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Alencar, Dilma e Lula em BH

 Depois de percorrer 7 quilômetros em uma carreata que começou nos bairros nobres de Belo Horizonte e terminou em um comício relâmpago com militantes no Centro da capital, Lula apostou na minerice de Dilma para vencer as eleições no estado e disse mais uma vez ser vítima do preconceito "dos ricos".
- Belo Horizonte nunca teve um presidente e ela será a primeira - discursou Lula, seguindo o script da coordenação de campanha de Dilma no estado, que aposta na estratégia de ressaltar as origens da candidata. 
- Eu nasci aqui e, se Deus quiser, eu vou ser a primeira mineira presidente do Brasil. Essa terra em que eu vi pela primeira vez a luz da vida e que me ensinou os valores da liberdade - discursou Dilma, antes de citar Juscelino Kubitschek, Tiradentes e Tancredo Neves como mineiros que considera ilustres.
Lula provocou a militância a fazer carreatas até o dia das eleições e a buscar conversar "diretamente com o povo". 
- Fico constrangido porque aquelas pessoas ricas foram as que mais ganharam dinheiro no meu governo. Na verdade, o que eles não conseguiram superar foi o preconceito. O preconceito contra um metalúrgico ser presidente da República e fazer pelo Brasil o que eles não conseguiram fazer - atacou Lula.
Voltando-se para Dilma, o presidente disse acreditar que neste momento o que está em jogo não é apenas o preconceito contra sua candidatada.
- Agora, é preconceito e medo de ver uma mulher ganhar as eleições e fazer pelo Brasil mais do que eles fizeram. O que é importante é que você viu a diferença da elite e do povo. É com esse povo e para esse povo que você vai governar o país - discursou Lula.
Lula e Dilma estavam acompanhados do vice-presidente da República, José Alencar, que participou pouco da campanha no estado durante o primeiro turno, por causa do tratamento contra o câncer. No segundo turno, mesmo ainda debilitado por causa do tratamento, o vice-presidente voltou à cena como coordenador da candidata no estado.
Alencar discursa
- A nossa candidata foi a mais votada em todas as eleições. Mas a regra do jogo exige que nós ganhemos novamente - discursou Alencar, que estava no mesmo jipe de Lula e Dilma na carreata que passou por 13 pontos de mobilização de militantes do partido, distribuídos pela Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Desta vez, Lula e Dilma não atacaram os adversários diretamente. O papel coube ao presidente do PT em Minas, o deputado federal Reginaldo Lopes, único a discursar além de da dupla e de Alencar.
- Um único estado não pode concentrar todo o poder econômico e político. Minas não vota em paulista - atacou o dirigente petista.
Em entrevista à imprensa na chegada a Belo Horizonte, Dilma aproveitou também para rebater as críticas do adversário José Serra ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
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Cipó de aroeira

Estou inconformado com os rumos que tomaram as discussões neste segundo turno. 

O Brasil demorará muitos anos para se livrar do ódio que a direita, com o apoio da mídia, disseminou entre nós. 

Nunca na história desse país, como diria o presidente Lula, vimos tanta baixaria, tanta calúnia, tanta mentira sendo vendida como verdade nos meios de comunicação e na internet. 

Nunca estivemos tão perto de abraçar o fascismo e retroceder no tempo. 

Estamos voltando à Idade Média com esse discurso moralista e religioso que tem pautada ambas as campanhas. 

Independente de quem ganhe as eleições no próximo dia 31 de outubro, a democracia brasileira sairá perdedora.
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Se é verdade ou não que Monica Serra, mulher de José Serra, cometeu um aborto na época em que foi professora da Unicamp, pouco importa. 

Isso deveria dizer respeito somente ao casal e a mais ninguém. 

Se Monica abortou, certamente teve suas razões. 

Cheguei a publicar (e depois despubliquei por achar a informação suspeita, inconsistente e irrelevante) algo sobre isso por aqui. Hoje, a Folha de S. Paulo confirmou o caso e ouviu outras fontes que não apenas a ex-aluna de Monica, como vocês podem ler aqui.

Continuo achando que o assunto não merece a nossa atenção. Mas, neste momento crítico da campanha, em que corremos o risco de abortar um projeto de nação que está dando certo para entregar o País nas mãos de um grupo historicamente comprometido com o atraso, a repressão e a venda do Estado, não posso deixar de chamar a atenção para a ironia do destino que tal notícia traz à tona. 

É a justiça cósmica obrigando a família Serra a rever publicamente seus valores. 

Não foi, afinal, Monica Serra quem disse que Dilma era "a favor de matar criancinhas"?

Como cantava Geraldo Vandré, é a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar:



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Vim de longe, vou mais longe
Quem tem fé vai me esperar
Escrevendo numa conta
Pra junto a gente cobrar
No dia que já vem vindo
Que esse mundo vai virar
Noite e dia vêm de longe
Branco e preto a trabalhar
E o dono senhor de tudo
Sentado, mandando dar
E a gente fazendo conta
Pro dia que vai chegar
Marinheiro, marinheiro
Quero ver você no mar
Eu também sou marinheiro
Eu também sei governar
Madeira de dar em doido
Vai
 descer até quebrar
É a volta do cipó de aroeira
No lombo de quem mandou dar

População repudia baixaria

Vamos combater esta exploração serrista-tucademo.

As pesquisas e as análises políticas imparciais provam que a população foi a primeira a perceber o quanto é inadmissível explorar eleitoralmente questões de valores, consciência e religiosas numa República laica e democrática, onde deve imperar a tolerância e a mais absoluta liberdade religiosa.

José Serra e seu partido pagarão um preço muito caro pelo apelo reacionário e totalitário e pela exploração barata que estão fazendo da questão religiosa em nossos pais.

Será altíssimo, principalmente porque a convivência, o diálogo, a negociação, e o respeito institucional são condições básicas para o exercício da democracia, regime no qual não podemos nem devemos ter inimigos, mas sim adversários, e onde se respeitam regras básicas estabelecidas na Constituição sob o império da lei e da Justiça.

Devemos continuar, então, nosso esforço de diálogo, esclarecimento e convencimento do eleitorado cristão. Vamos fazê-lo sem concessões contra os princípios democráticos, laicos e republicanos que nos são tão caros. Continua>>>

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Bem antes da ultima curva

Ainda há muitas variáveis a considerar...


Vem aí mais um debate entre os candidatos a presidente. Em seguida comparecerá a pergunta inevitável: 
“Quem ganhou o debate?”.

Sites farão pesquisas online [com a obrigatória advertência de que os resultados não valem nada]. Spin doctors de ambas as campanhas inundarão os ouvidos dos jornalistas com impressões maravilhosas colhidas nos grupos qualitativos. Institutos de pesquisas quantitativas divulgarão resultados sobre o embate.

O problema é que “ganhar os debates” e “ganhar a eleição” podem, no fim das contas, revelar-se coisas bastante diferentes.

A corrida leva jeito de vir a ser definida por um contingente de no máximo dez milhões de eleitores, talvez metade disso. Se o candidato for superbem no debate para os demais 125 milhões mas muito mal no grupo em disputa, estará frito.

Claro que é só uma hipótese matemática, bastante improvável. Mas serve para ilustrar.

O grande desafio neste momento da corrida é identificar o eleitor flutuante e encontrar uma maneira de dialogar com ele.

Para o PT a linha parece desenhada. Na busca do punhado de votos que faltaram a Dilma Rousseff no primeiro turno, mais fácil seria recolhê-los entre quem é de esquerda, não votou na candidata de Luiz Inácio Lula da Silva, mas quer votar contra o PSDB. Daí a ênfase nas privatizações.

Para o PSDB, trata-se, desde o começo da corrida, de trazer para José Serra um monte de gente que gosta de Lula e do governo mas sente mais segurança na capacidade realizadora do candidato tucano. Ou não gosta do PT.

A missão da marquetagem tucana é bem menos trivial, e ela conseguiu atravessar os primeiros dois corredores poloneses: levou o candidato ao segundo turno e, pelo menos até agora, evitou que esta nova fase, decisiva, abrisse com o alargamento da vantagem de Dilma.

Agora é cabeça a cabeça, freio nos dentes, rumo ao disco final. Mas ainda não estamos na reta de chegada, nem ao menos na última curva. Há ainda algumas variáveis a observar.

Como funcionarão os acordos políticos nos estados, especialmente nos grandes estoques de voto do Sudeste?

No Rio de Janeiro as forças serristas estão bem debilitadas pela séria derrota no primeiro turno, e será preciso ver para onde irão os eleitores de Marina Silva. Mas o enigma maior encontra-se em São Paulo e Minas Gerais.

Nos dois estados será preciso verificar o efeito prático dos novos cenários políticos. Se no Rio a eleição de Sérgio Cabral no primeiro turno era óbvia, em SP e MG Lula investiu tudo para quebrar a hegemonia tucana. Não conseguiu.

Os polos políticos dos Bandeirantes e da Liberdade saíram reforçados da batalha inicial, e agora operam as naturais forças centrípetas. Vai funcionar?

Se funcionar, Serra terá a oportunidade não apenas de atrair votos dados a Marina Silva, mas de sangrar a caixa d’água da candidata do PT. Se não, a reta final estará aberta para o PT.

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Opinião do leitor do blog e eleitor da Dilma

O programa da Dilma tem que gastar a maior parte do tempo desconstruindo Serra, mostrar, de um lado, Dilma com as UPPs nas  favelas do Rio, como estão acabando com o tráfico nas favelas protegendo os mais pobres e, de outro, as favelas de São Paulo batendo record de incêndios. 
Tem que mostrar a polícia de Serra espancando professores. 
Tem que dizer à sociedade o perigo da criação da polícia secreta, fascista que Serra está chamando de Ministério da Segurança. 
Lula tem que atropelar Serra. Não pode dar confiança a FHC, este é um leão desdentado. 
Tem que atacar o Serra. Foi isso que levantou a militância depois do debate na Band quando Dilma massacrou Serra. 
A mídia está fazendo aonde o voto já está definido, que é a classe média. 
Os fundamentalistas que  poderiam ser influenciados por Veja, Folha, Estadão e Globo, já têm seus votos definidos, já foram cooptados, abduzidos pelo fundamentalismo da igreja midiática brasileira. 
O que atinge agora a grande massa é a TV, e a Globo, a mais raivosa, não pode atacar frontalmente Lula, mas Lula pode no programa de Dilma, atacar frontalmente Serra  dizer que Serra é e sempre foi o seu grande inimigo.
E tiver que se dirigir a FHC, que o coloque aonde sempre esteve, em segundo plano. 


O programa de Serra não faz outra coisa que não seja desconstruir a campanha de Dilma, e o PT não faz outra coisa que não seja tapar buracos. 

A campanha de Dilma está equivocada. 

A campanha deve ser, "Não a Serra", mais do que em Dilma, é o "Não em Serra". Ele é o alvo. Não podemos permitir que ele pegue os votos dos indecisos e dos pobres.
FHC está entrando na campanha de Serra para fazer um corta-luz. 
É hora de fogo pesado em Serra! Nas ruas, TV e internet.
Carlos Henrique Machado

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Chega de trololó

A campanha eleitoral chega ao seu final com resultado indefinido. Do Rio Grande do Sul vem um chamamento para o combate nas ruas

Estou quase arrependido. Abri aqui neste espaço, na abertura do segundo turno, uma reflexão sobre o que deveria ser feito na campanha Dilma para corrigir problemas oriundos do primeiro turno. Sei que não sou o culpado, mas penso que todo mundo começou a fazer o mesmo e isto está muito errado.
Nas últimas semanas, esta campanha ganhou contornos que não nos permitem mais tecer reflexões sobre o seu desenvolvimento. O que a direita desencadeou é a campanha mais sórdida e reacionária que já assisti. E diante disso, é preciso reagir.
Creio que a campanha Dilma encontrou seu eixo. Nesta quinta feira, dia 14 de outubro de 2010, escrevo depois de ter assistido o Jornal Nacional e o Programa Eleitoral. Fiquei contente com o que assisti. Dilma aprofundou o debate. Colocou o tema das privatizações e do Pré-Sal no colo do adversário. E Serra, no Jornal, estranhamente, saiu em defesa da união civil entre homossexuais. Leitura da noite: Dilma cresce e Serra se perde a partir de agora. Mas com uma condição: é preciso disputar voto a voto. É preciso falar com todo mundo. É preciso desmascarar essa campanha mentirosa e nojenta da direita. É preciso defender com todas as forças o caminho que o Brasil escolheu com Lula.
Estamos discutindo demais e agindo pouco. Não é mais hora de ficar traçando estratégias.
Chega de conversa. A hora é de ganhar votos e defender o Brasil.

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Caros blogueiros e blogueiras

Companheiros blogueir@s 
Trazemos boas-novas! A #dilmanarede criou um espaço dedicado especialmente à blogosfera dilmista. A nova Central de Conteúdos foi desenvolvida com o objetivo de facilitar o seu acesso à informações fresquinhas, que possam auxiliá-l@ na produção de conteúdos para o seu blog.  

São vídeoschargesfotografiasbanners e textos que poderão inspirá-l@ na elaboração dos seus posts., você também encontrará widgets e tutoriais sobre como transmitir eventos ao vivo, entre outros. Além disso, você poderá acessar a lista completa dos blogs cadastrados na nossa rede. 

Veja, a seguir, os destaques da nossa Central:

Espalhe a verdade
Se você receber mentiras sobre a Dilma na web ou nas ruas, encaminhe para o e-mailespalheaverdade@dilmanarede.com.br. Esse canal de comunicação tem o objetivo de agilizar a nossa militância on-line a esclarecer a campanha difamatória contra Dilma.

Rebata o Serra
Os fatos são nossa munição contra a boataria. A memória é o nosso antídoto contra a mentira. Confira alguns posts que desmascaram as mil caras de José Serra. Acesse: dilmanarede.com.br...

Noutras teias
Além da #dilmanarede, agora também estamos no Dilma Presidente ,  Facebook  e no Twitter. Venha conosco e convide outros blogueir@s a se juntarem a nós!

Canal direto
Dúvidas? Utilize este espaço aqui: dilmanarede.com.br...
O canal também pode e deve ser utilizado para criticar. Mas veja lá: o dia 31 está logo ali. Por isso, lembramos que as melhores críticas são as que vêm acompanhadas de sugestões. 

Afinal, a nossa #dilmanarede é colaborativa!
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Vamos politizar a campanha

Depois do debate da Rede Bandeirantes de Rádio e TV  a campanha mudou de rumo e o candidato conservador da oposição a presidente da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) Serra entrou na defensiva em relação à nossa, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).

Agora, ele não tem como fugir,  tem que falar do Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto - que fugiu com R$ 4 milhões do caixa do PSDB conforme denuncia uma ala tucana - e da campanha difamatória e caluniosa que move contra nossa candidata. Depois do confronto na BAND José Serra tem que explicar a privatização do pré-sal que ele defende e prestar contas ao pais sobre o governo FHC.

A nós, militantes, simpatizantes, eleitores, cidadãos do PT e dos partidos aliados - mais os governadores, senadores, deputados federais e estaduais eleitos, petistas e dos partidos da base do governo - cabe, como única resposta fazer campanha.

Politizar ao máximo a campanha

Agora é ir para as ruas e para o corpo a corpo. Temos que politizar ao máximo a campanha, sair do terreno das questões religiosas caluniosas que a campanha de Serra organizou contra nós.

Ainda ontem, em Aparecida do Norte (SP), aproveitavam o dia da padroeira do Brasil para distribuir panfletos de incitação ao ódio religioso - panfletos de uma manifestação da Regional CNBB 1  - Sul, que a conferência Nacional dos Bispos do Brasil já explicou não representa a posição da entidade e nem a da Igreja.

Embora o texto seja da CNBB 1 Sul, a exploração é feita de forma subreptícia, sem que os responsáveis assumam, embora se saiba, com certeza quem são os rsponsáveis por isso. Mas, a eleição não vai se decidir nas pesquisas, como aliás o 1º turno provou.

Vai ser decidida na disputa política e nas ruas. As pesquisas não passam de uma fotografia e da indicação de tendências que precisamos saber ler e tomar as medidas políticas necessárias na campanha para manter nosso eleitorado conosco e ganhar os indecisos.

Colar dilma na campanha do 2º turno nos Estados

Daí a importância da comunicação na TV e do debate político que se expressa no horário eleitoral, nas entrevistas e nos debates na TV e nas rádios. Nos Estados temos que consolidar e crescer no Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Temos que crescer no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, manter nossa votação em Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

Agora, em 8 Estados teremos 2º turno - no Pará e em Brasília com candidatos do PT; , BSB e Pará, nos demais apoiamos candidatos coligados. Em todos precisamos cuidar para que a campanha da Dilma ocupe seu lugar na disputa principal que é o governo desses Estados.

No 2º turno e principalmente no pós debate-BAND o centro da disputa mudou. Precisamos de material e palavras de ordem na linha que nossa candidata deu no confronto com o adversário. Nossa militância e nossos aliados, nossos prefeitos, vereadores, parlamentares e governadores eleitos já estão nas ruas. Confiança, então, militância! Temos tudo para vencer e vamos ganhar.


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Agora é garantir resultados

Não há nenhuma onda verde. Realizaram-se os últimos comícios de encerramento da campanha eleitoral e a do candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS) não chegou a começar e nem houve nesta reta final em lugar nenhum do Brasil. Viajei a oito Estados nos últimos 45 dias e praticamente não existe, nem vi campanha de José Serra.



Outra questão é se haverá ou não 2º turno. As pesquisas, com exceção da Datafolha, indicam que não. Já a exceção, como sabemos, errou quando nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) conquistou a grande virada há dois meses, e ultrapassou José Serra com percentuais que são sempre quase o dobro dos conferidos pelas pesquisas ao tucano.



Assim, em relação à exceção Datafolha, já temos um antecedente para avaliar que o mais provável é que as pesquisas dos outros três institutos - IBOPE, Vox Populi e Sensus - estejam mais perto da realidade. Mas a campanha não terminou e nem o arsenal de baixarias e de sujeira do adversário.

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Onda verde é invenção do Barão de Limeira

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Pesquisa CNI/IBOPE divulgada hoje, prova que não há nenhuma onda verde, que essa história resultada de criação da candidata do PV Marina silva com o Barão de Limeira (rua sede da Folha de S.Paulo)  e que nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) continua a preferida de 50% dos brasileiros que votam no próximo domingo. Por esta pesquisa, enquanto Dilma mantém a preferência de metade do eleitorado, a intenção de voto nos seus adversários o candidato da oposição, José Serra (PSDB-DEM-PPS), a do Partido Verde, senadora Marina Silva (PV-AC)  e dos outros, somada não passa de 41%. Continua>>>

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As balas de prata: segundo turno em SP?

Blogueiros e comentaristas passaram o último mês discutindo qual seria e quando chegaria a tal “bala de prata” lançada pela candidatura de Serra, no gesto desesperado de levar a eleição para o segundo turno.

Não percebemos, mas ela talvez já tenha vindo. Não era uma só, eram várias as balas de prata que passaram zunindo em muitas direções. Fizeram algum efeito: 
travaram o crescimento de Dilma, e deram algum alento a Marina. Serra manteve-se praticamente estagnado, com cerca de 25% dos votos.
Podemos listar aqui as balas de prata que já foram lançadas, e seguem a fazer eco na sociedade brasileira:
  1. o terrorismo da palavra nas igrejas; é um discurso difuso, para o qual a campanha de Dilma parece não ter-se preparado; segue a fazer estragos, com ecos na internet, levando eleitores evangélicos e católicos conservadores – especialmente na classe média de grandes cidades -  a abraçar a candidatura de Marina;
  2. a campanha difamatória na internet; conduzida diretamente pelos tucanos (no caso dos videos recém-lançados no youtube), ou por uma militância conservadora difusa (que há meses abastece a rede com e-mails absurdos e maldosos), essa campanha serve mais para dar argumentos a quem já era contra Dilma e o PT;
  3. o terrorismo midiático; essa é a bala de prata mais manjada, e a mais fácil de responder, até pelo aprendizado que ficou de eleições passadas; ainda assim, provoca algum estrago; calculo que nesse setor ainda há os últimos ricochetes a aparecer na semana derradeira antes de 3 de outubro; a última aposta (depois dos casos da Receita e de Erenice) é a história do “autoritarismo petista”, numa tentativa de  fazer parte dos eleitores apostarem num segundo turno.

Parece-me que o efeito dessas balas vai-se sentindo aos poucos: elas atingem de forma diferente as várias camadas da população. A maior parte do público acompanha a eleição com distanciamento, e leva 3 a 4 dias para se inteirar de boatos que atingem os mais engajados em poucas horas.
O serrismo a essa altura depende dessa somatória de balas de prata para sangrar (ainda que timidamente) a candidatura de Dilma. E aposta todas as fichas em reforçar a imagem de Marina. Já disse aqui algumas vezes que, para Serra, basta tirar votos de Dilma, ainda que eles não se transfiram para o tucano.  
No tracking de sábado, no VOX/IG/BAND, Dilma manteve os 50% (recuou 3 pontos ao longo da semana). Serra caiu para 23% e Marina cresceu para 11%. Mais um indício de que as balas de prata já vieram, e provocaram algum efeito. No entanto, o efeito parece não ser  suficiente para mudar o quadro a ponto de forçar  segundo turno. Serra precisaria subir para perto de 30%, e Marina para algo em torno de 15%.
Não há, a não ser pelo DataFolha (suspeito?), sinais de que esse movimento se confirmará.

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O presidente Lula previu ontem que, após as eleições, Dilma Rousseff unirá o país para governar

AYRTON CENTENO
        “Dilma vai conseguir a unidade do país, unindo trabalhadores, empresários, os pobres e a classe média”, afirmou Lula ao encerrar diante de 20.000 pessoas, no centro de Porto Alegre, o último comício da campanha do candidato do PT ao governo gaúcho, Tarso Genro.
    Antes do pronunciamento de Lula, Dilma afirmou que sua vitória no dia 3 de outubro será, novamente, resultado da superação do medo pela esperança, como ocorreu em 2002 na eleição de Lula, mas com um acréscimo:
    “Será uma vitória do amor contra o ódio”.
    Depois de relembrar que “em 2002, eles (a oposição) diziam que eleger Lula seria o caos”, a presidenciável petista observou que “no momento, eles destilam ódio”, reportando-se aos ataques que vem sofrendo nos últimos dias da campanha.
    Dilma reparou também que a votação de 3 de outubro será também uma oportunidade “para derrotar o preconceito. Vamos mostrar que uma mulher pode governar o Brasil”. Recordou que o DEM, aliado do PSDB, trabalhou “para impedir que 700 mil estudantes tivessem acesso à universidade através do Prouni”.
“OS GRINGOS NÃO IAM GOSTAR”
    Outro tema do discurso foi a Petrobras. Dilma foi mordaz com o comportamento dos tucanos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso:
    “Diziam que, se não se mudasse o nome da Petrobras, não se conseguiria dinheiro lá fora”, lembrou. “Então, a primeira coisa que pensaram foi tirar aquilo de mais brasileiro que a Petrobras tinha, que era o ‘Bras’ porque senão os gringos não iam gostar”, ironizou, em alusão à idéia do governo do PSDB de trocar o nome da empresa para Petrobrax.
    A petista comparou os recursos obtidos para a estatal sob FHC e agora, com a capitalização.
    “Eles obtiveram US$ 7 bilhões e nós conseguimos hoje US$ 70 bilhões. Aquilo que eles venderam, nós compramos de volta para o Brasil e os brasileiros”, criticou.
    “A Petrobras que eles chamavam de dinossauro é, agora, a segunda maior empresa de petróleo do mundo”. E arrematou: “Eles, quando puderam mais, fizeram menos”.
O PETRÓLEO É NOSSO
    O comício foi encerrado pelo presidente Lula, que também destacou a Petrobras e sua capitalização.
    “Nós capitalizamos o povo brasileiro. O petróleo é nosso”, reiterou.
    “Quem imaginaria que a maior capitalização da história da humanidade não seria feita pelos Estados Unidos, a Inglaterra ou a China e sim pelo Brasil?”, indagou. E desafiou: “A Esso é a primeira (empresa de petróleo), mas é apenas questão de tempo (para a Petrobras superá-la)”.
    Lula enumerou alguns avanços sociais durante seu governo: 99% das categorias profissionais com aumento de salário acima da inflação, salário mínimo de quase 300 dólares e, até o fim do ano, criação de 15 milhões de empregos com carteira assinada.

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A onda vermelha

De cima a baixo no País, o eleitor apoia a continuidade e tende a garantir uma quase inédita maioria governista no Congresso

Octávio Costa e Sérgio Pardellas – ISTOÉ

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SEM PARAR

Eleitores de todas as classes sociais

mostram desejo de continuidade

Na esteira da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, uma onda vermelha está tomando conta do País. No início da corrida eleitoral, essa imagem foi cunhada pelos estrategistas da campanha do PT para motivar a militância. Mas, agora, tornou-se realidade. As pesquisas de opinião revelam a supremacia dos candidatos governistas na maioria dos Estados, o que poderá garantir a um eventual governo Dilma ampla maioria na Câmara e no Senado. Surfando numa maré mais favorável do que aquela que levou o ex-metalúrgico Lula ao Palácio do Planalto em 2002, os candidatos da base aliada aos governos estaduais lideram as eleições em 19 das 27 unidades da Federação. Na disputa pelas cadeiras do Senado, a onda vermelha é tão volumosa que deverá eleger 58 dos 81 representantes e deixar sem mandato quadros históricos da oposição. Na Câmara, os partidos governistas devem conquistar 401 dos 513 assentos.

“Acho que vamos assistir a uma vitória esmagadora dos partidos da coalizão do governo”, prevê o presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, Geraldo Monteiro.

MAIORIA

Sólido apoio no Congresso pode facilitar a aprovação

das reformas estruturais de que o País necessita

Não bastasse a liderança em 21 Estados, Dilma está na frente de José Serra (PSDB) em locais em que Lula foi derrotado pela oposição em 2006. Apesar da oscilação registrada na última semana, a ex-ministra está perto da vitória em antigos redutos oposicionistas como São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Na maioria dos Estados em que ela lidera as pesquisas, os candidatos que apoia também estão na dianteira. Bons exemplos são o Rio de Janeiro e a Bahia, onde os governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Jaques Wagner (PT) são favoritos para se reeleger no primeiro turno. Como exceções aparecem Minas Gerais, com Antonio Anastasia (PSDB) na liderança, e São Paulo, onde Geraldo Alckmin (PSDB) supera Aloizio Mercadante (PT). No Paraná, a onda vermelha já proporcionou uma grande virada. As últimas pesquisas mostram que o tucano Beto Richa, antes favorito ao governo, perdeu o primeiro lugar para Osmar Dias (PDT). Reviravoltas também têm ocorrido na disputa para o Senado. Até então cotado para uma das vagas do Rio, Cesar Maia (DEM) foi ultrapassado pelo ex-prefeito de Nova Iguaçu Lind berg Farias (PT). No Amazonas, Arthur Virgílio perdeu o segundo lugar para Vanessa Grazziotin (PCdoB). Em Pernambuco, Marco Maciel (DEM), segundo colocado atrás de Humberto Costa (PT), foi ultrapassado por Armando Monteiro Neto (PTB).
A inédita sintonia fina entre Executivo e Legislativo, a partir de 2011, trará benefícios para o Brasil. Caso se confirme a sólida maioria no Congresso do possível futuro governo Dilma Rous seff, o Brasil terá finalmente a chance de aprovar as mudanças estruturais que se fazem necessárias há anos, como as reformas política e tributária. “A agenda congressual a partir do ano que vem exigirá a votação das reformas. Com maioria no Legislativo e vontade política, será possível avançar nessas questões”, afirma David Fleischer, cientista político da UnB. Outro aspecto importante é a possibilidade da formação de uma concertação política, composta por partidos aliados chancelados pelo desejo popular. Desde a redemocratização do País, os governos construíram suas maiorias pelas artes do fisiologismo e das políticas do toma-lá-dá-cá, numa espécie de balcão de negócios em pleno Congresso. Nesse novo cenário, queiram ou não, deputados e senadores serão levados a participar de uma ação conjunta, na qual é de esperar que os objetivos políticos se sobreponham à visão patrimonialista do mandato.
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APOIO

Participação de Lula na campanha

de Dilma incomodou a oposição

Há quem afirme que a concentração de poder nas mãos do Executivo, com o Legislativo dócil à vontade do Planalto, pode permitir uma recaída autoritária. O temor não se justifica. Não há ambiente no Brasil para esse tipo de surto. As instituições são sólidas e democráticas, e não há espaço para mudanças constitucionais em benefício de um partido, como aconteceu na história do México, onde o PRI controlou a vida política por 71 anos, graças ao domínio da máquina pública. “O que aconteceu no México foi muito diferente. O PRI chegou ao poder quando a economia mexicana, a sociedade e os políticos eram muito rudimentares e eles forjaram instituições para guiar o desenvolvimento em todas as áreas. Já o PT emergiu no momento em que a economia e as instituições já estavam consolidadas”, compara o brasilianista Peter Hakim, presidente do Interamerican Dialog.
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MINORIA

No Largo de São Francisco (SP), menos de 100

pessoas lançam o manifesto

Contrariando todas as evidências, intelectuais e setores da elite, em São Paulo divulgaram, na semana passada, um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de expressão. Um dia depois, o Clube Militar, no Rio de Janeiro, instituição marcada pelo apoio ao antigo regime de exceção que infernizou o País por 20 anos, promovia um inusitado painel de debates para discutir também supostos riscos à democracia no País. Tanto o documento do grupo de intelectuais quanto os debates dos militares ficaram a um passo de questionar a própria legitimidade da eleição de Dilma, em razão da participação do presidente Lula na campanha. Ambos não levaram em conta que a legitimidade brota das urnas. Embora o eleitor manifeste maciçamente sua intenção de votar pela continuidade das políticas oficiais, a opinião pública não vem sendo espelhada na ação de alguns agentes do processo político. O que parece ter sido esquecido no manifesto oposicionista de tendências golpistas é que a democracia é exercida pelo voto.
EQUÍVOCO

Um manifesto oportunista tentou passar a mensagem de que

há uma ameaça à democracia. Esqueceu que a legitimidade vem pelo voto

O temor de uma vaga autoritária por parte do governo é deslocado da realidade. Não reflete o momento que o Brasil vive. Não há sinais concretos de que o presidente Lula tenha atentado contra a liberdade de imprensa. Ele vem fazendo apenas críticas pontuais, direito que não pode ser negado a qualquer cidadão, muito menos ao presidente. De resto, desde a luta contra a ditadura, Lula mostrou-se defensor intransigente das liberdades democráticas. “É incrível como as pessoas ficam empurrando o Lula para o chavismo, quando ele tem permanentemente se recusado a cruzar essa fronteira”, rebate o ex-ministro Delfim Netto, com a ironia de sempre. Delfim tem razão. A não ser que o observador da cena nacional, assustado com a onda vermelha, queira ver chifre em cabeça de cavalo.

O voto pelo país

Candidatos da base governista lideram pesquisas em todas as disputas

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