Afirmo e reafirmo

Carta que Sérgio Gabrielle [presidente da petrobras enviou a Miriam Leitoa]

Miriam,


Respeito profundamente o direito de opinião, divergências e controvérsias. Justamente por isso, em relação à sua coluna de hoje, em que sou chamado de lunático e negligente com as funções de Presidente da Petrobras, acusando-me de atuar exclusivamente de forma política eleitoral, gostaria de convidá-la para um debate dos méritos de minhas afirmações, além dos adjetivos.


Vamos aos fatos:


Afirmei que a área exploratória da Petrobras estava sendo reduzida por limitações na ação da empresa na aquisição de novos blocos de exploração e que isso seria mortal para uma empresa que vive do crescimento orgânico de suas reservas, principalmente através de novas descobertas. Disse e reafirmo que isso mataria a Companhia por inanição se essa política não fosse revertida, como o CA e a Diretoria da empresa assim o fizeram a partir de 2003.


Afirmei e reafirmo que os investimentos em refino estavam limitados por decisões estratégicas à época do presidente FHC. Considerado negócio de baixa rentabilidade, o refino no governo FHC teve estímulo para parcerias para ser desmembrado para potencial venda de suas partes. Essa visão foi revertida com o presidente Lula. Consideramos que a integração da produção de petróleo e o refino é fundamental para o fortalecimento da Petrobras, que tem mais de 85% de suas receitas provenientes das vendas de derivados de petróleo ao mercado brasileiro. No sistema integrado, a maior parte do refino pertence à Petrobras e, portanto, o crescimento desse mercado é estratégico para o desenvolvimento e sustentabilidade da própria Companhia. Revertemos o ciclo de estagnação do investimento em refino e planejamos construir cinco novas refinarias nos próximo s anos.


Afirmei e reafirmo que a Engenharia e o sistema de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa (principalmente o Cenpes) estavam inibidos no seu crescimento por uma falsa ilusão de que o mercado poderia fornecer as soluções tecnológicas necessárias para enfrentar os desafios de uma atividade como a nossa, na qual o conhecimento é vital para a sustentabilidade do crescimento. Felizmente, essa política também foi revertida desde os tempos de José Eduardo Dutra na Presidência da Petrobras, com o reerguimento da importância da engenharia e da pesquisa desenvolvidos internamente, o que impediu a continuidade de mais um elemento da morte por inanição que a orientação da DE anterior levaria a empresa.


Afirmei e reafirmo que parte dos programas de termoelétricas era extremamente nocivo à Petrobras. Inquestionável que todos os ônus ficavam com a Petrobras e os benefícios eram repassados para os sócios privados. A Diretoria dos últimos oito anos reverteu esse processo e as termoelétricas hoje apresentam riscos e benefícios justos para a empresa que investiu na construção de um importante parque gerador no País.


Afirmei e reafirmo a ausência da Petrobras na área dos biocombustíveis. A Petrobras Biocombustível é a prova do sucesso da reversão dessa política.


Afirmei e reafirmo que a exacerbação do conceito de unidades de negócio, como forma básica de organização da empresa, levaria a uma perda de sinergia do sistema corporativo, fragmentando sua ação, criando condições para a repartição do sistema em unidades isoladas mais facilmente privatizáveis. A Diretoria da Petrobras nos últimos oito anos fortaleceu o sistema, em lugar das partes, enfatizou a atuação sistêmica e agora avança na separação das unidades de operação dos ativos em relação às unidades que são responsáveis pela implantação dos novos projetos, uma vez que a empresa aumentou exponencialmente seus investimentos.


Afirmei e reafirmo que o regime de concessões aplicado a áreas de baixo risco exploratório, como é o Pré-Sal brasileiro, implica maior parcela da renda petroleira às empresas que aí investirem. Defendo que o regime de partilha de produção para esses casos permite uma melhor repartição dessa renda futura com o Estado e, portanto, é socialmente mais justa. Nesse sentido, a defesa do regime atual para as áreas do Pré-Sal é, em certa medida, a defesa de sua privatização sim.


Esses foram meus argumentos. Poderia ter falado da preparação para a privatização das fábricas de fertilizantes (Fafens), da política ofensiva aos movimentos sindicais dos petroleiros, da internacionalização equivocada, das políticas de patrocínios sociais, culturais e ambientais sem critérios e sem transparência, e outras ações que indicavam a orientação do governo do presidente FHC para preparar a privatização da empresa.


Você pode discordar de cada ponto por mim tratado, mas não pode desqualificar apenas com adjetivos e contextualização exclusivamente eleitoral. O que discuti foram pontos relevantes para a gestão da maior empresa brasileira e uma das maiores do mundo, que tem desafios gigantescos para implementar um dos maiores programas de investimento do planeta.


Miriam, a defesa do fortalecimento da Petrobras não pode ser classificado como negligência em relação às tarefas do seu presidente. Ao contrário, defender esses princípios é parte inerente e importante da função que exerço.


Muito obrigado.

Jose Sergio Gabrielli de Azevedo


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Jesus Cristo, José Serra, Santinhos e Verdade

Estão sendo distribuídos santinhos com a foto e assinatura do candidato tucademo, com a frase: " Jesus Cristo é a Verdade e a Justiça". Do outro lado: "Serra é do bem. Vote 45".


Finalmente o psdb trocou de candidato
Agora é Jesus Cristo
Que será crucificado

e terá ao lado novamente um ladrão.  
Jõao Ferreira no Tijolaço
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Gata cobiçada

Clique para AmpliarRecém-saída do programa "Pânico na TV", Lisi Benitez, a Piu Piu, revela-se, neste ensaio para a Maxim, uma mulher madura, independente e sexy. 

"Meu sonho é ter um programa, mas sei que ainda preciso caminhar muito. Pretendo me formar, fazer mais cursos para continuar nessa área. Fui até convidada para um trabalho no cinema!". 

Desejada pelos homens, ela é contra o conceito "mulher objeto". 

"Não é porque a mulher é bonita e gostosa que se resume a isso". 
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Lula, Jango e JK, injustiçados

Jango

Durante o governo João Goulart, os jornalões o acusavam de corrupto. Por isso, foi derrubado pelos militares que, ao assumirem o poder, antes mesmo de institucionalizarem a tortura, criaram IPMs para perseguir os vencidos. Em nenhum deles se provou corrupção.



JK
O mais injustiçado homem público, Juscelino Kubitschek, foi acusado nos quartéis como corrupto. Nada se provou contra ele. Dele só se soube que suscitava o amor fervoroso das multidões. Tinha vida modesta e morreu sem deixar herança como outro presidente, o honesto Jânio Quadros, cujos netos ainda hoje tentam encontrar milhões de dólares em depósitos em contas secretas em bancos estrangeiros.

Lula
É o caso de Lula. Nunca se provou que um auxiliar seu tenha enriquecido quando no poder. As calúnias se multiplicaram sem crédito na opinião pública. Por isso, seu Partido sobreviveu e deverá ser majoritário na Câmara e ter mais senadores que o PSDB e o PFL. Ele foi considerado o presidente da República mais popular de nossa história.

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Nada mais hipócrita e cínico do que as queixas de FHC

Não há como analisar de outra forma o discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no encontro de ontem com a tucanada, quando queixou-se da nossa campanha eleitoral e partiu até para o desafio de pedir um encontro "cara a cara" com o presidente Lula depois que este deixar o governo. Mas, não é para enumerar realizações (comparações entre os governos dos dois), avisa FHC. Que medo o dele!

Ora, foi ele que orientou a campanha de seu candidato e da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) a seguir o caminho do ódio religioso e da calúnia! FHC deu várias entrevistas nesse sentido e agora vem pousar de vitima!  "Estou calado há muitos anos ouvindo", falseou o ex-chefe de governo tucano. Mas, o que FHC menos tem feito é ficar calado...De nossos quatro ex-presidentes vivos (Sarney, Collor, Itamar e ele) o ex que menos se porta como tal é exatamente Fernando Henrique.

Não há o que reparar nem retirar nada das críticas que fazemos a ele e às políticas de seu governo. Só reforçá-las. Queriam sim (e FHC deveria ter a coragem de assumir) privatizar a Petrobras e os bancos públicos. Ainda hoje - e os exemplos contam-se às dezenas - o PSDB defende a privatização da Petrobras e agora do pré-sal.

FHC se trai nesse discurso
Defendiam e defendem o fim do atual papel do BNDES e dos bancos públicos. Aliás, ao falar estas coisas FHC se trai, principalmente quando diz que a Petrobras perdeu 20% de mercado. De onde vem a boataria que deixa o mercado nervoso?. O ex-presidente apresenta o fato como prova de má gestão, quando a empresa, na verdade, é hoje a maior prova de nossa capacidade de gestão e estratégia de desenvolvimento seguida pelo governo do presidente Lula.

Quando FHC deixou o governo em 1º de janeiro de 2003 a Petrobras estava à míngua. Eles não suportam esta e outras verdadwes. Daí partirem para estes ataques fazendo-se de vitimas quando as vitimas de uma campanha eleitoral de ódio e difamação somos nós -  o PT, o governo e nossa candidata ao Planalto Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

Mas, para ser bem preciso, o que acontece mesmo e provoca esta reação de FHC é que eles sentiram os efeitos da nossa crítica política e agora se fazem de vitimas. Quem retirou FHC e desconheceu sua memória e governo foram José Serra e seus marqueteiros. São eles que renegam seu legado e se recusaram e se recusam a apresentar Fernando Henrique como apoiador do presidenciável tucano.

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Serra o candidato xuxa

Aumento de 10% para aposentados e salário mínimo de 600 reais são alguma das promessas do Serróquio.


Lula em comício no Pará: 
- São promessas de um candidato Xuxa: na campanha, dá beijim, beijim e depois de eleito, é txau, txau.
- As acusações que estão fazendo a ela é de uma parte da elite que fazia as mesmas acusações ao Ulysses, ao Tancredo Neves, às Diretas Já, a mim em 89, a mim em 94, a mim em 98, fizeram em 2006 e agora estão fazendo contigo a mesma coisa. Essa gente não se conforma que um torneiro mecânico faça mais e melhor que eles. Estão transferindo para você o ódio que acumularam contra mim.
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Chega de trololó

A campanha eleitoral chega ao seu final com resultado indefinido. Do Rio Grande do Sul vem um chamamento para o combate nas ruas

Estou quase arrependido. Abri aqui neste espaço, na abertura do segundo turno, uma reflexão sobre o que deveria ser feito na campanha Dilma para corrigir problemas oriundos do primeiro turno. Sei que não sou o culpado, mas penso que todo mundo começou a fazer o mesmo e isto está muito errado.
Nas últimas semanas, esta campanha ganhou contornos que não nos permitem mais tecer reflexões sobre o seu desenvolvimento. O que a direita desencadeou é a campanha mais sórdida e reacionária que já assisti. E diante disso, é preciso reagir.
Creio que a campanha Dilma encontrou seu eixo. Nesta quinta feira, dia 14 de outubro de 2010, escrevo depois de ter assistido o Jornal Nacional e o Programa Eleitoral. Fiquei contente com o que assisti. Dilma aprofundou o debate. Colocou o tema das privatizações e do Pré-Sal no colo do adversário. E Serra, no Jornal, estranhamente, saiu em defesa da união civil entre homossexuais. Leitura da noite: Dilma cresce e Serra se perde a partir de agora. Mas com uma condição: é preciso disputar voto a voto. É preciso falar com todo mundo. É preciso desmascarar essa campanha mentirosa e nojenta da direita. É preciso defender com todas as forças o caminho que o Brasil escolheu com Lula.
Estamos discutindo demais e agindo pouco. Não é mais hora de ficar traçando estratégias.
Chega de conversa. A hora é de ganhar votos e defender o Brasil.

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