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FHC - GERADOR DE FRUSTRAÇÕES

A memória do povo  é curta. Do sociólogo, em especial.  Escanteado na campanha de José Serra, para permanecer na mídia  Fernando Henrique Cardoso especializa-se em bater no Lula, um dia sim, outro também. Acaba de declarar que o atual presidente da República abusa do poder, integrando-se na campanha de Dilma Rousseff e permitindo que o PT utilize os fundos de pensão como um fechado bloco de poder.

Por quem sois, Excelência? Esqueceu qual a principal figura no festival das privatizações que promoveu em seu governo? Precisamente os fundos de pensão, manipulados até o limite da irresponsabilidade, conforme um de seus ministros. Naquelas operações de doação do patrimônio público o que menos pesou foram os recursos privados. É claro que o PT não tem direito algum sobre a caverna do Ali Babá em que se transformaram os fundos de pensão, mas o sociólogo também não tinha, quando diversas vezes  pronunciou  a palavra mágica do “Abre-te Sésamo”. E como abriu...

Disse o ex-presidente não ter feito o que o Lula faz, ou seja, pedir votos para a candidata e misturar as funções de chefe do governo com as de cabo eleitoral. É bem possível haver razão no diagnóstico, não fosse um detalhe: FHC tinha horror da candidatura  de José Serra[ E sofria de grande impopularidade ]. Não o queria  no palácio do Planalto. Aliás, não queria ninguém, exceto ele mesmo. Por isso saltou de banda durante a campanha vencida pelo Lula.

Bissextos leitores indagam porque essa marcação cerrada contra Fernando Henrique, neste espaço. A explicação resume-se numa  palavra: frustração. Porque ele frustrou  a imensa maioria do povo que o elegeu. Naqueles idos, tendo Itamar Franco surpreendido todo mundo ao fazer um excelente governo, o Brasil parecia estar tomando jeito. O candidato escolhido pelo então presidente da República  apresentava bagagem invulgar. Um dos líderes da resistência contra a ditadura, exilado, senador e executor do Plano Real, que acabou com a inflação. Intelectual, cercado de diplomas, poliglota e, acima de tudo, um representante da esquerda consciente. Reformista, jamais revolucionário, servia de anteparo às aventuras populistas e à pregação do caos. Mas acenava com largos passos adiante no aprimoramento social e institucional. Seu último projeto,  apresentado no Senado pouco antes da campanha eleitoral, estabelecia parâmetros para a cobrança do imposto sobre grandes fortunas. Em suma, seria através dele que o país avançaria como opção destinada a reduzir desigualdades  flagrantes entre ricos e pobres, nações e indivíduos.

Pois é. No poder, pediu que esquecessem tudo o que havia escrito. Entregou-se de corpo e alma ao Primeiro Mundo e aos potentados empresariais. Começou promovendo ampla reforma na Constituição, suprimindo  direitos sociais e princípios garantidores da soberania nacional. Extinguiu monopólios fundamentais. Promoveu a mais abominável desnacionalização de que se tem  notícia na República. Leiloou parte considerável da própria Petrobrás, que quando jovem defendeu nas ruas. Entregou as telecomunicações ao estrangeiro, da mesma forma como o subsolo.  Fez mais: arrancou do Congresso, sabe-se lá a que preço, a execrável emenda da reeleição, dispondo que ele mesmo poderia disputar um segundo mandato no exercício do primeiro.

Haveria muito mais a alinhar, se houvesse espaço e indignação, sentimento que hoje se transmuda em frustração...
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Biografia é insuficiente para vencer

A comparação de biografias no horário eleitoral gratuito tende a não funcionar como estratégia para captar mais votos na disputa presidencial deste ano, analisa o cientista político e professor universitário Alberto Carlos Almeida. Nesta eleição, o voto tende a ser menos “personalista” e mais “institucional”, afirma Almeida, diretor do Instituto Análise e autor dos livros “A cabeça do brasileiro” e “Como são feitas as pesquisas eleitorais e de opinião”.
“O eleitor não vai votar só no mais bem preparado, mas sim em quem tem mais condições de melhorar a vida dele”, disse Almeida. “Nesta eleição as pessoas vão às urnas para comemorar o aumento do poder de compra”, afirmou. “E a tendência dos candidatos é reforçar a imagem de defensor dos pobres”, comentou.
O fato de ter mais experiência administrativa ou de ser o “mais preparado” não é suficiente para o candidato ganhar o voto do eleitor, considerou o diretor do Instituto Análise. Em 2006, lembrou o Almeida, o então candidato do PSDB, Geraldo Alckmin terminou a eleição com a imagem de “mais bem preparado” do que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o eleitor preferiu a continuidade de um governo que melhorou a vida dele. O voto “institucional” prioriza o projeto de governo que leva o eleitor a “ganhar mais”.
O principal meio de comunicação para defender esse projeto é a televisão. A análise do impacto do programa eleitoral gratuito sobre as intenções de voto nas duas últimas eleições, no entanto, mostra cenários divergentes. Em 2002, Lula cresceu de 37% para 45% com o início da propaganda na televisão e no rádio. Seu principal adversário, o tucano José Serra, manteve-se na faixa de 19%. Na disputa presidencial seguinte, em 2006, Lula manteve-se estável, com 49%, e o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, ampliou a margem de intenção de votos de 25 % para 38%, segundo pesquisa do instituto Datafolha.
Ter a maior fatia do horário eleitoral gratuito na televisão e no rádio, no entanto, não garante vitória a ninguém, segundo analistas políticos e de marketing. Apesar da alta exposição, há dezenas de casos recentes de derrota. O exemplo clássico citado por especialistas em marketing eleitoral é o de Ulysses Guimarães (PMDB), que na disputa pela Presidência, em 1989, terminou a eleição em sétimo lugar, apesar de ter 37% a mais de tempo na televisão do que o segundo colocado na escala de tempo na propaganda oficial.
O importante, destacam marqueteiros, é que o tempo na propaganda eleitoral seja usado para passar uma “mensagem positiva” e para o debate de propostas. São citados os casos da eleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que ganhou a disputa pela Presidência após o Plano Real, em 1994 e a reeleição, em 1998.

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O real da miséria e a miséria do Real

Antonio Lassance (*)
O gráfico ao lado merece ser emoldurado. Ele representa os avanços que o Brasil alcançou até o momento na luta pela redução da miséria.
Antes de mais nada, é preciso dar os devidos créditos. O gráfico tem como base os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), colhidos, organizados e divulgados pelo IBGE. São sistematicamente trabalhados pelo IPEA, que tem grandes estudiosos sobre o tema da pobreza, assim como pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas-RJ.
Graças a esses estudos se pode, hoje, visualizar se estamos avançando ou retrocedendo; se o Brasil está resgatando seus pobres ou produzindo quantidades cada vez maiores de pessoas que ganham menos que o estritamente necessário para sobreviver; gente que se encontra sob situação de insegurança e vulnerabilidade.
Os números e a trajetória que os liga permitem não só uma fotografia da miséria, mas também um retrato do que os governos fizeram a esse respeito. Serve até de exame para um diagnóstico do bem estar ou do mal estar que as políticas econômicas podem causar à nossa sociedade.
Descritivamente: esta linha sinuosa decresce em ritmo forte em 1994 e 1995, quando estaciona. Depois de 1995, a queda deixa de ter continuidade e, salvo pequenas oscilações, os patamares de miséria ficam estáveis pelos sete anos seguintes, até 2002. Depois de 2003, ocorre uma nova trajetória descendente e, desta vez, sustentada, pois se mantém em queda ao longo de sete anos.
Na trajetória dos últimos 18 anos, só o governo Lula reduziu a pobreza de forma contínua e acentuada. Itamar e FHC tiveram, cada qual, apenas 1 ano de efetiva redução da pobreza: Itamar (que teve pouco mais de 2 anos de governo), em seu último ano (1994), e FHC, em seu primeiro ano (1995).
O gráfico desmente categoricamente a afirmação de que a miséria e as desigualdades no Brasil vêm caindo “desde o Plano Real”, como é comum encontrar inclusive entre analistas econômicos, principalmente aqueles que são mais entusiastas do que analistas e, a cada 5 anos, comemoram o aniversário do plano como se fosse alguém da família.

O Plano Real conseguiu reduzir a miséria apenas pelo efeito imediato e inicial de retirar do cenário econômico aquilo que é conhecido como “imposto inflacionário”: o desconto compulsório, que afeta sobretudo as camadas mais pobres, ao devorar seus rendimentos. Retirar a inflação do meio do caminho foi importante, mas insuficiente.
No governo FHC, a miséria alcançou um ponto de estagnação. Uma estagnação perversa, que deu origem, por exemplo, à teoria segundo a qual muitos brasileiros seriam “inimpregáveis”. Para o discurso oficial, o problema da miséria entre uma parte dos brasileiros estaria, imaginem, nos próprios brasileiros. A expressão era um claro sinônimo de “imprestáveis”: pessoas que não tinham lugar no crescimento pífio daqueles 8 anos. Era um recado a milhões de pessoas, do tipo: “não há nada que o governo possa fazer por vocês”. “Se virem!”
O governo Lula iniciou uma nova curva descendente da miséria no Brasil e a intensificou. Sua trajetória inicial foi mais íngrime do que a verificada no início do Plano Real e, mais importante, ela se manteve em declínio ao longo do tempo. Por trás dos números e da linha torta, está o regate de milhões de brasileiros.
A razão que explica essa trajetória está no conjunto de políticas sociais implementadas por Lula, como o Fome Zero, o Bolsa Família, a bancarização e os programas da agricultura familiar, além da melhoria e ampliação da cobertura da Previdência.
No campo econômico, além de proteger as camadas sociais mais pobres da volta do imposto inflacionário (estabilidade macroeconômica), houve uma política sistemática de elevação do salário mínimo e, a partir de 2004, patamares mais significativos de crescimento econômico, com destaque nas regiões mais pobres, que cresceram em ritmo superior à média nacional – em alguns casos, superior ao ritmo chinês.
O governo FHC, sem políticas sociais robustas e integradas e com índices sofríveis de crescimento econômico, exibiu uma perversa estabilidade da miséria. Se lembrarmos bem, ao final de seu mandato, a economia projetava inflação de dois dígitos, os juros (Selic) superavam os 21% ao ano (haviam batido em 44,95% em 1999), a crise da desvalorização cambial fizera o dólar disparar, as reservas estavam zeradas e o País precisara do FMI como avalista. Por isso se pode dizer que a característica principal do Governo FHC não foi propriamente a estabilidade macroeconômica. Foi o ajuste fiscal e a estabilidade da miséria.
Por sua vez, a tríade crescimento, estabilidade e redução da miséria, prometida por Lula na campanha de 2002, aconteceu. Se alguém tinha alguma dúvida, aí está a prova.

(*) Antonio Lassance é pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e professor de Ciência Política.


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Poupança bate recorde de captação no semestre

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R$ 12, 2 bilhões no semestre é a maior captação da poupança desde o plano Real - Itamar Franco -.

O brasileiro está apostando na poupança. 

O efeito pode ser visto pela captação dos seis primeiros meses do ano, que chegou a R$ 12,24 bilhões. 

O volume (saldo entre depósitos e retiradas) é o maior desde que o Banco Central começou a tabulação, em 1995.

 Crescimento de renda e de emprego é apontado como a fonte da confiança nessa aplicação.

Itamar Franco anunciou sua candidatura ao senado


Itamar Franco - ex-presidente da república -, responsável pelo plano real lançado em 1994 anunciou hoje em Minas Gerais sua candidatura ao senado.

Ele disse que ficou “muito lisonjeado com o convite”, feito pelo PPS.


Tambem afirmou “Eu não pretendia ser candidato, mas ouvindo o apelo do PPS, acho que eu preciso ter uma obrigação e um sentido de Minas”.


 “Se o governador Aécio me honrar em que nós participemos de uma jornada juntos, ele pode ter os amores que tiver com o governador Serra. Eu não sou tão apaixonado assim.” Para emendar, disse: “A oposição brasileira ainda não tem candidato.”

Mérito de Itamar Franco e Lula

O Brasil mudou de patamar em relação à economia mundial, conforme o reconhecem alguns dos mais renomados economistas brasileiros e estrangeiros. E é preciso reconhecer que essa transformação ocorreu durante o governo do ex-líder operário. 


Itamar Franco teve seu mérito, ao conseguir a estabilidade econômica. Mas Lula, que foi apresentado como um fantasma ameaçador, acabou zelando pela estabilidade mais ainda do que o governo de FHC. 


Sabemos que os responsáveis pela consolidação da estabilidade e, portanto, por essa fase de prosperidade do País foram o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, José Dirceu e o atual deputado e médico sanitarista Antonio Palocci, que teve a inteligência de se cercar das pessoas certas, quando foi ministro da Fazenda, durante os quatro anos do primeiro mandato de Lula.

FHC aumentou o número de pobres. Lula diminuiu

Esses jornalistas do Globo estão desatentos.
Como é que publicam uma reportagem dessas ?
Um gráfico que revela com clareza solar que a proporção de pobres na população brasileira, desde o Plano Real e até o Governo Lula, cresceu: passou de 20,6% para 20,8%.
Quer dizer, o Governo FHC tornou o Brasil mais pobre. (*)
No Governo Lula, a proporção de pobres caiu de 22,6% para 14%.
Veja bem, amigo navegante: caiu de 22 para 14.
Coisa pouca, né ?
Quem diz isso é o Globo, amigo navegante: o Globo !
Que horror !
Esses jornalistas do Globo já foram mais atentos.
Que distração !
E tem um pequeno problema.
A desigualdade persiste.
É inaceitável a desigualdade de renda no Brasil.
Mas, diminuiu.
E diminuiu mais acentuadamente no Governo Lula.
É o que mostra o distraído editor de economia do Globo.
O índice que mede a desigualdade de renda (o Gini) era de 0,59 em 2001, no auge da débâcle do Governo FHC, e hoje é de 0,54.
(O Gini é assim: quanto mais perto de UM, mais desigualdade.)
Quer dizer, os filhos do Roberto Marinho precisam dar um puxão de orelhas nessa turma.
São erros imperdoáveis, que comprometem a unidade do PUM (**)
Clique aqui para ler
“Bolsa Família salva a vida de criancinhas” e veja como Mino Carta se refere aos jornalistas do PiG em “Carta: Dra Lina no dia 19 estava no avião e a Dilma no Rio”

A efeméride política

Impressiona a obsessão dos políticos pelo reconhecimento póstumo ainda em vida. É um fenômeno generalizado, mas acomete principalmente quem perdeu o poder e não tem perspectiva real de retomá-lo. Os que têm andam ocupados demais no exercício.

Ainda que Luiz Inácio Lula da Silva volta e meia repise a intenção de registrar em cartório as realizações do governo dele, para garantir o resultado favorável no julgamento da História. Lula quer ser não apenas o governante mais popular que o Brasil já teve: busca também definir como seu governo será visto quando se for. Continua>>>

A efeméride e a política

Impressiona a obsessão dos políticos pelo reconhecimento póstumo ainda em vida. É um fenômeno generalizado, mas acomete principalmente quem perdeu o poder e não tem perspectiva real de retomá-lo. Os que têm andam ocupados demais no exercício. Ainda que Luiz Inácio Lula da Silva volta e meia repise a intenção de registrar em cartório as realizações do governo dele, para garantir o resultado favorável no julgamento da História. Lula quer ser não apenas o governante mais popular que o Brasil já teve: busca também definir como seu governo será visto quando se for.

Esqueça, presidente. O juízo da História é obra em permanente construção e desconstrução, e não há cartório que dê jeito nisso. A formação nacional do Brasil é um empreendimento de séculos, mas ainda não há —e nunca haverá— consenso sobre aspectos como o papel dos bandeirantes, as revoltas secessionistas ou a abolição da escravatura. Tem gente que vê o Império do século 19 principalmente como garantidor da unidade territorial. E há quem enfatize a demora para libertar os escravos. Provavelmente ambos os lados estejam certos. E Getúlio Vargas? Para uns, o fundador do Brasil moderno. Para outros, apenas ditador.

Se nada acontecer de diferente até o fim de 2010, Lula passará à História como o presidente dos generosos programas sociais e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Se bem que plano sozinho não dá currículo a ninguém. Precisa realizar. Juscelino Kubitschek teve o Plano de Metas. Mas ficou marcado pela construção de Brasília e pela indústria automobilística. Tanto Lula como Dilma Rousseff garantem que 2010 vai ser um festival de inaugurações. Se for, será ótimo para o Brasil. E a candidata do governo terá todo o direito de faturar.

Ontem o Senado assistiu à sessão solene em homenagem aos 15 anos do Real. Tucanos e aliados reuniram-se para falar bem deles mesmos. Fizeram um pouquinho o que Lula faz muito. Natural. O PSDB volta e meia tenta reabilitar a imagem do governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), que terminou o segundo mandato bem por baixo, depois de se reeleger em 1998 ocultando a gravidade da situação econômica e a fraqueza da moeda. Esse esforço tucano tem agora um aspecto prático: Lula trabalha para transformar a eleição de 2010 em plebiscito. Quem fez mais pelo Brasil, o PT ou o PSDB? Quem deve então governar a partir de 2011?

Qual será o efeito da memória do Plano Real na eleição? Nenhum. Quando um tema vira efeméride, é sinal de que seu potencial político se esgotou. É altamente duvidoso que o eleitor em 2010 vá fazer uma reflexão profunda sobre os papéis de FHC e Lula na estabilização da economia. Sobre isso, aliás, existe uma polêmica que leva todo o jeito de virar eterna: 1) o PSDB criou a moeda estável e depois o PT só continuou a tarefa? ou 2) o PT recebeu o governo em situação crítica, com inflação ascendente, e teve o mérito de devolver a economia aos trilhos? Escolha você mesmo o lado que lhe convier. Eu sou mais a segunda opção.

Se a eleição for colocada como um remake das disputas entre Lula e FHC, Dilma pode ir preparando o tailleur para a posse. Daí o salto alto do governismo. O Planalto aposta que o PSDB não saberá enfrentar o desafio de aparecer diante do eleitor com um projeto de futuro. Está aí, no salto alto do adversário, a grande oportunidade de os tucanos virarem o jogo.

Era outra historia


O ex-presidente Itamar Franco, que se filiará ao PPS e voltará à política, ganha biografia, escrita pela ex-assessora Denise Paiva.

"Era Outra História" pretende "recolocar as coisas nos seus devidos lugares e dar nome aos bois", diz ela.

Exemplos:

  • O "Plano Real é criação de Itamar Franco"e não de Fernando Henrique Cardoso".
A lei dos genéricos foi assinada por Itamar, em 5 de abril de 1993, "e não pelo José Serra".

O lançamento será hoje, em Juiz de Fora, com a presença de ex-ministros de Itamar Franco.

FHC não deve ir.