OTAN está se desmanchando

O Afeganistão e a Líbia mostraram as vergonhas da OTAN. Se no país asiático levaram-se anos para colocar ordem e disciplina na confusão existente, na Líbia bastaram 11 semanas para que muitos aliados comecem a ficar com pouca munição. E não só isso. Estas campanhas mostraram que há uma aliança de duas velocidades, com parceiros dispostos a suportar custos e outros que só pensam em como tirar proveito dela. Mas essa história vai acabar, porque nos Estados Unidos está chegando ao poder uma nova geração sem sensibilidade para a defesa da Europa. Assim, ou a Europa contribui para a sua própria segurança, ou ficará sem o apoio dos EUA. "O futuro da aliança transatlântica é escuro, se não for negro", previu, ontem, em Bruxelas, Robert Gates, Secretário de Defesa dos EUA, em um discurso de despedida em que não poupou ninguém.

Os europeus não querem investir na defesa e apenas cinco dos 28 parceiros da OTAN (EUA, Reino Unido, França, Grécia e Albânia) superam os 2% do PIB comprometidos com essa questão. Em tempos de grave crise financeira, diz Gates, o que se tem que fazer é, se não gastar tanto, gastar melhor, à procura de capacidades especializadas que sejam de interesse comum. Identificou como exemplos a Noruega e a Dinamarca, que somente com 12% das aeronaves na Líbia, atacaram cerca de um terço dos objetivos, e também valorizou a Bélgica e o Canadá. "Esses exemplos são exceções", disse, sem querer reeditar em público as críticas realizadas na quarta-feira em relação a países como Espanha, Países Baixos ou a Turquia, por não contribuírem tanto como poderiam para o esforço comum.

O Secretário de Defesa assinalou que nos anos da Guerra Fria, Washington contribuía com metade do orçamento aliado. Hoje, sua participação supera 75%. "Vai-se acabar o desejo e a paciência do Congresso em gastar cada vez mais fundos preciosos em nome de alguns países que não parecem dispostos a dedicar os recursos necessários para sua própria defesa", previu Gates. "O futuro da aliança transatlântica é escuro, se não for negro", previu. Mas esse fim não é inevitável, apontou: “Faz falta a liderança de dirigentes políticos e da classe política desse continente". Uma solução que, por enquanto, parece distante.

Mobile commerce

[...] você já montou seu site?

O ritmo do e-commerce está cada vez mais acelerado. Atualmente, os consumidores podem acessar lojas virtuais enquanto estão em movimento. Você tem um site otimizado para os dispositivos móveis para atender a esta demanda? Não tem certeza de que está pronto para lançar canais de vendas voltados para os usuários destes aparelhos? Vamos ver se estas estatísticas mudam o seu pensamento:
62% dos consumidores que possuem dispositivos móveis com acesso à internet compram mercadorias com o seu celular, segundo dados da Demandware.
O estudo também revela que usuários de iPhones, do sexo masculino e na faixa etária dos 30-49 são os que compram produtos e gastam mais tempo em compras quando comparados a seus pares. 66% dos usuários de iPhones em geral afirmam ter gasto US$ 250 ou mais em compras móveis nos últimos meses. Usuários do BlackBerry vem na segunda posição, com 58% gastando US$ 250 ou mais.
O que você deve fazer:
  • Envolva-se agora 
  • Muitos varejistas estão esperando para lançar o seu site de Mobile Commerce quando este comércio se tornar mais significante, mas os dados atuais mostram que as oportunidades já existem. Quanto mais esperar para lançar seu site móvel, mais tempo dará a seus concorrentes para que eles estabeleçam uma presença bem sucedida em plataformas móveis.
  • Participe de Redes Sociais 
  • Após construir seu site, integrá-lo com as mídias sociais não só é bom para o usuário como também é uma ótima oportunidade para que seus consumidores compartilhem produtos que gostam com pessoas próximas a eles. Adicionar a função ‘Like” do Facebook em seus produtos irá acelerar os resultados dos seus esforços para fortalecer sua marca. Conclusão: Se você não estiver engajado em buscar seu mercado alvo em mídias sociais, você pode seguramente assumir que seus concorrentes o farão!
  • Personalize as experiências 
  • Personalizar seu site móvel criará uma experiência única que poderá atrair fidelidade a sua marca e consequente aumento nas vendas. Muitas companhias podem implementar a personalização como base para sua otimização, pois como nos displays dos sites de compras móveis cabe pouco conteúdo, é fundamental que todas as ofertas e produtos sejam relevantes para cada consumidor individual.
  • Exemplo: A todos os novos visitantes será atribuído um cookie que irá acompanhá-los a partir do primeiro clique quando entrarem em seu site móvel. Mesmo antes de o cliente clicar em um item ou categoria, o seu site já terá uma personalização da página inicial baseada nas preferências dos clientes.
  • Capture dados importantes
  •  Se o consumidor está visitando sua loja móvel é porque ele tem interesse em determinada marca. Ao pedir que o consumidor forneça seu número de telefone celular ou e-mail, será uma ótima maneira de se comunicar com ele no futuro. Estas informações podem ser utilizadas para enviar ofertas, cupons, notícias da empresa e outras informações.
  • Seja Original 
  • O m-commerce está em fase embrionária, o que representa uma grande oportunidade para se destacar e diferenciar sua marca com relação aos seus concorrentes. Aqueles que são bem sucedidos em trazer algo novo aos clientes, aumentarão a reputação de sua marca e darão motivos a comentários positivos por parte dos consumidores a outras pessoas.
  • Uma estratégia que tem funcionado bem é oferecer opções VIP de promoções para atrair clientes a suas lojas e fazer com que sempre voltem.
Estudos prevêem que o M-Commerce poderá se tornar maior que o e-commerce a partir de computadores desktops. Em 2015, US$ 119 bilhões serão gastos em produtos e serviços comprados através de um dispositivo móvel no mundo, segundo dados da ABI Research.

Artesanato com cerâmica e porcelana

Basta chegar ao espaço de criação da artista plástica Dóris Bulamarqui para entrar em contato com a delicadeza. Em sua casa, cores, formas geométricas e desenhos rupestres trazem à tona um trabalho que deixa mais requintado qualquer cômodo de residências, escritórios, hotéis ou até mesmo adornos para festas de aniversários.
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Na peça branca de porcelana é possível desenvolver traços, contornos, desenhos e colorações em produtos, cuja função utilitária é aliada à decorativa com muito bom gosto. "A porcelana é bem industrializada. É um material mais delicado, fino", explica a artista que, há uma década, tem se dedicado a adorná-las.

A graduação em Administração de Empresas rendeu a Doris muitos anos de trabalho longe das artes. Embora não possua na família histórico com produções artísticas, quando sua filha Ignez nasceu, porém, o trabalho manual passou a chamar sua atenção.

"Só tinha uma tia que pintava quadros com óleos, acrílicos, mas ela morava no Rio de Janeiro e não tínhamos muita convivência. Entretanto, adorava o trabalho dela. Com as aulas, cheguei à porcelana. Vi que gostava muito, fui me encantando e me identificando", recorda.

A relação se estreitou tanto que, há sete anos, a artista descobriu outro material também apaixonante: a argila. "A diferença é que a cerâmica é mais artesanal, dá um poder maior de criação. Já a porcelana vem pronta, nos cabe criar para ilustrá-la", comenta.

Para atribuir tanta beleza à porcelana, o trabalho de Dóris começa com o desenho a lápis na peça esmaltada. Em seguida, parte-se à diluição da tinta em pó no óleo de copaíba ou no chamado óleo "mole", com que se prepara a paleta de cores.

A diferença entre as substâncias é o fato de a tinta com copaíba deslizar com mais facilidade para o desenho dos traços, além de secar com rapidez. "Ela flui melhor para escrever. Também acho que, depois de seco, há o brilho intenso", considera. O próximo passo é levar a obra ao forno industrial, na temperatura de 800 graus. Quando o equipamento esfria, está pronto mais um artigo charmoso. "É interessante a porcelana poder ser usada como utensílio. Por ser esmaltada, ela se torna mais higiênica", ressalta.

A artista plástica produz também, sob encomenda, artigos para hotéis, pousadas, empresas de turismo e comemorações em família. Há pinturas que são feitas de acordo com os pedidos dos clientes e outras baseadas na liberdade criativa da artista.

Neste caso, observa, é comum o uso de elementos da natureza, formas geométricas e ilustrações rupestres. "Tenho uma relação muito forte com a natureza. Se não for direcionado, sempre sigo para esse lado", confessa.

Para Dóris, o trabalho, mais que fonte de renda, é uma terapia. Como estudante de Psicologia, ela pretende juntar as duas paixões, trabalhando a arte como processo terapêutico.

No dia 26 de junho, conheça o ateliê da artista plástica Carla Pamplona

Série Ateliês Bonitas descobertas
Esta é a sexta visita do Eva a ateliês de artistas que trabalham construindo peças funcionais e cheias de beleza. Mostramos criações decorativas feitas dos mais diferentes materiais: fibras, PVC, vidro, porcelana (foto acima) e cerâmica. Na próxima semana, aportaremos no Studio 130, onde trabalha a artista plástica Carla Pamplona. Em sintonia com a sustentabilidade, ela transforma sucata em puxadores, quadros, portarretratos, esculturas e muitos outros artigos para decorar ambientes de diferentes tipos. Até agosto, conheceremos mais quatro ateliês de artesãos e artistas que criam e vendem peças na Capital.

MAIS INFORMAÇÕESAtelier Dóris Bulamarqui
Rua Carlos Vasconcelos, 170
Contato: (85) 9111.2065

JANINE MAIA

Tucademopiganalhice é isto

"Estudo" e "matéria" paga pelas concessionárias de energia divulgadas pelo Restadão:


Estudo em análise no Ministério de Minas e Energia mostra que a renovação das concessões do setor elétrico, a partir de 2015, é mais vantajosa que a realização de novas licitações. Uma das vantagens dessa opção, segundo o documento, seria a redução das tarifas de eletricidade. O governo, no entanto, teria de alterar a lei que impede prorrogações de contratos. As empresas que detêm as concessões querem a renovação, mas pedem garantias de que não terão de reduzir as tarifas de forma drástica. 

A corja é imunda!

Receita do dia

Salada crua de repolho


Ingredientes

  • 1 unidade(s) de repolho
  • 1/2 unidade(s) de cebola
  • 3 colher(es) (sopa) de vinagre branco
  • quanto baste de azeite de oliva
  • quanto baste de sal
  • quanto baste de pimenta-do-reino branca
  • 12 unidade(s) de azeitona verde picada(s)
  • quanto baste de salsinha picada(s)


Sugestões de Molho

  • 1/2 xícara(s) (chá) de maionese
  • 1/2 xícara(s) (chá) de iogurte natural
  • 1 colher(es) (sopa) de mostarda
  • quanto baste de pimenta-do-reino branca
  • quanto baste de sal


Modo de preparo

Retire as folhas superiores do repolho. Pique-o, o mais fino que conseguir, ainda inteiro.

Coluna Econômica

Por uma lei de responsabilidade gerencial


O Brasil já tem uma Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Chegou a hora de uma Lei de Responsabilidade Gerencial. A opinião é de Caio Marini, um dos grandes especialistas em gestão pública brasileira e presidente do Conselho Pedagógico do Instituto de Governança Social (IGS), instância criada no Estado de Minas Gerais para fortalecer a gestão capilar de iniciativas políticas, em entrevista a Lilian Milena, da Agência Dinheiro Vivo.
O gestor que assumir a administração pública teria um período para apresentar seu plano de resultados.. Depois, será cobrado não só quanto ao que gastou, como também em relação às metas que propôs.
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As reformas dos anos 80 e 90 tinham como único foco o lado fiscalista. Foi a época emburrecedora do controle na boca do caixa, do contingenciamento, dos cortes lineares de orçamento. Lembra Marini, contudo, que a crise do Estado não era apenas financeira, mas de identidade, do papel que deveria cumprir, de promoção do desenvolvimento.
Agora, o ponto central é definir um modelo de desenvolvimento para o Estado, as ideias centrais que nortearão todas as iniciativas, sem perder de vista o legado anterior, da responsabilidade fiscal.
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No caso de Minas Gerais, o chamado “choque de gestão” buscou não apenas definir metas de reorganização fiscal. Em paralelo desenhou-se um plano de longo prazo, de vinte anos, com uma visão de futuro e metas para um conjunto de áreas essenciais – saúde, educação segurança.
Ao fazer essas duas coisas, simultaneamente, definiam-se as áreas de ajuste, onde se poderia cortar e onde se deveria preservar.
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No modelo de Governo Matricial, os elementos que constituem essa agenda precisam ter coerentes entre si, explica Marini. Ela precisa ter legitimidade, levar em consideração a perspectiva de diversos atores com os quais o governo se relaciona. E é necessário grande dose de seletividade para definir as prioridades porque não dá para se fazer tudo.
O segundo elemento é a capacidade de implementação desse plano, a montagem de uma plataforma que permita o alinhamento das unidades de governo e também as extra-governamentais – terceiro setor, setor privado etc.
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O grande instrumento para fazer esse alinhamento internamente na gestão pública são justamente os contratos de gestão, com os diversos ministérios, com as diversas fundações, autarquias e empresas, e nesses contratos os unidades de governo pactuam e assumem o compromisso com essa agenda.
O terceiro passo é a instância de avaliação e monitoramento, uma sala de situação, central de resultados, que dê ao governo informações sobre o avanço matricial. E aí há a necessidade de um governo em rede, colocando todos os atores – inclusive os cidadãos – ligados em rede.
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Marini lembra que o Ministério do Planejamento já vem trabalhando a proposição de um novo ordenamento jurídico para a própria organização administrativa brasileira. Já existe uma proposta organizada por notáveis juristas para revisão da lei orgânica da administração pública federal.

Mensagem do Dia


As aparências enganam
Num orfanato, igual a tantos outros que enxameiam por toda parte, havia uma pobre órfã, de oito anos de idade.

Era uma criança lamentavelmente sem encantos, de maneiras desagradáveis, evitada pelas outras, e francamente malquista pelos professores.

Por essa razão, a pobrezinha vivia no maior isolamento. Ninguém para brincar, ninguém para conversar...

Sem carinho, sem afeto, sem esperança... Sua única companheira era a solidão.

O Diretor do orfanato aguardava ansioso uma desculpa legítima para livrar-se dela.

E um dia apresentou-se, aparentemente, uma boa desculpa. A companheira de quarto da menina informou que ela estava mantendo correspondência com alguém de fora do orfanato, o que era terminantemente proibido.

Agora mesmo, disse a informante, ela escondeu um papel numa árvore.

O Diretor e seu assistente mal puderam esconder a satisfação que a denúncia lhes causara.

Vamos tirar isso a limpo agora mesmo, disse o superior.

E, somando-se ao assistente, pediu para que a testemunha do delito os acompanhasse a fim de lhes mostrar a prova do crime.

Dirigiram-se os três, a passos rápidos, em direção à árvore na qual estava colocada a mensagem.

De fato, lá estava um papel delicadamente colocado entre os ramos.

O Diretor desdobrou, ansioso, o bilhete, esperando encontrar ali a prova de que necessitava para livrar-se daquela criança tão desagradável aos seus olhos.

Todavia, para seu desapontamento e remorso, no pedaço de papel um tanto amassado, pôde ler a seguinte mensagem:

A qualquer pessoa que encontrar este papel: eu gosto de você.

Os três investigadores ficaram tão decepcionados quanto surpresos com o que leram.

Decepcionados porque perderam a oportunidade de livrar-se da menina indesejável, e surpresos porque perceberam que ela era menos má do que eles próprios.

* * *

Quantos de nós costumamos julgar as pessoas pelas aparências, embora saibamos que estas são enganadoras.

E o pior é que, se as aparências não nos agradam, marcamos a pessoa e nos prevenimos contra ela e suas atitudes.

Uma antiga e sábia oração dos índios Sioux roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias.

Isto quer dizer que, antes de criticar, julgar e condenar uma pessoa, devemos nos colocar no seu lugar e entender os seus sentimentos mais profundos. Aqueles que talvez ela queira esconder de si mesma, para proteger-se dos sofrimentos que a sua lembrança lhe causaria.

* * *

Nenhuma pessoa é essencialmente má.

Isso porque todos nós temos, na intimidade, a centelha divina que é o amor em gérmen.

Assim sendo, potencialmente todos somos bons, basta que nos esforcemos para fazer brilhar essa chama sagrada depositada em nós pelo Criador.

Jesus conhecia essa realidade, por isso afirmou: Vós sois deuses e noutra oportunidade insistiu: Brilhe a vossa luz.