Não serei teleguiada

Dilma afirmou ontem que é a mais preparada para comandar o País porque nenhum de seus adversários conhece o governo federal como ela. Ela disse ainda que o ritmo de trabalho como chefe da Casa Civil era mais pesado do que a dedicação à campanha.

Ao ser questionada sobre as críticas da oposição de que falta experiência eleitoral, Dilma disse que tem credenciais necessárias para disputar a Presidência. 

"Eu tenho uma grande experiência de governo. Nenhum dos meus adversários conhece o governo federal como eu conheço. Primeiro, nenhum deles coordenou o governo. Nenhum foi chefe da Casa Civil, que é o segundo cargo na hierarquia do governo e nenhum deles também governou junto com o presidente Lula diretamente, intimamente, disse a petista em entrevista à rádio "Marano FM de Garanhuns (PE). 

Dilma também disse que a oposição demonstra contradições em seus ataques e afirmou que terá autonomia em seu governo e não será "teleguiada´´.

"O presidente Lula vai ser meu companheiro, amigo e sempre que for necessário meu conselheiro. A oposição tem que escolher porque tem dias que falam que eu era a pessoa forte do governo que mandava em todos os ministros, no outro dia, mudam e vestem outra roupa e dizem que ela vai ser teleguiada", destacou.

A candidata afirmou ainda que conhece a rotina não só do governo, mas dos municípios e Estados, onde ocupou cargos de secretária de Minas e Energia no Rio Grande do Sul.

"Não tenho experiência eleitoral porque não concorri antes, mas tenho experiência administrativa. Uma experiência não só diversificada porque participei do município, do governo do Estado e o governo federal mas também fui presidente do Conselho de Administração da Petrobras, disse.

Dilma desmentiu rumores internos de sua campanha de que estaria cansada com as atividades eleitorais e que teria pedido para frear a agenda.

"É verdade que a gente trabalha muito e eu venho de um governo que a gente trabalhava mais e a responsabilidade diante do povo quando se está no governo é muito maior porque você toma decisões todo dia. A intensidade, a exigência é maior. A campanha tem sido intensa, é óbvio que viajando de um lado para o outro ela exige bastante, mas muito menos do que exigia antes de mim".

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O Brasil do pleno emprego


Republicamos matéria da revista Istoé Dinheiro que retrata de forma impressionante a situação da
empregabilidade em nosso país: mais de 1,5 milhões de novos empregos criados só em 2010. Não há desemprego, quem procura uma vaga, sai empregado.
É fruto do esforço e da competência do governo do presidente Lula e de sua equipe.
Estão lançadas as bases de uma grande Nação que emerge como potência do futuro.
** Leia também a importante entrevista do nosso Presidente, Lula, no Jornal Brasil Econômico

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Leonardo Boff sinaliza o ‘apoio’ de Marina a Dilma no 2º turno

Colaborador da campanha de Marina Silva, o teólogo Leonardo Boff insinuou que sua candidata deve apoiar Dilma Rousseff caso a eleição vá ao segundo turno.

“Com o apoio que deverá ser definido pela Marina, Dilma vai ter de incorporar, de forma estratégica, a questão ecológica”, disse Boff.

Ele falou num evento ocorrido em Fortaleza (CE), o VI Congresso Estadual dos Fazendários do Ceará.

Primeiro, numa palestra, Boff tangenciou a política. Mas, terminada a exposição, submeteu-se a uma bateria de perguntas. E a eleição veio à baila.

Ex-petistas e ex-apoiador das candidaturas presidenciais de Lula, Boff recobriu Marina de elogios.

Fez um discurso em favor da eleição de uma mulher para a Presidência. Por quê? Elas dão mais importância “ao cuidado com a vida”, justificou.

A certa altura, como que rendido à inferioridade de sua candidata nas pesquisas, Boff lançou um olhar sobre Dilma.

Disse que, caso prevaleça na sucessão, a candidata do PT pode se converter numa espécie de “Lula melhorado”.

Para isso, declarou Boff, Dilma teria de manter os “avanços sociais” obtidos sob Lula e valorizar o cuidado com o meio ambiente e a sustentabilidade.


Ao sinalizar o apoio de Marina a Dilma, além de injetar uma dose de realidade no otimismo de sua candidata, Boff comete uma indiscrição com cara de "campanhicídio".

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por Josias de Souza

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Índio, os ataques e a direita que baba

Por Rodrigo Vianna
O TSE condenou um site tucano a ceder espaço a Dilma, comodireito de resposta, por causa dos ataques de Índio da Costa, o vice de Serra. É uma pequena derrota jurídica para os tucanos. Mas a oposição está pouco se lixando para o site e o direito de resposta. Os ataques ganharam a mídia, criaram um clima de conflagração, tirando o consórcio demo-tucano da defensiva.
Dois dias atrás, escrevi aqui que a tática terrorista do consórcio PSDB-DEM não era movida por “desespero”. Não se trata de nada improvisado, nem de verborragia mal calculada por parte de um vice com cara de almofadinha e nome de ìndio. Não. É algo deliberado. É o desdobramento lógico da primeira fase de campanha – em que se espalharam pela internet e-mails com acusações de “terrorista” contra Dilma e se estamparam fichas falsas em primeira páginas de jornais decadentes.
Ninguém podia acreditar na história de que Índio fora aconselhado a “submergir” depois dos primeiros ataques. Tudo teatro. Tanto que ele voltou à tona (ou à lama, seria melhor dizer), agora tentando associar Dilma ao Comando Vermelho (faltou citar Al-Qaeda, ETA e Hamas; mas ele ainda chega lá).
Serra ganha eleição com esse discurso? Provavelmente, não. Mas dá o toque de reunir para a tropa. Consolida o eleitorado de direita, anti-petista. E joga tudo na possibilidade de, na reta final, gerar um escândalo (com apoio da mídia amiga, Globo sobretudo) que lhe dê sobrevida e garanta um segundo turno.

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Vox/Band/iG: Dilma 41%, Serra 33%, Marina 8%

iG
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, lidera a disputa presidencial deste ano e aparece com 8 pontos de vantagem sobre o rival José Serra (PSDB) tanto no primeiro como no segundo turno, aponta pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta sexta-feira. Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra tem 33% e Marina Silva (PV) 8%. Segundo o Vox Populi, José Maria Eymael (PSDC) tem 1%.
Os outros cinco candidatos não pontuaram. Os votos brancos e nulos somam 4% e 13% dos entrevistados estão indecisos. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Esta é a primeira pesquisa nacional divulgada depois da oficialização das nove candidaturas à Presidência.
Na sondagem anterior, divulgada no dia 29 de junho e que incluía 11 nomes, Dilma tinha 40% contra 35% de Serra e 8% de Marina. Os brancos e nulos eram 5% e os indecisos 11%. A diferença entre a petista e o tucano subiu de cinco para oito pontos. Segundo o Vox Populi, Dilma venceria Serra em um possível segundo turno por 46% a 38%. Na pesquisa espontânea, a petista tem 28%, Serra 21% e Marina 4%.
Embora não seja candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 4% e o candidato indicado por ele com 1%.
A ex-ministra da Casa Civil tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde chega a 54% contra 24% de Serra e 5% de Marina. O ex-governador de São Paulo vai melhor na região Sul, onde tem 39% contra 35% da petista e 7% de Marina. Ele também está na frente na região Sudeste, com 36% contra 34% de Dilma e 10% de Marina.
A petista lidera tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Ela tem 43% das intenções do eleitorado masculino contra 34% de Serra e 7% de Marina. No eleitorado feminino, Dilma tem 38%, Serra 32% e Marina 9%. A ex-ministra é a preferida em todas as faixas e níveis de ensino.
Quanto à renda familiar, Serra está na frente, dentro da margem de erro, entre os que ganham mais de cinco salários mínimos com 37% a 36% de Dilma e 11% de Marina. A petista tem o menor índice de rejeição, 17%, contra 24% de Serra e 20% da senadora do PV. O Vox Populi ouviu 3.000 eleitores entre os dias 17 e 20 de julho. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10.

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ilma critica relação de Serra com a mídia

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu ao PT direito de resposta às acusações do vice de José Serra, Índio da Costa (DEM), que acusou o partido da candidata Dilma Rousseff de ligações com as Farc e o narcotráfico.

“A decisão determina que o portal do PSDB divulgue por dez dias consecutivos a resposta”, diz o tribunal em seu site na internet (
http://www.tse.gov.br).

O ministro Henrique Neves, relator do processo, levou em consideração para sua decisão o fato de o PSDB ser reincidente. Isso porque, na eleição de 2002, o partido tucano associou representantes do PT ao traficante Fernandinho Beira-Mar.

“Passados quase oito anos, o mesmo partido político que patrocinou aquela inserção considerada como ofensiva pelo Tribunal – não pelas referências às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, mas pela associação à pessoa condenada por tráfico de drogas – retorna ao mesmo expediente”, disse o ministro, na decisão.

Segundo ele, o discurso [de Índio da Costa] utilizado na entrevista “é, por si, suficiente para a caracterização da ofensa e o deferimento do direito de resposta”.

Na ação, a coligação que apóia Dilma aponta que o PSDB cometeu crimes de calúnia, injúria e difamação, conforme prevê o Código Penal brasileiro (artigos 138, 139 e 140).
“Cortesia”
De acordo com o magistrado, “adversários políticos não devem se tratar como inimigos”. No entanto, continua Neves, “ainda que assim se considerem, que seja, então, lembrada a lição de Baltasar Grácian, na sua obra A Arte da Prudência: ‘entre os inimigos, a cortesia é um dever. Custa pouco, mas recebe um belo dividendo, quem respeita é respeitado’”.

Petista alfinetou José Serra ao falar de direito de expressão 
 
Em entrevista que foi ao ar na TV Brasil, quarta-feira, 22, a candidata Dilma Rousseff (PT) comentou as acusações do vice de José Serra (PSDB), Índio da Costa (DEM), de que seu partido teria ligações com as Farc. “Estão fazendo ilações infundadas, jogando informações sem prova e, sobretudo, cometendo injúria e difamação sem provas”, disse ela.

Sobre o tema liberdade de imprensa, a candidata comentou diretamente sobre a ingerência do candidato tucano nas redações. Ele é famoso por pedir a cabeça de jornalistas que o desagradam.

“É inadmissível alguém usar sua posição e ligar para o editor de um jornal e pedir punição para jornalista. Antes de falar em liberdade de imprensa tem que garantir a liberdade do jornalista e o direito de expressão”, afirmou ela.


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Dilma - Aborto questão de saúde pública

Maria Lima e Gerson Camarotti
Em uma hora e meia de sabatina da série de entrevistas com presidenciáveis do portal R7 e Record News, a candidata do PT, Dilma Rousseff, fez ontem uma ginástica verbal para explicar a relação com parceiros como o senador Fernando Collor, o colega petista José Dirceu e o líder do MST, João Pedro Stédile.
Depois da crítica de um bispo da CNBB à sua posição sobre o aborto, ela deu declarações a favor do fortalecimento da família, e de tratar o aborto como questão de saúde pública. Disse ser a favor da União Civil e não do casamento gay, e evitou criticar banqueiros e defender a revisão da Lei da Anistia.
Na sabatina, a candidata petista falou ainda de outros aliados e de temas polêmicos.
ZÉ DIRCEU
"Tenho muito respeito pelo Zé, mas ele não estará no cerne do meu governo. É militante do PT e terá sempre seu lugar no PT. Mas não tenho conversado com o Zé Dirceu".
COLLOR
"Isso não é fundamental (parceria com Collor). Fundamental foi o que fizemos no governo. Não vamos falar: você está proibido de me apoiar. Agora, nos nossos termos. Inimigo não foi, foi adversário. Se mudou de posição, é bem-vindo".
STÉDILE/MST
"As invasões no meu governo vão cada dia mais diminuir. A reforma agrária tem que continuar não porque o MST quer. Divirjo do Stédile (que previu que as invasões vão aumentar em seu governo). Não pretendo ter nenhuma complacência com a ilegalidade. Mas eu dialogo, não coloco cachorros, não dou pancada, respeito os movimentos sociais. Com ilegalidade eu não negocio".

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