Dunga - O anão zangado


Marco Antônio Leite disse...

O ANÃO ZANGADO deixou de convocar a Seleção Brasileira para convocar a M-C-D (Máfia do Comandante Dunga) capitaneado pela Rede Globo, para justificar aquela célebre frase usada por um Deputado Paulista que disse QUE É DANDO QUE SE RECEBE.

Esse mafioso ainda teve a cara de pau de pedir para o povo que seja patriota e torça pela seleção ser campeã do mundo, pedido que esta mais para a gozação e demagogia do que para sinceridade.

Jogadores como Julio Batista, Kleberson, Elano entre outros não tem condições nem de jogar no ex-IBIS do Pernambuco, mas por gratidão a sua manutenção na frente do selecionado brasileiro ele pagou a divida com a mesma moeda. 

Para contrariar a sabedoria popular o mafioso deixou de convocar o Neimar, Ganso, Vitor goleiro do Grêmio e quem sabe o Roberto Carlos e o baladeiro Ronaldinho Gaucho. 

Vale dizer, que Copa do Mundo não é guerra entre nações, mas a disputa no campo da bola de um troféu que representa aquele que melhor jogou nas quatro linhas.

Que democracia é esta?...

Cadê os políticos, cadê a OAB que se indignaram porque o STF não reviu a lei da Anistia? 


Onde vocês se enfiam, onde vocês se metem quando o torturado e morto é um pobre? 


Quando o pobre coitado não lutou contra a ditadura? 


Que democracia é esta?


"Eles ficaram batendo nele meia hora e depois o enforcaram na minha frente". 


"Podiam ter prendido por desacato, mas não precisavam matar. Ele comprou a moto com tanto sacrifício e ia emplacar na terça-feira". 


"Eu tentava segurar a mão do policial e pedia pelo amor de Deus para que parasse". 


"Diziam que meu filho era vagabundo, e que eles podiam fazer o que quisessem porque eram policiais".

"Eu ainda tinha esperança de que tinham dado alguma injeção, mas depois vi o pescoço mole, a baba escorrendo, a poça de sangue crescendo".
São trechos do relato de Maria Aparecida Menezes. Ela viu o filho Alexandre dos Santos, de 25 anos, ser espancado até a morte por policiais na porta de sua casa, em Cidade Ademar, região pobre no extremo sul paulistano. Hoje, o filho deveria estar emplacando a moto que havia comprado "com tanto sacrifício". Mas ele foi enterrado anteontem, no Dia das Mães.
Alexandre trabalhava como entregador de pizza. Era casado e tinha um filho de 3 anos. A polícia diz que ele trafegava na contramão e não parou ao ser abordado, na madrugada de sábado. Diz também que no hospital foi encontrada uma arma na sua cintura. Soa como uma impostura grosseira para atenuar as circunstâncias boçais do crime.

PF prende dono de faculdade e diretor de Oscip por desvios de recursos


JOSÉ MASCHIO
da 
Agência Folha, em Londrina
da 
Reportagem Local

A Polícia Federal, em um trabalho conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União), Ministério Público Federal e Receita Federal, desmontou hoje, em Londrina (PR) um esquema que desviou mais de R$ 300 milhões dos cofres públicos nos últimos cinco anos.


O esquema envolvia verbas do governo federal repassadas para o CIAP (Centro Integrado de Apoio Profissional), uma Oscip (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público) que faz qualificação profissional de adolescentes e jovens carentes.



O esquema fraudulento se desenvolvia a partir de Londrina (381 km de Curitiba) e tinha ramificações por outros Estados brasileiros.


Nos últimos cinco anos, foram repassados mais de R$ 1 bilhão do governo federal para o CIAP, que desenvolvia trabalhos nos Estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Maranhão e Pará. Destes recursos, mais de R$ 300 milhões foram desviados pelos coordenadores do CIAP.


O dono da faculdade Inesul e coordenador do CIAP, o empresário Dinocarme Aparecido Lima, e o diretor do centro Juan Carlos Monastiero estão entre os presos na operação.


A PF cumpria, na manhã de hoje, outros 12 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão no Paraná, SP GO, MA e PA. Ao menos 11 já foram cumpridos.


Até as 11h de hoje, a Folha não conseguiu localizar os advogados de Dinocarme Aparecido Lima e do CIAP. Dinocarme Aparecido Lima tem faculdades no Paraná, Goiás, São Paulo, Maranhão e Pará.

A VOZ DO DONO, O DONO DA VOZ E OS DONOS DE TUDO


do Blog Tijolaço - Brizola Neto

A capa e o conteúdo do jornal O Globo de hoje revelaram a Serra o que um dia, num único jornal do sistema, pode fazer à sua candidatura. Não que seja diferente ao que fazem dúzias de vezes com Dilma, mas foi, como dizia uma música dos anos 60, “a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”.

Acostumado a mandar demitir repórteres com telefonemas, Serra perdeu a paciencia com “os comunistas do Dr. Roberto” do século 21. “Dos meus comunistas, cuido eu”, teria dito “o mais velho”, em plena ditadura, ao “ministro da justiça” (assim mesmo, entre aspas e em minúsculas) Armando Falcão. Embora não sejam mais comunistas e o Dr. Roberto não esteja mais aí, Serra mexeu num vespeiro, muito maior que o cada vez mais frágil jornal O Globo. Mexeu na Globo, no centro de comando da elite brasileira (
... CONTINUA)

Nossa seleção para copa


Goleiros:
Julio César (Internazionale de Milão) 
Gomes (Tottenham) 
Doni (Roma) 

Laterais: 
Maicon (Internazionale de Milão) 
Gilberto (Cruzeiro) 
Daniel Alves (Barcelona) 
Michel Bastos (Lyon - França) 

Zagueiros: 
Juan (Roma) 
Thiago Silva (Milan) 
Lúcio (Bayern de Munique) 
Luisão (Benfica) 

Meias: 
Gilberto Silva (Panathinaikos)
Ramires (Benfica) 
Josué (Wolfsburg)
Kleberson (Flamengo)Elano (Manchester City) Felipe Melo (Juventus) Júlio Baptista (Roma) Kaká (Real Madrid) 
Atacantes: 
Grafite (Wolfsburg) 
Luís Fabiano (Sevilla) 
Nilmar (Villareal - Espanha) 
Robinho (Santos)

Dilma diz que tomará medidas para transformar país emergente em desenvolvido


José Meirelles Passos – O GLOBO

A candidata presidencial do PT, Dilma Rousseff, aproveitou a abertura ontem de um seminário sobre infraestrutura no Brasil para expor um esboço da política econômica que adotará, caso seja eleita em outubro próximo. Seria, segundo ela, uma clara continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçada por medidas necessárias para que o país suba outro degrau.
Dilma disse que trabalha em duas agendas essenciais. Uma visa à redução do Custo Brasil, através da melhoria da infraestrutura.
A outra diz respeito à inovação, para ampliar a competividade do país, com a melhoria da qualidade da educação, especialmente na formação profissional.
— Queria destacar algumas características do próximo período.
Primeiro, o nosso compromisso com uma política que continue o atual processo de desenvolvimento com inclusão social e mobilidade. Isso é essencial. Significa perseguir de forma sistemática um processo em que o país se torne, de fato, uma potência internacional.
E transite de sua situação de emergente para situação de país desenvolvido.
Necessidade de maior presença do setor privado Ela utilizou boa parte de sua apresentação, no evento promovido pelos jornais “Valor Econômico” e “Financial Times”, procurando convencer os investidores a continuarem apostando no Brasil. Afirmou que as portas permanecerão abertas — “O país não pode se conformar com uma única fonte de financiamento” — e tratou de justificar a necessidade da presença do Estado “com um papel indutor forte”: — Em certas áreas é absolutamente imprescindível que o Estado tenha uma ação de planejamento, de regulação.
Acredito que o Estado brasileiro tem de ser ágil: hoje ele não é ágil — afirmou, acrescentando que será necessário, ainda, “dar alguns saltos como a melhoria no ambiente de negócios para todo mundo”.

E aí, vai votar em quem?


Pra quem gosta de se embriagar em emoções fortíssimas em eleições, o meu caso, as eleições presidenciais 2010 parecem que serão um fiasco, dada a pasmaceira que se desenha em tela. Se as candidaturas insistirem em desfilar na avenida da continuidade da Era Lula, cadê as emoções? Apenas sacralizarão o nome de Lula para séculos sem fim, Amém! E é o que vai rolar.
O povo, que nada tem de bobo, se perguntará: “Ora, se Lula foi tão bom assim que seu espólio é venerado pelas três candidaturas, agora é Dilma! A gente não é besta, pois ela ajudou a levantar tijolo por tijolo desse espólio”. É natural que assim seja. O que interessa é o resultado global dos anos Lula, que é positivo. E o povo saca isso na maior. Não interessa que gente como eu diga que esperava muito mais.
Sequer há espaços para que a candidatura do governo assuma compromissos de avanços democráticos, pois o empenho eleitoral é dizer aos quatro cantos do Brasil que não ocorrerão retrocessos.  E aí é que se concentram os motivos para sufragar Dilma Rousseff, pois tendo sido integrante do núcleo de poder do atual governo só ela tem legitimidade de sobra para dar as garantias de continuidade da Era Lula.
Serra é do PSDB, que não goza da confiança do povo e não desatola da crise existencial desde sua nascença. Ao estilo “Eu sou mais eu”, não se escusou da arrogância ao dizer: “Eu me preparei a vida inteira para ser presidente”. E como não pode se apresentar como candidato de alguma mudança, foi comedido: “Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil”.
Tudo embalado nos paetês do que se fala que é seu mote de campanha: “O Brasil pode mais”. Cadê a novidade? De mamando a caducando todo mundo sabe que é um típico caso de perdido e atolado. E São Paulo não podia mais? E por que não houve o “mais” por lá? Pura esperneação para fugir do óbvio e ululante, pois o que Serra encarna mesmo são os tempos FHC, do qual o povo quer é distância.
Marina perdeu a confiança de quem admira e defende o Governo Lula, que é onde se concentrava o seu fiel eleitorado. Sem falar que o Partido Verde nunca foi por aqui tão verdoso. Se fosse, no atual estágio da compreensão que a sociedade e a intelectualidade brasileiras têm das questões ambientais, que ainda é baixa, mas cresceu exponencialmente, de certeza o PV seria um dos grandes partidos políticos do nosso país, porém estagnou.
E há motivos para tanto. Um deles é a fragilidade ideológica do PV que não lhe permite construir argumentos com apelo de aglutinação popular capazes de dar suporte a uma candidata que as qualidades de Marina Silva exigem. Nem tem costados para bancar os deméritos dela de vieses religiosos fundamentalistas.
Recentemente li uma matéria que discorria sobre a marca de antipatia dos dois presidenciáveis mais cotados: Dilma e Serra. Dizia que o estilo “hard” de ambos não poderia dar a leveza necessária a uma campanha arrebatadora de corações e mentes. E que Marina Silva e seu estilo à la Madre Tereza de Calcutá, embora evangélica, também não vestiria uma campanha fashion. Como não é um concurso de simpatia, é um conforto que as três candidaturas, pela história de vida delas, não podem receber a pecha de anti-povo, evidenciando que o Brasil chegou a um estágio mais elevado do verdadeiro valor da democracia também na política: não há a figura do “menos pior”. E aí, vai votar em quem?