DILMA COMEMORA RECORDE DE GERAÇÃO DE EMPREGOS NO GOVERNO LULA


Dilma comemorou o resultado do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) que mostra uma nova geração recorde de vagas formais no país em março e no primeiro trimestre. Segundo o Ministério do Trabalho, em março foram gerados mais de 266 mil empregos com carteira assinada, um recorde para o mês. Nos três primeiros meses do ano, o resultado também é o maior para toda a série histórica e houve a criação de 657,2 mil novos empregos com carteira assinada.

“Nossa previsão é um pouco mais conservadora de 1,6 milhão de empregos até o final do ano, mas o Lupi (ministro Carlos Lupi) está dizendo que vai passar dos 2 milhões. Nessa projeção aqui ele tem razão.De qualquer maneira esse é um dado que a gente tem que comemorar”, disse durante discurso para empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Segundo ela, isso só foi possível devido ao novo ciclo de crescimento criado no governo Lula, que acabou com uma espécie de enigma da Esfinge, “decifra-me ou te devoro”, no país. Na avaliação de Dilma, esse enigma foi decifrado pelo governo e o país passou a crescer e distribuir renda.

“Estagnação e desigualdade. A minha geração e a grande maioria de nós aqui sabem que essas duas palavras nos desafiaram ao longo de décadas como uma espécie da Esfinge, ou decifra-me ou te devoro, e nossos sonhos foram sendo devorados. É como se nosso país nunca chegasse ao que se esperava dele”, disse.

Ela salientou ainda que esse crescimento da economia e do emprego só foi possível porque o governo federal soube fazer uma parceria com o setor privado. “Nós recuperamos várias coisas, a capacidade do Estado em investir em infraestrutura, de buscar capacitação. E, sobretudo, transformamos o Estado em parceiro do setor privado. Nossa atitude sempre foi de parceria”, salientou.

Dilma ressaltou ainda a necessidade do setor privado de crédito aumentar sua participação no Brasil nos próximos anos, porque a demanda por financiamentos irá aumentar. “Eu espero, e o Luciano Coutinho, presidente do BNDES, já disse isso, que aumente a participação no mercado de ações e a participação dos bancos privados nacionais e internacionais no aumento de crédito. Porque vamos precisar de uma quantidade de capital muito grande. O BNDES vai ter R$ 125 bilhões, talvez mais. O Brasil sustenta o grosso desse investimento, mas é preciso que se incorporem os bancos privados, porque ficamos 25 anos sem investir e vários projetos de alta rentabilidade não foram feitos”, projetou.

A internet é um mundo sem hierarquias

Trechos da entrevista do jornalista  Juan Luis Cebrián, fundador do El País


1. No fundo a internet é um fenômeno de desintermediação. E que futuro aguarda os meios de comunicação, assim como os partidos políticos e os sindicatos, num mundo desintermediado?  As próprias organizações políticas foram ultrapassadas pela movimentação dos cidadãos. Como ordenar tudo isso? Não sei. O envolvimento da imprensa com a política é um fenômeno antigo. O que é novo é a instantaneidade, a globalidade e a capacidade de transmissão de dados que, por si só, configura um poder fabuloso.

2. A internet cria um mundo sem hierarquias. E nós, acostumados ao mundo piramidal, com instituições fortes, o Estado, a Igreja, os partidos, enfim, com ordem estabelecida, agora temos que nos achar nessa imensa rede onde todos mandam e ninguém obedece. A sociedade democrática se move pela norma, que nos conduz à lei. No mundo virtual, a norma não conduz à lei, mas ao software.

3. Os jornais, tal como os conhecemos, se acabaram. Adiós... Não significa dizer que deixarão de existir. Esse adiós resulta tão somente da constatação de que os impressos pertencem à sociedade industrial, e não estamos mais nela. Entramos na sociedade digital. No ano passado, cerca de 600 jornais fecharam as portas nos EUA, alguns deles com muita tradição. Em geral, jornais nascem defendendo bandeiras políticas e, ao se manterem à custa das receitas publicitárias, preservam sua independência. Como esse modelo ficará? Não é uma bem-sucedida transposição do impresso para o online, porque não é verdade. São veículos diferentes.  O que nos cabe perguntar é que tipo de jornalismo queremos ter na rede. Não está claro.

4. Teremos de investir em capital humano na rede se quisermos fazer diferença: ter bons jornalistas, gente com preparo para enfrentar operações globais. Mas é preciso mudar nossa forma de pensar. Nós continuamos a fazer jornais como se fôssemos o centro do mundo. Creio que já me livrei da dúvida de se a internet é uma ameaça ou uma oportunidade. Estou convicto de que é uma oportunidade.

Errar é humano. Desconfiar de tucademos...idem


OUTROS NÚMEROS 
O “Diário do Comércio”, ligado à Associação Comercial de São Paulo, divulgou dados de fevereiro, e não de abril, nos resultados da pesquisa espontânea de intenção de voto para presidente da República, encomendada ao Ibope. 
Os números antigos são favoráveis a José Serra (PSDB-SP). 
Em fevereiro, ele tinha 10% na sondagem espontânea, contra 9% de Dilma Rousseff (PT-RS). 
Em abril, a petista ultrapassou o tucano, com 15% contra 14%. 
“Não tem nenhuma má intenção. Se houve um erro nosso, a gente corrige”, diz Moisés Rabinovici, diretor do jornal.
TRINCA 
A Associação Comercial, que controla o jornal, tem como vice-presidentes o prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP), Guilherme Afif Domingos (DEM-SP) e Jorge Bornhausen (DEM-SC). Os três apoiam Serra à Presidência.
Leia a matéria completa na coluna da Mônica Bergamo, na Folha SP

Casos vergonhosos da subserviente política externa dos tucanos - FHC


  • A sumária exoneração do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, por ele ter alertado o governo para os malefícios da Alca. 
  • A atitude covarde chanceler Celso Lafer diante das pressões dos States para afastar o embaixador brasileiro José Maurício Bustani da direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ),  por ele ter tentado evitar a guerra genocida no Iraque. 
  • Os discursos do ex-ministro de FHC propondo a participação do Brasil no genocídio no Iraque com base no draconiano Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).
  • Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esta humilhção, ele novamente aceitou antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento.
Esta era a política externa dos tucademos nos tempos FHC, total subserviência. Quem tem saudades dela? 

Os vira-latas, lambe-pés, puxa-sacos e por aí vai.

Brasileiro que é Brasileiro tem orgulho e vergonha na cara, adula ninguém não.

CONTRADIÇÕES NA CAMPANHA SUCESSÓRIA.



Por anos a fio, o PT e seu líder maior insurgiram-se contra a reeleição. Aliás, com toda razão, por tratar-se de uma vigarice imposta ao Congresso pelo presidente Fernando Henrique,  eleito para um mandato mas conseguindo ficar dois. Se estivesse vivo, o saudoso Serjão poderia contar quanto custou.

Como o Lula conseguiu  eleger-se em 2002, ficou o dito pelo não dito: ele também se reelegeu em 2006, tarefa que conseguiria mesmo se não fosse popularíssimo. Afinal, o presidente que concorre a mais um mandato nem ao menos se licencia. Continua exercendo o poder com as mãos, vale repetir, e o Diário Oficial,  com os pés.

Em entrevista ao “Correio Braziliense”,  publicada hoje, o presidente Lula  faz ostensiva apologia da reeleição. Tem motivos adicionais, como dar a impressão de estar tão certo da vitória de Dilma Rousseff que já antevê dois mandatos para ela. Mais importante ainda, aferra-se à reeleição para criar embaraços  à  hipótese de Aécio Neves tornar-se candidato a vice-presidente na chapa de José Serra. 

O ex-governador de Minas teria abertas as portas do palácio do Planalto, em 2014, caso os tucanos vencessem em outubro. 

O irônico é ter partido de José Serra a sugestão para o Congresso extinguir a reeleição. Logo os tucanos que a criaram...

A conclusão surge clara: convicções nada valem  em política. Variam ao sabor dos interesses. O que era ontem deixa de ser hoje. Amanhã, quem sabe?

Comentário:
A regra básica para democraticamente mudar o calendário eleitoral tem de  ser: Só valer as mudanças que não contrariam as regras pelo que os atuais políticos foram eleitos.

Idade Mendes

No fim das contas, a função primordial do ministro Gilmar Mendes à frente do Supremo Tribunal Federal foi a de produzir noticiário e manchetes para a falange conservadora que tomou conta de grande parte dos veículos de comunicação do Brasil. De forma premeditada e com muita astúcia, Mendes conseguiu fazer com que a velha mídia nacional gravitasse em torno dele, apenas com a promessa de intervir, como de fato interveio, nas ações de governo que ameaçavam a rotina, o conforto e as atividades empresariais da nossa elite colonial. Nesse aspecto, os dois habeas corpusconcedidos ao banqueiro Daniel Dantas, flagrado no mesmo crime que manteve o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda no cárcere por 60 dias, foram nada mais que um cartão de visitas. Mais relevante do que tudo foi a capacidade de Gilmar Mendes fixar na pauta e nos editoriais da velha mídia a tese quase infantil da existência de um Estado policialesco levado a cabo pela Polícia Federal e, com isso, justificar, dali para frente, a mais temerária das gestões da Suprema Corte do País desde sua criação, há mais cem anos. Continua>>>
Pouco se conhece a respeito de sua vida, sabendo-se apenas que era militar e sofreu o martírio durante a perseguição de Diocleciano. Seu culto se espalhou rapidamente pelo Oriente, e por ocasião das Cruzadas teve grande penetração no Ocidente. 


Muitas lendas correm a seu respeito, entre as quais a mais popular é a do dragão, que teria sido morto por ele. 


São Jorge é padroeiro da Inglaterra e da Etiópia. 


O grito de combate dos portugueses durante a Batalha de Aljubarrota (1385) era: " Por Portugal e São Jorge". 


O Brasil herdou de Portugal a tradição de incorporar, nas procissões de _Corpus Christi_ , uma imagem de São Jorge montado a cavalo e armado como militar.