Mágicas

Se a candidata Dilma Rousseff cresceu, em todas as regiões do País, o que dirão os jornalistas contratados pelo PSDB para afirmar o contrário?...


 O obvio é que ela tem o apoio do presidente da República mais prestigiado popularmente de toda a história brasileira. É natural que se beneficie do reflexo da popularidade de seu patrocinador. 


Claro que José Serra tem também quem sustente, bem alto, sua candidatura: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 


Seria bom vê-lo às cinco da tarde, na Praça do Ferreira, defendendo os candidatos de seu partido. Será que o PSDB nos negará tal prazer?

Na dúvida, os ratos começam a deixar o navio?

Aécio recusa definitivamente o abraço de afogado de Serra e é elogiado por comentarista conservadora das Organizações Globo. Aspas para Lúcia Hipólito,  na CBN: 


"Aécio está certo em concorrer ao Senado por Minas Gerais, porque fazer parte da chapa de Serra, como vice, é aventura".

Com governo Lula/PT, Classe D vai aos bancos

A perspectiva de gastos de R$ 380 bilhões pela classe D neste ano atrai os bancos, que investem para receber uma massa de clientes despreparados para lidar com o universo financeiro.

Na última década, dobrou o número de aplicadores com até R$ 5 mil no mercado. Em 2009, 136 milhões de brasileiros tinham dinheiro guardado. 

O movimento formiguinha anima os bancos e justificou pesquisa do Data Popular para a Febraban mapeando esse novo personagem. 


A constatação é que o consumidor acredita que a vida melhorou e vai continuar melhorando.

Escanteiam. Chamam de "Cheirador". Agora é o Salvador da Patria

Por Ana Paula Scinocca, 

O PSDB quer tentar definir até a convenção do partido, marcada para 12 de junho, o nome do vice que irá compor a chapa com José Serra. 


A cúpula do partido entende que a demora na escolha do nome e a pressão, até ontem, para que o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) aceitasse o posto estão prejudicando a campanha ao Palácio do Planalto.

Antes mesmo que Aécio dissesse hoje que não vai disputar a vice - antes ele vinha deixando a porta aberta -, integrantes do partido já falavam, no Congresso, que consideravam praticamente nulas as chances de ele compor a chapa. Muitos, inclusive, avaliavam que seria melhor a retirada total de cena do que a indecisão.

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), coordenador político da campanha de Serra, disse que pretende discutir a candidatura do vice com Serra em reunião na próxima segunda-feira, em São Paulo.

Apesar da desistência de Aécio, dentro do PSDB ainda se acredita na escolha de outro tucano para compor a chapa com Serra. Dos quadros internos, os nomes ventilados são o do senador Tasso Jereissati (CE) e do próprio Sérgio Guerra. 


A escolha, dizem tucanos, caberá exclusivamente a Serra. Em caso de chapa puro sangue, tucanos defendem que o escolhido seja da região Nordeste. "O escolhido terá de ter aprovação total do Serra", disse o presidente tucano.

Fora do terreno tucano, as opções também são poucas. A alternativa Francisco Dornelles (PP-RJ) desceu ladeira abaixo com a emenda de redação que patrocinou o texto do projeto "Ficha Limpa" no Senado.

Dentro do DEM - aliado cuja imagem ficou arranhada com o mensalão de Brasília - falam-se nos nomes do deputado José Carlos Aleluia (BA) e da senadora Kátia Abreu (TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o nome da senadora, no entanto, não é bem recebido por integrantes dos dois partidos. 


Eles avaliam que eventual adesão dela em uma chapa tucana poderia render muitos prejuízos, entre eles manifestações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) nos eventos de campanha.

Petrobras compra 28 navios-sonda por R$ 50 bi

Nove empresas e consórcios apresentaram proposta para participar da maior licitação da Petrobras em curso: a contratação de navios-sonda para atender à demanda de produção do petróleo no pré-sal, projeto que demandará entre US$ 22 bilhões e US$ 28 bilhões.

Convertidos pelo dólar de ontem, os navios-sonda poderão custar mais de R$ 50 bilhões, mais de metade de todo o orçamento da Petrobras para este ano.

Entregaram os documentos exigidos pela licitação Andrade Gutierrez, Engevix, Jurong, Eisa, Keppel Fells, Atlântico Sul (sociedade entre Camargo Corrêa e Queiroz Galvão), a coreana STX e mais dois consórcios: o primeiro formado pela Alusa e Galvão Engenharia e o outro composto por Odebrecht, OAS e UTC Engenharia.

A licitação foi dividida em quatro lotes com sete navios cada um, totalizando 28 sondas. Cada uma poderá custar entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão. A Petrobras não se manifestou sobre o assunto.

O processo teve início em outubro do ano passado, quando a Petrobras enviou cartas-convite às empresas fornecedoras, decidindo não fazer o projeto por meio de concorrência pública. A primeira sonda deverá ser entregue 48 meses depois da assinatura do contrato. 

O edital obriga os candidatos a construir no Brasil.

Na primeira fase, a companhia quer construir 18 sondas de perfuração e exploração de petróleo e gás, necessárias para confirmar as descobertas do pré-sal e realizar a produção em fase de testes. Essas etapas são indispensáveis para avaliar a viabilidade comercial dos campos.

A meta mínima é chegar a 60% de produção de equipamentos e contratação de serviços no Brasil -percentual considerado ambicioso pela industria naval, que nunca construiu sondas no país.

Isso provocou atraso no processo de licitação, pois os próprios estaleiros solicitaram mais prazo para cotar e ajustar as especificações, já que muitas peças e equipamentos utilizados nos navios-sonda são importados.

Desde 2008, a Petrobras trabalha nessa licitação. A ideia da estatal é usar inicialmente três grandes estaleiros que já contam com estrutura para montar as sondas: Atlântico Sul (PE), Rio Grande (RS) e o antigo Ishibrás, no Rio, que será reativado e arrendado pela Petrobras.

De olho nessa encomenda bilionária, o grupo Engevix negocia a compra do Rio Grande -estaleiro hoje operado pela WTorre, mas cujo arrendamento foi feito pela Petrobras, que repassou a área à empreiteira.

Outros grupos se articulam também para criar novos estaleiros: o coreano STX no Ceará, em parceria com sócios brasileiros, e o Eisa (do empresário German Efromovich, dono da companhia aérea Avianca), em Alagoas.

No ano passado, a Petrobras contratou arrendamento de 12 sondas no exterior, que serão operadas no país por empresas brasileiras.

O Brasil que queremos ser, o Brasil que queremos ter

Em breve, o Brasil conhecerá a proposta do deputado Aldo Rebelo de um novo Código Florestal, prometida para o dia 1o de junho. Seu texto, mais do que tratar de Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal, será a tradução da visão que ele tem sobre o futuro de nossas florestas.
Uma visão correta, que consegue articular desenvolvimento com proteção ambiental.

Por isso, minha questão com ele não é pessoal. É um assunto que interessa a todos os brasileiros, e que está profundamente ligado ao modelo de desenvolvimento que queremos.
Recentemente, governo e empresas brasileiras se comprometeram com o desenvolvimento da Amazônia, assim como de todo o país. Desde 2009, cidadãos e agricultores familiares (74% do total de agricultores brasileiros, segundo o IBGE) juntam suas posições em torno de um Código Florestal forte, que protege a pequena agricultura e o meio ambiente. Todos esses atores formam um cenário de valorização florestal que é apoiado pela sociedade civil.

Nessa reta final, precisaremos do seu apoio mais do que nunca para pedir as ONGs e ecoxiitas que deixem o Aldo Rabelo trabalhar em paz.

Pedimos a você, agora, que escreva no 
Twitter do Greenpeace e reforce que você quer que ele deixe nossos parlamentares em paz.

Proteja os interesses brasileiros e participe da ciberação
xô ecoxiitas.

Esteja pronto nas próximas semanas, e muito obrigado pelo apoio em defesa do Brasil.

PAC: Obra da Petrobrás provoca boom em Araucária, Paraná

A Petrobrás é responsável pela maior obra do PAC no Paraná.
Estão sendo investidos cerca de R$ 10 bilhões na construção e modernização de 19 novas unidades na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Este é um dos maiores investimentos da companhia na área de refino no País.
As obras, questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), devem se estender até 2012.
A Repar foi inaugurada em Araucária, em 1977. Em menos de 40 anos, a população saltou de 17 mil habitantes para 117.964. Agora, a cidade vive nova explosão. Já chegaram mais 17 mil pessoas de vários Estados e outras 5 mil vão chegar a partir do próximo mês, quando haverá parada para manutenção das unidades. Detalhe: mais de 80% dos 399 municípios paranaenses têm menos de 23 mil habitantes.
A receita do município prevista para este ano é de R$ 535,9 milhões, com incremento de 27,8% em relação 2009. Segundo maior arrecadador do estado, Araucária tem o maior PIB per capita, de R$ 86,7 mil. Segundo o secretário de Planejamento da Prefeitura, Leonardo Brusamolin Júnior, há problemas de infraestrutura, com falta de creches, escolas e casas. “É difícil encontrar imóvel vazio”, diz Manoel Ehlke Ozório, da Imobiliária Barracão. E os preços estão nas alturas, com altas de 50% a 70%. Por causa da demanda, moradores estão transformando suas casas em pousadas.
Praticamente não há desemprego e o comércio não têm do que reclamar. “Está todo mundo feliz, mas o que nos preocupa é aproveitar essa oportunidade e se desenvolver”, diz a presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Araucária, Rosa Tanaka Zelaga.