Os mesmos de sempre


Por Carlos Chagas

Apesar de abominável, a moda continua a mesma: quem vai pagar a farra das elites  políticas e econômicas que levaram a   Grécia à bancarrota? Os mesmos de sempre, quer dizer, o povo, que terá  salários e vencimentos reduzidos, sem falar nas pensões e aposentadorias, ao tempo  em que os impostos serão aumentados e o desemprego se ampliará. Serão,   também,  privatizadas as empresas públicas e os serviços estatais que sobraram da última lambança.  
                                               
A causa da crise está tanto em maus governos quanto na especulação desenfreada de banqueiros e sucedâneos. O remédio vem dos países economicamente poderosos, prontos para “salvar” a economia grega através do sacrifício de seu povo. O cidadão comum  que pague, como de resto vem pagando  no mundo inteiro onde surjam situações parecidas. O Brasil já foi a bola da vez e Fernando Henrique Cardoso   engoliu caladinho a mesma formula  neoliberal que agora aplicam na Grécia.
                                              
Por que o trabalhador deve receber  a conta, se em nada contribuiu para criá-la?   De que maneira se poderá debitar ao assalariado a responsabilidade pelo fracasso da política econômica apoiada numa falsa livre competição entre quantidades distintas?

Na Grécia, as massas estão a um milímetro da explosão. Sobre elas, não se poderá alegar manipulação do solerte credo vermelho,  há muito escoado pelo   ralo.  É bom tomar cuidado. 

Assim agem os liberais, o lucro é privado (deles) os prejuízos...socializados (nosso).
São uns FHCs - farsantes, hipócritas, canalhas -.
Corja!!!

Eximbank será uma realidade

O governo pretende anunciar amanhã um pacote de incentivo às exportações, cujo desempenho tem preocupado economistas e empresários. O conjunto de medidas, que estava sendo finalizado ontem pelos técnicos do Ministério da Fazenda, deve incluir a redução do prazo de devolução de créditos de PIS-Cofins, um sistema de incentivo às empresas inscritas no Simples e a criação de um banco para financiar exportações, o Eximbank, discutida há mais de 20 anos.

O pacote, que vem sendo negociado há cinco meses entre os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, aguarda apenas o aval do presidente Lula. O governo queria anunciá-lo no mês passado, mas houve divergências entre Mantega e Jorge. A preocupação era evitar gastos excessivos com incentivos. Uma das medidas será a redução do prazo para devolução de créditos de PIS-Cofins acumulados pelos exportadores. Hoje, esse prazo chega a até cinco anos. O novo limite deverá ficar entre 45 e 90 dias.

Dilma erra?...Serra não erra nunca. Para o pig, claro

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Caju & Castanha



A dupla e a oposição hoje engole em seco a letra deste repente, pois o povo sabe que a vida melhorou. Não tanto quanto todos merecem, mas que melhorou só não reconhece os doentes de TOCAL - Transtorno Obsessivo Compulsivo Anti Lula/PT - .

Gente que mente e omite


O PSDB, que é o dono do site www.gentequemente.org.br,  lançou em seu site oficial (www.mobilizapsdb.org.br) um banner com uma animação que remete a vários textos e vídeos. Vou tratar delas. Começo pela de número cinco, onde há link para um vídeo que pede que os tucanos divulguem as “realizações” do PSDB na economia.
Ali há a informação de que o salário mínimo, nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (1993-2002), aumentou 47%. Fui ao site do DIEESE (www.dieese.org.br), recuperar os valores do salário mínimo naquele período. Depois usei a “calculadora do cidadão” do site do Banco Central. Vamos aos resultados. Usarei dois critérios.
O primeiro, o valor do salário mínimo no dia da posse e o segundo, a comparação entre o primeiro salário fixado pelo presidente e aquele com que termina o mandato.
O salário mínimo que Fernando Henrique encontrou foi de R$70,00. O que deixou, R$200. A inflação medida pelo IPCA no período jan/95 a dez/02 foi de 100,68%. Portanto o salário, se recebesse apenas a reposição da inflação seria de R$140, 47. Como era de R$200,  houve uma variação positiva de 42,38%.
No segundo critério, comparando o primeiro salário estabelecido por FHC (R$100), em maio de 1995, e considerando que a inflação acumulada dali até dezembro de 2002 foi de 87,78%, o crescimento real foi de 6,5%.
Agora vamos fazer as mesmas contas, com os mesmos critérios, com os valores do salário mínimo no Governo Lula (2003-2010).
No primeiro critério, Lula recebeu o país com um salário mínimo de R$200. De jan/03 até março deste ano (último índice de inflação disponível) houve desvalorização da moeda de 50,99%. Somente para compensá-la, portanto, o salário passaria a R$301,98. Como o salário é de R$510, a elevação é de 68,89%.
No segundo critério, o primeiro salário estabelecido por Lula (R$240), considerada a inflação até março passado (42,62%), levaria a um salário corrigido de R$344,69. Como é de R$510, a variação positiva é de 47,96%.
Portanto, a comparação que os tucanos NÃO fazem é esta:
Critério 1: Lula 68,89% x 42,38% FHC;
Critério 2: Lula 47,96% x 6,5% FHC.
Usei, como disse, o IPCA como deflator dos valores. Outros índices podem produzir pequenas variações, mas farão o mesmo a um e a outro.
O PSDB pode divulgar só parte da verdade, não mente, mas mesmo quando não mente, omite. Será que pensam que as pessoas são “sem noção” e não percebem que o salário mínimo aumentou muito mais no governo Lula? Será que os tucanos acham que as pessoas são tolas? Eu fui buscar os índices, mas até uma pessoa simplória que não saiba fazer porcentagem percebe o óbvio.
Aliás, se o PSDB quiser fazer campanha com números de comparação FHC x Lula, há outra coisa óbvia: Dilma ganha.

Lula, as elites e o vira-latas



São Floriano

Oficial veterano do exército imperial, foi martirizado na Caríntia, atual Áustria, no tempo de Diocleciano, porque o descobriram visitando na prisão cristãos ali detidos. Foi afogado num rio.