Já não lançam factóides como antigamente

Quem acredita ou leva a sério uma coisas dessas?...
  • De repente não mais que de repente alguém abre uma gaveta e do birô que usa e encontra um pacote pardo com 200 mil reais dentro [sem abrir, se espanta ] sem abrir diz: "Caraca! Que dinheiro é este? Isso aqui é meu mesmo?"
  • A EBC - Empresa Brasileira de Comunicação - filmar comícios do presidente para a campanha da Dilma, sendo proibido o uso de imagens externas na propaganda eleitoral.
  • Exigir licitação para comprar do único fornecedor de um produto [Tamiflu]?
  • Acusar Dilma de ter favorecido uma empresa, por ter sido contratado pela secretaria 15 depois que ela deixou a pasta.
  • Lobista disse que entrou no apartamento de Erenice sem caneta, ou qualquer objeto que pudesse ter gravador, e negociou pagamento de R$ 4,5 milhões.
  • BNDES vetou um financiamento de R$ 9,2 bilhões a um escroque (que sequer tinha um contrato assinado com a empresa fabricante) por não ter pago uma propina à Casa Civil.
Sei não, mas tenho a impressão que sei lá...esses tucademopigolpistas perderam o senso do ridículo!
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Promessas eleitorais

Descamba o candidato José Serra para a demagogia. Diante das perspectivas de vitória de Dilma Rousseff, o tucano deu para fazer todo o tipo de promessas em sua campanha: o décimo-terceiro salário para quantos recebem o bolsa-família; salário mínimo de 600 reais no seu primeiro dia de governo; reajuste imediato de 10% para todos os aposentados.

Olhadas de per si, cada uma dessas promessas parece justa e até necessária. O problema está na precipitação com que foram feitas, depois de  anos de silêncio do candidato diante das agruras dos menos favorecidos. Só agora sensibilizou-se? Estaria visando apenas amealhar votos para forçar a realização do segundo turno? Falou sério ou eleitoralmente?

Quem melhor  reagiu a essa cascata de ilusões foi o candidato Plínio de Arruda Sampaio, do Psol, apressando-se em concluir pela inocuidade das promessas. Por que não anunciar o décimo-quarto e o décimo-quinto salários?

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Dilma - Investiremos mais na infraestrutura do Nordeste

Dilma, falou, ontem sobre os projetos de infraestrutura para o Nordeste. Ela chegou no fim da tarde a Salvador: veio acompanhada por assessores de sua campanha. Na agenda da candidata, nenhum compromisso político: apenas a gravação de cenas para o programa eleitoral no Farol da Barra, um dos cartões postais da Bahia.
Em uma entrevista coletiva, Dilma falou sobre as prioridades do seu programa de governo para o Nordeste. 
Ela disse que vai investir em três áreas que considera essenciais: social, produção e infraestrutura: 
“Nós mudamos a lógica do investimento em infraestrutura, e isso é uma coisa que terei, se eleita, a oportunidade de concluir. Primeiro, ferrovia Transnordestina, a Norte-Sul e aqui eu acho que a minha grande missão será concluir a Oeste-Leste’, disse a candidata.

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Ceará - PF apreende panfletos em comitê de Lúcio Alcântara

Agentes da PF e do TRE-Ce fizeram hoje apreensão de panfletos no comitê do candidato Lúcio Alcântara [PR]. Os panfletos relacionam o governador Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes as denúncia feitas pela revista Veja na última edição. 
 O juiz eleitoral José Edmilson de Oliveira autorizou o mandado de busca e apreensão, após receber denúncia dos advogados da campanha de Cid. O entendimento é que, além da reportagem, o texto complementar dos panfletos é ofensivo aos irmãos Gomes. 
A Polícia Federal emitiu nota ontem (21) descartando o envolvimento de Ciro e Cid nas investigações feitas para apurar as irregularidades nas licitações.
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Serei mais honesto

Serei ainda mais honesto, e não é por sacanagem!

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Qual tua avaliação da mídia na cobertura da campanha eleitoral?

A tentativa de dilapidação da candidata Dilma revela que a grande mídia nacional, de maneira selvagem, perdeu totalmente a sobriedade e as noções de limites. Confundem liberdade de imprensa com liberdade de forjar fatos escabrosos que desestabilizem o processo eleitoral ora em andamento. Supõem que, assim agindo, favorecerão a candidatura com a qual se identificam. Amargarão, no entanto, uma desmoralizante derrota, pois o povo brasileiro não quer, de modo algum, ver no próximo ano o Zé Sinistro sentando na cadeira de Presidente da República do Brasil." 
Denis Dias Ferreira 
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As lições de vida que o circo ensina

Casas de cultura e Cidadania que oferecem a mais de cinco mil crianças a oportunidade de escreverem histórias com final feliz.

  Reprodução

Isolado por canaviais, o bairro Campos Salles, em Barra Bonita, no interior de São Paulo, corria o risco de sumir do mapa. Abandonada, a antiga estação de trem fora ocupada por três famílias que a converteram em moradia. O mato cobria suas poucas ruas de terra e já ocupava os quintais das casas. Até a escola municipal, com uma quadra poliesportiva, deixara de funcionar. Mas, antes que definhasse de vez, o povoado ganhou um sopro de vida. Há dois anos, a pedagoga paulistana Heloísa Melillo levou à prefeitura de Barra Bonita o plano de transformar a escola desativada em uma Casa de Cultura e Cidadania. O modelo seria o mesmo implementado por ela pouco antes na Vila Guacuri, uma favela na divisa entre as cidades de São Paulo e Diadema. Com sinal verde da prefeitura, em dois meses, a escola foi recuperada. A quadra, coberta, virou um picadeiro para aulas de circo e de dança. Hoje, 1.026 crianças e adolescentes passam por lá ao menos duas vezes por semana. Elas podem escolher duas atividades, de um cardápio de dez que inclui música, dança, teatro, circo, ginástica e até a arte de contar histórias. Cada aluno ganha dois lanches por dia. “Mais que ensiná-los a fazer piruetas, o projeto busca desenvolver habilidades para os desafios da vida: superar limites, ter equilíbrio, flexibilidade e coragem para se arriscar”, diz Heloísa. Jéssica Celestino da Silva, de 13 anos, concorda: “O trapézio me obriga a ficar concentrada, a prestar mais atenção”. Jéssica faz aulas de circo e dança na Casa, onde vai quatro dias por semana, sempre depois da escola.
Mas não é só de pão e circo que vivem os alunos da Casa. Algumas das salas ganharam computadores equipados com softwares livres, nos quais é possível aprender “artes digitais”, um curso que inclui técnicas de edição de vídeos, animação e tratamento de imagem. “Aprendi a fazer animação com tiras de papel”, diz Lucas Murilo Laviso, de 12 anos. “Isso me ajudou a ver o mundo de um jeito diferente.” A mudança na percepção de Lucas é resultado de um dos dois objetivos do curso. Se, do lado prático, a Casa forma técnicos para trabalhar na área da cultura, que responde por 7% do PIB brasileiro, do ponto de vista humano essa formação ajuda os jovens a se reconhecer no mundo. Eles são incentivados a documentar cenas da família e do cotidiano para montar narrativas pessoais.
Para dar suporte teórico aos programas das Casas de Cultura e Cidadania, que hoje atendem um total de 5.528 alunos, Heloísa Melillo montou um corpo de 13 curadores, que acompanham os educadores de forma contínua. Cada educador passa por 120 horas de capacitação antes de iniciar as atividades.
Quando a reportagem de ÉPOCA visitou a Casa, mais de 400 crianças e jovens assistiam a uma mostra de trabalhos dos próprios alunos e de seus educadores. Uma crença do projeto é que o conhecimento aprendido deva ser compartilhado. “Antes, nós apenas exibíamos filmes. Agora, os alunos se apresentam, são os protagonistas”, diz a educadora social Elisangela Fernandes dos Santos, de 34 anos. “Além das mostras, montamos espetáculos em eventos fora da Casa.” O calendário é intenso. “Já me apresentei 17 vezes”, diz Lucas Bertucci, de 12 anos, que também estuda teatro em Igaraçu do Tietê, cidade vizinha a Barra Bonita. “Eu gostaria de ser ator, trabalhar na televisão.” Numa das apresentações mais difíceis da Casa, os alunos de dança convidaram colegas que frequentam as academias particulares da cidade para um espetáculo coletivo, apropriadamente batizado Entrelace. “O encontro serviu para reafirmar o espírito democrático da Casa”, diz a arte-educadora em dança Viviane Carrasco, de 38.
Uma das características que distinguem esse projeto de outros da mesma natureza é a ênfase na capacitação das famílias. “Nós preparamos o jovem para um trabalho mais qualificado e também estimulamos seus familiares em direção ao empreendedorismo, seja coletivo ou individual”, diz Heloísa. “Envolver a criança, sua família e a comunidade é um dos pontos-chave do projeto, que pressupõe apoderamento e autonomia.” Um grupo formado por pais e cuidadores dos alunos se encarrega de propor formas de geração de renda. Elas vão de hortas comunitárias até cooperativas de artesanatos vendidos em bazares. Ao mesmo tempo, os alunos e suas famílias são orientados a cuidar do ambiente. Reciclar o lixo, economizar água e eletricidade, plantar árvores e manter as ruas limpas são algumas das contrapartidas que o projeto prevê. “Com isso, Campos Salles passou a ser um bairro reconhecido pela cidade”, diz Heloísa. “Era um lugar esquecido e hoje é um polo de atração de investimentos e de políticas públicas.” Hoje, quem diz em Barra Bonita que é de Campos Salles consegue até crediário nas lojas da cidade, algo impensável há dois anos.
O principal apoiador do projeto, com investimento direto de quase R$ 3 milhões por ano, além de verbas de renúncia fiscal, é a companhia AES. Ela contratou uma consultoria para monitorar os resultados e a satisfação foi de 98%. Mais que ampliar a rede de Casas de Cultura e Cidadania, que já chegaram a sete cidades, Heloísa sonha agora com o dia em que as Casas já não precisem existir. “A gente luta diariamente para se tornar desnecessário”, afirma.

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