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Franquias




Empresa cria passeios por Buenos Aires em carros dos anos 60

Marcia Carmo
De Buenos Aires para a BBC Brasil
Passeio passa por pontos turísticos, como o Caminito
Argentinos e turistas agora podem conhecer Buenos Aires a bordo de carros dos anos 60 e conduzidos por motoristas vestidos com figurinos da época.
A ideia partiu de dois irmãos que, fãs de veículos antigos, decidiram transformar a paixão em negócio e criaram a empresa Buenos Aires Vintage.
“Sempre gostei de carros antigos e faço parte do Citroën Club de Buenos Aires, que reúne mais de 300 automóveis. E ali, ao ver tantos seguidores, surgiu a ideia da empresa”, disse à BBC Brasil Martín Sánchez, de 32 anos.
Com a ajuda de familiares, ele e o irmão - Mariano, de 28 anos - criaram a empresa, que usa carros Citroën 2CV e Citroën 3CV, sem capota, no tour pela cidade. A escolha do modelo do veículo foi baseada no fato de ele ser “econômico e histórico”, já que, de acordo com a imprensa local, foi “símbolo da classe média argentina nas décadas de 1960 e 1980”.
Sánchez conta que o pai deles tinha um destes modelos quando ele e o irmão eram pequenos. “O carro marcou nossa infância.”
Segundo ele, os carros foram restaurados e preservados para não gerar problemas mecânicos. “Buscamos peças aqui e no interior do país até eles ficarem assim com este visual, sem capota e muito seguros”, disse.
Passeios noturnos 
Modelo Citroën foi considerado símbolo da classe média argentina
Por 240 pesos (cerca de R$ 150), os passeios duram duas horas e os percursos incluem pontos simbólicos da cidade de Buenos Aires, como o Congresso Nacional, e bairros da moda, como Palermo Hollywood, e nobres como a Recoleta.
A empresa oferece ainda passeios noturnos pelos pontos como a Avenida Corrientes, Las Cañitas e Palermo, com grande concentração de bares e restaurantes.
Os motoristas dos carros Buenos Aires Vintage circulam vestidos a caráter, com figurino dos tempos de glória do automóvel no país. Alpargatas, calça levemente bombacha e boina – modelo ainda comum no interior da Argentina.
Em cada carro entram três passageiros – além do motorista. O Citroën – especialmente o 2CV - marcou tanto um período argentino que fez parte da tira Mafalda, do cartunista Quino, emblema da cultura local.
Hoje, colecionadores na Argentina e no exterior o definem como “o carro da Mafalda”. Em seu site, o Citroën Club Buenos Aires informa que até 2008 eram 736 carros Citroen antigos – de diferentes etapas – reunidos no clube.
“Quem teve um sempre sentirá saudades dele. É pequeno e versátil”, disse Osvaldo Beiroa, da mesma associação de colecionadores.

EuroBank

[...] é comprado pelo Banco do Brasil por US$ 6 milhões

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O BB informou hoje (25) que fechou contrato para aquisição de 100% do capital social do banco americano EuroBank, pelo valor de US$ 6 milhões. 
A aquisição contribuirá para a expansão dos negócios do BB nos Estados Unidos e lhe permitirá atuar no mercado de varejo americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele país. 
O BB afirma que os ativos do EuroBank estão avaliados em US$ 102,1 milhões, enquanto a carteira de crédito e os depósitos totalizam US$ 74,8 milhões e US$ 91,4 milhões, respectivamente. Já o patrimônio líquido do banco é de US$ 5,5 milhões.

Agência de turismo

[...] TUI negocia compra da CVC

O fundo americano de "private equity" Carlyle e o empresário Guilherme Paulus, que controlam a CVC, maior operadora de agências de viagem no país, estão em conversas com o grupo alemão TUI. 

Um dos maiores operadores de turismo do mundo, com faturamento de € 16 bilhões, o TUI mostrou interesse em comprar a CVC e se aproximou há dois meses do Carlyle. 

O movimento teria levado o fundo a retardar a abertura de capital da CVC, prevista para o 2º semestre.

O controle da empresa é do Carlyle, com 63,6%. 

Paulus, fundador e presidente do conselho de administração, detém 36,4%. 

O empresário nega as negociações. 

O executivo Fernando Borges, presidente do Carlyle no Brasil, diz que não há interesse na venda. 

"A empresa cresce 25% ao ano, os resultados são excelentes e o potencial é enorme".

Negócios da China

[...] Editorial

Pela República Popular da China, a presidente Dilma Rousseff começa sua primeira missão no cenário internacional, que abrange também visitas à Grécia, República Theca e Portugal, durante dez dias. Acompanhada de uma comitiva de empresários, ela tratará de temas políticos, econômicos, sociais e comerciais. Segunda mais importante economia do mundo, a China representa a mais fértil parceria comercial do Brasil, superando, inclusive, a predominância dos Estados Unidos.

A visita coincide com o momento em que o ascendente país asiático inicia a implantação, no mundo inteiro, de veículos de informação estatal que desempenham a dupla função de comunicação e inteligência. Essa cadeia de informação objetiva consolidar o prestígio chinês e fincar sua presença em inúmeros países onde antigas potências têm perdido progressivamente o poder de influência.

O citado canal de difusão informativa apresenta programação ininterrupta em língua inglesa e é veiculado através de cabo, por satélite, pela internet e pelo telefone celular, fazendo concorrência aos canais internacionais em seu gênero. No futuro próximo, a empresa de comunicação chinesa pretende estar presente em todos os continentes e ganhará o reforço da publicação de jornais nas línguas japonesa, russa, francesa, árabe e, também, em língua portuguesa.

Segundo observadores políticos, o diferencial apresentado pelo canal chinês em relação aos veículos de informação ocidentais, ainda que alguns destes sejam financiados por taxas públicas e seus dirigentes ocupem funções concedidas através de nomeações do Estado, é que a linha editorial chinesa decorre exclusivamente das orientações governamentais. A proposta de Pequim seria investir em todos os mercados, sem se preocupar, pelo menos de início, com retorno em termos de rentabilidade. Esse objetivo havia sido divulgado antes da implantação do canal, na Cúpula Mundial da Mídia, reunindo mais de 300 jornalistas de cerca de 170 países. A agência responsável pelas divulgações difunde cerca de mil notícias por dia em sete idiomas, entre os quais o português, além de enviar e trocar fotos, imagens de vídeo e reportagens de rádio com dezenas de agências de notícias internacionais.

Tão intensa estratégia de contínua expansão deverá conduzir o canal, em médio prazo, segundo a revista americana "Newsweek", a dispor de 200 escritórios no exterior, com cerca de 6.000 jornalistas mobilizados em todo o mundo. Um tentacular império de comunicação à altura da segunda economia mundial, embora haja a lamentar que o respeito aos direitos humanos na China ainda esteja longe de honrar a magnitude alcançada pelo país em outros setores.

Na visita ao relevante parceiro comercial do Brasil, onde a presidente Dilma Rousseff terá a distinção de encerrar oficialmente o Fórum Empresarial Brasil-China, por certo existirão chances de serem reivindicadas importantes sinalizações para uma produtiva presença brasileira em vários setores da economia internacional e medidas de combate à pirataria, bem como de se expressar o propósito nacional de pugnar pela causa dos direitos humanos.

Embraer executive jets will sell in China

A few days to host summit of the BRICs, the tropical island of Hainan in southern China, hosted another meeting of emerging: the 250 richest men in the second world economy were there last weekend.Among millionaires yachts and brands like BMW and Chopard, Embraer signed an agreement for financing of business jets, the latest strategy not to close its factory in the country."Both parties rely on the future of Chinese aviation market," said Kong Linshan, president of Minsheng Financial Leasing, when signing the agreement, along with Embraer's vice president Luis Carlos Affonso.Unable so far to permit China to produce the E-190, for up to 114 passengers, Embraer is now seeking the agreement of the country to produce 600/650 Legacy executive jets.The company estimates that the visit of President Rousseff, next week will be decisive for the plant that remains in Harbin (northeastern China), almost at a standstill for lack of orders to the only model that is authorized to produce.Opened in 2002, the joint venture between Embraer and AVIC 2 state is only allowed to produce the ERJ-145 to 50 passengers, have no market. The last manufacturing unit should be delivered in the first half of this year, sought the company did not say whether the plant is stopped.As China has resisted allowing the construction of the E-190 is supposed to focus on the design of a Chinese aircraft, Embraer has recently proposed the Beijing manufacture business jets.The technical part is easier since the 600/650 Legacy is built on the same platform as the ERJ-135. The problem seems to be little Chinese market for such aircraft."There simply is not enough demand for the Legacy 600 in China to keep an entire production line," says analyst Brendan Sobie, the Center for Aviation Asia and Pacific, based in Australia.Sobie said the lack of infrastructure at airports for business jets is one of the problems. "Another issue is cultural. Unlike regions like the Middle East, people and companies in China do not like to display using jets. "In fact, of 115 Embraer aircraft sold to China since 2000, all commercial aircraft are jet-no. Of these, 41 ERJ-145 are built at the factory in Harbin, which brings together 250 of the 300 employees of Embraer in the country.According to data from Embraer, the company has 60% of the Chinese aircraft up to 120 seats."Maybe one day build Embraer jets in China, but right now the company needs a viable commercial aviation program to maintain its joint venture in Harbin open. The E-190 is really the only alternative, "Sobie said.

Embraer

[...] vai vender jatos executivos na China

A poucos dias de sediar cúpula dos Brics, a ilha tropical de Hainan, no sul da China, abrigou outro encontro de emergentes: 250 dos homens mais ricos da segunda economia mundial estavam lá no último fim de semana.
Entre iates milionários e marcas como BMW e Chopard, a Embraer assinou um acordo para financiamento de jatos executivos, a mais recente estratégia para não fechar a sua fábrica no país.
“Ambas as partes confiam no futuro do mercado de aviação executiva chinês”, disse Kong Linshan, presidente da Minsheng Financial Leasing, ao assinar o acordo, ao lado vice-presidente da Embraer Luís Carlos Affonso.
Sem conseguir até agora a autorização chinesa para fabricar o E-190, para até 114 passageiros, a Embraer está agora buscando o aval oficial para produzir no país jatos executivos Legacy 600/650.
A empresa avalia que a visita da presidente Dilma Rousseff, semana que vem, será decisiva para a fábrica que mantém em Harbin (nordeste da China), praticamente parada por falta de encomendas ao único modelo que está autorizado a fabricar.
Aberta em 2002, a joint venture entre a Embraer e a estatal Avic 2 só está autorizada a produzir o modelo ERJ-145, para 50 passageiros, já sem mercado. A última unidade em fabricação deveria ser entregue no primeiro semestre deste ano -procurada, a empresa não informou se a fábrica está parada.
Como a China tem resistido a autorizar a construção do E-190, supostamente para privilegiar o projeto de um avião chinês, a Embraer recentemente propôs a Pequim fabricar os jatos executivos.
A parte técnica é fácil, já que os Legacy 600/650 são construídos na mesma plataforma do ERJ-135. O problema parece ser o pequeno mercado chinês para esse tipo de avião.
“Simplesmente não há demanda suficiente para o Legacy 600 na China para manter uma linha de produção inteira”, diz o analista Brendan Sobie, do Centro para a Aviação da Ásia e do Pacífico, com sede na Austrália.
Sobie disse que a falta de estrutura nos aeroportos para jatos executivos é um dos problemas. “Outro tema é cultural. Ao contrário de regiões como o Oriente Médio, as pessoas e as empresas na China não gostam de se exibir usando jatos.”
De fato, dos 115 aviões da Embraer vendidos à China desde 2000, todos são aviões comerciais -nenhum jato executivo. Desses, 41 são ERJ-145 construídos na fábrica de Harbin, que reúne 250 dos 300 funcionários da Embraer no país.
Segundo dados da Embraer, a empresa tem 60% do mercado chinês de aeronaves até 120 assentos.
“Talvez um dia a Embraer construirá jatos executivos na China, mas no momento a empresa precisa de um programa de aviação comercial viável para manter a sua joint venture em Harbin aberta. O E-190 é realmente a única alternativa”, afirmou Sobie.

Microsoft apresenta queixa contra o Google à UE

A Microsoft intensificou sua rivalidade com o Google ao apresentar uma queixa às autoridades antitruste da União Europeia alegando que o grupo de buscas prejudica sistematicamente os mecanismos concorrentes na Internet.
É a primeira vez que a Microsoft –também objeto de processos antitruste na Europa e nos Estados Unidos– faz uma queixa às autoridades regulatórias por motivos de competição.
No documento apresentado nesta quinta-feira a Microsoft alega que o Google se envolve em um “padrão de ações” que bloqueiam deslealmente a concorrência.
O Google detém mais de 90 por cento do mercado de publicidade vinculada a buscas na Europa, enquanto o Microsoft Bing enfrenta dificuldades para conquistar participação de mercado.
O Google já está sendo investigado pela Comissão Europeia, devido a queixas de três pequenas empresas, uma delas controlada pela Microsoft.
O gigante de buscas não rebateu publicamente as alegações da Microsoft, mas demonstrou não estar excessivamente preocupado com a queixa.
- Não nos surpreende que a Microsoft tenha agido assim, já que uma de suas subsidiárias era um dos queixosos originais – disse Al Verney, porta-voz do Google.
- De nossa parte, continuamos a discutir o caso com a Comissão Europeia e é uma satisfação explicar a qualquer interessado como funciona o nosso negócio – acrescentou.
A Comissão Europeia afirmou que estudará as alegações da Microsoft.
- A Comissão recebeu a queixa e, de acordo com seus procedimentos, informará o Google e solicitará a posição da companhia quanto às alegações. Não prestaremos outras informações no momento – afirmou Amelia Torres, porta-voz da Comissão Europeia, em comunicado via email.
A queixa da Microsoft tornará mais importante a atual investigação da Comissão sobre o Google, segundo Christopher Thomas, advogado do escritório Hogan Lovells.
- A presença da Microsoft como queixosa formal faz diferença. As três outras empresas são menores e não possuem os recursos e determinação da Microsoft, disse ele.

De bem intencionados

 
...o inferno tá cheio

Neste mundo politicamente correto em que a gente vive, fazer o bemvirou produto, não é mesmo? E aqui na França, então, virou produto chique.

Comércio justo, agricultura sustentável, embalagens não-geradoras de lixo – basta dar uma olhadinha nas gôndolas do supermercado para ver que o apeloda caridade e da preocupação com o meio ambiente são fortes argumentos de marketing para a população francesa.

É normal você conhecer gente que não compra roupa nas grandes redes mundiais de moda para não financiar o trabalho escravo na China.

A agricultura orgânica, então, é um fenômeno: mais de 20 mil produtores engajados e um público consumidor eventual de mais de 40% da população. Sete por cento dos franceses são consumidores diários de produtos orgânicos – que aqui, como aí, são bem mais caros que a média.

O problema, para mim, começa quando o marketing fica maior do que a boa intenção – e o consumo consciente vira uma marca que, paradoxalmente, vende exatamente o seu contrário.

O primeiro exemplo que me choca aqui em Paris é a loja-conceito Merci (entendeu o nome?), instalada no Boulevard Beaumarchais. Linda, ultra-design, os três andares da loja só vendem produtos éticos, feitos com produtos orgânicos, numa escala de produção “humana”, etc.

Tudo lá é lindo – e caro. E quase tudo é fútil. Um garfo de bambu para saladas, papel de presente em duas camadas de papelão reciclável, móveis de luxo, roupas de tecidos finos, bijouterias.

Se eu entendi bem o que me ensinaram sobre consumo responsável, a primeira lição é justamente evitar consumir, certo? Reciclar, usar o que a gente tem em casa, gerar menos lixo, dar nova vida aos antigos objetos. Fazer um templo do design não vai meio na contramão disso tudo?

Segundo exemplo – outra boutique na rue de Thorigny, no Marais, que vende objetos “de arte” feitos com latinhas de alumínio recicladas, bijouterias em papel jornal confeccionadas por uma comunidade na Malásia. Menos mau, me parece.

Na vitrine, vejo um cartaz: na compra de seis pulseiras (de artesanato com plástico, por seis euros o conjunto), um dólar será revertido para a comunidade produtora.

Fiquei pensando se isso era um argumento válido...

Se é realmente comprando mais uma pulseira (desnecessária) por um euro e ganhando de brinde uma dose de boa consciência que eu posso de fato mudar a realidade de alguém.

Por mais que eu acredite que se cada um fizer a sua parte o mundo vai ser um lugar melhor, tenho minhas dúvidas se isso passa por tomar parte nesta febre consumista que se esconde por trás de etiquetas verdes com o desenho de uma folhinha.

Seja com inovações tecnológicas ou consolidando áreas tradicionais, esses homens moldaram o mundo da Economia e dos negócios

Personalidades de destaque de Economia e Negócios na década


Foto: Getty Images

Evan (à esq) e Biz: valor de mercado de US$ 1 bilhão, mesmo sem receita proporcional
Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams
O Twitter, serviço de microblog lançado em 2006 e famoso por seus textos de apenas 140 caracteres, é um dos endereços mais acessados da internet mundial. No mundo dos negócios, todos também estão de olho nos passos da empresa, criada por Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Williams. O plano de negócios do Twitter, que prevê a receita com publicidade, foi lançado apenas em abril de 2010, mas, a despeito de o faturamento ainda não estar no mesmo nível de sua popularidade, o Twitter já teria alcançado a marca de US$ 1 bilhão em valor de mercado.

Foto: Getty Images

Mittal: criação da ArcelorMittal dá origem à maior produtora de aço do mundo
 Lakshmi Mittal
Lakshmi Mittal é o homem mais rico da Europa e o quinto do mundo. Porém, ele é realmente é admirado por seus pares por personificar uma profunda mudança nas feições do mercado mundial de aço. A partir de Calcutá, na Índia, sua siderúrgica, a Mittal, realizou, em pouco mais de uma década, uma série de aquisições, principalmente em países periféricos. O ápice desse movimento de consolidação ocorreu em 2006, com a união entre Mittal e Arcelor, que criou a ArcelorMittal, a maior produtora de aço do mundo.
 

Foto: Getty Images

Page e Brin: Google, que nasceu como buscador, não para de crescer por meio de aquisições e vale mais do que a Coca-Cola, cerca de US$ 180 bilhões
 Larry Page e Sergey Brin
Em 1998, o Google era apenas mais uma entre as tantas empresas no ainda incipiente mercado das companhias pontocom. O Google sobreviveu ao estouro da bolha das empresas de tecnologia e se tornou um dos sinônimos de internet e tecnologia. Larry Page e Sergey Brin, os dois fundadores, continuam na companhia. Ao longo dos anos, ela comprou uma série de outras empresas, entre elas o YouTube, site de trocas vídeos. O valor de mercado do Google, de mais de US$ 180 bilhões, já é maior, por exemplo, que o de um ícone do capitalismo: a Coca-Cola.

Foto: Bloomberg /Getty Images

Zuckerberg: rede social com faturamento de mais de US$ 1 bilhão, aos 26 anos de idade
 Mark Zuckerberg
No filme “A Rede Social”, sobre a origem do Facebook, os cartazes promocionais nos Estados Unidos já davam o tom do protagonista: “não se pode fazer 500 milhões de amigos sem fazer alguns inimigos”. Mark Zuckerberg não foi o único fundador da incensada rede social da internet, mas, como comandante da empresa, personifica tanto o sucesso de sua empreitada quanto a controvérsia de sua relação com os antigos sócios. Eleito a personalidade do ano pela revista Time, Zuckerberg está à frente de uma iniciativa que caminha para faturar mais de US$ 1 bilhão em 2010 – e ele tem apenas 26 anos.
 

Foto: Getty Images

Jobs: à frente do lançamento do iPod e do iPad, que fizeram a Apple superar a Microsoft em valor de mercado
 Steve Jobs
Em maio, ao superar a Microsoft em valor de mercado, a Apple passou a ter um marco relevante de sua recuperação financeira – e a guinada teve forte ligação com o papel crucial de Steve Jobs. A empresa esteve perto de quebrar na década de 1990 – em 1997, a Microsoft injetou US$ 150 milhões na Apple para garantir sua sobrevida. Jobs estava fora da companhia fundada por ele, mas retornou em 1996. Ele esteve à frente de dois lançamentos que mudaram a vida da empresa: o tocador de músicas iPod, em 2001, e o telefone celular iPhone, em 2007. 

Foto: Agência Estado

Bernanke: oitava pessoa mais poderosa do mundo este ano, de acordo com Forbes
 Ben Bernanke
Escolhido em 2010 pela revista Forbes como a oitava pessoa mais poderosa do mundo, Bernanke é o atual presidente do Banco Central norte-americano (Federal Reserve – FED). Formado em Harvard, o economista americano assumiu o posto em fevereiro de 2006 e enfrentou o olho do furacão, com a crise financeira de 2008. Nesse processo, Bernanke quebrou as regras e injetou US$ 1,7 trilhão no mercado por meio da compra de hipotecas e títulos de bancos e empresas à beira da quebra. 

Foto: Agência Estado

Com famosa reputação, Zoellick é conhecido por sua capacidade de negociar
 Robert Zoellick
O atual presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, é conhecido por seu entusiasmo com o mercado livre e pela capacidade de negociação. Formado em Direito em Harvard, já trabalhou no departamento do Tesouro no governo de Ronald Reagan, no departamento de Estado na época de George Bush e foi o principal assessor do presidente George W. Bush em assuntos de comércio internacionais. Participou da criação da área de livre comércio na América do Norte (Nafta) e foi o responsável pelas negociações que trouxeram China e Taiwan para a Organização Mundial do Comércio. Foi considerado pelo ranking da Revista Forbes deste ano a 45ª pessoa mais poderosa do mundo.
 

Foto: Agência Estado

Immelt foi eleito três vezes um dos melhores CEOs do mundo pela revista Barron's
Jeffrey Robert Immelt
Eleito três vezes um dos melhores CEOs do mundo pela revista americana Barron's e 35ª pessoa mais poderosa do mundo em 2010 pela Forbes, Jeffrey Immelt é o nono presidente da General Motors (GE), desde 7 de setembro de 2001. Sob sua política de expansão, a General Electric irá investir US$ 500 milhões no Brasil para construir um novo centro de pesquisa.

Foto: Agência Estado

Bezos: mais uma vez à frente, com o lançamento do leitor de eletrônicos Kindle
Jeff Bezos
Ao apostar no comércio de livros pela internet, Jeff Bezos largou seu emprego em Wall Street e fundou em 1995 a Amazon.com. Não satisfeito com o acervo de mais de um milhão de títulos de livros, o empresário lançou em 2007 o Kindle, equipamento de leitura para os e-books da Amazon. Entretanto, foi em 2010 que surgiu o primeiro desafio ao domínio soberano de Bezos: o Ipad, o computador tablet da Apple. Para não perder o mercado conquistado, o empresário cortou o preço no varejo do Kindle e adicionou novas funcionalidades ao equipamento. As vendas do Kindle e dos e-books da Amazon neste ano ultrapassaram US$ 2,4 bilhões.
Patrick Cruz e Bruna Bessi, iG São Paulo

BNB vai financiar a venda de franquias de hotéis

A Rede Accor, líder mundial no segmento hoteleiro para classes B e C, de olho no crescimento do Brasil vai ampliar consideravelmente suas operações nos próximos dois anos com a construção de mais 100 hotéis da marca Formule 1. Cada estabelecimento terá um custo estimado em R$ 5 milhões, valor que contempla a marca e a construção do projeto, que pode ter entre 60 e 100 quartos.

A Formule 1 é uma rede de pequeno e médio portes cujos empreendimentos deverão ser instalados em cidades entre 100 mil e 500 mil habitantes. Para atingir a ambiciosa marca, a Accor está buscando 20 grupos de investidores interessados em adquirir franquias dos hotéis. Cada grupo ficará responsável por cinco estabelecimentos Formule 1. No acordo, os investidores entram com o terreno, que passa pela avaliação da Accor, sendo levados em consideração itens como o tamanho da cidade onde será instalado, a relevância do centro urbano para o entorno, a população e o fluxo do turismo de negócios.

Ceará é visado
Ainda não há definição sobre a instalação de hotéis Formule 1 no Estado, já que está na dependência dos investidores que vão adquirir a marca. Mais de 150 pessoas no País se mostraram interessadas no modelo de negócio proposto pela Accor, e conforme antecipou sua assessoria de imprensa, muitos estão interessados em encravar os projetos no Nordeste, onde o Ceará é um dos mais visados.

A previsão é de que a assinatura dos contratos de aquisição das franquias da Rede Accor ocorra até o fim do mês de dezembro, e que os primeiros estabelecimentos sejam inaugurados no início de 2012. Cada obra deverá ser concretizada em apenas oito meses, devido ao menor porte dos hotéis.

Mais do que eventos sazonais como a Copa do Mundo ou as Olimpíadas, a Accor está focando as cidades de pequeno e médio porte, as quais ainda carecem de empreendimentos hoteleiros de peso e a preços mais acessíveis. Os da rede Formule 1, por exemplo, têm diárias entre R$ 70 e R$ 80.

A meta da Accor é chegar ao ano de 2015 com aproximadamente 300 hotéis sob sua operação. Os detalhes dos investimentos da Accor para os próximos anos e o modelo de negócios que está sendo lançado serão divulgados em almoço com a imprensa amanhã.

Investimento
5 milhões de reais é o valor de cada franquia da rede Formule 1, valor que contempla a marca e a construção do projeto

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A Bíblia da costura



Quantas vezes você já se arrependeu por ter jogado fora uma roupa que voltou à moda? Descartou do armário aquela saia envelope e, tempos depois, encontrou uma igualzinha – e, pior, caríssima – na vitrine de uma loja chiquérrima? E as saias de cintura alta, as blusas e os vestidos de renda, quem poderia imaginar que voltariam às passarelas e virariam hits da moda feminina novamente? 

Essa tendência da moda formou um novo tipo de público para os livros de costura: meninas que andam revirando os guarda-roupas das mães em busca de “novidades antigas” e agora querem aprender tudo sobre máquinas de costura, moldes de costura e trabalhos com retalhos para fazer suas próprias roupas. 

Lançado por Seleções em 2009, o livro “A Bíblia da Costura” é um manual de costura que vai ajudar desde os mais iniciantes a pregar botão até os mais experientes a decidir que tipo de tecido deve ser usado para deslumbrantes vestidos de noiva. Recheada de ilustrações e modelos de “passo a passo”, a Bíblia da Costura indica a máquina certa para bordar, fazer bainha, overloque ou pontos decorativos.

Bíblia da Costura é ideal para quem pensa em abrir seu próprio negócio vendendo mantas de bebê, vestidos e até cortinas transparentes! E também, é claro, para quem quer aprender a fazer aquele casaquinho lindo que viu na vitrine – com a promessa de nunca jogá-lo fora quando chegar a nova estação!

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por Marília Lamas

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A ira dos ricos

Com um pouquinho de boa vontade e pequenas diferença o artigo abaixo cai como um luva na parcela dos 4% de brasileiros que sofrem de TOCAL - transtorno obsessivo compulsivo anti-Lula -. 

Paul Krugman

Uma fúria atravessa os EUA.

Esta ira branca é um fenômeno minoritário, e não algo que caracteriza a maioria de nossos cidadãos. Porém, a minoria enfurecida está de fato com raiva, composta por pessoas que sentem que estão perdendo coisas a que acham que têm direito. E querem vingança.
Não, não me refiro ao Tea Party (movimento político americano surgido em 2008, que realiza protestos em defesa do Estado mínimo na economia e de valores morais conservadores). Refirome aos ricos.
Estes são tempos terríveis para muita gente no país. A pobreza, sobretudo a pobreza aguda, saltou durante a desaceleração econômica; milhões de pessoas perderam suas casas. Jovens não conseguem emprego; e desempregados acima dos 50 anos acham que nunca mais voltarão a trabalhar.
Mas, se alguém quiser encontrar a verdadeira ira — aquela que leva as pessoas a compararem Obama a Hitler — não vai achá-la entre esses sofridos americanos. Vai encontrála, em vez disso, entre os altamente privilegiados, gente que não precisa se preocupar com a perda de emprego ou de sua casa ou de seu segurosaúde.
E sim gente que está indignada com a ideia de ter de pagar alíquotas de imposto modestamente mais altas.
A ira dos mais ricos vem crescendo desde que Obama assumiu. Inicialmente, porém, estava confinada a Wall Street.
Assim, quando a revista “New York” publicou a reportagem “The Wall of the 1%” (algo como “O muro do 1%”), ela se referia aos corretores financeiros, cujas firmas foram resgatadas com o dinheiro do contribuinte, mas estavam furiosos de que o preço desse resgate fosse o limite temporário de seus bônus salariais. Quando o bilionário Stephen Schwarzman comparou a proposta de Obama à invasão nazista da Polônia, ele se referia a uma proposta que teria fechado uma lacuna fiscal que beneficiava especialmente gestores de fundos como ele.
Mas agora que se aproxima a hora de decidir sobre os cortes de impostos de Bush, a raiva dos mais ricos cresceu. Por um lado, é uma coisa quando um bilionário discursa num jantar.
Outra bem diferente é quando a revista “Forbes” faz uma reportagem de capa afirmando que o presidente dos EUA está deliberadamente tentando derrubar o país, como parte de sua agenda “anticolonialista” queniana, e que “os EUA estão sendo governados de acordo com os sonhos de um nativo luo dos anos 50”. Quando se trata de defender os interesses dos ricos, parece, as regras convencionais de civilidade (e racionalidade) não se aplicam.
Por outro lado, a autoindulgência entre os privilegiados se tornou aceitável, e até mesmo na moda. Os defensores dos cortes de impostos fingiam se preocupar com a família americana típica. Hoje, porém, nem mesmo isso, apesar do discurso dos republicanos de que elevar os impostos dos ricos afetará os pequenos negócios.



PAUL KRUGMAN é colunista do “New York Times”


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