Que tal se o blog falasse um pouco sobre arte?

Na semana passada li numa manchete que alguns desenhos provocavam polemica na atual Bienal.
Fiquei feliz. Achei por um momento que os artistas, depois de experimentarem bichos empalhados, tomates podres e todos os tipos de excentricidades, estavam voltando ao básico, ao lápis e papel.
Num certo momento a musica, precisamente o jazz, resolveu  tambem radicalizar. No free jazz muitas bandas deixaram de usar o piano ou outros instrumentos harmônicos. O som de um saxofone ou de um trompete são maravilhosos, mas não ha nada mais terrível do escuta-los por muito tempo sem um acompanhamento harmônico. Alguns pianistas, ao invés do dedilhado dos teclados, optaram ate por agredir as cordas do instrumento com os próprios sapatos.
Com o tempo, depois da musica se tornar tão chata com tanta radicalização, felizmente, os músicos descobriram que a melhor maneira de dizer qualquer coisa com um piano seria mesmo dedilhando o teclado.
Lendo a manchete sobre a Bienal achei que os artistas visuais tinham chegado a conclusões semelhantes aos músicos do free jazz.
Mas logo vi que não era bem assim. Ao lado de urubus e de outros elementos exóticos, os desenhos só haviam encontrado  espaço ali porque mostravam o Lula degolado, o presidente do Irã torturado, assim como outras escandalizações do gênero.
Esses artistas exóticos acham que estão sendo de "vanguarda". Outros bem antes, no começo do seculo passado, como Man Ray, inventaram ate um ferro de passar roupa com pregos na chapa, mas não se limitaram a passar suas vidas nessas excentricidades. Graças a Deus Man Ray também nos deixou maravilhosas fotografias,maravilhosas pinturas.
Mas num ponto certas coisas estão mudando nas artes visuais. Ficaram tão chatas e tão repetitivas em seu discurso de "vanguarda" que perderam o publico. So interessavam aos galeristas e curadores.
Agora pelo menos o publico começa se manifestar.Na ultima Bienal revoltados contra as paredes vazias, algumas pessoas resolveram picha-las. Desta vez novas pichações contra o uso de urubus reais, ao invés de desenhos com simples lápis e  papel, como fazia com maestria e sentimento o Goeldi.
por Antonio Rodrigues

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Livre mercado

Uma pesquisa feita pela AC Nielsen acaba de revelar um dado interessante, instigante e impressionante: 
São os supermercados de porte médio que estão ganhando a preferência do consumidor brasileiro. Feita nas grandes cidades do País, a pesquisa da AC Nielsen apurou que as vendas dos hipermercados caíram 7%, enquanto que a dos supermercados de médio porte - como os cearenses São Luiz, Pinheiro e Frangolândia, por exemplo - cresceram 10% de 2009 para cá. E onde isso aconteceu com mais força? No Nordeste, o Ceará no meio. 

Causa
O crescimento da classe C, engordada pela chegada de quase 30 milhões de pessoas que migraram da D e E. 

Explicações
  • Em 2002, a renda média do brasileiro era de R$ 1.899,00; em 2008, já era de R$ 2.641. 
  • A taxa de desemprego, que em 2003 era de 10,9%, caiu para 8,4% em 2005, para 7,4% em 2007 até chegar em 6,8% em 2009. É por isso que as grandes redes de super e hipermercados, incluindo as multinacionais, começam a chegar ao interior, usando outras bandeiras. Há, porém, outra causa importante: a "luva" cobrada pelas grandes redes super e hipermercadistas dos seus fornecedores, pequenos ou grandes, os quais chegam até 20%, algo que as redes médias não cobram.

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Marido da Marina Silva e Roseana Sarney são acusados pelo MPF de irregularidades na extinta Sudam

Ex-Governador do Maranhão José Reinaldo Tavares e o processo do marido
da Marina Silva

Ontem, no debate da Record, a candidata Marina Silva acusou a Dilma
falando em escândalos de corrupção.

Mas Dilma respondeu à altura dizendo que se comportou na Casa Civil,
da mesma forma que Marina se comportou no Ministério do Meio Ambiente,
pois Marina também teve casos de corrupção na venda de madeira ilegal
no período em que esteve no ministério, e teve que afastar
funcionários.

Quando acusa, a Marina se esquece de que o seu marido que, no mesmo
processo que a Roseana Sarney, é acusado pelo Ministério Público
Federal por irregularidades na extinta Sudam. Veja mais abaixo o
processo no STF.

Essas informações foram publicadas no blog do ex-governador do
Maranhão José Reinaldo Tavares:

"O técnico agrícola Fábio Vaz de Lima, casado com a ex-ministra Marina
Silva, tem algo em comum com a senadora Roseana Sarney: é acusado de
irregularidades na extinta Sudam. Lima e Roseana teriam beneficiado
ilegalmente a Usimar em São Luis, com recursos do Fundo de
Investimentos da Amazônia. O processo, com onze volumes, envolve
também o marido de Roseana, Jorge Murad.

Esse foi um dos maiores escândalos do governo de Roseana, embora longe
de ser o único. E o sistema Mirante nunca falou disso. Ficou
caladinho. O número do Protocolo é 2004/39053 e a data de entrada no
STF é de 13/04/ 2004. O número do processo é 200137000080856 e a
origem é o Maranhão. São 11 volumes com 3097 folhas e 19 apensos. O
requerente é o Ministério Público Federal. São muitos os requeridos e,
entre eles, Roseana Sarney Murad e Jorge Francisco Murad Junior.

Lembram-se da Usimar? Era para ser uma grande indústria de fundição. O
valor aprovado foi de mais de R$ 600 milhões. E a Roseana para
garantir a aprovação do projeto contra o parecer dos técnicos da Sudam
exigiu que a reunião da Sudam fosse realizada aqui onde o projeto
acabou aprovado, sob pressão da governadora. A Sudam chegou a liberar
R$ 40 milhões que sumiram sem explicação. Só ficou um calçadão no
local. Está indo bem devagar, mas deve andar.

(...)"


O trecho de texto acima diz que o valor aprovado foi mais de R$ 600
milhões. Mas, na placa colocada no canteiro da obra diz que o valor é
de R$ 1.380.054.840,00. Veja no link abaixo a foto do local,
completamente abandonado, com o valor da obra na placa:


Curiosidade:

Veja que na mesma relação do STF dos acusados pelo MPF de improbidade
administrativa, além do nome da Roseana Sarney e do Alexandre Firmino,
marido da Sra. Lina Maria Vieira, está o nome do técnico agrícola
Fábio Vaz de Lima, marido da Sra. Maria Osmarina Marina Silva Vaz de
Lima ou ex-Ministra Marina Silva e candidata à presidência:

"PROCEDÊNCIA
Número: PROC/200137000080856
Orgão de Origem: SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Origem: MARANHÃO
Volume: 11 Apensos:19 Folhas:3097 Qtd.juntada linha: 0
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Ramo do Direito
Assunto
DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO | Atos
Administrativos | Improbidade Administrativa
Folhas 3097
Data de Autuação 19/04/2004

PARTES
Categoria Nome
REQTE.(S) MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
REQDO.(A/S) ROSEANA SARNEY MURAD

(…)

REQDO.(A/S) FÁBIO VAZ DE LIMA

(…)

REQDO.(A/S) ALEXANDRE FIRMINO DE MELO FILHO"


O STF enviou o processo para a Vara Federal do Maranhão em 09/09/2008.
Mês que vem fará um ano que o processo está parado no Maranhão:

"Guia: 11344/2008

Data de Remessa: 09/09/2008
Data de Recebimento: 09/09/2008"


Posso imagina o que a velha imprensa faria com essa informação se
fosse com a Dilma.
por Stanley Burburinho

Terroristas

A imprensa, a serviço dos interesses americanos, fala de terroristas mortos no Afeganistão quando se trata de resistentes à invasão dos Estados Unidos a seu solo que reagem como o fizeram quando o invasor era o exército da União Soviética. E aí não eram terroristas e, sim, defensores da democracia, ao lado de Bin Laden, então aliado dos americanos.
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Juvenal Galeno - O pioneiro do folclore nordestino

Vivo fosse o contista, poeta e teatrólogo cearense Juvenal Galeno estaria completando 174 anos. Comemorando a data a  Secretária de cultura do Estado do Ceará - Secult - lança sua obra completa.

Bibliografi:
QUEM COM FERRO FERE,COM FERRO SERÁ FERIDO (1859 - 1ª edição); e canções da escola (1871 - 2ª edição) - Até hoje não publicada, os originais de "Quem com ferro fere..." estavam sob a guarda do teatrólogo Ricardo Guilherme. O texto dramatúrgico denuncia e critica o abuso da autoridade dos delegados nas cidades do interior. Alguns pesquisadores acreditam que a peça teria sido o primeiro trabalho teatral cearense, escrito e encenado aqui. Já o segundo título, "Canções da Escola", é obra adaptada pelo Conselho de Instrução Pública do Ceará para uso nas aulas do curso primário. Visava incentivar a alegria das crianças pelo estudo e deixava clara a posição contrária de Juvenal Galeno ao uso então corrente da palmatória;
A MACHADADA: Poema Fantástico (1860); A PORANGABA (1861 - ambos em 3ª edição) - "A Machadada" é, provavelmente, a primeira obra literária impressa no Ceará. Já o segundo texto, "A Porangaba", é uma lenda contada por um caboclo a Juvenal Galeno, conforme explica o próprio autor. Nas páginas, relatos da história trágica de Porangaba, bela índia tabajara, oferecida, aos 15 anos, a um português visitante sem nome;

LENDAS E CANÇÕES POPULARES (1865 - 5º edição) - É considerada a obra-prima de Juvenal Galeno, e traz suas ideias abolicionistas e um forte protesto contra as injustiças sociais, tema que percorreu grande parte de sua obra;

CENAS POPULARES (1871 - 4ª edição) - A obra é tida como marco inicial do conto no Ceará. O professor Sânzio Azevedo, que assina a apresentação do trabalho, destaca a "simpatia do autor pelo povo simples, trabalhador e religioso povoa todas as narrativas desse livro, passadas ora na praia, ora no Sertão";

LIRA CEARENSE (1872 - fac-símile - 2ª edição) - Poesias publicadas no periódico homônimo, que saía aos domingos, com produções poéticas, datadas de 1866 e 1872;

FOLHETINS DE SILVANUS (1891 - 3ª edição) - Livro de sátiras e críticas de costumes, em verso e prosa, trata -se de uma coletânea de textos extraídos do jornal´A Constituição´, onde Juvenal Galeno publica sob o pseudônimo de Silvanus. Os textos mostram a mudança dos tempos no final do século XIX ;

CANTIGAS POPULARES (1969 - 2ª edição) - Livro póstumo lançado pela Casa de Juvenal Galeno, em comemoração aos 50 anos de sua fundação. A data registrada no final do livro mostra que sua concepção aconteceu quando o poeta já estava completamente cego;

MEDICINA CASEIRA - (1969 - 2ª edição) - Livro póstumo lançado pela Casa de Juvenal Galeno, em comemoração aos 50 anos de sua fundação. São poesias sobre medicina caseira e suas práticas;

CRONOLOGIA COMENTA - Da de juvenal galeno (2010 - 1ª edição) . Os 10 volumes da Coleção são ilustrados por fotos, telas, capas de partitura de músicas com letras do poeta, manuscritos, fotos de objetos e mobiliário da Casa de Juvenal Galeno.
Mais informações:
 na Casa Juvenal Galeno 
Fone (85) 3252.3561

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Marina vai à luta, Serra joga a toalha

Animada com a subida nas pesquisas nesta reta final da campanha, a candidata verde Marina Silva foi à luta no debate de domingo à noite na TV Record para tirar do tucano José Serra a segunda vaga de um possível segundo turno, cada vez mais improvável, a apenas seis dias da eleição.

Do outro lado do ringue, Serra parecia desanimado, sem vontade de entrar na briga, como se estivesse torcendo para a eleição acabar logo no primeiro turno. Jogou a toalha. Até seu vice, aquele Indio da Costa, se achou no direito de criticar a atuação do candidato, como nos mostrou o noticiário do iG.

Dilma Rousseff acabou sendo atacada por sua ex-colega de governo Marina Silva, que levantou as denúncias de corrupção na Casa Civil, e pelo franco-atirador Plínio Arruda Sampaio, outro ex-petista, que está achando muita graça em poder participar dos debates presidenciais e fazendo o possível para divertir a platéia. Marina sabe que não basta Serra cair; ela precisa tirar votos também de Dilma.

Mais uma vez, porém, a candidata do PT saiu ilesa do debate, sem marcar nenhum belo gol, mas também sem levar, jogando apenas pelo empate, que lhe interessava a esta altura do campeonato.

Faltam agora apenas dois programas de televisão e o debate final de quinta-feira na TV Globo. O que mais poderá acontecer para alterar o cenário na última semana de campanha?

Como escrevi aqui na sexta-feira, os ânimos parecem ter se acalmado nos últimos dias. O presidente Lula até começou a fazer elogios e falar da importância dos bravos rapazes da imprensa, que por sua vez parecem ter esgotado seus paióis de munição. Não escrevo aqui nada muito diferente de meus colegas jornalistas - repito: jornalistas, não panfleteiros. Apenas conto com a sorte de publicar meus comentários, dizendo quase as mesmas coisas, geralmente um ou dois dias antes. Tenho boas fontes.

Ninguém fala mais no tal "Manifesto em Defesa da Democracia", o minúsculo ato contra o governo produzido na semana passada por algumas almas ressentidas, ex-qualquer-coisa, que fizeram meu bom amigo D. Paulo entrar de gaiato na história. Também baixaram as armas os combatentes do "golpismo midiático". Não há novas manifestações previstas de um lado nem de outro. Melhor assim.

Diante deste quadro serenado, a única novidade - novidade??? - foi o centenário jornal O Estado de S. Paulo ter comunicado ao mundo, em editorial publicado no domingo, que agora apoia oficialmente o candidato José Serra. Foi, sem dúvida, um ato de coragem e despojamento, quem sabe anunciado um pouco tardiamente, pois não chegou a espantar ninguém. Talvez tenha sido esta a tão falada "bala de prata" guardada no tambor.
Vida que segue.
Ricardo Kotscho

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Tempo de refletir


Nesta segunda feira, cada eleitor poderá dizer: 
No domingo, as eleições. A campanha cívica aproxima-se de seu final. Todos os segmentos sociais e todas as idéias políticas tiveram seu espaço.

Nunca tantos partidos de esquerda ofereceram seus posicionamentos. Raras vezes, como nesta campanha, a direita mostrou todo o seu furor. Reuniu-se em pequenos grupos. Criou falsos temores.
A democracia conviveu com todos os antagonismos de forma serena e superior. Os grandes setores sociais mostraram-se críticos, sem provocar qualquer extremismo.
Um colégio eleitoral ativo, imenso como o brasileiro, tem conferido exemplos de pleno respeito aos princípios políticos democráticos. Tudo foi argüido contra este ou aquele candidato.
A sociedade assistiu impassível às múltiplas insinuações e às desconfortáveis situações. Recolheu todos os elementos em sua consciência. No próximo domingo, concederá seus votos, nos candidatos aos vários cargos eletivos, com a certeza de quem recolheu elementos para uma decisão qualificada e nítida.
Se alguma comparação fosse possível - as comparações em política sempre se apresentam insatisfatórias -, a campanha, que ora chega ao seu final, aproxima-se daquelas dos anos cinqüenta.
De um lado, um líder popular, como Getúlio naquela época, e de outra parte pequenos segmentos urbanos, politicamente marginalizados, na busca de criar imagens artificiais e, pois, sem conexão com a realidade.
A diferença básica, entre os anos cinqüenta e esta primeira década do século XXI, é a expressiva ausência de repercussão dos posicionamentos de direita no cenário político.
Por paradoxal que pareça, as personagens atuais da direita brasileira são as mesmas que combateram o nativismo dos anos sessenta, que levou a construção de grandes obras de infra-estrutura.
Não se conforma, a direita, em perder privilégios e constatar que a sociedade, desde a democratização, movimentou-se e avançou para tornar os brasileiros mais iguais, apesar das imensas diferenças ainda existentes. Aqui, como em toda a parte, a direita sempre se mostra irracional, perversa e sem nítidos posicionamentos. Quer uma ordem sem espaços para a vida. Uma lei sem possibilidades iguais para todos.
Felizmente, os pequenos movimentos de direita, apesar das muitas ampliações de suas falas, não atingiram o fundamental: a estabilidade das instituições.
Apesar das escaramuças verbais, a economia manteve-se sólida e confiante. As pessoas foram e retornaram para seus locais de trabalho com a normalidade da rotina do cotidiano.
Os meios de comunicação - agora incluída a internet e os demais veículos eletrônicos - mantiveram-se ativos e alguns contundentes. Nada foi cerceado, sequer por meio do Judiciário.
Esta semana é a última etapa de um processo eleitoral exitoso. Um exemplo para quem pretenda aprender democracia. Resta, agora, esperar o voto do eleitor. Ele apontará o melhor para a sociedade.
Os brasileiros, em todas as ocasiões, quando foram chamados a escolher o presidente da República, sempre o fizeram de acordo com as circunstâncias e com as necessidades sociais do momento.
Não será diferente nesta oportunidade. Os candidatos colocados à disposição do eleitor contam com posicionamentos bem definidos e histórias de vida repletas. Dignas de respeito.
O eleito terá pela frente, entre as tarefas rotineiras de dirigir o Estado, a missão de reconstruir as estruturas legais que suportam a vida dos partidos políticos.
Os processos de redemocratização conduzem ao aparecimento de múltiplas legendas. As democracias estáveis exigem a racionalização do quadro partidário.
A economia vai bem. Basta continuar na trilha traçada. Os costumes partidários vão mal. Exigirão atenção, cuidado e sensibilidade do futuro presidente da República.
Na hora de votar, é preciso lembrar esta exigência do nosso quadro partidário. Como está, não pode ficar.
Cláudio Lembo 
advogado e professor universitário. Foi vice-governador do Estado de São Paulo de 2003 a março de 2006, quando assumiu como governador. 

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