Bloomberg - Dilma Rousseff é a provável próxima presidente do Brasil

Bloomberg noticiou relatório da consultoria de “risco político” Eurasia Group, prevendo que “Dilma Rousseff é a provável próxima presidente do Brasil”. 


Assinado pelo chefe de América Latina do grupo americano, Christopher Garman, diz que “o fator mais importante nesta eleição, que é muitas vezes pouco valorizado pelos formadores de opinião, é o simples desejo do eleitor por continuidade”. 


E que “a tentativa de José Serra de se apresentar como continuidade é difícil de vender”.

Enquanto isso, Michel Temer estava ontem no Council of the Americas, em NY, para “inaugurar a campanha pós-indicação a vice de Dilma em grande estilo”, no dizer do iG: “Anunciou a proposta de poupança complementar para crianças no Bolsa Família”.

Barak Obama pediu a Lula, em carta, um acordo com o Irã: e agora, velha imprensa brasileira, o que fazer?

do Escrevinhador
 Idéia do acordo com o Irã partiu de Obama, um comunista influenciado por Marco Aurélio Garcia
Acabo de ler no Portal "Terra" - que é mantido por uma empresa estrangeira, mas por incrível que pareça está entre os menos comprometidos com a velha imprensa anti-nacional - que Obama mandou carta sugerindo o acordo com o Irã. Leia Aqui 
No caso desses jornais, não se trata de concordar com o Irã, nem de discordar das sanções que podem vir contra aquele país. Mas as três publicações procuram não brigar com os fatos. E os fatos indicam que o Brasil agiu com independência, inteligência, e no melhor interesse da paz. Indicam que o Brasil conquistou a maioridade diplomática.
Isso foi reconhecido pela imprensa internacional. Não por "subserviência a Lula", mas porque é um dado da realidade. Aqui no Brasil, em compensação, comentaristas que babam de raiva e jornais tresloucados de inveja saíram a atacar Lula.
Não reconhecem o óbvio. Preferem o Brasil que tira os sapatos para os EUA.
Jornais brasileiros chegaram a orgamos jornalísticos quando Hillary Clintton atacou Brasil e Turquia.
Agora, revela-se que os EUA incentivaram o Brasil a tentar um acordo. Mais um sinal de que os EUA vivem uma disputa surda de poder: os democratas mais liberais chegaram à Casa Branca, mas os falcões seguem a mandar no Departamento de Estado.
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Independência ‘formal’ do BC pode causar problemas, diz Dilma

Dilma defendeu hoje em Nova Yorque a autonomia operacional do Banco Central. 


Respondendo a perguntas de investidores, ela disse que a medida garante a estabilidade macroeconômica do Brasil. 


No entanto, frisou que um projeto dando independência formal ao BC poderia gerar enfrentamento político entre governo e oposição.

ASSIM COMO NO IRAQUE...


por Carlos Chagas

A comunidade internacional dispõe de todos os motivos para desconfiar das intenções do Irã, que apesar de haver assinado acordo com o Brasil e a Turquia, continuará enriquecendo urânio a 20% ou mais em seu território. Desconfia-se, também, que o presidente Ahmadinejah permanece disposto a fazer a bomba atômica. É preciso cuidado e vigilância, apesar de nenhuma reação registrar-se diante da evidência de que Israel possui artefatos nucleares. 

Agora tem um problema: não fosse o país dos aiatolás  um dos maiores produtores de petróleo do mundo, seria tão grande assim a má vontade das potências nucleares, com os Estados Unidos à frente? Afinal, de verdade ou de mentirinha, o governo de Teerã assinou um tratado comprometendo-se a enviar 1.200 quilos de urânio pouco enriquecido para a Turquia e a receber, dentro de um ano, 120 quilos enriquecidos a 20%, de uso limitado a atividades energéticas e de medicina.


Estariam os gaviões atômicos empenhados apenas em impedir  o Irã de  ingressar no seu clubinho? Ou andam de olho no petróleo do país, hoje exportado para o mundo inteiro, mas pode ser que amanhã,  não,  por iniciativa de um dirigente radical qualquer?

É bom não esquecer o que aconteceu no Iraque.  Saddam Hussein teria sido deposto e condenado à morte por possuir armas de destruição em massa, que afinal não possuía, ou  por haver prometido  trocar o dólar pelo euro, nos negócios petrolíferos sob sua supervisão? Hoje, quem comanda as operações de extração e comercialização do petróleo iraquiano,  senão as grandes empresas americanas e inglesas?

Não  cogitam, por enquanto, da invasão armada do Irã, mas que ela se encontra  minuciosamente planejada, não há que duvidar. Assim como no caso da invasão do Iraque, argumentos e pretextos não faltam. Saddam invadiu os poços de petróleo do  Kwait, foi posto para fora e ficou marcado para morrer. Ahmadinejah que se cuide.

PF realiza Operação Jurupari

A PF realizou hoje a Operação Jurupari contra denúncias de crime ambiental. 


A PF cumpriu 91 mandatos de busca e apreensão e prisão preventiva em cidades de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. 


A operação é voltada contra uma quadrilha formada por madeireiros, fazendeiros, engenheiros florestais e servidores públicos. 


Os crimes ambientais foram verificados em ao menos 68 empreendimentos e propriedades rurais e os danos somariam R$ 900 milhões.

Quincas Berro d'Água estreia hoje nos cinemas


"Quincas Berro D'Água", o filme do diretor e roteirista Sérgio Machado, estreia hoje nos cinemas. O longa é baseado em uma das obras mais populares de Jorge Amado (1912-2001).

A comédia conta a história do ex-funcionário público Joaquim Soares da Cunha, interpretado por Paulo José, que larga a vida burguesa para se tornar líder dos malandros de Salvador. Ele morre na madrugada do dia em que completaria 72 anos e seus amigos sequestram o cadáver para uma última saideira pelos bares da cidade.

Marieta Severo vive uma espanhola de araque, namorada de Quincas, e Mariana Ximenes é a filha burguesinha do bebum. Fazem parte do grupo de amigos festeiros os atores Flávio Bauraqui, Irandhir Santos, Luis Miranda e Frank Menezes.

A "TORCIDA" DA FOLHA CONTRA A PAZ

enviado por alex 

É impressionante o que os grandes jornais brasileiros fazem para buscar esvaziar o prestígio e a popularidade alcançados por Lula no exterior e aqui.

Hoje, a Folha publica como manchete o fato de Lula estar isolado na comunidade mundial com a tentativa de um acordo nuclar com o Irã. E cita, para afirmar isso, uma declaração do chanceler francẽs, Bernard Kouchner, de que 12 dos 15 integrantes do Conselho de Segurança da ONU estariam de acordo com o projeto de sanções apresentado pelos EUA.

Todo mundo sabe que, até agora, China e Rússia estão de bico calado, nem contra, nem a favor, muito antes pelo contrário. E hoje a Rússia, contrariando o desejo americano, confirmou a venda de armas ao Irã, dizendo que sanções, são sanções, negócios à parte.

Bom, poucas horas depois de a Folha ter sido publicada, o próprio secretário-gerla da ONU, o coreano Ban Ki-Moon , elogiou publicamente o acordo firmado pelo Brasil e pela Turquia com o Irã:

– Brasil e Turquia trabalharam juntos para oferecer uma importante iniciativa à resolução das tensões internacionais sobre o programa nuclear do Irã de forma pacífica (…). Esperamos que esta e outras iniciativas permitam uma solução negociada.

O mundo inteiro espera, senhor Ki-Moon, menos os "falcões" norteamericanos, o governo de Israel e a mídia brasileira