Companhia

Dize-me com quem dormes e dir-te-ei o que escreves. Foi a frase que me ocorreu quando li página de Danuza Leão, ex-mulher de Samuel Wainer, fundador de "Última Hora", e de Antonio Maria, cronista e compositor imortal, criticando, acerbamente, nossas festas juninas como algo cafona. Só faltou dizer que elegante é apenas o réveillon, a halloween ou o dia de ação de graças dos americanos. Fiquei pensando que seu leito, aquecido no passado por gente como Wainer, como Maria, deve de estar muito mal frequentado. Ou nada frequentado. Porque a solidão é má conselheira. Talvez esteja ela por detrás de tal amargura. Nesse ponto, quem melhorou muito foi Hermes da Fonseca que, em casando no Catete, com a jovem Nair de Teffé, floresceu de novo. E admitiu que ela promovesse, no palácio do governo, a festa dos corta-jaca em que se dançou maxixe, para escândalo dos que não podiam aceitar música brasileira em solenidade oficial, só valsas e polcas. Ruy Barbosa, não se sabe, se por mal dormido ou despeitado porque o outro lhe arrebatara a Presidência da República, teve a cara de pau de subir à tribuna do Senado Federal para profligar dança popular brasileira na residência oficial do chefe da Nação. Insurgiu-se contra nossa formação cultural e nossa tradição histórica.

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Aborto - Opinião de uma leitora

Legal, Briguilino.

Agora vamos voltar à vida real: o aborto já é feito. E muitas mulheres (da periferia, claro) morrem por conta disso. E a saúde pública já tem muitos gastos com isso.

Além disso, é muito fácil falar... mas ter um filho é uma super responsabilidade. E se podemos interromper a gravidez ainda quando "a criança" é um embrião, essa é a maior sensatez de uma mulher. 

Claro que não concordo que o aborto seja usado como método preventivo. mas, você sabe que camisinha estoura, que pilula anticoncepcional MUITAS VEZES não funciona... Não podemos jogar esse peso nas costas de uma mulher que sabe que não está na hora de ser mãe. Que não quer trazer uma criança para sofrer, para ser abortada pela vida. 

Sei que é um tema difícil porque a religião entra para dar sua opinião... Mas precisamos pensar sobre.

Até mais! 

Isabella
Comentário:
para quem não se comove com a imagem acima, tem estômago forte e consegue, suporta ver imagens fortes, chocantes sugiro que pesquise vídeos no You Tube. Eu não consigo assistir e continuo contra o aborto. 
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Tucademos são complexados e daltônicos

De uma coisa podemos ter certeza, a tucademopiganalhada golpista tem complexo de maioria e é daltônica. Vejam o mapa abaixo. Estadão, inVeja, Rolha de São Paulo e Rede Globoells vem o contrário da imensa maioria dos brasileiros...Ah,coitados!!!
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Freio de arrumação nas pesquisas eleitorais?

por Carlos Chagas

Tempos atrás singular solução foi encontrada pelos motoristas de ônibus, no Rio, quando não havia metrô e os transportes coletivos eram piores do que hoje. Diante da lotação total das viaturas e da necessidade de recolher mais passageiros nos pontos, sem espaço para entrar, os imaginativos motoristas gritavam para os trocadores, lá atrás: “vamos para mais um freio de arrumação!”

Uma freada súbita levava primeiro para a frente e depois para a retaguarda os montes de passageiros que viajam em pé, no corredor, abrindo-se espaços entre os que se agarravam aos bancos e os que iam caindo. Assim, entrava mais gente.

Guardadas as proporções, é o que acontece com as pesquisas eleitorais, com raras exceções uma atividade comercial como qualquer outra, onde o faturamento se torna essencial. Como são muitos os candidatos, os números começam não batendo, para depois chegarem a uma espécie de pré-consenso, não  necessariamente um espelho das tendências populares. Entram nessas contas os patrocinadores, os clientes, os veículos onde serão publicados os resultados e, com todo o respeito, os interesses empresariais.


Apesar da sofisticação das metodologias e da capacidade dos responsáveis, sabem todos que por impossibilidade prática ou por malandragem, das dificuldades de aferir corretamente as tendências de um eleitorado de 132 milhões cidadãos e cidadãs num universo de 5.583 municípios através de consultas a no máximo 4 mil eleitores em apenas 200 cidades.


O problema é que o tempo vai passando, as campanhas se acirram e às  vésperas do pleito é preciso dar um freio de arrumação nas pesquisas. Acoplá-las o melhor possível ao resultado próximo das urnas, medida imprescindível para garantir clientes nas próximas eleições. 


Quando os números começam a mudar, surgem três indagações: 
1. Estavam errados os percentuais divulgados até então, não era aquele o sentimento popular. 
2. Estavam certos e as alterações de última hora refletem desesperada tentativa de atender a interesses obscuros. 
3. O povo é instável, volúvel e bobo, porque mudou como biruta de aeroporto.


De modo geral os institutos ficam com a última hipótese, insurgindo-se contra a possibilidade de terem sido parciais e cometido erros, jogando a responsabilidade nos mesmos de sempre, os eleitores. Só que vigarice tem limites. O que estão fazendo é dar um freio de arrumação nas pesquisas, quando a solução natural seria, lá como cá, investir em melhores transportes coletivos ou ampliar substancialmente o leque das consultas eleitorais.


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Quem faz a nossa diferença é a militância

A militância, realmente, faz. Toda a diferença. Nossa força não se apóia na midia ou nas pesquisas, mas sim na nossa militância, na maior aliança político-partidária já construída no país, na liderança de nossa candidata, em suas propostas, na campanha dos governadores, senadores e deputados que a apoiam e no apoio e aprovação populares ao nosso governo e à liderança do presidente Lula. Sua administração é considerada ótima e boa por 80% dos brasileiros.

Agora, meus amigos, é as ruas. Vamos ganhá-las. São só mais quatro dias e nelas nós vamos assegurar a vitória de Dilma no 1º turno, e a eleição da maioria dos nossos candidatos e dos partidos aliados a senador, deputado estadual e federal e a governador.

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Está havendo manipulação na margem de erro

Pequena mas, reveladora a entrevista que Emir Sader deu a Conceição Lemes do Vi o Mundo. Leia abaixo a primeira parte. Depois publicaremos a segunda, quando o professor fala Marina [blablárina] Silva.
Viomundo – Como avalia as pesquisas divulgadas ao longo desta campanha?


Emir Sader – A evolução foi muito convergente. Começou com um recall forte da parte do Serra. Mas com preferências de votar na candidata do Lula. Então, era previsível que no decorrer da campanha houvesse transferência de intenção de voto do Serra para a Dilma. Foi o que aconteceu.
A Dilma está hoje na casa dos 50% e o Serra na, dos 25%  para baixo. Aparentemente a  grande intenção de votos que o Serra tinha no começo  era recall mesmo. Até porque, todos nós vimos, ele desmoronou. Tudo o que se propalava sobre o governo Serra foi por água abaixo. Ele está perdendo na capital e no estado no Estado de São Paulo.
Viomundo – O que achou da pesquisa do Datafolha de hoje?
Emir Sader – Anômala. Ela botou 3% a menos para a Dilma e 1% a mais para a Marina. Enquanto as pesquisas em geral dão 10% de vantagem para Dilma em relação à soma dos outros candidatos, o Datafolha deu 4%. Enquanto o Datafolha cogita o segundo turno, Sensus, Vox Populi e Ibope continuam jurando que vai dar Dilma no primeiro turno.
Viomundo – O Datafolha vai manter isso até o final?
Emir Sader – Não dá para saber. Afinal, não nos esqueçamos que a dona Judith Brito, executiva da Folha e presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), disse que eles são um partido político. Mas é possível que o Datafolha tenha feito esta operação, veiculada hoje, depois faça o ajuste final, para não perder o pouco de credibilidade que ainda tem. Se chegar  à eleição com a diferença de 2% e resultado for 8%, 10% , vai pesar muito para o lado do Datafolha.
Viomundo – Qual o objetivo da operação de hoje?
Emir Sader — Tentar oxigenar o Serra. Só que não tem que bote vida  no Serra. Esse mesmo jogo aconteceu na véspera das prévias do PSDB.  O Datafolha aumentou 9 pontos percentuais  para o Serra na pesquisa divulgada naquela ocasião.
Viomundo – O Datafolha sai arranhado dessa campanha eleitoral?
Emir Sader – Acho que já saiu. Aconteceram duas coisas. Primeira, a Dilma subiu e o Datafolha resistiu ao máximo a reconhecer esse dado. Segunda, na véspera da convenção do PSDB, o Datafolha cravou uma subida de 9 pontos em favor de José Serra, sem que nada tivesse acontecido. Considerando os vínculos políticos, ideológicos e orgânicos que a Folha tem com o Serra, dá para desconfiar.
O mínimo que se pode dizer é que, na margem de erro, está havendo manipulação. Afora os critérios de pesquisa, como se é na rua, se é por telefone. O fato é que tem uns ajustes aí muito estranhos.
Aliás, o Datafolha questionava a veracidade das outras pesquisas e foi o Datafolha que tive de se ajustar aos outros. Tem muito mais coerência a evolução do Vox Populi e do Sensus. E o Ibope teve a grandeza de fazer autocrítica. De modo que eu acho que o Datafolha está muito mal na parada.
Viomundo — O que teremos na reta final?
Emir Sader – Lexotan (risos). Falando sério. Recomendaria calma. Quem está empenhado num candidato, intensificar o trabalho. Mas, sobretudo, tentar desmentir os boatos, as falsidades que andam espalhando por aí.

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Ibope - Vantagem de Dilma se mantém estável

Pesquisa Ibope divulgada hoje em Brasília mostra Dilma com 50% das intenções de voto e José Serra, com 27% na corrida eleitoral pela Presidência da República. 
Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento, encomendado ao instituto pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entre os dias 25 e 27 de setembro, o Ibope entrevistou 3.010 eleitores em 191 municípios e a margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

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