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Nordeste puxou emprego e renda em 2009

Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho, mostram que foram fechadas 198 mil vagas para trabalhadores de menor escolaridade (até a 8ª série do ensino fundamental) no ano de 2009 , enquanto o saldo foi positivo em 1,963 milhão de empregos para as demais faixas de escolaridade, resultando em um saldo total de 1,765 milhão de ocupações formais – celetistas ou funcionários públicos. Para o ministro do trabalho, Carlos Lupi, o mercado de trabalho brasileiro está mostrando que quanto maior a qualificação e a escolaridade do trabalhador, mais chances ele tem de conseguir um emprego e ser melhor remunerado. “Quanto menor o nível de escolaridade, maiores foram as demissões”, observou.
Os dados regionais da Rais de 2009 mostram que o Nordeste foi a região que criou mais empregos e onde o salário médio real mais cresceu. O aumento de postos de trabalho no ano passado foi de 7,04% na região em relação a 2008, enquanto a remuneração média subiu 4,78%, acima dos 2,51% da média nacional. “A gente comprova que há um crescimento regionalizado maior no Brasil, nas regiões mais carentes, e isso se deve basicamente ao salário mínimo que aumentou mais que a inflação”, disse Lupi.
Na região Sudeste, a remuneração média cresceu menos em 2009 (2,2%), o que levou a uma pequena redução na diferença entre os salários das duas regiões. Em 2008, o trabalhador do Nordeste recebia um salário 30% inferior ao do Sudeste, em média, diferença que caiu para 28% no ano passado.
Foto Destaque
A força de trabalho feminina ocupou mais espaço no mercado em 2009, segundo a Rais. O emprego feminino cresceu 5,34% em relação ao ano de 2008, enquanto o crescimento para os homens foi de 3,87%. Em 2009, as mulheres ocupavam 17 milhões de postos de trabalho enquanto os homens ocupavam 24,1 milhões. Mesmo que ainda sejam minoria no mercado de trabalho brasileiro, as mulheres ocupam mais postos quando a comparação é feita entre os trabalhadores com ensino superior completo. Elas estão em 3,97 milhões de vagas e eles, em 2,76 milhões.
Quando comparados os dados por faixa etária, os jovens entre 16 e 24 anos registraram as menores taxas de crescimento de novos empregos. Nessa faixa etária houve um aumento de 1,46% em 2009 na comparação com 2008. Na faixa entre 18 e 24 anos houve um aumento de 2,61%. Esse comportamento, segundo o ministério, sinaliza uma opção dos jovens de permanecer mais tempo na escola antes de ingressar no mercado de trabalho.
O Brasil contabilizou 41,2 milhões de empregos formais em 2009, saldo de 1,7 milhão em relação a 2008. Os setores que mostraram maior desempenho foram o de serviços, com a criação de 654 mil novos postos de trabalho; a administração pública, com 453,8 mil empregos; o comércio, com 368,8 mil postos e a construção civil, com 217,7 mil novos postos de trabalho.
Os dados mostram que o número de trabalhadores formais no país até junho de 2010, tomando como referência as informações da Rais de 2009 mais o saldo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) deste ano (1,437 milhão), chega a 42,680 milhões.

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Minha Casa, Minha Vida muda o mapa imobiliário do Rio de Janeiro

Isabela Bastos – O GLOBO

O paraíso das construtoras perdeu o posto. Após pelo menos 20 anos liderando o ranking de licenciamentos de empreendimentos imobiliários na cidade, a Barra da Tijuca — epicentro dos Jogos Olímpicos de 2016 e notório canteiro de obras desde os anos 80 — cedeu lugar para as zonas Norte e Oeste no interesse do mercado, segundo levantamento da Secretaria municipal de Urbanismo (SMU) sobre os projetos protocolados no primeiro trimestre de 2010.
Com a ajuda do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, as áreas de planejamento 3 (Zona Norte) e 5 ((Santa Cruz, Bangu, Campo Grande e Realengo, na Zona Oeste) ultrapassaram a Barra, o Recreio e Jacarepaguá em volume de metros quadrados e em número de unidades habitacionais licenciadas, respectivamente.
Segundo o levantamento, nos primeiros três meses de 2010, a AP 3 licenciou 460.590 metros quadrados, contra 317.303 no mesmo período do ano passado, um crescimento de 45%. Já a AP 4 (Barra da Tijuca e Recreio) aparece em segundo, com 343.592 metros quadrados, enquanto no ano passado figurava no topo do ranking, com 366.667 (uma queda de 6,29%). A AP 5, que ficou em terceiro nos dois anos, registrou contudo um crescimento substancial, com 268.328 metros quadrados licenciados no primeiro trimestre de 2010, contra 152.793 no mesmo período do ano passado, ou seja, houve um acréscimo de 75,6%. Continua>>>

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Minha Casa, Minha Vida - Fortaleza pode cumprir meta

Dois grandes projetos habitacionais, envolvendo investimentos de R$ 239,5 milhões, devem impulsionar o programa federal Minha Casa, Minha Vida (MCMV) em Fortaleza, neste segundo semestre. A Caixa Econômica Federal avaliou positivamente o financiamento para a construção dos dois condomínios que, juntos, somarão 4.880 unidades habitacionais. Com isso, o programa cumprirá toda a sua meta prevista para a cidade, entre os financiamentos para as faixas de zero a três salários mínimos.

Ao todo, o MCMV prevê a construção de 13,8 mil moradias na Capital, sendo 5.200 na faixa de zero a três salários mínimos e o restante entre os demais públicos. Até agora, já foram assinados contratos para 1.092 unidades entre as camadas de menor renda. Desta forma, somariam-se, junto aos possíveis novos contratos, 5.972 unidades habitacionais, quantidade já superior à meta do programa.

Um dos contratos é para 2.890 unidades, com investimento de R$ 144,5 milhões. O segundo prevê outras 1.900 habitações, com investimento de R$ 95 milhões. A expectativa é de que os contratos sejam firmados até o dia 30 de setembro. As empresas não foram divulgadas pela Caixa, e a localização também não pode, segundo a instituição financeira, ser informada devido ainda a pendências de liberação de terreno. De acordo com o banco, esses não são os únicos empreendimentos a serem construídos, mas são os de grande volume.

Segundo o superintendente Regional da Caixa no Ceará, Gotardo Gomes Gurgel, os novos projetos provam que o programa já começa, de fato, a deslanchar na cidade. Fortaleza vinha enfrentando dificuldades de se aproximar da meta, por falta de projetos e problemas na identificação de terrenos com a infraestrutura mínima de saneamento básico e com o custo das áreas dentro do previsto nos requisitos do programa. Das 1092 unidades já financiadas nessa faixa, 168 foram contratadas ontem, em um projeto de 32 blocos de apartamentos no custo de R$ 7,5 milhões. O condomínio será erguido no bairro Granja Lisboa pela construtora ECB Engenharia.

O financiamento do MCMV no Ceará propõe a criação de 51 mil unidades habitacionais. No Interior, informa Gurgel, foram contratados 6.172 moradias entre as faixas de 0 a três salários mínimos. "Nós temos, já em casa para análise, projetos de outros quatro mil unidades para contratar em 60 dias", adianta.

A questão da falta de terrenos para construção das habitações já começa a ser resolvida. Existem, hoje, 278 terrenos ao redor do Estado em análise na Caixa para receber os empreendimentos, dos quais 158 já possuem aval da instituição. "Em relação aos outros, estamos em processo de análise", explica o superintendente. Entre os terrenos, 99 se localizam em Fortaleza, 57 já avaliados positivamente. Continua>>>

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Indústria trabalhou, faturou e empregou mais no primeiro semestre

Indústria trabalhou, faturou e empregou mais no primeiro semestre
    A construção civil teve mais atividade, contratou mais trabalhadores e faturou mais no primeiro semestre deste ano do que no período janeiro/junho de 2009, informou ontem a Confederação Nacional da Indústria.

    De acordo com a Sondagem da Construção Civil feita pela CNI, em junho a atividade do setor teve o quinto mês consecutivo de [...]

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Casa da Flor - São Pedro da Aldeia

Obra prima da arquitetura espontânea
Gabriel Joaquim dos Santos
                                               


Conheça o site da Casa da Flor 


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Compra da casa própria cresceu com "Minha Casa, Minha Vida"

O total financiado pela CEF - Caixa Econômica Federal -, para a compra de habitação alcançou R$ 34,1 bilhões no primeiro semestre. 

Em 2008, durante todo o ano, foram registrados R$ 23,3 bilhões. 

O vice-presidente da CEF, Jorge Hereda, citou que, entre os motivos do desempenho, está o resultado da sexta edição do Feirão da Casa Própria, evento que passou por 13 cidades e movimentou R$ 8,4 bilhões, 70% mais do que no ano passado, quando o feirão fechou R$ 5 bilhões em contratos. 

Hereda informou ainda, que há três anos o programa Minha Casa, Minha Vida tem ajudado a impulsionar o setor. 

“Acho que isso vai continuar nos próximos anos e, até o final de agosto próximo ou início de setembro, já deveremos ter concluído a contratação das 400 mil moradias para as faixas de zero a três salários mínimos”.
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Edna Simão

O governo federal decidiu estender o benefício tributário concedido às construtoras no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida 2. O valor do imóvel que poderá ser construído com o benefício subirá de R$ 60 mil para R$ 75 mil.
O benefício tributário atende a um pleito das construtoras, que ganharam mais um incentivo para atuar na segunda etapa do programa do governo, que pretende construir 2 milhões de moradias entre 2011 e 2014.
A atualização dos valores deve ser anunciada nos próximos dias, quando o presidente Lula encaminhará ao Congresso projeto de lei estabelecendo as regras do funcionamento do Minha Casa, Minha Vida 2.
Já para beneficiar as famílias com renda mensal de até R$ 4.650, técnicos do governo estudam a possibilidade de aumentar os preços dos imóveis vendidos no programa e, consequentemente, os subsídios concedidos para a baixa renda. Mas ainda não há consenso sobre novos valores, segundo fontes envolvidas na negociação.
Ajuste. Na primeira etapa do programa, que vai até o fim do ano, as construtoras foram beneficiadas com a redução de 7% para 1% da alíquota do Regime Especial de Tributação da Construção Civil (RET), que incide sobre a receita mensal, para construção de imóveis de até R$ 60 mil. Como o valor do imóvel não teve correção desde que o programa começou a funcionar, em abril do ano passado, o governo resolveu fazer um ajuste. A partir de 2011, as construtoras pagarão alíquota de 1% para imóveis de até R$ 75 mil.
Se esse ajuste não fosse feito, as empresas do setor da construção perderiam o benefício tributário por causa da forte valorização dos preços dos imóveis no mercado brasileiro. O RET unifica o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), PIS/Pasep, Cofins e Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL). A redução de imposto só vale para empreendimentos lançados entre 1.º de abril de 2009 e 31 de dezembro de 2013.
O ministro das Cidades, Márcio Fortes, antecipou ao Estado que haverá um reajuste nos preços dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida 2, para evitar defasagem de preços e destravar o programa, especialmente nos grandes centros urbanos. Hoje, famílias com renda mensal de até R$ 1.395 podem adquirir imóveis de até R$ 40 mil pelo programa. Já aqueles com orçamento de R$ 1.395 a R$ 2.790, podem ser beneficiados por imóveis de até R$ 60 mil. O valor varia de R$ 80 mil a R$ 130 mil para quem ganha entre R$ 2.790 e R$ 4.650.
As construtoras pressionam o governo porque, segundo elas, esses valores são baixos para viabilizar a compra de terreno e a construção de imóveis nos grandes centros urbanos. Para Lair Krähenbühl, secretário de Habitação do Estado de São Paulo, o aumento não vai alimentar a especulação sobre o preço dos terrenos. “O valor atual é inexequível para as regiões metropolitanas, por isso o programa demora tanto a deslanchar.”
Segundo dois técnicos do governo, não foi batido o martelo quanto aos novos preços. Isso porque é preciso ter cautela para não provocar um aumento generalizado de preços no mercado imobiliário. Eles disseram ainda que a atualização de valores de imóveis para cálculo de subsídios não deve vir no projeto de lei que trata da segunda etapa do programa. 
O último balanço do programa mostra que 520.943 unidades foram contratadas, 52% da meta firmada pelo governo Lula, de 1 milhão de moradias. 

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Crédito para casa própria chegou a R$ 34 bilhões no semestre



Crédito para casa própria chegou a R$ 34 bilhões no semestre
    Os financiamentos da Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria somaram R$ 34 bilhões no primeiro semestre deste ano – valor quase sete vezes maior do que o emprestado em todo o ano de 2003 (R$ 5 bilhões) e equivalente a pouco menos de 80% dos R$ 47 bilhões emprestados nos 12 [...]


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Cimenteira não dá conta de abastecer demanda dos Estados do Nordeste enquanto novas fábricas não iniciam produção

Márcia de Chiara 

O boom da construção civil, especialmente na Região Nordeste, fez a Votorantim Cimentos, empresa líder do setor, importar pela primeira vez em anos recentes o produto. A companhia comprou 300 mil toneladas de cimento do Vietnã, transportadas por dez navios que vão desembarcar o produto no Porto de Fortaleza (CE) até o fim deste ano.
A importação foi a saída encontrada pela empresa para regularizar o mercado de forma mais rápida e não deve se tornar uma rotina na companhia. O cimento vem do Vietnã porque o país tem disponibilidade do produto ensacado, o que facilita o transporte e o desembarque.
De acordo com a empresa, o objetivo da importação é complementar a oferta no mercado interno, enquanto novas unidades de produção da Votorantim não entram em funcionamento. Entre 2007 e 2013, a companhia programou investimentos de R$ 5 bilhões em 22 unidades de produção, das quais 9 em funcionamento e 13 em fase de construção ou projeto.
Basílio Jafet, diretor da Comexport, uma das grandes empresas de comércio exterior que também trabalham com materiais de construção, conta que recebeu este ano pedidos de várias construtoras interessadas em importar cimento. Mas os negócios não foram para a frente por causa dos prazos de entrega e dos preços. Segundo especialistas, os custos de importação são elevados e podem acrescentar cerca de R$ 2 ao preço.
Além do baixo valor unitário, o cimento é um item perecível e não pode ser armazenado por muito tempo. Esses fatores impediram o fechamento de negócios, segundo Jafet.
Precedente. “Já houve importação de cimento no passado, mas não é rotineira”, afirma o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), José Otavio Carvalho. No ano passado, foram importadas entre 300 e 400 mil toneladas de cimento. “Para este ano, o volume importado certamente será maior”, prevê.
Apesar de apenas a Votorantim, entre as grandes cimenteiras, confirmar que está importando o produto, o vice-presidente do Snic diz que é possível que outras companhias estejam usando a mesma estratégia para abastecer o mercado doméstico, especialmente em mercados mais distantes dos principais centros produtores, como o do Estado de Mato Grosso.
O crescimento das importações reflete o ritmo acelerado de crescimento do consumo no mercado interno, puxado pelos programas habitacionais e obras de infraestrutura. Em 2009, as vendas atingiram 51,1 milhões de toneladas, com crescimento de 0,8% em relação a 2008. Neste ano, no entanto, o desempenho está surpreendendo. Até junho, foram comercializadas 27,6 milhões de toneladas, volume 14,6% maior ante igual período de 2009. O Nordeste, com 21,4%, foi a região com a maior taxa de expansão, depois do Norte (64,1%). Carvalho diz que a projeção inicial da entidade era fechar o ano com alta de 7% nas vendas domésticas na comparação com 2009. “Agora nossa estimativa foi ampliada para 12,5%.”
Preços. A escassez de cimento já provoca alta de preços. Dados do Sinduscon SP mostram que a variação do preço do cimento quase se equipara à do IGP-M de junho: subiu 0,83%, enquanto o indicador teve alta de 0,85%. No ano, o cimento está 4,31% mais caro e, em 12 meses, subiu 3,23%.
Procuradas pelo Estado, Camargo Corrêa, Holcim e Lafarge informaram que não estão comprando cimento no exterior.

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Governo quer aumentar financiamento e subsídio para moradia popular

 O governo planeja aumentar, para os próximos quatro anos, os limites de financiamento e de subsídios do programa de moradia popular Minha Casa, Minha Vida. Hoje o limite proporcional de subsídio é R$ 23 mil.
    “Vai ter aumento de teto de financiamento. Há um consenso de que é preciso aumentar um pouco e adotar algumas medidas para facilitar a construção nas grandes cidades. O valor dos terrenos aumentou muito e isso tem dificultado a obtenção de terra para a construção de moradia”, afirmou ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao fim de reunião com o presidente Lula.
     As mudanças no programa voltarão a ser discutidas pelo governo, na semana que vem, e serão propostas ao Congresso em agosto.
     O governo mantém confiança na contratação de um milhão de moradias populares, até o fim de 2010, e na construção de mais dois milhões nos próximos quatro anos.

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Novas obras e serviços no setor de energia elétrica vão empregar mais de 7.000

Novas obras e serviços no setor de energia elétrica vão empregar 7.000
    Aproximadamente 7.000 empregos diretos serão criados em oito estados, nos próximos meses, pelas empresas encarregadas das obras e serviços de construção, operação e manutenção de linhas de transmissão de energia elétrica. Os contratos foram assinados ontem pela Aneel e preveem investimentos de R$ 1,3 bilhão em Minas Gerais, no Espírito Santo, Amazonas, Maranhão, Bahia, [...]


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Imóveis: Segmento popular é o que mais cresce

O chamado segmento econômico, representado por imóveis com preços até R$ 200 mil, tem ganhado cada vez mais espaço nas vendas das grandes construtoras. A Living, braço da Cyrela para esse setor, deve somar neste ano até 40% das unidades comercializadas por toda a empresa. Na Gafisa, outra gigante imobiliária, a estimativa para este ano varia entre 40% e 45%, para atingir até 50% no próximo ano. A empresa atua no segmento popular por meio da Tenda, comprada em 2008.
— O alto e o médio padrões estão crescendo, mas não com a velocidade do segmento econômico — disse o diretor-geral da Living, Antonio Guedes.
Só no primeiro trimestre deste ano, as vendas da Living somaram R$ 411,5 milhões, um salto de 236,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Foram 3.152 unidades, ao preço médio de R$ 130,6 mil. Para Guedes, o grande estímulo foi o programa “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal.
— Foi o IPI do setor — compara ele, em referência à redução de impostos para veículos e eletrodomésticos de linha branca em 2009 e parte deste ano.
A Cury, construtora que sempre atuou no segmento econômico, viu seu faturamento se multiplicar nos últimos anos. De R$ 65 milhões em 2007, pulou para R$ 130 milhões no ano seguinte e R$ 450 milhões em 2009. Para 2010, a previsão é de R$ 500 milhões.
Por trás de todos esses números, existe um cenário que mistura juros menores, renda em alta, desemprego em queda e maior oferta de crédito.

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Imóveis do Minha Casa poderão ser reajustados

O governo já discute a possibilidade de reavaliar os preços dos imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida para evitar a defasagem de preços e impedir a queda no desempenho de atendimento para seus beneficiários, especialmente no caso dos grandes centros urbanos.
Se a ideia for aprovada dentro do governo federal, essa atualização de valores só valeria para a segunda versão do programa, o Minha Casa, Minha Vida 2 e não para os contratos atuais já assinados.
A definição do preço dos imóveis utilizados para cálculo de subsídios foi feita em dezembro de 2008 e não sofreu alterações desde então.
As construtoras estão pleiteando uma revisão desses valores, principalmente para a faixa de imóveis entre zero e três salários mínimos, justamente a mais popular do programa.
Estudos. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, confirmou ao Estado que estão sendo feitos estudos nesse sentido. Essa discussão, que envolve também a Casa Civil, Ministério da Fazenda e Caixa Econômica Federal, precisa ser feita com cautela para que não aumentar ainda mais o preço do imóvel no mercado.
“O primeiro PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o primeiro Minha Casa, Minha Vida foi um aprendizado”, justificou o ministro. “Todo mundo teve que aprender a trabalhar”.
Segundo Marcio Fortes, existe necessidade de ajustes na segunda etapa do programa habitacional lançado pelo governo. Ele reconhece que existe uma reivindicação das empresas do setor de construção civil em torno de um reajuste no valor desses preços.
Pressão. “Não existe uma pressão. O que existe, na realidade, é uma reivindicação”, diz Fortes. Porém, ele não descartou a possibilidade de negociar caso a caso o preço do empreendimento para viabilização de projetos em grandes centros urbanos.
“A regra é que não faremos mudanças. Mas se houver alguma situação relevante, poderemos analisar”, diz o ministro das Cidades..
O Programa Minha Casa, Minha Vida, que completou um ano em abril, tem como objetivo garantir a autorização para construção de um milhão de casas até o final do ano.
Até ontem foram contratadas – o que significa em construção ou prestes a iniciar a construção – 520.943 unidades habitacionais no âmbito do programa.
A maior parte desses empreendimentos (293.098) está concentrada entre a parcela da população com renda de zero a três salários mínimos. Em segundo lugar aparecem as famílias com renda entre três e seis salários mínimos, com 162.051 contratações.
Já 65.794 unidades foram contratadas para atender brasileiros com orçamento mensal entre seis e 10 salários mínimos.
São Paulo. Somente no Estado de São Paulo, segundo balanço do Ministério das Cidades, foram contratadas, para todas as faixas, 104.488 unidades habitacionais. A meta do Ministério das Cidades é de chegar à contratação de 183.995 unidades em todo o Estado.
Em termos nacionais, apesar de o programa ter atingido 52% da meta firmada, o ministro Márcio Fortes acredita que não haverá dificuldades para se atingir a marca de um milhão.
Até porque, considerando os projetos habitacionais que já estão sendo analisados pela Caixa Econômica Federal, se chegaria a praticamente a 950 mil unidades habitacionais.
Para o ministro, a contratação do programa não está desacelerando, após o boom inicial. Ele argumenta que nos primeiros dois meses de 2010, as contratações tiveram um declínio por conta da sazonalidade do mercado imobiliário.
Porém, lembra que já houve retomada do número de contratações para novas habitações.
O ministro lembra ainda que a média mensal de 40.903 unidades não foi diferente do que já tinha ocorrido no ano passado, quando o programa foi lançado pelo governo federal.

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Emprego na construção civil aumentou mais de 15% em 12 meses

A indústria da construção civil contratou mais de 350.000 trabalhadores, entre maio do ano passado e maio deste ano. A oferta de emprego nesse período cresceu 15,2%. De janeiro a maio deste ano, o setor criou mais de 232.000 vagas.
    Os números constam de estudos divulgados ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP).  Em todo o país, o número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 2,6 milhões no setor.
    Os salários melhoraram. Hoje, de acordo com o Sindicato paulista dos Trabalhadores da Construção, um auxiliar de obras começa ganhando R$ 900,00 mensais; um bom carpinteiro ou eletricista pode chegar a R$ 3.500,00 por mês e um mestre de obras experiente e qualificado ganha até R$ 20.000,00.

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Construção vive novo milagre econômico

Renée Pereira

 Uma nova onda de investimentos públicos e privados renovou os ânimos da construção civil, que tem batido recordes de produção e emprego mês a mês. Depois de atingirem o fundo do poço na depressão financeira dos anos 80 e 90, agora as construtoras comemoram um novo “milagre econômico”, a exemplo do que ocorreu na década 70.
Entre 2003 e 2008, o valor total das obras do setor teve crescimento real (descontada a inflação) de 60% – bem acima dos 26,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. O forte movimento foi impulsionado especialmente pela retomada das construções para o setor público, cujo avanço foi de 69,5%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os projetos da iniciativa privada, que respondem pela maior parte do volume total de obras (56%), cresceram 54,6%.
Toda cadeia da construção civil representa 9% do PIB total do País (só a construção civil, 5%). Embora na década de 70 essa participação tenha atingido 15%, hoje o volume total de obras é muito maior, afirma o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Simão. “Estamos num momento muito especial. Com o avanço de novos projetos, esperamos um crescimento de 9% no PIB do setor este ano.”
O executivo comenta que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma espécie de grife do atual governo que anda mais devagar que o necessário, ajudou a fortalecer o ressurgimento da construção civil, sufocado durante os anos 80 e 90. “Apesar das críticas, o programa foi um indutor do crescimento”, afirma a consultora da FGV Projetos, Ana Maria Castelo.
Um exemplo da retomada do setor é a construtora Mendes Júnior, que comandou o milagre econômico na década de 70 e se afundou nas chamadas décadas perdidas. Segundo o vice-presidente de mercados da empresa, Sérgio Cunha Mendes, nos últimos dois anos, o faturamento da companhia quase dobrou.
O mesmo ocorreu com a Galvão. Só em 2009, as receitas da companhia avançaram 106%, de R$ 1 bilhão para algo em torno de R$ 2 bilhões. “O resultado foi influenciado especialmente pelo setor de óleo e gás, que cresceu 130% na empresa”, afirma o diretor da Galvão, Guilherme Eustaquio Barbosa.
Entre as líderes do setor – Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez -, o movimento não poderia ser diferente. Entre 2008 e 2009, o faturamento das empresas apresentou um crescimento nominal acima de 60%, segundo ranking da revista O Empreiteiro. “Quase tudo que é investido no País é processado pela construção civil. Então, se a economia cresce, os investimentos ocorrem e o setor se desenvolve”, afirma o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Eduardo Zaidan.
Se o desempenho foi bom até agora, o que vem pela frente é ainda mais animador, avaliam os executivos das construtoras. Só os eventos esportivos (Copa do Mundo, de 2014, e Jogos Olímpicos, de 2016) e o Pré-Sal vão exigir investimentos de US$ 339 bilhões, além dos R$ 33 bilhões do trem-bala, entre Rio e São Paulo.
Com base nesses dados, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez uma projeção (conservadora para os números do setor) de crescimento médio anual de 7% entre 2010 e 2013. O segmento de moradias e construções industriais vai crescer 9% ao ano e a construção pesada, 6%.
As empresas, porém, preveem avançar bem mais. “Nossa previsão é manter um crescimento de 25% ao ano nos próximos 10 anos”, afirma Barbosa, da Galvão. No caso da Mendes, o avanço será um pouco menor: entre 10% e 15%. Segundo eles, um dos principais desafios para manter esse ritmo da atividade está na mão de obra especializada, que hoje já é um problema.
Além disso, tradicionalmente o setor é envolvido em irregularidades em processos licitatórios, que paralisam obras. Conforme relatório do Tribunal de Contas da União, em 2009 foram fiscalizadas 211 obras públicas, que podem evitar perdas de R$ 1,3 bilhão para os cofres do Estado. Em 2008, 153 obras foram fiscalizadas, com perdas potenciais de mais de R$ 2 bilhões.

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