O smartphone

...da Sony Ericsson tem teclado virtual que ajuda a tuitar
 
Para quem busca um smartphone de última geração que caiba no bolso – de forma real e figurada –, o X8 da Sony Ericsson pode ser a solução. Ele traz quase todos os recursos de seus antecessores (Wi-Fi, 3G e acesso a redes sociais) e, como eles, vem com Android, o sistema operacional móvel do Google. 

O celular aceita downloads de jogos e aplicativos do site sonyericsson.com. 

O aparelho traz ainda uma novidade que seus parentes não ofereciam: o teclado virtual Qwerty completo, com todos os caracteres visíveis. Esse recurso facilita na hora de tuitar, bater papo no ebuddy (programa que permite se conectar a redes sociais e programas de mensagem instantânea), trocar torpedos e postar mensagens. 

O tocador de música tem excelente definição sonora e proporciona interação com o programa Media Go. Diferentemente do iTunes, ele permite fazer o download de um MP3 diretamente e transferir os arquivos sonoros do telefone para o computador. Se você não dispuser de fone ou caixinha, o som original do X8 é bacana – parece o de um rádio portátil de boa definição. Custa R$ 649, desbloqueado. 

Carnaval 2011

...Os fantasiados

Chavez e Kadafi

Dizem que Chavez apoiará Gaddafi até o fim. E os dois têm identidade fortíssima. A prova está aqui: vejam o traje que o líder líbio usou ao discursar para os fiéis seguidores em Tripoli.
Reparem no chapéu de Gaddafi. É um sinal da aliança com Chavez, como prova a imagem abaixo…
Para escapar da gentalha que tenta derrubá-lo, Gaddafi precisará de muito mais apoio. Não basta Chavez. Nem Chapolim Colorado.

Sei que o assunto é sério. Mas não resisti…
Sobre Gaddafi e suas estranhas declarações, confiram a análise de Luiz Carlos Azenha, no “VioMundo
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Hugo Chavez e a pílula alucinógena de Gaddafi
por Luiz Carlos Azenha

Quando a gente acha que já ouviu de tudo na vida, aparece o Muammar Kadafi dizendo que a Al Qaeda e pílulas alucinógenas são as razões para a revolução na Líbia. As pílulas, pelo que entendi, teriam sido distribuídas aos jovens rebeldes (será que ele está falando do ecstasy?).

De acordo com Fidel Castro, haveria por trás da revolta o interesse da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de controlar a Líbia. Será que o comandante também tomou a pílula?...

Bem, a teoria de Fidel não é completamente inverossímil, se considerarmos que a Líbia é um importante fornecedor de petróleo para a União Europeia e os Estados Unidos. Porém, tenho comigo que estava todo mundo feliz com o Kadafi no mundo. O ditador líbio tinha se dedicado em anos recentes a restabelecer suas relações políticas e comercias com o Ocidente. Como integrante da OPEP, jogava pesado em defesa do valor do petróleo (nesse campo, em aliança estratégica com a Venezuela). A Líbia fez investimentos em vários países da África, rompendo o isolamento geográfico do Saara e, com isso, Kadafi fez muitos amigos no continente.

Aparentemente quem não estava contente com ele era uma parcela considerável dos próprios líbios.

Google

Mudanças no mecanismo de busca devem diminuir a classificação de sites de baixa qualidade. O Google estava sendo muito criticado pela relevância dos resultados

Descobrir o que as pessoas procuram na web, produzir - ou copiar - conteúdo relacionado a esses temas, conseguir uma boa colocação nos resultados dos buscadores e esperar o dinheiro da publicidade: assim funcionam as “fazendas de conteúdo”, iniciativas muito comuns de alguns empreendedores online que nem sempre usam técnicas éticas. Mas os dias de festa dos fazendeiros da internet podem estar acabando. O Google apresentou na noite de quinta-feira (24) uma grande mudança no algoritmo que lista os melhores resultados no mecanismo de busca da empresa (principal fonte de tráfego e renda dessas fazendas).

“Essa atualização é destinada a reduzir o ranking de sites de baixa qualidade - sites que têm baixo valor agregado para os usuários, copiam conteúdo de outros sites ou simplesmente não são apenas muito úteis”, afirma post no blog oficial do Google. “Ao mesmo tempo, [a mudança] melhorará a classificação de sites de alta qualidade - sites com conteúdo original e informações como pesquisas, relatórios em profundidade, análises ponderada e outros.” De acordo com a empresa, cerca de 12% dos resultados serão afetados pelo novo algoritmo, mas o impacto real que isso terá na vida dos usuários ainda não é claro.

Algum impacto na Demand Media, principal criadora de fazendas de conteúdo nos Estados Unidos, já pode ser sentido. As ações da empresa estão em queda na Nasdaq, a bolsa americana em que são negociadas ações de companhias de tecnologia. A Demand Media realizou sua oferta pública inicial de ações no valor de US$ 1,5 bilhão no fim de janeiro, puxando a farra de IPOs da web que deve ocorrer em 2011 e 2012 (Próximo: LinkedIn). Larry Fitzgibbon, vice-presidente executivo da empresa, afirmou em um post que as alterações do Google não afetam a Demand Media.

Google e Demand Media parecem concordar em uma coisa: que a curto prazo as mudanças não serão radicais. "É impossível especular como essas ou quaisquer alterações feitas pelo Google vão afetar negócios online a longo prazo - mas, neste momento, não vimos um impacto material em nossa rede de conteúdo”, disse Fitzgibbon. O próprio Google afirmou que as mudanças podem não ser visíveis imediatamente e as alterações estão afetando apenas usuários nos EUA. Para o Google, essa mudança é essencial: cada vez mais fazendas de conteúdo estão fazendo resultados de busca menos relevantes.

por Emir Sader

De novo aumento da taxa de juros?


Quando se aproxima a próxima reunião do Copom, volta a campanha de criação do clima que possa favorecer novo aumento da taxa de juros. Passam a circular pela mídia, como se fosse por acaso, notícias que convergem para isso: riscos inflacionário, aumentos de preços, etc., etc.

Um dos objetivos fundamentais do governo é o de quebrar a hegemonia que segue tendo o capital financeiro na economia, atraído pela mais alta taxa de juros reais do mundo. Um capital que não cria riqueza, nem gera empregos, que aumenta e não diminui a vulnerabilidade da economia. Que afeta negativamente a balança comercial, que contribui para valorizar ainda mais o real, com todas as outras consequências negativas.

O governo se comprometeu a chegar, no seu final, a uma taxa de juros de cerca de 2%, na media mundial, superando o diferencial que atrai esses capitais de risco há anos para o Brasil. Mas, contraditoriamente, começou elevando-a e correm rumores de que seguiria aumentando-a, só revertendo essa tendência por volta do fim do ano.

Fica difícil de entender que, para controlar os desequilíbrios da economia, o governo faça um corte significativo no orçamento, opte pelo menor aumento do salário mínimo – afetando por tanto a grandes setores da população -, mas autorize esse aumento da remuneração que vai diretamente para o capital financeiro.

Se estaria caminhando na direção oposta à que se quer chegar, tornando difícil a compreensão da lógica social da politica econômica.

Entende-se que os investimentos fundamentais estão preservados, resguardos no PAC, em todos os seus desdobramentos. No entanto, os desequilíbrios econômicos que o governo procura combater remetem diretamente ao afluxo de capitais externos, atraídos exatamente pelo taxa de juros real mais alta do mundo.

O enorme esforço para atrair investimentos para o setor produtivo, mesmo se o governo subsidia créditos, se choca com a atração exercida pela remuneração da taxa de juros.

Revela-se assim um tiro no pé a lógica de seguir aumentando a taxa de juros, quando nada indica que exista um super aquecimento da economia. Os aumentos dos preços dos alimentos têm que ser discutidos diretamente com os setores responsáveis por eles, para encontrar as formas de contê-los.

Se o governo quer a compreensão e a solidariedade das centrais sindicais e dos outros movimentos populares com a lógica geral da sua política, tem que dar demonstrações concretas que está disposto a cortar do outro lado também.

E nenhuma demonstração seria tão significativa e tão saudada como a contenção da taxa de juros e a retomada da sua tendência descendente.

State começa intervenção branca na Líbia

Não há mais dúvidas: com as medidas unilaterais adotadas, e para as quais preparavam terreno manipulando o noticiário da mídia internacional nos últimos dias, os EUA iniciaram, na prática, uma intervenção branca na Líbia. 
 
Agora, vão fazer de tudo para apressar a queda do ditador Muamar Khaddafi e comandar a transição com dois objetivos: controlar as reservas e a produção de petróleo e evitar um governo antiamericano ou pró-palestino ao fim da crise líbia [Como, aliás,  conseguiu no Egito - só que aqui, agiu apenas no final, quando viu não ter mais o que fazer para sustentar o aliado Hosni Mubarak, ditador que sustentou no poder por 30 anos] Evidentemente, que não se pode, também, desconhecer os graves problemas dos direitos humanos e da repressão desencadeada por Khadaffi.
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Como escrevi ontem, tudo - manipulação do noticiário e intervenção branca - é feito para atingir dois objetivos: controlar as reservas e a produção de petróleo e evitar um governo antiamericano ou pró-palestino ao fim da crise na Líbia que, tudo indica, já se transformou em guerra civil, como escrevemos ontem no blog.


Esta é a questão central. Sem desconhecer, evidentemente, os graves problemas dos direitos humanos e da repressão desencadeada pela ditadura Khadaffi contra a população rebelada.

Editorial

O Estado de S.Paulo
A oposição fracassou consistentemente na sua função institucional de apresentar-se para a maioria do eleitorado brasileiro como alternativa ao lulismo.

Em 2006, quando o mensalão deixara a descoberto o presidente em busca do segundo mandato, o candidato da coligação PSDB-DEM, Geraldo Alckmin, conseguiu o feito sem precedentes de sair do segundo turno com menos votos do que no primeiro.

Em 2010, tendo como adversária [um poste]uma apadrinhada de Lula que nunca antes tinha participado de uma eleição, a campanha errática de José Serra incluiu mostrá-lo ao lado do presidente no horário eleitoral, apelar para o fundamentalismo religioso e, em desespero de causa, sacar uma demagógica promessa de elevar o salário mínimo a R$ 600.

O vazio oposicionista e o êxito de Lula na armação de aliança de 17 partidos em torno do nome de Dilma Rousseff produziram mais do que a vitória da ex-ministra. As urnas a premiaram com a maior base política já vista no Congresso Nacional: 388 cadeiras em 513 na Câmara dos Deputados e 63 em 81 no Senado.

Além disso, nestes seus quase dois meses de governo, a presidente nada fez que a oposição pudesse ou soubesse capitalizar em proveito próprio perante a sociedade.

E agora, enquanto se perpetua a sua incapacidade de dizer qualquer coisa que o País deva ouvir, uma parcela do DEM, movida pelo que há de mais raso na política - a ambição pessoal nua e crua - busca uma via torta para o adesismo.

Aflito com o que será dele em 2014, o prefeito paulistano Gilberto Kassab vem há tempos tentando se safar dos efeitos da hegemonia do PSDB no Estado - a mencionada hipótese de os tucanos abrirem mão de indicar um dos seus para a futura disputa pelo Palácio dos Bandeirantes é um engodo.

Rejeitada pela cúpula demista a sua ideia de fundir o partido com o PMDB, Kassab quis migrar para a sigla chefiada em São Paulo pelo vice-presidente Michel Temer, mas novamente ouviu um não. Não perderá nada, aliás: o PMDB está morto em São Paulo, com um deputado federal e quatro estaduais.

Eis que, conversa daqui, conchava dali, encontrou um ombro amigo na figura do governador de Pernambuco e número um do PSB, Eduardo Campos. Com 34 deputados e 3 senadores, o partido pensa grande. 
Leia a íntegra do editorial Aqui