante será verificar de que forma sua nova ascensão nas pesquisas irá refletir-se no comportamento do PT, do presidente Lula e da própria candidata. Dois meses atrás, quando Dilma começou a crescer, ingressando nos dois dígitos das preferências populares, vastas doses de empáfia e de soberba foram sorvidas no perigoso cálice da imaginação. O PT ficou embriagado  e passou a contestar as alianças  com o PMDB, exigindo deixar a condição subalterna em muitos estados, como Maranhão e  Minas. O partido não precisaria mais do respaldo amplo e irrestrito de seu maior parceiro.   Nem o presidente Lula escapou, quando maliciosamente sugeriu que o  PMDB apresentasse uma lista tríplice de candidatos à vice-presidência, em vez da imposição do nome de Michel Temer, com o  qual  tem diferenças.  Dilma manteve-se em silêncio, mas obviamente atrelada às opiniões de seu mestre.

O tempo passou e os índices de  José Serra voltaram a  afogar a pretensão dos companheiros e a própria má vontade do Lula diante do presidente da Câmara, que não passou recibo mas manteve o PMDB inflexível na indicação única, afinal tornada indiscutível e acatada.   Mas as crises estaduais permaneceram, levando o presidente a determinar à direção nacional  do PT que interviesse no Maranhão. Em Minas tudo indicava  acontecer a mesma coisa, se os petistas locais insistissem em contestar o casamento com Hélio Costa, do PMDB.

O problema é que os ponteiros dos institutos de pesquisa deram outra volta e, de novo favorecem a candidata, agora até superando José Serra ou mostrando empate técnico entre eles.  Sofrerão o PT, o Lula e Dilma novo surto de presunção eleitoral? A  febre da arrogância irá    atingi-los outra vez? É cedo para comemorações. 

IstoÉ e o vice de Marina Silva



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Candidato a vice-presidente, na chapa de Marina Silva (PV) o empresário Guilherme Leal, presidente da Natura, acumulou uma fortuna estimada em US$ 2,1 bilhões. Sua presença na campanha tem o objetivo de demonstrar que a defesa do meio-ambiente não é incompatível com o crescimento econômico, segundo reportagem publicada na edição desta semana da revista IstoÉ. Leal é o 13o homem mais ricodo Brasil e o 463o mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Quem conhece o empresário paulista sabe que ele não é um peixe fora d’água no Partido Verde, avisa a revista. 
Já em tom de campanha, Leal explica o que o levou a se engajar na política partidária: “Não podemos deixar de lutar pelo sonho de construir um Brasil mais justo, mais solidário, mais feliz”.

O elevador

Celulose atrai novos investidores

Com horizonte de preços em alta e oferta inferior à demanda até 2013, a produção de celulose desperta o interesse de novos investidores no setor. 


O empresário Mário Celso Lopes, dono de shopping center e terras no Centro-Oeste e os irmãos Batista, acionistas majoritários da maior indústria de carnes do mundo, a JBS, uniram-se na Eldorado Florestal para explorar negócios na área. 


O projeto começa em 15 de junho com a construção da primeira fábrica de celulose branqueada de eucalipto da companhia, em Três Lagoas (MS). Serão investidos R$ 4,8 bilhões – R$ 3 bilhões financiados pelo BNDES – na operação, com início previsto para 2013 e capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas anuais de celulose.

Previsão de investimentos supera níveis pré-crise

A expectativa de investimentos no Brasil já superou os níveis anteriores à crise. A avaliação é do BNDES, que mapeou aportes projetados pela indústria, em setores de infraestrutura e na construção civil. De acordo com o trabalho, o País terá investimentos de R$ 1,324 trilhão entre 2010 e 2013. O total é 54.6% superior ao realizado entre 2005 e 2008 e permitirá crescimento anual de 5% nos próximos anos.

Irã fala em "nova era" com acordo

Apesar da traição dos Estados Unidos - que avalizaram o acordo entre Brasil, Irã e Turquia, mas querem manter as sanções aos iranianos – o presidente Mahmoud Ahmadinejad ratificou que o Irã cumprirá o acordo. 


“É uma nova era nas relações internacionais. O Irã quer colaborar e interagir com os países amigos”, disse ele, por telefone, ao primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan. 


O protagonismo brasileiro no tema fica claro no anúncio da inauguração, este ano, da usina de hexafluoreto de urânio, que dará ao país o domínio do ciclo nuclear em escala industrial.