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A Dilma Teflon

por José Roberto Toledo

A popularidade da presidente Dilma Rousseff está no mesmo nível a que chegou a de Luiz Inácio Lula da Silva aos 15 meses do seu segundo mandato. Foi nesse estágio, em março de 2008, que a aprovação do ex-presidente começou a decolar e a se descolar dos patamares históricos das avaliações presidenciais, elevando-o ao status de mito - merecido ou não.
Não há como afirmar - nem negar - que a história vá se repetir. A aprovação de Lula estava acelerando mais rapidamente em 2008, por exemplo, mas há indícios de que Dilma esteja desenvolvendo poderes "Teflon", como seu antecessor. Na pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, fica claro que a percepção sobre o noticiário é cada vez mais positiva para a presidente. Não que haja menos notícias de "malfeitos" envolvendo o governo, apenas elas não estão colando na imagem presidencial.
O dobro de brasileiros vê um noticiário mais favorável (28%) do que desfavorável ao governo (14%). A taxa de percepção de notícias negativas já foi de 25% em julho do ano passado, quando começou a crise ministerial. Mas a troca de ministros virou "faxina" e, hoje, a agenda de Dilma, aos olhos da população, tem mais boas notícias do que problemas: "programas sociais para as mulheres", "viagens da presidente", "Dilma recebe prêmio". Mesmo as notícias potencialmente negativas, como prisões e demissões, são lidas como sinais de limpeza e não de sujeira.
Isso ajuda a explicar por que Dilma chegou a este patamar com "um mandato" de antecedência em comparação a Lula, mas não explica as razões desse "efeito Teflon". As causas fundamentais estão ligadas à situação econômica do País e, mais especificamente, à capacidade de consumo do eleitor.
A taxa líquida de popularidade da presidente ("ótimo"+"bom" subtraído o porcentual de "ruim"+"péssimo") medida pela pesquisa CNI/Ibope está colada à situação financeira do brasileiro, aferida pela mesma sondagem. A superposição das duas curvas ocorre praticamente desde o começo do governo Dilma. Para onde uma vai, a outra vai atrás. Estatisticamente, seu coeficiente de correlação é muito alto: 0,88 num máximo de 1,00.
Basicamente, quando cresce o número de brasileiros que avaliam que seu bolso está mais cheio agora do que estava três meses antes e, ao mesmo tempo, preveem que ele vai continuar estufando nos próximos meses, cresce também a quantidade de brasileiros que dizem que o governo Dilma é "bom" ou "ótimo". Por essa correlação, a popularidade presidencial é uma função direta do poder de compra e da capacidade de consumo do eleitor.
Essa percepção não depende apenas da renda, mas de outros fatores indiretos, como facilidade de o brasileiro obter crédito, de sua estabilidade no emprego ou facilidade de conseguir uma ocupação remunerada e, em menor grau, do medo de descontrole inflacionário.
Em outras palavras, enquanto a economia continuar se expandindo, o emprego seguir em alta e os consumidores continuarem comprando e se endividando, Dilma deverá permanecer com uma avaliação positiva de seu governo. E se essas tendências se intensificarem, a boa vontade da população com sua gestão pode crescer ainda mais.
Essa correlação entre consumo e popularidade não é um fenômeno jabuticaba, que ocorre só no Brasil. Ela acontece nos EUA também. Barack Obama tem se beneficiado dela. O presidente norte-americano só voltou a melhorar sua posição nas pesquisas de intenção de voto depois que o índice de confiança do consumidor cresceu, refletindo o aquecimento do mercado de trabalho e a retomada do consumo.
Não é por acaso que, tanto nos EUA quanto no Brasil, os presidentes dedicam muito mais atenção à economia do que às rusgas com o Congresso. Quanto melhor o emprego e o consumo, mais populares eles ficam e mais poder eles têm para negociar o que lhes convém, tanto com sua base de apoio quanto com a oposição. Lá como cá, a avaliação do trabalho dos parlamentares é muito pior do que a do Executivo federal. E quando o presidente se populariza, a balança de força entre os Poderes se desequilibra, sempre em detrimento do Legislativo.
Se aparece um escândalo envolvendo um dos principais porta-vozes da oposição, menor ainda o poder de barganha dos parlamentares. Aos olhos da população, quando um crítico do governo é pego praticando o que condenava, reforça-se a ideia de que "político é tudo igual". E se a percepção de que a conduta ética é a mesma para todos, melhor salvar pelo menos o bolso.
Presidentes que perderam sua base de apoio e a chamada "governabilidade" perderam antes o controle da economia. Foram os casos de José Sarney e Fernando Collor. O primeiro acabou tutelado pelo PMDB de Ulysses Guimarães e o segundo sofreu o impeachment. Desde Fernando Henrique Cardoso, o bom desempenho econômico tem precedido a estabilidade política. Foi assim com Lula, é assim com Dilma.

Um Google assim...mais humano!


É o que promete o buscador mais utilizado do mundo em sua nova e maior reformulação. Incorporando novas tecnologias ao mecanismo, a ideia é deixar o serviço mais parecido como o modo como nós, humanos, entendemos o mundo.

Atualmente, o mecanismo de buscas do Google funciona basicamente por palavras-chave, uma forma de pensamento matemático. Mas, de agora em diante, além das palavras-chave, o Google passará a usar um mecanismo chamado de "busca semântica".
João Gabriel da Fonseca, diretor de marketing da SEO Master diz que essa "busca semântica" é a tentativa de "entregar de imediato para o usuário o que ele está querendo". Ele explica que, se ele busca por "população do Brasil", por exemplo, o Google já irá colocar no alto da pesquisa o resultado: "Então, você não terá que entrar em um link para procurar isso. Se você pesquisar uma lista com os 10 melhores restaurantes do Brasil, ele não irá te passar um link, irá exibir direto no corpo da pesquisa", explica.
A verdade é que essa nova tecnologia faz com o que o Google passe a entender qualquer relação entre palavras, como, por exemplo, "homicídio" e "assassinato" ou "sorvete" e "verão". João explica: "A grande dificuldade da web semântica é conseguir pensar o que o usuário está querendo. Se eu procurar 'puma', por exemplo, eu quero saber da marca ou do animal? Aqui, por exemplo, se eu sou uma pessoa ligada à moda, ele irá me mostrar mais resultados da marca do que do animal puma".

Essa alteração deve modificar a forma como o mecanismo de busca funciona, impactando em até 20% nas pesquisas feitas no Google. Para muitas perguntas digitadas no buscador, as pessoas não mais terão que entrar em qualquer site para procurar as respostas.

O maior objetivo dessa reformulação é desenvolver um sistema que encontre resultados mais relevantes. Ao mesmo tempo, a novidade deve melhorar a qualidade dos conteúdos oferecidos hoje na internet. Uma vez que o Google dará a primeira resposta, os sites terão que oferecer algo mais e, claro, melhor para que valha o clique do internauta.
Essas mudanças se aliam a outras iniciativas do Google de tornar os resultados das pesquisas mais "pessoais". Recentemente o buscador foi integrado ao Google Plus, mostrando resultados relacionados também aos amigos e contatos da rede social.
Além de colunista do Olhar Digital, o João é especialista em SEO. Se você quiser saber o que ele faz e ainda conhecer algumas técnicas para posicionar seu site melhor em buscas do Google, acesse o link que está junto dessa matéria. Quer ser o primeiro da lista de buscas do Google? Acesse e 

Popularidade de Dilma Rousseff cresceu


Dados de recentes pesquisas de opinião que chegaram ao Palácio do Planalto indicam que a presidente Dilma Rousseff não só tem conseguido manter sua popularidade, como teria aumentado a aprovação popular. Analistas do governo veem esse resultado como aprovação ao enfrentamento que Dilma vem travando com aliados contra o chamado toma lá dá cá.
Em dezembro, a avaliação do governo Dilma de 56% de ótimo/bom já era recorde na série histórica da pesquisa do Ibope feita para a Confederação Nacional da Indústria para o primeiro ano de mandato presidencial. A próxima pesquisa da entidade será divulgada em abril. Outras pesquisas regionais encomendadas por partidos reforçam a percepção de que Dilma tem conseguido mais apoio da opinião pública.
Esse crescimento teria ocorrido entre eleitores da classe média. Os dados reservados reforçam a decisão de não aceitar pressão da base governista, mas não significa que ela romperá com tradicionais aliados. Por enquanto, a estratégia é só mudar a relação com o Congresso.
O ex-presidente Lula, embora tenha manifestado preocupação com o enfrentamento, estaria, na avaliação do Planalto, emitindo sinais de concordância com a nova linha adotada por Dilma.
Esse interlocutor de Dilma revelou que Lula cancelou um encontro com o ex-presidente Fernando Collor, um dia após o senador alagoano ter feito um discurso em que advertiu Dilma sobre o risco de governabilidade, citando seu impeachment. Lula quis não emitir sinais duplos. Também não tirou fotos ao lado do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-MA), mas o fez ao lado do novo líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), escolhido por Dilma, e até ex-senadora Marina Silva (ex-PT-AC).
por Gerson Camarotti

Ideal para o domingo

Queijos e vinhos faz bem a nossa saúde

Novas pesquisas americanas ressaltam benefícios de queijos gordos como o gorgonzola no combate à depressão e do vinho tinto como aliado das mulheres contra tumores no seio. Uma boa notícia para quem ama a combinação queijos e vinhos, tão cara aos italianos e tão imitada mundo afora, mas criticada por nutricionistas e aficcionados em dietas. A dupla acaba de ganhar o seu respaldo científico.  Duas pesquisas, recentemente publicadas, confirmam os seus benefícios para a saúde. 

A vitamina D — nova vedete dos pesquisadores e presente em alguns peixes e derivados do leite, principalmente nos queijos — é agora relacionada ao menor risco de depressão. Pesquisadores da UT Southwestern Medical Center, no Texas, afirmam que altos níveis de vitamina D no corpo diminuem as chances da pessoa encontrar-se em um estado depressivo, especialmente os reincidentes. Já a revista científica Journal of Women’s Health publicou um estudo afirmando que o consumo moderado de vinho tinto ajuda a reduzir, nas mulheres, o risco de tumores no seio. As participantes do estudo consumiram uma taça de vinho todas as noites durante um mês. 

Vinho tinto traz mais benefícios às mulheresA bebida do deus romano Baco (Dionísio para os gregos) pode ser degustada pelas mulheres diariamente, segundo a pesquisa do Cedars-Sinai Medical Center, contrariando a crença de que o consumo de bebidas alcoólicas aumenta os níveis de estrógeno e abriria caminho para o crescimento de células cancerígenas. O estudo realizado pelos cientistas americanos comprovou que substâncias químicas contidas na casca e na semente das uvas pretas possuem o poder de reduzir levemente os níveis de estrógeno enquanto aumentam os níveis de testosterona em mulheres que beberam um cálice de vinho tinto todas as noites durante um mês. O vinho branco, no entanto, não possui o mesmo benefício. Sendo assim, os autores da pesquisa, considerando “encorajadores” os resultados do estudo, afirmaram que, para as mulheres que apreciam uma taça de vinho no jantar, talvez seja o momento de reavaliar suas escolhas.— Se você for tomar uma taça de vinho no jantar, melhor considerar tomar uma taça de vinho tinto — afirmou Chrisandra Shufelt, diretora-assistente do Women’s Heart Center, do Cedars-Sinai Heart Institute, e uma das coautoras da pesquisa. — Esta troca pode diminuir o seu risco — acrescentou, ao lembrar que o câncer de mama é o principal tumor que afeta as mulheres nos Estados Unidos, responsável por 30% de todos os casos diagnoticados em mulheres. A pesquisa do Cedars-Sinai foi realizada em 36 mulheres adultas em idade pré-menopausa que beberam todos os dias, durante aproximadamente um mês, um cálice de vinho tinto Cabernet Sauvignon e, posteriormente, durante o mesmo período e com a mesma frequência, vinho branco Chardonnay. Exames de sangue foram realizados duas vezes em cada mês para medir os níveis hormonais. Para os pesquisadores, os resultados comprovam que o vinho tinto, como já havia sido demonstrado em testes de laboratório, inibe o crescimento das células cancerígenas. No entanto, os cientistas alertam que estudos em larga escala ainda precisam ser realizados para avaliar a segurança e a eficácia da bebida como redutora dos riscos de tumores no seio, já que recentes pesquisas comprovaram que o consumo de quantidades moderadas de bebidas alcoólicas pode, em geral, aumentar os riscos de câncer de mama nas mulheres. Por isso, enquanto resultados mais definitivos não chegam, os autores do estudo definitivamente não recomendam a mulheres que não costumam ingerir bebidas alcoólicas que comecem a tomar vinho tinto. 

Quanto mais gordo, mais vitamina DGorgonzola, mussarela de búfala, provolone, scamorza e caciocavallo são apenas alguns dos mais tradicionais queijos italianos. Além de serem muito saborosos, possuem outra característica em comum: apresentam altos índices de gordura, o que os leva a não serem bem vistos por médicos e nutricionistas. Hoje, no entanto, novas pesquisas científicas podem levar a uma revisão desta recomendação tão difundida entre a opinião pública. O estudo realizado pelos psiquiatras do UT Southwestern Medical Center de Dallas foi publicado no início deste ano e analisou mais de 12.600 pessoas, entre 2006 e 2010. Dele, concluiu-se que altos níveis de vitamina D estão associados a uma significativa diminuição do risco dos pacientes encontrarem-se em um estado depressivo, especialmente aqueles com quadro histórico da doença. No entanto, os cientistas não conseguiram determinar se baixos níveis de vitamina D contribuem com os sintomas depressivos ou se a depressão abaixa os níveis desta vitamina, e nem mesmo o mecanismo químico que comanda este processo. Segundo explica Sherwood Brown, diretor do programa de pesquisa psiconeuroendócrina da UT Southwestern, suspeita-se que a vitamina D influencie os neurotransmissores, os marcadores inflamatórios e outros fatores, o que pode ajudar a explicar a relação com a depressão, problema que afeta um em cada dez adultos nos Estados Unidos.Os baixos níveis de vitamina D, hoje comumente testados em exames de rotina, já estão associados a uma sucessão de problemas de saúde desde doenças cardiovasculares a doenças neurológicas, passando por enfermidades de autoimunidade, doenças infecciosas, obesidade, diabetes, determinados tipos de câncer e, principalmente, osteoporose, já que esta vitamina auxilia na absorção de cálcio. — Há realmente muito interesse em torno desta vitamina. Além de estimular a absorção de cálcio e de fósforo em nível intestinal e contribuir a uma adequada mineralização óssea, está envolvida em diversos outros processos, já que existem receptores da vitamina D em quase todas as células do organismo — explica o diretor da escola de especialização em Ciência da Alimentação da Universidade de Milão, Benvenuto Cestaro. O especialista italiano salienta que alguns produtos derivados do leite estão entre as poucas fontes alimentares significativas desta vitamina. 

Luz do Sol, peixes e laticínios como fontesA vitamina D tem sua produção estimulada principalmente pela luz solar, mas alguns alimentos constituem uma ótima fonte paralela. Entre eles, está o óleo de fígado de bacalhau, alimento de raro consumo que possui os índices mais altos da vitamina. Outros alimentos mais comuns e que constitutem boas fontes são os peixes gordos, como o salmão, a carne de fígado, os queijos gordos e os ovos. Os queijos ditos gordos, ou seja, com maior teor de gordura saturada, que aumenta os níveis de colesterol, contêm, também, uma maior quantidade de proteínas, energia e vitaminas, inclusive a vitamina D, em relação aos queijos magros. Por isso, estão entre as fontes consumidas com mais frequência, principalmente na Itália. Segundo os dados do Instituto Italiano de Pesquisa para os Alimentos e a Nutrição (Inran), enquanto o leite e a manteiga fornecem 1% da ingestão de vitamina D na alimentação dos italianos, os queijos gordos são responsáveis por 2,5%. — A vitamina D é lipossolúvel, portanto, geralmente está presente nos alimentos com maior conteúdo de gordura. Passando do leite à manteiga, o conteúdo da vitamina, assim como o de matéria gorda, é maior nos queijos. Portanto, quanto maior o conteúdo gordo que estes contenham, maior a quantidade desta vitamina — explica a pesquisadora do Inran, a italiana Pamela Manzi.   
no Comunitá Italiana por Aline Buaes

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Quanto mais rico, mais trapaceiro


Pessoas de classe social alta, com mais recursos econômicos e educação, tendem a comportamentos menos éticos do que as com menos recursos.
A afirmação é do pesquisador Rodolfo Mendoza-Denton, professor do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), que assina o trabalho com colegas da Universidade de Toronto (Canadá).
"Realizamos 7 estudos experimentais que nos levaram a conclusões surpreendentes, disse ele em entrevista à agência de notícias Efe. Normalmente se pensa que as pessoas com menos recursos têm mais motivação para se comportar de maneira imoral, antiética e violar a lei."
A equipe, liderada por Paul Piff, efetuou 2 testes em situações normais para avaliar as probabilidades de os motoristas fecharem o cruzamento de outros veículos em uma intersecção muito transitada de duas ruas, bem como de pedestres em uma esquina da mesma área de San Francisco.
O fator de referência foi a marca do veículo, a idade e aparência do motorista para apontar sua classe social.
Os autores descobriram que uma porcentagem mais alta dos motoristas de veículos caros ("um Porsche ou uma Ferrari", disse Mendoza-Denton) se antecipava ao cruzamento de outros veículos ou dos pedestres, comparado com os motoristas de veículos de menos luxo.
Outros cinco experimentos realizados em laboratório com estudantes e pela internet, com uma amostra de alcance nacional de adultos, revelaram que os participantes que se consideravam de "classe alta" tinham mais tendência a tomar decisões antiéticas do que os de "classe baixa".
Entre esses comportamentos está furtar objetos valiosos de outras pessoas, mentir em uma negociação ou aumentar as possibilidades de ganhar um prêmio e dar aval a uma conduta incorreta no trabalho.
"O importante não é apenas a conclusão de que as pessoas que estão mais acima tendem a se comportar menos eticamente, mas avaliar por que o fazem", declarou Mendoza-Denton.
"Descobrimos que as pessoas de classe baixa ou que se percebem como tal estão mais expostas a perigos, têm menos recursos e um trabalho que não é estável, o que torna suas vidas menos previsíveis", disse o pesquisador.
"Os cidadãos desse nível social trabalham mais para garantir que as relações humanas serão fortes e duradouras", acrescentou.
Por outro lado, os membros da classe alta, "como têm mais recursos, se sentem mais seguros, têm o luxo de ser mais independentes, tendem a focar os pensamentos e as emoções em si mesmos e pensam menos nas consequências que seu comportamento tem para outros", concluiu.
Pessoas de classes mais altas também demonstraram ser menos propensas a dizer a verdade em uma negociação hipotética de emprego, na qual atuaram como empregadores tentando contratar alguém para um trabalho que sabiam que seria encerrado em breve.
E, quando receberam um recipiente com doces, que os pesquisadores informaram ser para crianças que participavam de experiências em um laboratório vizinho, os mais ricos tiraram mais balas do que os demais, quando informados que poderiam pegar algumas.
Os mais ricos também parecem ser mais focados em suas metas, veem a ganância de forma mais positiva e têm sentimentos mais fortes de autoindulgência, revelou o estudo.
"A busca do interesse próprio é uma motivação mais fundamental na elite da sociedade e o desejo aumentado, associado a maior riqueza e status podem promover más atitudes", destacou o estudo, publicado na revista especializada "PNAS".

Trabalhar em demasia causa depressão

Você tem trabalhado demais, excedendo nas horas extras?...
 Tome cuidado: o hábito de esticar algumas horas de trabalho pode provocar sérios danos à saúde. Um estudo da Universidade de Londres e do Instituto da Saúde Ocupacional da Finlândia acompanhou a rotina de 2000 trabalhadores e, dentre eles, os que ficam mais tempo trabalhando têm mais propensão à depressão severa.
A organizadora do estudo, Mariana Virtanen, alertou que embora as horas a mais possam beneficiar a carreira pessoal, os riscos de um problema de saúde também aumentam vigorosamente. E você, o que prefere? Cuidar mais da saúde ou do trabalho?

O eleitor brasileiro

De acordo com pesquisa da GPP é: ESTATIZANTE NA ECONOMIA E MÁXIMA LIBERDADE DE IMPRENSA!
            
1. A metodologia aplicada acompanhou a da IPSOS-Nouvel Observateur de 2007. Foi testada em junho de 2007 e os resultados aqui no Brasil foram semelhantes. Agora, em agosto 2011, foi repetida. O método objetiva identificar o "partido político" de preferência do eleitor. Para isso, se realiza uma série de perguntas sobre valores (conservadores e liberais) e sobre economia (estado e mercado). O resultado continua confirmando. O "partido político" do eleitor brasileiro defende valores conservadores e quer um estado intervencionista na economia. Seria uma espécie de partido de direita/esquerda ao mesmo tempo. Resultados a seguir.                         
            
2. Os valores conservadores continuam tendo amplo apoio da população. 90% são a favor da redução da idade penal para 16 anos \ 79,7% querem aula de religião nas escolas \ 77,2% são contra a legalização do aborto \ 81,4% são contra a liberação da maconha \ No caso do casamento entre pessoas do mesmo sexo as respostas favoráveis cresceram de 2007 para cá. A favor 41,6% \ Contra 51,2%.
            
3. Eleitor é estatizante.  Maior intervenção do Estado na economia: a favor 51,8% e contra 29,8% \ Voltar a estatizar a Vale e as empresas de Telecomunicações: a favor 45,2%, e contra 39,2% \ O governo deve intervir o menos possível na sociedade: a favor 40,1% e contra 45,9% \ Privatizar mais empresas públicas: contra 48,7% e a favor 37,1 \ Diminuir a participação do governo nas empresas: a favor 40,1% e contra 45,9%.
            
4. Quanto a Imprensa, o eleitor é contra controle do governo. Governo controlar a Imprensa: a favor 20,2% e contra 70,6% \ Liberdade total de Imprensa:  a favor 69,5% e contra 22,4%.

A fé permanece

[...] mas a atração das organizações religiosas diminui.

1. As pesquisas de opinião no Brasil têm mostrado um número expressivo de pessoas que respondem que não têm religião. Estudos que vêm sendo feitos, mostram que estes não são ateus. Acreditam em Deus, têm fé, rezam e oram pedindo proteção. As pesquisas mostram que 70% dos Evangélicos cumprem as obrigações religiosas com sua Igreja. No caso dos Católicos são 35% os praticantes.
          
2. Pesquisa mostra que, entre 2003 e 2009, fatia de fiéis que dizem não ter vínculo institucional saltou de 4% para 14%. A intensidade exata do fenômeno só será conhecida quando saírem dados de religião do Censo de 2010. No entanto, para especialistas consultados pela Folha, a pesquisa, feita a partir de amostra de 56 mil entrevistas, é suficiente para dar boas pistas do movimento. Para o pesquisador Ricardo Mariano da PUC-RS, o fenômeno se explica pelo crescimento do individualismo.
          
3. No caso dos Evangélicos há que registrar que um dos dois grandes líderes da revolução protestante no início do século 16 foi Calvino. Este orientava que os seus seguidores deveriam ter fé, ter relações diretas e pessoais com Deus, mas não estar em nenhuma organização religiosa protestante. Os calvinistas é que foram institucionalizando suas Igrejas. Na Alemanha, todas as Igrejas podem receber seus dízimos diretamente do imposto de renda declarado pelos fiéis. Essa proporção nos últimos anos vem caindo de forma sensível.

O governo [Dilma Roussef] e as pesquisas

Parece que a imprensa gostou do novo tipo de pesquisa que ela própria criou em junho: a pesquisa ignorada. Acaba de sair a segunda rodada, com trabalhos de campo realizados entre os dias 2 e 5 de agosto. O instituto responsável é o mesmo Datafolha e a pesquisa tem muitas similaridades com a outra.
O mais interessante não é que os resultados de ambas sejam, basicamente, idênticos, mostrando que os níveis de aprovação do governo Dilma são elevados.
A principal semelhança é a indiferença com que foram tratadas, igual àquela que os veículos dedicam às de origem dúbia, que podem até ser divulgadas, mas sem destaque ou comentário.
Como não é assim que os trabalhos do Datafolha costumam ser avaliados, o silêncio deve ter outra explicação. Talvez tenham sido acolhidos desse modo por não mostrarem aquilo que se achava que deveriam apontar.
É, no fundo, engraçado que um jornal mande fazer uma pesquisa ouvindo quase 5,3 mil pessoas (a um preço nada baixo) e a trate como material de segunda. Na edição em que foi divulgada, a notícia estava na primeira página, mas ocupava espaço igual ao do título que dizia que “Os paraguaios são a nova mão de obra das confecções do Bom Retiro” (o que, na melhor das hipóteses, é de interesse puramente paroquial).
É, também, curioso que um novo investimento tenha sido feito tão pouco tempo depois do anterior. Entre a pesquisa de junho, concluída no dia 10, e a de agosto, passaram-se apenas sete semanas, período bem mais curto que o padrão adotado pelo instituto no acompanhamento dos quatro últimos governos: seja nos de Fernando Henrique, seja nos de Lula, o normal havia sido fazer levantamentos a cada três meses (ou mais).
De acordo com a pesquisa, o governo Dilma é considerado “ótimo” ou “bom” por 48% dos entrevistados, taxa igual à de março (47%) e junho (49%).
A presidente bisou o desempenho de Lula em novembro de 2007 (quando foi feito o terceiro levantamento do Datafolha naquele ano), superou o que ele alcançava em agosto de 2003 (que tinha sido de 45%), o de FHC em setembro de 1995 (que fora de 42%) e, de longe, o dele em setembro de 1999 (de apenas 13%, em função da volatilidade da moeda naquele momento), sempre de acordo com o instituto paulista.
Em outras palavras: Dilma está à frente de um governo amplamente aprovado pela população. Somente o consideram “ruim” ou “péssimo” 11% dos eleitores, o que quer dizer que apenas uma em cada dez pessoas está insatisfeita.
Na imprensa, os poucos que discutiram os números ficaram mais preocupados em desmerecê-los que explicá-los, o que se evidenciou no intenso uso de conjunções e locuções que os gramáticos chamam “subordinativas concessivas” (embora, apesar de, não obstante, etc.), em construções como “apesar da crise, ainda desfruta ...”, “mesmo com as demissões (de ministros) mantém ...”, “48% aprovam apesar ...”.
Se os cidadãos vissem o governo através dos olhos da chamada “grande imprensa”, não faria, de fato, sentido que o avaliassem de maneira positiva. A rigor, se o Brasil retratado por ela coincidisse com aquele que a população experimenta na sua vida, o que deveríamos ter era uma inversão nas proporções de aprovação/reprovação.
Ao que parece, não é isso que acontece. O Brasil vivido pela vasta maioria dos brasileiros não tem quase nada a ver com aquele que aparece nessa imprensa.
Sempre se pode dizer que o povo é ignorante e que aplaude o governo porque não sabe de nada. Sempre se pode adotar um tom de pretensa superioridade, de quem acha que a popularidade de Dilma (e de Lula) se explica pelos R$ 10 que o cidadão paga de prestação pela torradeira. Sempre se pode achar que os pobres pensam com a barriga e só os bem nascidos com o intelecto.
O certo é que havia uma expectativa de que Dilma caísse nas pesquisas. Maior que a que existia em junho, quando da “crise Palocci”, pois tudo teria piorado: mais “crises”, mais “desgastes”, mais “preocupações”.
A pesquisa foi encomendada para mostrar a queda e, como não a confirmou, foi para a geladeira. O mesmo destino que teve a antecedente e que terão as próximas.
Até que saia uma em que ela oscile negativamente. Aí teremos o carnaval que vem sendo postergado.
Marcos Coimbra

Google permite que usuário faça pesquisa a partir de uma foto

A busca por imagens do Google ganhará uma nova função a partir dos próximos dias: a possibilidade de buscar sites e fotos relacionadas a uma outra imagem. A novidade foi anunciada durante o evento Google Insider Search, que aconteceu ontem, quando a empresa divulgou novidades nos sistemas de busca.

Com o novo recurso, será possível colocar uma foto qualquer na barra de busca para procurar por sites similares. Por exemplo, ao colocar uma foto de um iPad no Google, o buscador mostrará resultados relacionados ao tablet da Apple. O funcionamento é similar ao Google Goggles, disponível desde 2009 para usuários da versão móvel do buscador.

Será possível arrastar uma imagem do computador do usuário, enviar uma guardada no HD ou inserir um link de uma foto diretamente pelo site de busca, assim como também serão disponibilizadas extensões para o Chrome e para o Firefox para facilitar o uso do novo recurso.

A novidade estará disponível na parte de busca por imagens do Google nos próximos dias. Quando aparecer um ícone de uma câmera na barra de busca, significa que o usuário poderá fazer uma pesquisa a partir de uma imagem.

O Google disponibilizou o video abaixo, em inglês, explicando a novidade.

do Olhar Digital

por Marcos Coimbra

Quando a Pesquisa Não Mostra o Esperado

No Brasil, como em qualquer democracia contemporânea, as pesquisas de opinião são parte do dia a dia da política. Faz tempo que é assim.
É claro que isso começou depois do fim da ditadura. Entre 1964 e a redemocratização, elas foram parcimoniosamente realizadas e divulgadas. Sem eleições para o executivo, a não ser em cidades do interior, quase ninguém fazia pesquisas de intenção de voto. E, dado que a opinião pública é pouco (ou nada) relevante nos regimes autoritários, tampouco se faziam pesquisas sobre os sentimentos e avaliações da população a respeito de temas administrativos e governamentais.
Foi ao longo desses mesmos vinte anos que aumentou a importância das pesquisas mundo afora.
Enquanto elas foram se incorporando ao cotidiano dos países desenvolvidos, sendo regularmente realizadas para veículos de comunicação, governos, instituições acadêmicas, organizações da sociedade civil, entidades de representação de interesses, partidos políticos e candidatos, por aqui o ambiente lhes era hostil.
Nos atrasamos em relação a esses países, demoramos a acertar o passo, mas conseguimos. De meados da década de 1980 para cá, as pesquisas (de opinião, mas também de mercado - o que é outra história) se modernizaram e consolidaram no Brasil.
Apesar disso, nossa mídia é uma cliente cautelosa e limitada dos institutos. Ao contrário da regra nos Estados Unidos e na Europa, onde jornais, emissoras de televisão e portais de internet são consumidores vorazes de pesquisas, seus congêneres brasileiros costumam pensar na base do “quero, desde que seja de graça”.
Todos acham ótimo divulgar uma pesquisa, mas se arrepiam perante a ideia de custeá-la.
A única exceção (que, de certa forma, confirma a regra), é o Datafolha, departamento de pesquisa de um jornal, que se utiliza dele na sua política comercial.
Como nenhuma outra empresa de comunicação (acertadamente) achou que precisava ter “seu instituto”, sequer outros semelhantes existem.
Com isso, a sociedade brasileira passa meses sem saber o que pensam as pessoas sobre a conjuntura, o que sabem e consideram relevante nos acontecimentos, que percepção têm dos personagens da política e de seus atos.
Até que a mídia ganhe de presente alguns resultados, caso dos patrocinados por entidades de classe, a exemplo da CNI e da CNT.
Por alguma razão misteriosa, isso muda na véspera dos processos eleitorais, especialmente nas eleições presidenciais e de governador. Quando elas chegam, todos os veículos se sentem obrigados a ter a “sua pesquisa”. E a dedicar uma parte enorme da cobertura a discutir números, algo que costuma interessar apenas secundariamente a leitores e espectadores.
Uma das explicações desse comportamento talvez seja que as pesquisas, às vezes, não dizem o que as redações esperam. E que, sem elas, é sempre possível especular sobre a opinião pública, sem o incômodo de consultá-la.
Para que gastar dinheiro fazendo pesquisas, se vamos ignorá-las caso não mostrem o que queremos?
Tudo isso vem à mente com a divulgação da mais recente pesquisa do Datafolha sobre a popularidade da presidente e a avaliação do governo federal. Sem entrar em detalhes, o mais relevante que ela mostrou é que ambas vão bem. Na verdade, muito bem, considerando que subiram índices que já eram elevados.
Na pesquisa anterior, Dilma batia o recorde de aprovação para presidentes no começo de mandato e superou, na nova, sua própria marca.
Definitivamente, não era isso que supunham os jornais. Nos dias que antecederam a demissão de Palocci, o que vimos foram especulações sobre a “queda de Dilma nas pesquisas”, dada como tão certa que o interessante passaram a ser as consequências de seu hipotético “desgaste de imagem” na governabilidade.
Como a pesquisa não confirmou qualquer recuo, um silêncio sepulcral se abateu sobre ela. Foi quase ignorada e nem mesmo o jornal que é dono do Datafolha achou que valia a pena insistir no assunto.
Só imaginando: o que teria acontecido se, ao invés de mostrar uma subida de 2%, ela tivesse indicado uma queda, ainda que pequena, na popularidade de Dilma? De uma coisa podemos estar certos, a pesquisa seria um estrondo.

Pesquisa

[...] sobre os meios de comunicações

1. A Folha foi apontada como o jornal mais influente no meio empresarial brasileiro, de acordo com pesquisa do Instituto Máquina de Pesquisa, do Grupo Máquina PR. Foram ouvidos 262 executivos de 94 companhias de todo o país e que faturam, juntas, quase R$ 500 bilhões. A Folha foi citada como veículo mais influente. Em segundo lugar veio o jornal "O Estado de S. Paulo", que havia conquistado o primeiro lugar na primeira edição da pesquisa, em 2008. O jornal "Valor Econômico" ficou em terceiro lugar.
          
2. Em 2008, a mídia impressa tinha 56% da preferência dos executivos. No levantamento deste ano, realizado entre 10 de março e 6 de abril, a fatia recuou para 36%, (sem seus sites). Sites, agências de notícias e blogs ficaram com 20,8% das preferências. As mídias sociais (Facebook e Twitter), incluídas pela primeira vez no estudo, ficaram com 1,9%, mesma fatia que selecionou o rádio como veículo mais importante.
          
3. Em uma escala de 0 a 5, o meio jornal obteve grau de confiabilidade 3,9. Em seguida vem o meio revista (3,6), depois rádio (3,6), TV (3,5), internet (3,2) e mídias sociais (2,5).  Dentre as emissoras de rádio e televisão, CBN e "Jornal Nacional" foram apontados como os mais influentes, repetindo o mesmo resultado de três anos atrás.
          
4. No segmento de sites e agências de notícias, o G1, do grupo Globo, praticamente divide a liderança com o UOL, controlado pela Folhapar, que integra o Grupo Folha. O G1 teve 28,4% da preferência, contra 28,1% do UOL. Em seguida vem a Folha.com, com 24,4%.

por Cesar Maia

PESQUISA DATAFOLHA SOBRE DILMA: ALGUNS COMENTÁRIOS!

1. Em geral, a avaliação de um governo é maior que a intenção de voto em campanha, pois nessa, intervém a ação de seus concorrentes. Portanto, se esperava que a primeira avaliação de Dilma fosse maior que sua votação obtida no primeiro turno. Mas isso não ocorreu.

2. Datafolha informa que 47% dos eleitores acham seu governo ótimo+bom. Exatamente o mesmo número que obteve no primeiro turno em 2010, ou seja, 47%. No segundo turno, Dilma obteve 56%. Ou seja, aqueles que migraram para ela, por não gostar da alternativa que tinham (Serra), agora, nessa pesquisa, recuaram para a posição que tiveram no primeiro turno: contra a candidata do governo.

3. Em novembro-2010, logo após a eleição, a expectativa sobre o governo Dilma, pelo Datafolha, era de um ótimo+bom de 73%. Em dezembro esses números estavam mais "calmos". Primeiro o Sensus informava um ótimo+bom para o governo Dilma de 69%, e o Ibope 62%. Ajustando pelo menor número e mais próximo do que Dilma teve no segundo turno, ou 60%, a pesquisa Datafolha de março-2011 mostra uma avaliação menor que a expectativa, mais que 10 pontos.

4. O noticiário compara Dilma com o mesmo momento de Lula no início de seus governos. Comparemos com o início do segundo governo. A aprovação de Lula, durante a eleição-2006 pelo Datafolha, oscilava em torno de 47% e em dezembro estava em 52%. Agora, Lula, durante e depois da eleição de 2010, flutuou em torno de 75%. Lula saía do mensalão de 2005; para ganhar apelou no segundo turno para a questão da privatização; e a economia estava num patamar de normalidade. Por isso, era esperado -nessa primeira pesquisa 2011- um patamar de aprovação de Dilma próximo ao que teve no segundo turno.

5. Luz amarela, portanto.

Ter “pensamento positivo” e comer brócolis não interferem no tempo de vida

Trabalho abrangendo oito décadas mostra também que infância feliz e casamento não garantem nada

IARA BIDERMAN – FOLHA SP

Comer vegetais, fazer esportes, não ter muitas preocupações e estar sempre sorrindo podem fazer bem para a saúde. Mas não são indicativos de que você vá viver mais tempo.
A afirmação é dos autores do mais longo estudo já feito sobre a relação entre personalidade e expectativa de vida, o “Longevity Project”, da Universidade da Califórnia.
Durante 20 anos, Howard Friedman e Leslie Martin, professores de psicologia da universidade, estudaram os dados de 1.500 pessoas que participaram de uma pesquisa iniciada em 1921, por um psicólogo da Universidade Stanford.
Eles revisaram todos os dados sobre personalidade, estilo de vida, estado de saúde e causa de morte dessas pessoas. E separaram as características prevalentes entre os mais longevos.
Os resultados estão no livro “The Longevity Project: Surprising Discoveries for Health and Long Live from Landmark Eight-Decade Study” (ed. Penguim), que acaba de ser publicado nos EUA e não tem previsão de lançamento no Brasil.
O livro derruba várias hipóteses sobre comportamentos que aumentariam a expectativa de vida. Não foi achada relação entre hábitos alimentares e vida mais longa, por exemplo.
“O mais surpreendente foi descobrirmos que as pessoas mais felizes e extrovertidas na infância morreram mais cedo. É o oposto do senso comum sobre longevidade”, disse à Folha Leslie Martin.
Além da sabedoria popular, estudos científicos também associam a felicidade à boa saúde. “A questão é que esses estudos são de curto prazo. O nosso trabalho é o primeiro que relaciona dados por um período tão longo.”
Segundo a psicóloga, a característica predominante na infância dos que viveram mais tempo com saúde foi o senso de responsabilidade.
“Eram crianças mais sérias e mantiveram essa característica de forma consistente durante a vida. Nossa hipótese é de que elas evitavam comportamentos de risco e cuidavam mais de seu bem-estar e o do próximo”, explica a psicóloga.
Ela acrescenta que essa personalidade não significa vida “certinha” sem graça. “Os registros mostram que foram pessoas criativas, intelectualmente ativas e que construíram carreiras e redes de relacionamento muito interessantes.”

FELIZES SOZINHOS
Outro resultado intrigante do estudo foi o peso do casamento na expectativa de vida. Algumas pesquisas mostram que pessoas casadas são mais saudáveis e, teoricamente, vivem mais.
“Em nossa pesquisa, isso foi verdade para os homens. Para mulheres, o casamento não aumentou nem diminuiu a expectativa de vida”, afirma Martin.
O divórcio também não influenciou o tempo de vida das mulheres, independentemente de elas terem ou não encarado outro casamento.
Martin explica que vínculos afetivos influenciam positivamente a saúde, mas o principal é a qualidade dos relacionamentos.
“As pessoas que viveram mais não foram as que tiveram mais amigos. E mulheres que terminaram um casamento que não estava indo bem tiveram uma ótima e longa vida após o divórcio.”

Lula encerrará governo com aprovação recorde

 

Pesquisa do Ibope, encomendada pela CNI - Confederação Nacional da Indústria -, mostra que o presidente Lula tem aprovação de 87% da população, a maior avaliação registrada até agora, ao fim dos seus 8 anos de governo. 

O índice de brasileiros que aprovam o governo é de 80% e o dos que confiam no presidente é 81% [recorde].

Entre as pessoas pesquisadas, 62% acham que a presidenta Dilma, fará um governo ótimo ou bom. 

Comparando com o governo Lula, 18% consideram que a administração de Dilma será melhor, 58% que será igual e 14% que será pior.

As áreas destacadas como prioritárias para o novo governo são: saúde, educação, segurança pública, combate à fome e à pobreza, combate às drogas, a geração de emprego e o combate à corrupção.

Em 9 áreas do governo atual, 7 tiveram avaliação positiva. 

O destaque foi a segurança pública.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 7 deste mês, em 140 municípios.

2002 pessoas responderam ao questionário

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Judiciário reprovado


Fosse a atuação do Judiciário uma prova de escola, a Justiça brasileira estaria reprovada. Ou, ao menos, em recuperação. O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgou nesta quarta-feira 17 um levantamento sobre a avaliação que a população faz da atuação da Justiça. Nota geral atribuída pelos cidadãos: 4,6, em escala de 0 a 10.
O estudo levou em conta critérios como rapidez nas decisões, facilidade no acesso, custo, honestidade, qualidade das decisões e outros. Em todos os critérios utilizados, a avaliação fica abaixo da média. Em notas de 0 a 4, o Ipea solicitou que os cidadãos avaliassem a Justiça de acordo com alguns critérios específicos.
A melhor avaliação, mesmo ainda abaixo da média, foi sobre a qualidade das decisões. A nota ficou em 1,60. Na questão de facilidade de acesso, a nota já cai para 1,48. A questão do custo para que os cidadãos defendam seus direitos tirou nota 1,45.
As notas caem ainda mais com as questões da imparcialidade da Justiça (tratamento igual para todos), 1,18, mesma avaliação da rapidez na decisão dos casos. E a pior das notas para a Justiça fica no critério de honestidade de seus integrantes, 1,17.
Um dado surpreendente da pesquisa feita pelo Ipea é a avaliação por faixa de renda. As classes D e E são as que dão as notas médias mais altas para o Judiciário, 4,61 e 4,62, respectivamente, em escala de 0 a 10. A pior nota é dada pela classe C, 4,29. As faixas mais altas, classes B e A, atribuem 4,5 e 4,43, respectivamente.
O instituto também publicou as divisões da pesquisa por etnia. A avaliação mais alta da Justiça é da etnia definida pelo Ipea como Parda/Morena, com nota 4,76, em escala de 0 a 10. Brancos dão nota 4,44, Amarelos, 4,36 e, por último, Pretos/Negros indicam que o Judiciário merece nota 4,25.
O grande alerta do estudo do Ipea aos integrantes da Justiça: apesar das variações e das nuances de etnia e classe social, todas as notas, em todos os critérios adotados pelo levantamento, ficam abaixo da média, seja ela qual for. Resta saber se será uma reprovação definitiva ou uma chance de recuperação.

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Na média das pesquisas, Dilma tem 55% dos votos válidos contra 45% de Serra

José Roberto de Toledo – Vox Pública

Na margem, a vantagem média aumentou de 8 para 10 pontos.
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O cálculo da média móvel considera sempre as quatro pesquisas divulgadas mais recentemente. No caso, compõem a nova conta as sondagens do Datafolha (15/10), do Vox Populi (18/10), do Sensus (19/10) e do Ibope (20/10).
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Mais importante do que os números, são as tendências. Segundo Sensus e Datafolha, a distância entre Dilma e Serra estabilizou. Para Vox Populi e Ibope, a distância entre os dois candidatos aumentou esta semana.
Na média dos quatro institutos, há uma leva tendência de aumento da distância da petista sobre o tucano. A 10 dias da votação, a vantagem de Dilma é muito semelhante à que ela tinha na mesma época no 1º turno. A diferença é que naquela vez ela estava em queda e agora, em leve ascensão.

Ibope: tendência do eleitor é oposta à do 1º turno

por Jose Roberto de Toledo

O Ibope indica que dobrou a diferença de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) na última semana. Houve recuperação da petista e queda do tucano.
Dilma tem hoje praticamente a mesma vantagem que tinha nesta época no primeiro turno: 56% contra os 55% de 23 de setembro. Nos 10 dias entre a pesquisa e a votação de 3 de outubro, ele caiu, Marina Silva (PV) subiu, e a eleição precisou de um novo turno.
Desta vez há uma diferença importante. No primeiro turno, Dilma vinha em queda nesta fase da campanha. Agora, seu movimento é ascendente. Mais do que o tamanho da vantagem, é o movimento do eleitorado que favorece a petista.
Há indicativos de que a questão religiosa voltou a influenciar o eleitor, mas no sentido oposto. Na rodada anterior do Ibope, Dilma tinha estabilizado entre católicos e evangélicos. Nesta, ela cresceu entre os cristãos e caiu entre agnósticos, ateus e seguidores de outras religiões.
Pelos números, as ações da petista para recuperar o apoio de lideranças evangélicas e católicas surtiram efeito. Isso incluiu a divulgação de uma carta rejeitando mudar a legislação sobre o aborto -o que pode ter lhe tirado votos entre quem é a favor da liberação da prática, algo mais comum entre agnósticos e ateus.
Ao mesmo tempo, Serra caiu nos segmentos religiosos. Pode ser apenas fruto da recuperação dos eleitores por Dilma. O tucano, porém, perdeu mais votos cristãos do que a petista ganhou.
Isso indica que sua queda no segmento pode ter sido consequência da divulgação de notícias de que sua mulher teria feito aborto nos EUA, quando estavam exilados. As buscas no Google pelo binômio “Serra + aborto” suplantaram as pelo binômio “Dilma + aborto” na última semana.
Sejam quais forem as causas, Serra tem uma tarefa mais difícil do que Dilma. Para encurtar a distância que o separa da petista, ele precisa reverter a tendência do eleitorado. Brigar contra a inércia requer novas armas. O rolo no Rio pode ser uma delas: associar medo/insegurança à rival...
Dura missão para uma bolinha de papel.

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