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Corte de verbas para famílias pobres revela farsa tucana


Pré-candidato à Presidência pela facção oposicionista recentemente atingida por um surto de admiração ao programa federal Bolsa Família, o tucano José Serra deixou no governo de São Paulo evidências importantes de que seu interesse por programas de transferência de renda à população pobre é muito novo – ou gravemente falso, como uma farsa.
   Documento produzido há três meses pela bancada do PT na Assembleia paulista e reportagem veiculada neste fim-de-semana pela Folha de São Paulo deixam claríssimo que o Governo Serra fez, de seus 39 meses de duração, um período perverso para as mais de 1,5 milhão de famílias pobres ou extremamente pobres que precisam de assistência do Estado. 
    Tomados por base os dois principais programas estaduais de transferência de renda, o Renda Cidadã e o Ação Jovem, dados do próprio governo paulista revelam que Serra reduziu o número de famílias e de estudantes pobres assistidos. Hoje, enquanto apenas o Bolsa Família criado e expandido pelo Governo Lula favorece 1,1 milhão de famílias paulistas, o Renda Cidadã reduzido por Serra beneficia menos de 140 mil famílias.
    Os dados oficiais mostram o seguinte:

1)     No ano eleitoral de 2006, quando Geraldo Alckmin disputou a Presidência e Serra concorreu ao governo paulista, as verbas do Renda Cidadã e do Ação Jovem foram mais do que duplicadas – de R$ 88,8 milhões para R$ 190,6 milhões. Ao longo do Governo Serra, as verbas foram reduzidas.

2)     De 2006 para 2009 os orçamentos dos programas paulistas de transferência de renda foram reduzidos em mais de R$ 80 milhões – de R$ 279,5 milhões para R$ 198,9 milhões.

3)      Em 2006, o Renda Cidadã distribuiu R$ 121,4 milhões e favoreceu 160,3 mil famílias com R$ 60 por mês. No ano passado, o número de famílias beneficiadas foi inferior a 138 mil e a verba transferida ficou abaixo de R$ 98 milhões.

4)     O orçamento da Secretaria estadual de Assistência e Desenvolvimento Social tem sofrido redução permanente. A participação da secretaria no orçamento estadual caiu de 0,42%, em 2008, para 0,36%, em 2009, e para 0,29% neste ano.

5)     Os programas de Proteção Social Básica (atendimento socioassistencial por meio de entidades, serviços e projetos abertos) e de Proteção Social Especial (atendimento e assistência por meio de equipamentos de tipo abrigo) beneficiam menos de 374.000 pessoas.

DEM e PP caluniam Dilma e PT usando estrutura da Câmara Federal


Servidores de gabinetes do DEM e do PP usaram e-mail funcional para distribuir mensagens difamatórias contra Dilma
Além disso, aliados de Serra distribuíram ofícios com timbre da Casa contendo orientação a parlamentares sobre temas para discursos
VALDO CRUZ e ANDREZA MATAIS
A oposição usou a estrutura da Câmara para orientar deputados a defender as ideias do tucano José Serra nos debates da campanha. Além disso, servidores de dois gabinetes, do DEM e do PP, repassaram por e-mail funcional mensagens com ataques à pré-candidata petista Dilma Rousseff.
Documentos obtidos pela Folha mostram que ofícios com timbre da Câmara, assinados pelo líder do DEM, Paulo Bornhausen (SC), distribuíram “paper” para a campanha do tucano, com a orientação de que parlamentares da oposição deveriam utilizá-lo em discursos e entrevistas.
A reportagem também teve acesso a cópias de e-mails que servidores dos gabinetes de ACM Neto (DEM-BA) e de João Pizzolatti (PP-SC) repassaram com mensagens dizendo “Dilma Rousseff e suas vítimas fatais”, acompanhadas de fotos de militares que teriam sido “assassinados pelo grupo terrorista” da petista.
Os ofícios distribuídos por funcionários do DEM foram parar, por engano, em gabinetes de deputados petistas, que também receberam os e-mails repassados com os ataques.
O líder do governo na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), pediu abertura de sindicância ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), para apurar a “divulgação de campanha difamatória contra a senhora Dilma Rousseff”, por meio de uso “indevido do serviço de correio eletrônico”.
Vaccarezza criticou também o uso ilegal da estrutura do gabinete da liderança do DEM para distribuição de material de campanha de Serra.
Procurados pela Folha, os deputados reconheceram os desvios e anunciaram providências como a exoneração dos servidores que repassaram os e-mails e a devolução do dinheiro gasto na distribuição do “paper” da campanha do tucano. Os servidores exonerados negaram intenção política.
“Além de devolver o dinheiro, eu aguardo um pedido de desculpas público do líder do DEM, que participa da campanha do tucano José Serra, pelo uso indevido da estrutura da Câmara”, cobrou Vaccarezza.
As mensagens repassadas por servidores do PP e do DEM citam a participação da candidata na luta armada durante o regime militar. “Ela teve amnésia e não se lembra dos assaltos a banco, dos sequestros, delação de colegas e tudo o mais. Só lembra que foi torturada”, diz um dos e-mails, sobre fatos sempre negados por Dilma.
A mensagem contra Dilma causou desconforto no PP porque o partido, apesar de apoiar o governo Lula, está dividido entre Serra e a petista.
“Paper”
No ofício encaminhado aos deputados da oposição, o líder Paulo Bornhausen diz que a “coordenação de campanha de José Serra à Presidência produz, todos os dias, “papers” sobre temas a serem abordados pelos parlamentares dos Democratas, PPS e PSDB” em discursos, entrevistas e artigos.
“Esta é uma maneira efetiva de participarmos da dura campanha que se prenuncia”, diz o documento, que acabou sendo entregue por engano também nos gabinetes dos deputados Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ).
Anexado ao papel timbrado da Câmara, o “paper” produzido pela campanha de Serra e enviado de São Paulo ao líder do DEM orienta os aliados do tucano também a não usar a expressão “continuidade”, mas “avanço”.

Tucano volta a atacar o Mercosul


O candidato tucano de oposição voltou a atacar o Mercosul, durante palestra para empresários em Rio Grande do Sul. Após afirmar sua oposição ao voto do Congresso nacional em favor do ingresso da Venezuela no bloco, o candidato do PSDB afirmou que as decisões no Mercosul deviam levar em conta o peso diferente de cada país membro. Deu como exemplo a União Européia. Só que lá durante anos, como no Mercosul hoje, as decisões só podiam ser unânimes. Ainda hoje na União Européia, os países membros tem direito a veto sobre qualquer decisão.

Além de atacar o Mercosul, Serra acusou uma jornalista da RBS de partidária, por ter perguntado se não era vergonhoso ter um exaliado (o ex-governador José Roberto Arruda) envolvido em escândalo.

Antes, o ex-governador de São Paulo, criticou o loteamento de cargos no governo federal e pretendeu que isso não era sua prática sobre o assunto. 
A declaração, feita poucos dias após os jornais indicarem a nomeação de políticos ligados a Quercia no governo estadual, mostra o grau de hipocrisia que acompanha as falas do demo-tucano. 
A máquina estadual esta lotada de cargos de confiança e comissionados ligados aos partidos da base demo-tucana e o mesmo acontece na prefeitura de São Paulo. Basta lembrar que o ex-senador de Pernambuco, Roberto freire, presidente do PPS, recebe uma boquinha como conselheiro de uma empresa municipal de São Paulo, para constatar a falta de pudor do candidato. Continua>>>

Dinheiro público de governos tucanos bancou boa parte do evento evangélico de apoio a Serra. “O dinheiro público não aguenta mais desaforos” — disse Ricardo Penteado, advogado do PSDB. Para Demóstenes Torres “está na hora do o MP agir”

Não, não deu a loca nos demo-tucanos. Simplesmente, juntei no título o conteúdo de duas matérias reproduzidas a seguir. 


A primeira, da Folha, informa do uso de dinheiro público dos governos tucanos de Santa Catarina e da prefeitura de Camboriú, para financiar o evento evangélico de apoio a Serra. 


A segunda matéria, do jornal O GLOBO, reporta as hipócritas reações iradas dos tucanos e a justificativa arvorada para criticar o ato das Centrais sindicais no 1º de Maio. 


Assim agem os fariseus. Continua>>>

Os imorais de camisa cor de rosa


do Escrevinhador


José Carlos Aleluia, o deputado do DEM que espalhou um texto falso com "denúncias" contra Dilma, é um parlamentar com longos serviços prestados à nação.
Primeiro, frequentou os relatórios da CPI dos Anões do Orçamento. Foi em 93. O DEM naquela época chamava-se PFL. Mas o Aleluia já era o Aleluia.  Ele foi denunciado por José Carlos Alves dos Santos (funcionário do Congresso, e pivô do escândalo) como um dos deputados a desviar recursos do Orçamento.
Acabou inocentado. Leia aqui o que a revista "Istoé" contou sobre o caso -http://www.istoe.com.br/reportagens/25780_MANTIDOS+OS+SEGREDOS+DOS+ANOES?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage:
"Os deputados Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Carlos Aleluia (PFL-BA) estão entre os parlamentares citados por José Carlos Alves como integrantes do esquema da corrupção do Orçamento e que foram inocentados pela CPI, aberta diante da gravidade das denúncias. Mas o fato de o relator, deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), tê-los inocentado gerou suspeitas na época. Falava-se em uma troca.
Magalhães teria aceitado livrar o correligionário Aleluia se em troca seu partido aceitasse liberar o conterrâneo Sérgio Guerra, que à época era filiado ao PSB."
Ou seja: Aleluia escapou por pouco em 93. Mas não aprendeu nada. Como o correligionário Arruda: afastado do Senado por fraude, Arruda chorou. Perdoado, elegeu-se governador. Foi em cana. E agora está deprimido.
Aleluia também é reincidente em escândalos. Treze anos depois do caso dos anões, lá estava Aleluia de novo, no escândalo das ambulâncias em 2006 - http://bahiadefato.blogspot.com/2006/08/documento-liga-jos-carlos-aleluia-mfia.html.
Aleluia acha que é malandro. Agora, partiu pra cima da Dilma. Com um texto falso.
Aleluia é um homem alto. Mas, politicamente, tem o mesmo tamanho que já exibia em 93: é um anão!

Bye, bye segundo turno

Oficializada a saída de Ciro Gomes da disputa presidência os tucademos vêem correr por entre as garras a chance de haver um segundo turno.

Dilma vencerá no primeiro!

No PIG e diante das cameras Serra e seus colegas dizem que são beneficiados com a saída de Ciro. Mas, na intimidade sabem que voltar ao planalto em 2010 é uma miragem, coisa de lunatico.

Porém, o que fazer?... Serra perderia a vaga para disputar a reeleição em São Paulo para Alckmin.

Ficou impossibilitado, sem alternativas.

Triste fim.

Marília Gabriela desmente autoria de texto contra Dilma


Claudio Leal 
A jornalista e apresentadora Marília Gabriela está indignada com a divulgação de um texto - falsamente atribuído a ela - contra a pré-candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT). "Não tem nada a ver comigo", diz a Terra Magazine, por telefone. Marília decidiu procurar assistência jurídica, nesta terça-feira, depois de ver o pseudo-libelo antipetista ser reproduzido pelo site do deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), que apoia a candidatura de José Serra (PSDB). "O próximo passo é procurar meus advogados".
Num tom agressivo, o desabafo "Quem tem medo da 'doutora' Dilma?" ataca a ex-ministra da Casa Civil com paralelos zoológicos:
- Vou confessar: Morro de medo de Dilma Rousseff. Esse governo que tem muitos acertos, mas a roubalheira do governo do PT e o cinismo descarado de Lula em dizer que não sabia de nada nos mete medo. Não tenho muitos medos na vida,além dos clássicos: de barata, rato, cobra.
E lembranças escolares inverídicas:
- Dilma personifica, para mim, aquele pai autoritário de quem os filhos morrem de medo, aquela diretora de escola que, quando se era chamada em seu gabinete, se ia quase fazendo pipi nas calças, de tanto medo.
Às 14h54, ao ser informada sobre o desmentido, a assessoria do deputado Aleluia se dispôs a retirar o texto do site. O "Blog do horaciocb" é indicado como a fonte. O advogado de Marília encaminhou uma notificação ao parlamentar.
O artigo se espalhou em redes sociais e blogs, embora a jornalista utilize a internet somente para "para fazer pesquisas, leituras, nunca pra escrever textos e publicar dessa forma idiota", como descreve. "Isso não é novo. Começaram há dois meses. O Carlos Brickman, no Observatório da Imprensa (em março), desmentiu. Mas não adiantou. Sou uma jornalista inteligente, tenho uma carreira de 40 anos. Só se eu fosse maluca! Não sou ligada a nenhuma rede social".
Repleto de adjetivos desairosos, o texto não combina com a personalidade da apresentadora do canal GNT, mas demonsta o nível da guerra que se trava na internet, neste período pré-eleitoral. "A internet é terra de ninguém. O problema é você ser vítima dessa terra de ninguém, não ter como controlar. É uma sacanagem", revolta-se Marília Grabriela.
As digitais do partidarismo do autor anônimo são deixadas no final da peça: "Seja bem-vinda, Marina... Outra boa opção é o atual governador José Serra que já mostrou seriedade e competência. Só não pode PT, Dilma e alguém da 'turma do Lula'".
"Não tem nada a ver comigo, não escrevo daquela forma, não tem meu estilo. Qualquer pessoa criteriosa vai perceber que uma jornalista como eu não iria fazer isso, assumir uma gracinha dessas. Eu vivo de entrevistas. Gostaria de entrevistar todos os candidatos. Não cometeria essa estupidez", reforça a apresentadora do "Marília Gabriela Entrevista".

Tucanice

O afago de Serra à direita truculenta

Os tucanos passaram os últimos 7,5 anos criticando a criação de ministérios e a contratação de servidores públicos pelo governo Lula. Mas, seu candidato e da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS), já prometeu criar dois ministérios: o da pessoa com deficiência e agora o da segurança pública.

Este último ele prometeu em entrevista ao programa do José Luiz Datena, da Rede Bandeirantes de TV. Para ser objetivo, eu tenho que reconhecer que sobre segurança o candidato da oposição não tem nenhuma autoridade para falar, já que em 15 anos de tucanato, São Paulo não avançou nessa questão. Isso nem novidade é, porque esse Ministério da Segurança ele já prometeu na campanha de 2002 quando perdeu a eleição ao Planalto para o presidente Lula.

A única novidade agora é a linguagem chula e agressiva, que lembra a direita, sobre a repressão. O enfrentamento que ele propõe e outros termos que usou no programa são nomes bonitos ou de impacto para simplesmente dar ordem para matar suspeitos ou bandidos. Essa dureza que ele promete no combate aos bandidos é de fácil apelo popular, mas não resolve a questão da segurança. Apenas soa como música em programas de rádio e TV popularescos, para as chamadas "bancadas (parlamentares) da bala" e para a direita mais truculenta e reacionária.

Nós, paulistas, conhecemos os discursos dos ex-governadores Paulo Maluf (PP) e Orestes Quércia (PMDB), e depois Fleury Filho (PMDB, agora PTB) e  Geraldo Alckmin (PSDB), sobre mais polícia, mais ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) na rua, mais repressão. E sabemos seu resultado: zero em matéria de segurança. Mas, são políticas que deixaram milhares de mortos pela polícia, o que faz com que a retórica de Serra sobre direitos humanos - ele alternou e também a usou no programa da Band - seja só para constar em seu currículo.

Quando ele fala em “engaiolar” seres humanos, ele os está tratando como animais. Tivemos assim, nessa entrevista, um bom exemplo do que vem por aí na campanha tucana: explorar o medo dos cidadãos que eles não protegeram durante 16 anos de um São Paulo governado por tucanos. Ou, ao longo de 28 anos, se contarmos desde o governo Franco Montoro a partir de 1983. São 16 ou 28 anos de fracasso nas políticas de segurança tucanas e que eles -  seu candidato e o tucanato paulista - agora procuram esconder.

Serra e o trólolo dos cargos comissionados


Vira e mexe Serra evoca os “cargos comissionados” como prova de sua aversão ao “aparelhamento” do Estado.
O segredo guardado a sete chaves pelos demo-tucanos é que o Estado de São Paulo, como o governo demo-tucano de José Roberto Arruda, no DF, têm cada um deles mais cargos comissionados que todo o governo federal em todo o país.
Sim, você não sabia porque a imprensa não faz muita marola com o assunto. Mas, vez em quando, os jornais deixam vazar os dados.
No governo estadual de Serra, os cargos de confiança na administração direta são de 15 por cada 100 mil habitantes. Já os do governo federal são 11.
O Estadão chegou a fazer uma precisão quando o governo Serra declarou seu dados, depois que Lula cutucou os tucanos sobre o assunto . Segundo o jornal “Entre os cargos comissionados citados por Lula há funcionários de carreira, que prestaram concurso público, que estão em cargos de comissão. Há também aqueles que entraram na administração por indicação para uma função de confiança (não concursados). Nessa comparação, o governo federal apresenta, proporcionalmente, um número menor. São 5.678, 3 por cada 100 mil habitantes, ante 3.236, 7 por 100 mil habitantes.” (ver Desmistificação).
A Folha também tocou no assunto falando dos demo-tucanos de Arruda. O título da matéria da Folha e seu lide são suficientes mas basta clicar no título para ler o artigo e comparar os dados.

DF emprega mais comissionados sem concurso que União

Mesmo com um quinto dos funcionários, governo Arruda tem 12% mais não concursados que administração federal
Grande número de cargos para livre nomeação explica manifestações de apoio ao governador, investigado no caso do mensalão do DEM (Folha SP – 26/12/2009)

O manual de redação dos tucademopiguistas


Do livro “Gerenciando Como a Máfia” – CURTIS L. JOHNSON:
- Se não der para ganhar uma luta honesta, use golpes baixos ou mande outra pessoa lutar por você.
- É muito melhor que seus inimigos pensem que você é maluco do que o achem razoável e racional.
- Nada pesa menos que uma promessa.
- Se tiver de machucar alguém, faça-o tão brutalmente que não haja risco de uma vingança.
- Se permitir que seus inimigos – ou amigos – pensem que são iguais a você, eles imediatamente se sentirão superiores.
- Sempre tire a cobra do buraco com a mão de outra pessoa.
- É preferível que seu inimigo superestime a sua estupidez do que sua esperteza.
- A melhor defesa contra os traidores é a traição.
- Um chefe de gangue esperto, faz ele mesmo uma parte do trabalho sujo e se assegura de que seus soldados saibam disto.
- Se não puder vencer, faça com que a vitória de seu inimigo tenha um preço exorbitante.
- De cada quinze que elogiam, pelo menos quatorze mentem.
- Sentimento é coisa de imbecil.
- Só se conhece o soldado quando ele vira tenente.
- O capo conta parte de seu plano para um, parte para outro, tudo para ninguém.
- A escolha errada, muitas vezes, parece a mais razoável.
- Não ensine aos seus soldados todos os seus truques, ou você pode se tornar vítima de si mesmo.

LIXO e lixo


Para o PIG existe lixo e LIXO.

Em São Paulo existe lixo.

No Rio de Janeiro existe LIXO.

Assim age a tucademopiganalhada.

Corja!

O Brasil poDilmais


Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil. E mostrar minha disposição de assumir esta caminhada. Uma caminhada que vai ser longa e difícil mas que com a ajuda de Deus e com a força do povo brasileiro será com certeza vitoriosa.


Alguns dias atrás, terminei meu discurso de despedida do Governo Lula afirmando minha convicção de que o Brasil poDilmais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, poDilmais. E é isto que está em jogo nesta hora crucial!


Nos últimos 25 anos, o povo brasileiro alcançou muitas conquistas: retomamos a Democracia, arrancamos nas ruas o direito de votar para presidente, vivemos hoje num país sem censura e com uma imprensa livre. Somos um Estado de Direito Democrático. Fizemos uma nova Constituição, escrita por representantes do povo. Com o Plano Real implantado pelo ex-presidente Itamar Franco, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova Era no Brasil. Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos. Criamos uma agricultura mais forte, uma indústria eficiente e um sistema financeiro sólido. Fizemos o Sistema Único de Saúde, conseguimos colocar as crianças na escola, diminuímos a miséria, ampliamos o consumo e o crédito, principalmente para os brasileiros mais pobres. Tudo isso em 25 anos. Não foram conquistas de um só homem ou de um só Governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso.


Mas, se avançamos, também devemos admitir que ainda falta muito por fazer. E se considerarmos os avanços em outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil poDilmais ser muito mais do que é hoje.


Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem. E esse é um bom momento para reafirmarmos nossos valores. Começando pelo apreço à Democracia Representativa, que foi fundamental para chegarmos aonde chegamos. Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la.


Democracia e Estado de Direito são valores universais, permanentes, insubstituíveis e inegociáveis. Mas não são únicos. Honestidade, verdade, caráter, honra, coragem, coerência, brio profissional, perseverança são essenciais ao exercício da política e do Poder. É nisso que eu acredito e é assim que eu ajo e continuarei agindo. Este é o momento de falar claro, para que ninguém se engane sobre as minhas crenças e valores. É com base neles que também reafirmo: o Brasil, meus amigos e amigas, poDilmais.


Governos, como as pessoas, têm que ter alma. E a alma que inspira nossas ações é a vontade de melhorar a vida das pessoas que dependem do estudo e do trabalho, da Saúde e da Segurança. Amparar os que estão desamparados.


Sabem quantas pessoas com alguma deficiência física existem no Brasil? Mais de 20 milhões - a esmagadora maioria sem o conforto da acessibilidade aos equipamentos públicos e a um tratamento de reabilitação. Os governos, como as pessoas, têm que ser solidários com todos e principalmente com aqueles que são mais vulneráveis.


Quem governa, deve acreditar no planejamento de suas ações. Cultivar a austeridade fiscal, que significa fazer melhor e mais com os mesmos recursos. Fazer mais do que repetir promessas. O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos, dos pequenos e dos grandes empresários, do mercado financeiro, mas também do mercado dos que produzem alimentos, matérias-primas, produtos industriais e serviços essenciais, que são o fundamento do nosso desenvolvimento, a máquina de gerar empregos, consumo e riqueza.


O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público. Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país que seja realmente de todos.


Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. Pode ser engraçado no futebol. Mas não é quando se fala de um País. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.


Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo. O Brasil tem grandes carências. Não pode perder energia com disputas entre brasileiros. Nunca será um país desenvolvido se não promover um equilíbrio maior entre suas regiões. Entre a nossa Amazônia, o Centro Oeste e o Sudeste. Entre o Sul e o Nordeste. Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil poDilmais. O desenvolvimento é uma escolha. E faremos essa escolha. Estamos preparados para isso.


Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem comum.


Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária.


Mas é por isso tudo que sempre lutei e luto tanto pela educação dos milhões de filhos do Brasil. No país com que sonho para os meus netos, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político. E estou convencido de uma coisa: bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar, atividades esportivas e culturais, tudo é muito importante e deve ser aperfeiçoado. Mas a condição fundamental é a melhora do aprendizado na sala de aula, propósito bem declarado pelo governo, mas que praticamente não saiu do papel. Serão necessários mais recursos. Mas pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre freqüente uma escola tão boa quanto a do filho do rico. Esse é um compromisso.


É preciso prestar atenção num retrocesso grave dos últimos anos: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade, embora não exclusivamente para ela, vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios, o que garante uma vinculação entre as escolas técnicas e os mercados locais, onde os empregos são gerados. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo. Sim, meus amigos e amigas, o Brasil poDilmais.




Saúde é vida, Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude.


Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos.


Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mais duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil não são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.


Eu quero que meus netos cresçam num país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador e o presidente da República também tem essa obrigação. Em nosso país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja. Na Segurança e na Justiça, o Brasil também poDilmais.


Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.


Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo. A conseqüência é menos dinheiro no bolso do produtor, menos investimento e menos riqueza no interior do Brasil. E sobretudo menos empregos.


Temos inflação baixa, mais crédito e reservas elevadas, o que é bom, mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos não podemos ter uma combinação perversa de falta de infra-estrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos. Aliás, o valor de nossas exportações cresceu muito nesta década, devido à melhora dos preços e da demanda por nossas matérias primas. Mas vai ter de crescer mais. Temos de romper pontos de estrangulamento e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados. Vejam que dado impressionante: nos últimos anos, mais de 100 acordos de livre comércio foram assinados em todo o mundo. São um instrumento poderoso de abertura de mercados. Pois o Brasil, junto com o MERCOSUL, assinou apenas um novo acordo (com Israel), que ainda não entrou em vigência!


Da mesma forma, precisamos tratar com mais seriedade a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Repito aqui o que venho dizendo há anos: é possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico. É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, que também é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania. A economia verde é, ao contrário do que pensam alguns, uma possibilidade promissora para o Brasil. Temos muito por fazer e muito o que progredir, e vamos fazê-lo.


Também não são incompatíveis a proteção do meio ambiente e o dinamismo extraordinário de nossa agricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as alimentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia! Estou convencido disso e vamos provar o acerto dessa convicção na prática de governo. Sabem por quê? Porque sabemos como fazer e porque o Brasil poDilmais!


O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção. Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações. 


Nossa presença no mundo exige que não descuidemos de nossas Forças Armadas e da defesa de nossas fronteiras. O mundo contemporâneo é desafiador. A existência de Forças Armadas treinadas, disciplinadas, respeitadoras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisamos mantê-las bem equipadas, para que cumpram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer diretamente ao uso da força e na contribuição ao desenvolvimento tecnológico do país.


Como falei no início, esta será uma caminhada longa e difícil. Mas manteremos nosso comportamento a favor do Brasil. Às provocações, vamos responder com serenidade; às falanges do ódio que insistem em dividir a nação vamos responder com nosso trabalho presente e nossa crença no futuro. Vamos responder sempre dizendo a verdade. Aliás, quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.


O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma 'boquinha'; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida.


Este é o povo que devemos mobilizar para a nossa luta; este é o povo que devemos convocar para a nossa caminhada; este é o povo que quer, porque assim deve ser, conservar as suas conquistas, mas que anseia mais. Porque o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais. E, por isso, tem de estar unido. O Brasil é um só.


Pretendo apresentar ao Brasil minha história e minhas idéias. Minha biografia. Minhas crenças e meus valores. Meu entusiasmo e minha confiança. Minha experiência e minha vontade.


Vou lhes contar uma coisa. Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política. Para mim, a motivação é o prazer. A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso. Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação. Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação. Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder. Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.


O grande escritor mineiro Guimarães Rosa, escreveu: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Concordo. É da coragem que a vida quer que nós precisamos agora.


Coragem para fazer um projeto de País, com sonhos, convicções e com o apoio da maioria.


Juntos, vamos construir o Brasil que queremos, mais justo e mais generoso. Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com. esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil poDilmais.


Paródia política ou desmontando um estelionato eleitoral, que acha?

4 eixos que os tucademopiguistas usarão para tentar evitar a vitória da Dilma/PT

Primeiro eixo
Repetem como um mantra que o governo FHC é “igualzinho” ao de Lula, que as políticas sociais, todas, são de FHC, e que Lula as expandiu “um pouco” porque foi favorecido pela economia mundial. É uma tentativa de responder à proposta do PT de comparar os dois governos e mostrar as diferenças.

“No livro Brasil entre o Passado e o Futuro (co-edição EFPA/Boitempo), o Nelson Barbosa fala que houve uma inflexão na construção de um novo modelo (entre FHC e Lula). Agora são dois modelos distintos, o viés do Estado, a relação Estado-mercado, o fortalecimento do setor público, e o crescimento do mercado interno como estratégia predeterminada, inclusive durante a crise internacional. Existe uma grande diferença entre eles e é evidente que os tucanos não querem que essa diferença apareça, para evitar que os dois projetos apareçam para que o eleitorado se decida. E os jornais, a televisão vão bater nesse ponto dia e noite nos próximos meses”, analisa Nilmário Miranda..

Segundo eixo

Vão repetir na mídia que o projeto de Dilma é “estatista”. O objetivo é tentar separar o empresariado da campanha da Dilma. Eles interpretam a Petrobrás, o pré-sal, CEF, Banco do Brasil, BNDES, não como presença do Estado$ como planejador e realizador, mas como o velho estatismo. Mas, o empresariado não está embarcando nessa conversa depois da crise financeira mundial, das taxas de crescimento, da estabilidade.

Terceiro eixo

Eles atacam a política externa. Isso é muito estranho porque nunca a política externa foi alçada ao centro da disputa eleitoral. Em 2002 ocorreram debates sobre a ALCA, Mercosul, mas sem este apelo popular. Eles dizem que o Brasil de Lula apóia “ditaduras” como Cuba, Irã, Venezuela. Querem combater com isso o orgulho nacional provocado pelo novo papel do Brasil no mundo (Obama diz que Lula é o cara, a rainha Elizabeth coloca Lula ao seu lado, vem a Olimpíada). Querem desconstruir o orgulho nacional

Quarto eixo

Este aspecto orienta os ataques. Acusam o PT de autoritário, de corrupção. O viés autoritário estaria na realização de conferências nacionais, na atenção ao MST, na defesa dos direitos humanos. A própria realidade vem desmontando esse discurso com as melhorias salariais, da Previdência, fortalecimento do sindicalismo. No caso do PNDH -3 houve aquela histeria sobre suposto autoritarismo” dos movimentos populares. Ou seja, a nova relação, democrática, do Estado com a Sociedade é vista por eles como um crime. No caso das comunicações o cumprimento da legislação é vendido como um assalto à democracia.

"O viés ideológico aqui é inverter as maiores qualidades democráticas para os maiores defeitos do governo Lula. E quando se coloca o PT como o partido mais corrupto, a ideia é nivelar o PT por baixo e assim tentar barrar uma onda vermelha no país, já que o crescimento eleitoral de Dilma favorece o partido em outras instâncias eleitorais. Esse é um movimento que já aconteceu em 2006, estigmatizar o PT com a corrupção e o autoritarismo, esse tipo de ação não contribui para a democracia. 



São mentiras pré-fabricadas".