Dilma se prepara para debate na Band


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, passou toda a segunda-feira (26) se preparando para o início da campanha na televisão. Além de fazer testes para seu programa eleitoral gratuito, ela fez testes para o debate na Band, que vai acontecer no próximo dia 5 de agosto.
A maior parte do dia foi dedicada aos pilotos da propaganda eleitoral. A campanha ainda vai dedicar alguns dias para afinar o formato do programa. Em alguns desses pilotos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece como o homem que apresenta Dilma para o eleitorado.
O dia também serviu para que Dilma passasse por um treinamento para participar daquele que deve ser seu maior teste de campanha: o debate eleitoral. 
Ela passou uma hora do dia com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, tomando nota de tudo o que foi feito nos oito anos do governo Lula e aprendendo a se defender dos ataques da oposição para o setor da saúde.
Esse será o primeiro debate de Dilma, que já disse que só vai participar de quatro eventos do tipo. Parte da campanha petista teme que sua inexperiência eleitoral comprometa seu desempenho nos debates.
Já a campanha de seu principal adversário, o tucano José Serra, aposta todas as fichas nos debates para voltar a crescer nas pesquisas.
Para o cientista político Rui Tavares Maluf, serão os debates que podem definir os votos dos eleitores mais politizados.
- Será nos debates que os eleitores começarão a prestar mais atenção em suas opções. Ainda há espaço tanto para Dilma quanto para Serra perder votos.
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Carta Aberta à companheira Dilma Rousseff

Por Izaías Almada


 Estimada companheira Dilma Roussef:

Aproximam-se as eleições de outubro. Passada a overdose do futebol, o Brasil mergulha nas águas turbulentas de uma campanha eleitoral com características como há algum tempo não se viam na nossa história, trazendo lembranças – para os que viveram como eu, ainda adolescentes – as disputadíssimas eleições de 1955 e 1960, onde o viés ideológico permeava os votos daqueles que iriam escolher entre o progresso do país ou a estagnação e o atraso. O Brasil de hoje é bem diferente, eu sei, mas ainda com inúmeros problemas de autodeterminação, de soberania, de construção de uma infraestrutura mais produtiva, consistente e autônoma, geradora de mais empregos e distribuição de sua riqueza de maneira mais equânime e solidária. Organização de um mercado interno sólido, duradouro. Problemas que permanecem ainda em nossos dias.


Em finais de 2005 fui conhecer a Venezuela. E o fiz tomado de grande curiosidade pela Revolução Bolivariana, cuja visibilidade institucional se estabeleceu em 1998, com a eleição de Hugo Chávez à Presidência da República, mas iniciada com a desastrosa política neoliberal imposta ao país pelo governo de Carlos Andrés Perez, fato já aceito e incorporado à história econômica venezuelana. 

Resolvi visitar aquele país irmão e sentir um pouco a temperatura do que ali se passava. Ver de perto como oposição e governo se enfrentavam no dia a dia – e já lá se vão quase cinco anos. Entre os vários fatores que suscitaram em mim essa curiosidade, devo confessar que parte importante deles veio no caudal do linchamento da esquerda brasileira sofrido nesse mesmo ano de 2005, tão logo o ínclito e honrado deputado Roberto Jéfferson, valoroso combatente da e pela democracia representativa tupiniquim, contrariado em seu despojamento e honestidade patriótica resolveu, segundo ele, botar a boca no trombone e denunciar irregularidades na vida política nacional, em particular na atuação parlamentar do Partido dos Trabalhadores.

Tal fato, de conhecimento geral, onde se jogou muita areia no ventilador, independentemente dos envolvidos e das denúncias, algumas delas sem comprovação até o presente, foi sobejamente aproveitado por boa parte da oposição nacional que, na voz do também honrado e ínclito senador Bornhausen (da turma dos brancos de olhos azuis), deu o mote: “temos que eliminar essa gente da política brasileira”, ou qualquer coisa nesse teor. Embora sem filiação partidária, senti-me atingido pela bravata.
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Curriola

O principal cabeça da arrecadação de dinheiro da campanha do PT à presidência é o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Membros do lado bom do partido temem que ele desvie parte dos recursos para o PSDB, já que Palocci é o grande ídolo dos tucanos, único petista aplaudido por eles. Aliás, para alguns pessedebistas, é Palocci no Céu e Deus em parte alguma. 
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Internet revela que States são os verdadeiros terroristas

Fundador da WikiLeaks diz que documentos indicam atuação de ''esquadrão da morte'' contra crianças e outros civis afegãos inocentes
Gustavo Chacra - O Estado de S.Paulo
O fundador da ONG WikiLeaks, Julian Assange, disse ontem que os mais de 90 mil documentos militares publicados no domingo em seu site revelam que crimes de guerra foram cometidos pelas tropas dos EUA e seus aliados da Otan no Afeganistão. Ele ainda defendeu a autenticidade do material.

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boom, Brics e Bigs


Autor(es): Marcelo Neri
O Brasil está, como se diz na gíria, bombando. No primeiro trimestre de 2010, o crescimento do PIB per capita atingiu 8% em relação ao primeiro trimestre de 2009, ou 10,6% em relação ao último trimestre de 2009. Embora ganhando impulso, provavelmente devido à proximidade das eleições, a economia brasileira vem crescendo bem desde o fim da recessão de 2003. De 2003 a 2008, a taxa de crescimento do PIB per capita foi em média de 3,8% ao ano, sendo superada em 1,5 ponto percentual ao ano pela renda calculada diretamente a partir das pesquisas domiciliares como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a perspectiva aqui seguida.
Na China e na Índia ocorreu o oposto, o PIB cresceu mais que as pesquisas domiciliares. Portanto, o tamanho da goleada sofrida depende do tipo de placar.
A desigualdade de renda no Brasil vem caindo desde 2001. Entre 2003 e 2008, a renda per capita dos 10% mais ricos aumentou em 3,9% ao ano, enquanto a renda dos 10% mais pobres cresceu a uma notável taxa de 9,6% por ano. O tamanho do bolo brasileiro está crescendo mais rápido e com mais fermento entre os mais pobres. O Brasil está prestes a atingir o seu menor nível de desigualdade de renda desde registros iniciados em 1960. Na verdade, a desigualdade no Brasil permanece entre as dez maiores do mundo, e levaria 30 anos no atual ritmo de crescimento para atingir níveis dos Estados Unidos; porém, isso significa que existem consideráveis reservas de crescimento pró-pobres, que só começaram a serem exploradas na década passada.
Devido à combinação de alto crescimento com queda da desigualdade no período 2003-2008, o número de brasileiros que vivem na pobreza caiu 43%, com 19 milhões de pessoas saindo da pobreza e outros 32 milhões ingressando nas fileiras das classes ABC aí incluindo a chamada nova classe média. Se extrapolarmos essas tendências de crescimento e desigualdade até 2014, a pobreza possivelmente vai cair mais 50,3%, atingindo a primeira Meta do Milênio da ONU, só que cinco vezes mais rápido do que o esperado. Um adicional de 14,5 milhões de brasileiros pobres escaparia da pobreza e 36 milhões chegariam às classes ABC. Isso significa que, nos 11 anos anteriores à Copa do Mundo de 2014, mais de uma população total do Reino Unido seria incorporada às classes ABC.
Quão sustentável é o recente padrão de crescimento inclusivo tupiniquim? Primeiro, o crescimento robusto do emprego formal, duplicado desde 2004, é o principal símbolo do surgimento da classe média brasileira. O Brasil está, mês após mês, quebrando seu recorde anterior mais elevado, apesar da ausência de qualquer reforma significativa do governo. Uma previsão conservadora para 2010 é de 2 milhões de novos empregos formais, que, dados os custos de contratação e demissão de trabalhadores anormalmente elevados na legislação do Brasil, sugere que as expectativas empresariais são bastante positivas. Da mesma forma, as evoluções do nível de desigualdade e de anos de escolaridade indicam uma melhoria continuada no futuro. Aumentos nos anos de escolaridade no período 2003-08 constituem expansão de 58,7% da renda média entre os 20% mais pobres. Mais genericamente, usando a métrica das equações de salários para a construção de indicadores estruturais de potencial consumo (bens duráveis, moradia, serviços públicos etc.) e de capacidade de geração de renda (bens físicos, tais como educação, qualidade do emprego etc.) revelam que o lado do produtor está crescendo duas vezes mais rápido do que o lado do consumidor. Então não é que os brasileiros estão indo fazer compras a crédito, mas que quem foi mais à escola está obtendo agora mais empregos formais.
As taxas de crescimento do Brasil ainda estão aquém das de outros Brics, especialmente a China. No entanto, a qualidade do crescimento brasileiro é indiscutivelmente melhor do que a da China em vários aspectos: melhor tratamento do meio ambiente e do trabalho juntamente com a igualdade crescente. O Brasil é uma democracia que aprendeu de maneira dura como é difícil promover uma boa política dentro do funcionamento do nosso bagunçado sistema. O Brasil ainda enfrenta obstáculos, incluindo um sistema de ensino fraco, baixas taxas de poupança e um emaranhado de obstáculos regulatórios. Mas para as perspectivas de crescimento futuro, o que importa não é o nível absoluto desses fatores, mas como eles evoluirão. O Brasil pode avançar verticalmente se escolher os caminhos certos em direção à sua fronteira de possibilidades.
No jogo da economia, o grupo Bric de países emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China) tem ganhado de goleada do time dos Piigs (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) que estão quebrados e sem banco de reservas (literalmente). Falo de crescimento, obviamente eles são e ainda serão mais ricos que nós na foto ainda por algum tempo. Agora na comparação futebolística, mesmo depois da África do Sul, os nossos hermanos emergentes espanhóis que me perdoem mas o verdadeiro G-3 do futebol mundial, com 12 das 19 copas disputadas. são o que eu chamo aqui de "Bigs", Brasil, Itália e Alemanha (Germany), nessa ordem. O "s" é plural apenas, pergunte ao po(l)vo.



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José Serra evita compromisso com reajuste do salário mínimo


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traduziram o 'home broker'

Em busca da classe C e na esperança de atrair um total de 5 milhões de pessoas físicas para a bolsa de valores, as corretoras abandonam até o velho cacoete americano e começam a falar a língua do investidor brasileiro: o português. 

Em vez do "fast quote", a "cotação rápida"; 
no lugar do "watchlist", o simples "minha lista"; 
e o esnobe "upside potential" mudou para "boa perspectiva de alta".

O primeiro a superar o complexo de vira-latas nacional e aderir ao português é o "home broker", ou melhor, a "bolsa em casa" da corretora Spinelli. Com 57 anos no mercado, a corretora aposentou o "Desktop Trader pro" e lançou o "Operador +", em que não há expressões em inglês. "A maioria dos nossos clientes não fala inglês", afirma Rodrigo Puga, responsável pelo "bolsa em casa" da Spinelli. Com 16 mil clientes, a corretora tem recebido 2 mil novos cadastros por mês - mais da metade de pessoas com renda mensal por volta de R$ 2 mil. Neste mês, pela primeira vez, Puga recebeu o cadastro de uma empregada doméstica, com renda mensal de R$ 600.

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