O Guerreiro

José Serra faz muito bem em apontar o dedo na direção do presidente da Bolívia que não quer obedecer cegamente às ordens de Washington. 


Podia prometer, se eleito, guerra à Bolívia, à Venezuela e ao Equador, nações rebeldes ao jugo norte-americano. 


Mostrar-se-a tão subserviente quando seu chefe, FHC, quando no governo.

Movimentos sociais aprovam projeto contra neoliberalismo tucano



    Mil e oitocentos representantes de movimentos sociais de 23 estados aprovaram ontem, em São Paulo, o Projeto Brasil 2010, documento que unifica bandeiras de diversos movimentos em uma agenda comum. A aprovação ocorreu durante a 2ª Assembleia Nacional dos Movimentos Sociais, que discutiu as reformas necessárias ao país e a atuação das centrais [...]

Consumo leva indústria e varejo a prever melhor ano da história

O brasileiro engrenou, no início deste ano, um ritmo de consumo nunca visto para o período. Empresas constataram, entre janeiro e março, crescimento recorde, em produção e vendas, e preveem o melhor ano da história.
Houve picos tanto nos bens duráveis (como eletrodomésticos) como nos não duráveis (alimentos).
Queda no desemprego, renda maior e crédito, fatores que ampliaram o poder de consumo das classes C e D, além de IPI reduzido e até a Copa do Mundo pressionam as altas.
A indústria de higiene pessoal e cosméticos produziu 10% a mais no primeiro bimestre contra igual período de 2009, recorde do setor. Os destaques foram os condicionadores (21%) e os esmaltes (26%).
A venda de computadores subiu 23% entre janeiro e março sobre igual período de 2009. Só não superou 2005, quando, com corte de PIS/ Cofins, cresceu 28%.
Nos notebooks, a alta foi de 70%. “Crédito estimula a compra”, diz Hugo Valério, diretor da Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica.
Sem IPI até março, montadores produziram 24% mais carros no trimestre. A indústria de eletrodomésticos vendeu 25% mais itens da linha branca (o IPI acabou para eles em janeiro).
O impacto da volta do imposto já foi sentido, mas a venda de eletrodomésticos ainda cresce. “Venderemos 10% mais neste ano”, diz o presidente da associação Eletros, dos fabricantes de eletrodomésticos e TVs, Lourival Kiçula.
Maior varejista do país, o Grupo Pão de Açúcar prevê crescer 10% na venda de alimentos. “As classes D e E põem 60% mais produtos no carrinho do que há dez anos”, diz o vice-presidente, José Roberto Tambasco.
A comerciária Tatiana Menezes, 29, comprou com o novo cartão de crédito TV, cafeteira, celular e roupas para ela e a filha Yasmin, 7.
“Agora, compro o que quero e pago como quero. Vou quitar a TV e comprar mais.” O irmão repassou-lhe um notebook recém-comprado e já encomendou outro. 

Pesadelo

Dilma apresenta propostas de crescimento sustentável da economia


Ullisses Campbell
A pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), almoçou ontem com o milionário Eike Batista, o empreiteiro Marcelo Bahia e o empresário holandês Kees Kruythoff, além de outros integrantes da elite financeira do Brasil. Para o encontro, a petista levou seu coordenador de pré-campanha, Antonio Palocci, o pré-candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, e a ex-prefeita Marta Suplicy.

O almoço com os empresários ricos ocorreu logo depois da participação de Dilma no fórum A construção da 5ª maior economia do mundo, promovido pela revista Exame. A petista ficou ao lado de Eike e do economista e presidente da RGE Monitor, Nouriel Roubini. Apesar de estar ladeada de homens com muito dinheiro, o cardápio escolhido foi simples. A pré-candidata optou por filé mignon e um vinho chileno barato, cuja garrafa pode ser encontrada até por R$ 30. A simplicidade do almoço fora pré-acertada entre os assessores da ex-ministra e dos empresários milionários.

Da refeição, Eike Batista saiu impressionado com Dilma, que falou e gesticulou bastante no encontro. “Ela acredita que vai consertar o Brasil. Dá para perceber uma vontade cívica nela”, disse a amigos logo após o almoço. No fim do encontro, Dilma apertou a mão dos milionários. Disse que gostaria de encontrar-se com eles em outro momento para discutir economia.

No fórum, Dilma defendeu para economistas e jornalistas o uso dos fundos de pensão para garantir os financiamentos de infraestrutura do país. “A economia brasileira não pode depender apenas dos recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), pois os recursos são sempre para empresas privadas. Não podemos continuar assim”, disse a petista.

Segundo ela, algumas empresas utilizam o mercado de capitais para investir os recursos que recebem do governo. “Não conseguiremos o funding (consolidação financeira das dívidas de curto prazo) da infraestrutura sem a presença dos fundos de pensão, atuando de forma mais forte. Há ainda a possibilidade do lançamento de debêntures e financiamento privado de longo prazo”, ressaltou. Pelas suas contas, o Brasil pode crescer 5% ao ano até 2014 sem aumentar a inflação. Para alcançar essa meta, disse a ex-ministra, os investimentos devem atingir 22% do PIB, o que contribuiria para que a oferta de crédito alcançasse 70% do PIB.

Dilma reiterou o seu compromisso com a política de metas de inflação, a manutenção do equilíbrio fiscal com a meta de superavit primário e a persistência do câmbio flutuante. Em discurso, disse ainda que o Brasil será uma economia desenvolvida, mas, para se chegar a esse patamar, é preciso erradicar a miséria, composta pela população com renda de meio salário mínimo por mês. 

“O presidente Lula tirou 24 milhões de pessoas desta situação, mas ainda restam 53 milhões de brasileiros nesta faixa”, ressaltou.

Lula visita à fábrica da Volkswagen, formatura do programa Próximo Passo e Cepal

Agenda presidencialO presidente Lula inicia sua agenda nesta terça-feira (1º/6) em São Bernardo do Campo (SP), visitando a fabrica da Volkswagen, onde terá reunião com representantes do Sindicato dos Metalúrgicos da Alemanha, da diretoria da empresa e do Comitê Mundial dos Trabalhadores do grupo Volkswagen. Em seguida, o presidente sobrevoará as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Habitação e Saneamento no Parque Heliópolis, em São Paulo (SP).
Às 12h30, participa da cerimônia de formatura em construção civil de alunos do programa Próximo Passo, que será realizada no Clube Atlético Juventus, no bairro da Mooca, em São Paulo.
Às 15 horas, o presidente Lula parte para Brasília, onde participa às 17h30 do encerramento do seminário de Alto Nível da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).

O mercado como ele é

Empresários vivem de propagar:

"Os contratos devem ser cumpridos. Os contratos devem ser respeitados. Os contratos não podem ser revistos..."

Mas, quando uma empresa não cumpri contratos, não respeita contratos, que dizem eles? Nada.

Cadê a grita da Fiesp, da CNI, da FIRS e de qualquel outra entidade patronal sobre o que a Ford aprontou no Rio Grande do Sul?...

Recebeu R$ 127 milhões do Estado e foi instalar a fabrica na Bahia. Recebendo quanto R$ mais, quem sabe?

Este tal mercado, empresas e empresários são uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.

Corja!