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Informações fiscais de Eduardo Jorge foram levantadas por um grupo de inteligência da pré-campanha do PSDB

A tucademopiganalhada continua com a istoria de corochinha do tal "dossiê".


Agora, querem explorar a quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB - Eduardo Jorge Caldas Pereira - , com o apoio incondicional - é claro - do PIG.


A Rolha de São Paulo vem com uma reportagem, a inVeja com uma entrevista com Serra. Depois virá o Restadão, o Globo, A Globo e toda as equipes de jornalistas, colunistas, especialistas e mais istas que estão nas listas de pagamento dos governos tucademos e seus apoiadores.


E, para provar?... "Estes dados são cópia fiel dos constantes em nossos arquivos. Informações protegidas por sigilo fiscal".


Realmente, é achar que somos idiotas mesmo. Alguém roubar documentos da Receita Federal e sequer tirar uma frase desta.


Continuem assim bando de incompetentes tucademopigolpistas, agradecemos.


Em outubro daremos nossa resposta é nas urnas, vamos eleger a Dilma é no primeiro turno - rezem pela Marina como rezaram para Ciro ser candidato, senão -...

Nos porões da privataria - A ligação umbilical Serra e Dantas

É imensa a preocupação do comitê do candidato tucano a presidência ante a possibilidade do governo resolver convidar o jornalista Amaury Ribeiro Júnior para contestar as declarações do policial aposentado Onézimo Sousa - isso é nome de gente? rsss -.

Coordenadores da campanha sabem que o jornalista tem como provar que faz tempo, muito tempo que apurou as maracutaias das privatizações no desgoverno FHC. E que tem provas da ligação umbilical entre Serra e Daniel Dantas.

Do livro "Nos porões da privataria", a tucademopiganalhada corre léguas.

Nos porões da privataria - O livro

A armação do tal "dossiê", patrocinada pelos tucademospigolpistas é escandalosa.

Divulgam na inVeja, O Globo, Restadão, Rolha de São Paulo e demais orgãos piguistas e...imediatamente um comissão do congresso que tem maioria oposicionista convida o acusador para depor.

Enquanto isto,os jornalistas Paulo Henrique Amorim e Amaury Ribeiro Júnior se oferecem para depor e nada da  oposição convocar.

Por que será?

De que os tucademos tem medo?

Dos porões da privataria?...

Tucademo a caminho da cova

Que gentinha sem criatividade estas que fazem a campanha do tucademo Serra.

Continuam insistindo nesta farsa mal armada do tal dossiê contra o dito cujo.

Aquele dossiê que qualquer um encontra de graça pesquisando no Google.

Mas, sabemos que a realidade é que a tucademopiganalhada tá é aplicando uma vacina contra o livro do jornalista Amaury, sobre as privatarias patrocinadas pelo desgoverno FHC.

Continuem seguindo este caminho. É o mais curto para a derrota em outubro ser inda mais fragorosa, humilhante.

Podem espernear, é um direito que lhes assiste.

Corja!

‘Dossiê’ contra Serra é só um conto do vigário

O suposto dossiê contra o tucano José Serra não passou de um conto do vigário que envolve seis pessoas, dos quais dois são delegados aposentados, um ex-diretor de polícia e experientes ex-agentes de espionagem, inclusive da Aeronáutica. O grupo tentou atrair um ex-sindicalista da Agência Brasileira de Inteligência “especialista em fontes humanas” (escuta telefônica e de ambiente) e “recrutamento de colaboradores”, mas foi inútil. A polícia mantém os nomes sob sigilo.



Agentes duplos


O grupo atraiu o jornalista Luiz Lanzetta, ligado ao PT, oferecendo seus serviços. A polícia suspeita que oferta idêntica chegou ao PSDB.



MP já sabia



Três semanas antes de o suposto dossiê virar notícia, jornalistas do staff petista revelaram a oferta de arapongagem ao Ministério Público.

Palanques fortes pró-Dilma desesperam mídia

Para entender a contrariedade e má vontade da grande mídia com o acordo PT-PMDB em Minas, é preciso levar em consideração que também temos dois bons palanques no Rio Grande do Sul, o do PT-PSB-PC do B, do candidato a governador Tarso Genro, e o do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), que apoia Jose Fogaça (PMDB) para governador e Dilma para presidente.

Em Santa Catarina e no Paraná caminhamos para ter palanques também fortes. A isso acrescente-se o fato de que Dilma já ultrapassou Serra, com muitos pontos na frente, no Norte e Nordeste e mesmo no Centro Oeste. Tudo somado dá para ter uma idéia da importância do acordo PT-PMDB de Minas e do desespero da mídia pró-Serra - Rede Globo à frente.

Alianças e chapas fortes pró-Dilma já fechadas em Minas Gerais, São Paulo, Rio e Espírito Santo, não são pouca coisa não. Mas, a esse fato político-eleitoral da maior importância a mídia impressa (jornalões e revistas) e a Rede Globo preferem dar destaque à versão dos tucanos a um dossiê que não existiu - um dossiê que não passa de uma miragem da oposição, ou "dossiê Porcina", que como a personagem criada por Dias Gomes na novela Roque Santeiro, "foi (viúva) sem nunca ter sido".

Já sobre o fato de que o tal dossiê foi uma armação deles que não deu certo, nenhuma palavra. Tampouco - à exceção da Carta Capital - sobre “Os porões da privataria” o livro em que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., revela bastidores do processo de privatização. Na obra Amaury mostra como Ricardo Sérgio de Oliveira - caixa de campanhas tucanas de FHC e de Serra - bem como parentes próximos de Serra teriam sido beneficiados pelas privatizações com dinheiro movimentado em empresas especialmente montadas em paraísos fiscais no Caribe.

Dilma - Pimentel fica! Dossiê é factóide!

Dilma Rousseff, negou categoricamente ontem o afastamento de Fernando Pimentel da coordenação de sua campanha e afirmou que as notícias nesse sentido são "invenção" e "factoide".
Ela voltou a negar que a campanha tenha produzido dossiês. 
Ela e o deputado Antonio Palocci (PT-SP), um de seus coordenadores, reafirmaram em conjunto: O Fernando está na campanha.
Dilma completou: 
- "É invenção. Factoide é isso. Vou reiterar: tais documentos, se existirem, porque não tenho conhecimento deles, nunca os vi; se existirem, não foram elaborados pela nossa campanha. Vamos deixar isso claro. Qualquer outra ilação é uma falsidade. Era bom que aparecessem esses documentos aos quais todo mundo se refere, e ninguém demonstrou a existência deles - disse."

Lula afirma que denúncia sobre dossiê “é mais uma armação”

O presidente Lula classificou ontem como “mais uma armação” as denúncias de que o PT ou o comando da campanha de Dilma Rousseff teria encomendado a produção de dossiês contra o pré-candidato tucano José Serra.
    “Com todo respeito que tenho a vocês (jornalistas), com todo respeito que tenho a mim, tenho coisa mais séria a fazer do que discutir o dossiê do PSDB. Eu conheço as histórias do dossiê do PSDB”, disse o presidente, em Fortaleza (CE).
    Diante da insistência dos jornalistas, que lhe perguntaram se tinha “conhecimento do dossiê”, Lula afirmou:
    “Não falo nisso porque a matéria (publicada por Veja) que falou do dossiê é alguma coisa tão absurda que, se algum de vocês parasse trinta segundos para ler, falaria: é mais uma armação que está em jogo. Minha preocupação no momento é governar o Brasil”.

Os dossiês na política

De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi:
Na política, como em muitas coisas, existe uma mistura de transparência e segredo. Todo mundo vê algumas coisas e poucos conhecem todas. Os políticos e os profissionais que vivem em função dela (assessores, consultores, marqueteiros, jornalistas, etc.) costumam falar apenas das primeiras, mas cansam de saber das segundas.
Quando acontece delas serem expostas à luz do dia, ao cidadão só resta ficar chocado. Muitas vezes, nem acredita que é dessa maneira que o sistema político funciona. Lamentavelmente, no entanto, a verdade é que é assim mesmo.
A vida política está cheia de coisas que, com ou sem razão, os políticos acham que escandalizariam as pessoas comuns se elas as conhecessem. Daí que é melhor não dizer nada e deixá-las na santa ignorância.
A regra do jogo é fingir inocência sempre que se revela alguma coisa do mundo escondido. Quando alguém levanta o tapete e mostra algo feio, é essencial fazer cara de paisagem e se mostrar surpreso.
Veja-se a questão do financiamento da política. Não deve haver um só profissional do ramo que ignore como são obtidos os recursos que viabilizam as campanhas eleitorais com alguma chance de sucesso. Se existe alguém tão ingênuo, é bom se informar depressa, para não passar vergonha frente a seus pares.
Mas, na época do mensalão, o que vimos foi o cômico ar de perplexidade de alguns parlamentares, o à vontade com que assumiam o papel de quem nunca tinha ouvido falar nas práticas denunciadas. Como se não fizessem exatamente o mesmo (ou muito parecido, para não generalizar demais).
O caso do dossiê que a campanha Dilma teria mandado fazer contra Serra tem a ver com isso. Ele não é curioso apenas por ser um escândalo que não se concretizou (pois, pelo que consta, nada há no dossiê além de documentos já divulgados), mas por questionar e demonizar uma prática corriqueira.
Podem-se discutir muitas coisas no episódio. É possível que os responsáveis pela área de informação do comitê petista tenham sido incompetentes na seleção dos arapongas que iam contratar (embora não seja ramo onde é fácil recrutar pelo critério de moralidade). É provável que muita gente tenha falado demais. É certo que o caso caiu no caldeirão das brigas internas pelo poder na campanha.
Mas o que todo mundo que lida com a política sabe é que não houve na história nada de novo. Mesmo que não seja algo que se alardeia.
Nos Estados Unidos, existe até a profissão de “oppo”, como são chamados os especialistas em “pesquisa da oposição”, eufemismo criado para evitar dizer que são os encarregados de investigar os podres dos adversários. Eles atuam ostensivamente, apesar de parte de suas atividades ficar na surdina. As campanhas não os escondem, suas firmas anunciam nas publicações destinadas ao business eleitoral, seus nomes aparecem na “ficha técnica” das campanhas.
Em nosso sistema político, prevalece outro modelo: todos fingem que “essas coisas” não existem, embora todos as façam. Desde a redemocratização, não houve campanha para cargo relevante que não tivesse sua área de informação e contra-informação. Contando ou não com a ajuda de especialistas de dentro do governo. Às vezes, para fazer uso da informação (como já aconteceu até para detonar candidaturas presidenciais), às vezes para inibir o outro lado (“não fale mal de mim, senão eu falo de você”).
Como no financiamento heterodoxo, nos dossiês um diz que faz por que o outro faz. Se alguém insistisse em ser bonzinho, seus oponentes levariam vantagem, pois não se absteriam de fazer as habituais maldades. E o pior é que é verdade. Respeitar as regras quando o adversário não as respeita pode ser eticamente superior, mas talvez seja fatal no vale tudo da política. Que todos praticam.
Os profissionais americanos do ramo costumam dizem, com orgulho, que seu trabalho é “fabricar balas”. No Brasil, os dois lados já estão armados e municiados há muito tempo.

Dossiê, mais uma miragem da oposição

A oposição enveredou por um novo factóide, um dossiê que jamais existiu, na verdade uma miragem dela. Mas, é um tema muito ao gosto do seu candidato ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS), com toda uma trajetória e histórico de vida política relacionados à essa questão.

Resvalar por aí é mais uma demonstração de como a campanha deles vem errática desde o começo e sem indicação de que venha a encontrar o rumo até outubro. Daí estarem atirando para todos os lados numa flagrante demonstração de que buscam inutilmente um tema que "pegue", impeça a queda contínua de Serra nas pesquisas e revitalize de algum modo a anêmica coligação encabeçada pelos tucanos e completada pelo escandaloso e natimorto DEM insignificante PPS.

O surpreendente é que o  próprio candidato tenha incursionado pessoalmente por essa questão. Antes, segundo as acusações, agia através de prepostos. Politicamente era de se esperar que gente de sua campanha, e não Serra, entrasse no assunto. Como o próprio Serra o fez e responsabilizou a candidata Dilma Rousseff pelo dossiê inexistente faz muito bem o PT ao processá-lo e exigir que prove na Justiça a acusação que fez. Continua>>>

Não existe dossiê nenhum. Tudo indica que houve, sim, uma tentativa da oposição de "plantar" o delegado Onesimo Souza e sua equipe de arapongas na campanha de Dilma. Plantar e colocá-los a serviço, claro, de Serra e de seu braço direito nesse "departamento de dossiês", o delegado da PF e eputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ).

A Nova Estratégia Aloprada da Velha Mídia e de Serra

Por Ricardo R.
O "Livro-Dossiê"A matéria de o Globo online mostra bem como eles (os estrategistas da velha mídia em conlúio com oss estrategistas de Serra) devem ter passado o final de semana e a segunda feira tentando bolar um discurso no qual pudesse finalmente citar o jornalista Amaury Ribeiro Jr. e seu envolvimento nessa história.
Até hoje a noite, esconderam o jornalista da história, pois o conteúdo de seu livro era (e é) destruidor para a candidatura de Serra.
Pois bem: a estratégia suja desta velha imprensa e dos serristas é chamar o livro de Amaury Jr. de "livro-dossiê", acusá-lo de fazer parte da campanha de Dilma e afirmar que o PT sabia da existência deste material contido no "livro-dossiê" desde 2009. 
Esta obra de pesudo-jornalismo merece ser estudada em profundidade, pois demonstra a que ponto chegou a velha mídia quando o assunto é esconder a realidade e defender os seus interesses, custe o que custar! Leia Mais Aqui

A culpa é do acusado

A mídia brasileira, a serviço do tucanato, quando se defronta com denúncia cabeluda em matéria de dinheiros públicos, indaga logo se os suspeitos são petistas ou tucanos. No primeiro caso, os suspeitos são logo tratados como culpados, como criminosos e chacinados nas manchetes. Caso os suspeitos sejam tucanos, os homens de imprensa gritam "Aqui dél Rey! Isto é um dossiê", montado por caluniadores.

Bandalheiras velhas
Vejam o caso do livro que o jornalista Amauri Ribeiro prepara há anos sobre as bandalheiras das privatizações tucanas nas quais o astro rei foi Daniel Dantas.

Se você, leitor, consultar a Internet, vai encontrar ali velhas histórias da sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas e com seu felizardo genro. Nenhuma novidade.

Velho conhecido
Aquele gatuno tucano que, só numa jogada da "venda" de teles ganhou propina de 30 milhões de reais, ao ser acusado diante do juiz, com apoio dos jornalões, vai logo bradar que é vítima de dossiês, mandados elaborar pela candidata Dilma Rousseff. Até o Fernandinho Beira Mar, se ganhar as graças da mídia, vai agir do mesmo jeito. E se salva.
Lustosa da Costa

O dossiê do simulacro de imprensa

Gilson Caroni Filho
Pena que a ficção tenha durado tão pouco. Mas a trama era tão frágil que foi desconstruída com um simples artigo de Luiz Nassif. Trabalhando com a lógica dos fatos, o blogueiro mostrou que o anunciado “novo escorregão petista” era, na verdade, um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Uma obra tão reveladora dos bastidores tucanos que, antes mesmo de existir editorialmente, já virou leitura obrigatória
Quem acompanha a história da imprensa brasileira sabe de suas conexões com interesses dominantes na sociedade fracionada. Conhece, e bem, como são editados fatos e discursos. Tem noção aguda de que a autonomia relativa de uma redação encontra seus limites nos interesses do patronato. Franklin Martins, Helena Chagas e Rodrigo Viana, demitidos em 2006, estão aí como “respaldo de provas robustas”, “evidências empíricas”, sempre solicitadas pelos defensores da grande mídia corporativa quando acusados de trabalhar para partidos da direita, com doses descomunais de panfletarismo.
É de autoria de Paulo Francis a máxima segundo a qual “a história é monótona, a cada minuto nasce um leitor idiota”. Parece que, pelo que temos visto nos últimos oito anos, a suposta idiotia do leitor é algo datado, sem sinalização concreta nos dias atuais. Ainda assim, convém confrontar supostas espertezas que podem custar caro ao campo democrático-popular. Quando isso ocorre, a direita comemora com blocos editorializados no Jornal Nacional. E, claro, a nau dos insensatos ainda chama de bom jornalismo o que não passa de desabrida propaganda ideológica.
Na verdade, os jornalões produzem noticiário somente para leitores alinhados com sua política editorial e os colunistas, do alto de sua insignificância, escrevem para prestar conta apenas a seus patrões. Laurindo Leal Lalo Filho foi preciso ao definir o papel que sobrou o jornalismo impresso protofascista: ser fonte de munição para os veículos eletrônicos (rádio, TV e internet).
Faltou pouco para que as última edição do JN – ( sábado, 6/6)- tivesse fundo musical. Afinal, era comemorativa e o regozijo com um suposto gol contra do adversário é conhecido do torcedor brasileiro. Se servir para ocultar as conquistas do atual governo, e o crescimento da candidatura de Dilma Roussef, tanto melhor. Saímos do campo futebolístico e adentramos a arena da luta de classes, sempre com a elegância da boa diagramação e o capricho nos títulos fortes.
O “dossiê”, supostamente produzido pelo núcleo de campanha da ex-ministra, envolvendo Serra e pessoas próximas a ele, foi um “presente” inesperado para aqueles 5% que não se conformam com a reedição de um fenômeno inédito até 2006: uma vitória política, já consolidada no imaginário do eleitorado, não se desdobrar em vitória eleitoral.
Sejamos francos, só mesmo sendo muito ingênuo para cair no “conto do dossiê”. Qualquer pessoa, com um mínimo de bom senso, farejaria de longe a óbvia “trampa”. Um mínimo de pragmatismo saberia que vídeos e papéis, ainda que bombásticos, não teriam qualquer efeito prático à essa altura do campeonato em que, para o PT, a terceira eleição para a presidência da República é um fato altamente provável.
Tentou-se, sem o menor cuidado investigativo, reeditar a aventura midiática de 2006. Qual foi a construção que se procurou vender à época, no chamado “escândalo dos aloprados”? Um pouco de tática de luta sindical misturada ao desespero da facção paulista do partido, ávida por assegurar uma hegemonia em risco, poderia explicar o tiro eleitoral que quase acertou o pé. Ainda mais quando se farejavam as intenções de tucanos lacerdistas e os seguidos pronunciamentos do presidente do TSE (Marco Aurélio Mello) a lhes prometer sustentação legal em sua aventura. Os desmentidos não tardaram a aparecer e o ” escândalo”, tal como o do “mensalão”, passou a ter valor tão somente como provisão para efetiva perda de estoque informativo.
Para piorar, nas eleições passadas, ainda haveria um outro “dossiê” a ser escondido no noticiário global. E ele veio do Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio). Para desespero dos expoentes da Teoria da Dependência, que agora elegeram a UDN como modelo, o nível de pobreza caiu 19,18% nos três primeiros anos do governo Lula, o maior recuo em dez anos. Somemos a isso a retomada do emprego, estagnada há uma década, segundo Marcelo Néri, coordenador da pesquisa.
Mas, há quatro anos, o que mais impressionava no “dossiê” a ser ocultado viria a seguir: Os pobres e ricos tiveram obtiveram ganhos. Porém, segundo Néri, “50% dos mais pobres aumentaram sua renda em 8,5%, enquanto os 10% mais ricos, depois de cinco anos de perdas, tiveram ganhos de cerca 6%. A classe média teve um crescimento um pouco menor, de 5,5% da renda.”
Era esse o governo que tinha privilegiado banqueiros? Os editores se calaram. Aqueles que deveriam sempre se pautar por evidências empíricas que valem o sal de todo mês ficaram calados. Desde então, a grande imprensa se condenou a não cobrir questões programáticas, fugir da grande política, chafurdando no sistema de valências, da desqualificação pessoal e de histórias fantasiosas.
Se a grande mídia acreditasse em suas próprias representações, seria desnecessário reiterar que, se existem indícios, por mais tênues que sejam, de possível envolvimento de José Serra com os irregularidades da privataria, por ação ou omissão, tal possibilidade deveria ser investigada. Para um jornalismo correto denúncias não são liminarmente desqualificadas.
Para gáudio dos golpistas, seu colosso midiático produzirá edições inesquecíveis de “Vejas” e “Épocas” nas próximas semanas. Muito embora a população já tenha sinalizado que a direita pode estar gastando tinta e papel em vão, a dobradinha TSE-TV Globo estará no ar “orientando” os eleitores a não votar em candidatos envolvidos em “escândalos”. Claro que não relembra que a maioria deles é peça de ficção produzida nas melhores redações. Nunca, desde 1964, o empenho em derrotar uma liderança foi tão evidente a ponto de pôr no chão o marketing editorial de várias publicações.
Com tudo isso, creio que é bom lembrar que sobressaltos no período eleitoral já eram esperados. Mas alguns, convenhamos, são evitáveis. A direita não se deu sequer ao trabalho de atualizar métodos. A “venezuelização” do monopólio global já lançou sua palavra de ordem: a eleição não será televisionada. Este é o mote que assusta. E, que me desculpem os observadores mais apaixonados pelo ofício, as generalizações não incorrem em risco de erro. Lanzettas e Onésimos frequentarão páginas e telas por um bom tempo ainda. São os personagens à procura de um autor. Pobre Pirandello.
***
Em tempo – Nunca as evidências estiveram tão à mostra e custaram tão barato. O pesquisador deve ir à banca e procurar pelos seguintes títulos: O Globo, O Estado de São Paulo e Zero Hora. Uma olhada nas manchetes e títulos das dobras superiores já será de grande valia. Se quiser uma amostragem repleta de cores e luzes, deve procurar por publicações semanais. São um pouco mais caras, mas são muito piores.
Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Jornal do Brasil

Tucanogate terá que ser explicado na Justiça

O episódio do Tucanogate fez água com o desafio do jornalista Amaury Ribeiro Júnior de ser acareado com o araponga que fez denúncias à Veja, mas a mídia ainda tentará lhe garantir uma sobrevida, o que aumenta a necessidade de interpelar os responsáveis.Vejam como foi importante a decisão do PT de ingressar na Justiça comum para que Serra confirme a acusação de que Dilma seria a responsável por um suposto dossiê contra ele, em lugar de ficar inerte, como em outras agressões. Continua>>>>

Jornalista envolvido com crise do dossiê diz que aceita acareação com ex-delegado


O jornalista Amaury Ribeiro Júnior disse que aceita ser acareado com o delegado aposentado da Polícia Federal Onézimo das Graças Sousa.

Em entrevista à revista “Veja”, o delegado disse que recebeu pedido da campanha eleitoral de Dilma, durante uma reunião ocorrida em Brasília, em abril, para que investigasse “coisas pessoais” do pré-candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB). Amaury, que participou do encontro, negou que o pedido tenha ocorrido.
Segundo o jornalista, na reunião o delegado relatou que pessoas ligadas ao deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estão levantando dossiês contra pessoas do PMDB, que vai indicar o vice na chapa de Dilma.
No sábado, o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que pedirá uma investigação sobre a possível produção de dossiês pela campanha de Dilma Rousseff (PT).
A seguir, trechos da entrevista.
Folha – Foi pedido ao delegado Onézimo que investigasse José Serra ou foi sugerido grampo telefônico?
AMAURY RIBEIRO JUNIOR – Não tem nada a ver com José Serra. A questão [da reunião] era para saber quem estava vazando informações. E saber quem roubou [as informações]. Na verdade se fala muito em espionagem, mas o que aconteceu é que roubaram coisas. Roubaram o cartão do próprio delegado. Eu fui chamado exatamente para tentar ver o que estava acontecendo na casa, o que estava vazando na casa.
Não foi sugerido ao delegado algum tipo de investigação sobre a família de Serra?
O que está parecendo agora é uma retaliação. Ele está falando isso agora como uma retaliação porque ele não foi contratado. [...] Agora, sendo um cara araponga, ele tem que provar. Eu tenho como provar que não rolou esse papo na conversa. Ele vai se dar mal, porque vou processá-lo. Porque tenho como provar tudo que se passou naquela conversa.
Como você pode provar?
Detalhes, diálogo por diálogo. Eu tenho como provar tudo o que foi falado. Agora, eu fui [à reunião] porque conheço outra pessoa, um amigo dele. Ele [Sousa] trabalhou na inteligência do Itagiba, no Ministério da Saúde, que o Serra montou.
Por que ocorreu a reunião?
Não era só vazamento, começaram a roubar coisas lá dentro. Sabotagem. [...] O Onézimo chegou nessa reunião dizendo que ele tinha condições de destruir isso porque ele havia trabalhado antigamente, e que tinha brigado com o pessoal, da inteligência do Itagiba. [...] Quando o Serra assumiu o Ministério da Saúde, ele montou –com o pretexto de investigar laboratórios– uma central de espionagem, que era formado por quem? É só você ver quem estava cadastrado. Era um agente do SNI, o “agente Jardim”, que até pouco tempo estava no gabinete [de Itagiba na Câmara], um ex-delegado… Isso quem falou foi o próprio Onézimo.
Ele chegou nessa reunião [e disse]: “Pô, vocês estão atrasados, porque essa equipe está trabalhando há dois anos”. “Fazendo o quê?” “Ah, eles estão levantando dossiê contra o pessoal, esse povo do Itagiba está levantando 300 dossiês contra pessoas do PMDB, e quem do PMDB não votasse com o PSDB, estão fazendo chantagem, estão chantageando”. [...] E disse o seguinte: que tinha sido convidado, inclusive, para integrar esse grupo. “Então pra gente descobrir quem está com vocês, aí, é muito fácil, porque eu já trabalhei lá”. Ele contou também que trabalhou –o que facilitaria [seu trabalho]– que já tinha trabalhado no grupo de inteligência da campanha de Fernando Henrique em 1994.
Ele disse que esse grupo do Itagiba, depois de vasculhar a vida do Aécio Neves e da Dilma e não ter encontrado nada contra, eles estavam desesperados. E disse que tem uns 500 dossiês contra o pessoal do PMDB. Essa é a verdade. Então qual era a intenção –ele falou– “se esse pessoal [está atuando contra], nós temos que nos proteger”. Mas acontece que havia problemas, e isso eu concordo com ele, sobre o direcionamento da campanha. Porque eu achei confuso. Primeiro, que daí o pessoal da reunião começou a falar que estava desconfiando de fogo amigo. Aí ele falou, “vamos investigar o [grupo do] Serra ou vamos investigar o fogo amigo?”. E aí realmente não chegamos a um acordo. Eu abortei. Porque o pessoal que podia estar na casa, não podia fazer esse trabalho externo. Eram dois serviços: um era proteger a casa e outro era saber quem eram esses caras do Itagiba. Eu vou poupar o nome, mas ele chegou até a mandar um cara para conversar com o “Jardim”, saber o que ele estava fazendo, deu um relatório sobre o “Jardim”, tudo. [...] Então o que era o plano? Era desmontar essa base.
O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto seria o responsável por pagar os serviços?
Eu acho que ele é um cara que coordena a casa e estaria ali para saber como que seria o pagamento, se fechasse. Tanto que ele foi para a reunião acho que para… ele foi como representante do esquema da QI [a casa no Lago Sul onde funcionava a área de imprensa da campanha de Dilma].
Qual o interesse direto dele em pagar esse custo?
Ele ia ver as planilhas de custos, avaliar os gastos, se valia a pena, como qualquer contrato empresarial. Ele é amigo de Lanzetta e era tipo um contador da casa. Ele tinha uma equipe. A maior parte do staff da casa é ligada a ele. Lanzetta pegou uma pessoa para organizar. [...] Eles são sócios. Foi lá para dar um apoio. Pepper, americanos e Lanzetta fizeram um pool para tocar a casa. Parece que ele largou um monte de contratos [no governo] para participar da campanha.
Na área empresarial, ele pegou as empresas do pai e transformou a gráfica numa das maiores do Brasil, tem um faturamento de milhões. Ele transita em vários meios e é amigo de várias pessoas. Ele e Lanzetta são amigos inseparáveis, um não faz uma coisa sem o outro. Lanzetta chamou Benedito para organizar as finanças da casa, desde o aluguel, contratação de pessoas. Mas eu estou dizendo o que eu acho, aquilo que entendi.
Haveria pagamento em dinheiro?
Não, só em contratos. Isso ficou bem claro [na reunião]. O Benedito falou bem claro que não era esse tipo de pessoa, que emitiria comprovantes de pagamento e serviços. Seria tudo declarado.
E a presença de Idalberto na reunião?
Foi ele que levou o Onézimo. Eu conheço o Idalberto há muitos anos e ele nunca pegou, nunca…
Ele foi contratado pela campanha?
Não foi contratado, não. Ia se formar esse grupo que não se formou, entendeu? [...] Eu nem cheguei a fechar contrato, foi abortado, eu não entrei na campanha. Eu fui lá para tentar desmontar um sistema de espionagem. [...] Havia espiões lá dentro [da casa]. A “Veja” mostrou fotos de todo mundo, o cartão roubado do delegado. Eu falei [para um repórter da revista] que “sua matéria é produto de roubo, de sabotagem”.
Vocês chegaram a fazer uma denúncia sobre esse suposto roubo?
Eu procurei o Ministério Público Federal, um procurador da República amigo, mas mas fui demovido da ideia por Lanzetta, que pediu, encarecidamente, que eu não formalizasse a denúncia. Havia suspeitas sobre os próprios integrantes da casa, então como poderia ser uma denúncia contra? Eu não fiz na hora, mas agora vou entregar todos os documentos, junto com os resultados das minhas investigações, para a Polícia Federal e o Ministério Público Federal.
Foi o Lanzetta quem lhe convidou para a reunião?
O Lanzetta, porque ele não é da área, tem um perfil de empresário. Eu sou jornalista. Eu converso com esse povo há dez anos, como todo jornalista conversa.
Os achados que você fez para seu livro, sobre as privatizações, foram relatados a Fernando Pimentel, chegaram a conhecimento…
Não. Isso é um material que nunca passei para ele porque eu tinha feito em outra circunstância. (..) Na verdade, eles [PSDB] estão preocupados com o que eu tenho. Não é feito de espionagem, nada de grampo, nada de ilegalidade. O que importa é se o que eu tenho aqui é legal, se tem fé pública, se não tem. É isso que importa. Agora, ninguém quer saber disso, né? Ganhei mais de 30 prêmios de jornalismo e nunca fiz matéria com base em grampo telefônico. Nunca trabalhei assim.
Quando sairá o livro?
No livro eu vou contar a história desde o início. Toda essa rede de intrigas. Eu, como não tenho contrato com ninguém, posso falar de todos os lados. Tem fogo amigo dos dois lados. Vou publicar os documentos. Já estou procurando um laudo de um especialista, um tributarista com especialização em lavagem de dinheiro, para dar um parecer sobre todos os documentos. Vou entregar tudo para a Polícia Federal. Vou até o fim.
RUBENS VALENTE

O dossiê do dossiê do dossiê

No modorrento feriado de Corpus Christi, os leitores dos jornais foram inundados com informações sobre uma trama que envolveria a fabricação de dossiês contra o candidato tucano à Presidência, José Serra, produzidos por gente ligada ao comitê da adversária Dilma Rousseff. O time de espiões teria sido montado pelo jornalista Luiz Lanzetta, dono da agência Lanza, responsável pela contratação de funcionários para a área de comunicação da campanha petista.
Por Leandro Fortes, na CartaCapital -http://www.cartacapital.com.br/app/index.jsp

O primeiro desses documentos seria um relatório sobre as ligações de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB, com Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. Uma história tão antiga quanto os dinossauros e já relatada inúmeras vezes na última década, inclusive por CartaCapital.
A notícia sobre o suposto dossiê, que ninguém sabe dizer se existe de fato, veio a público em uma reportagem confusa da revista Veja e ganhou lentamente as páginas dos jornais durante a semana até ser brindada com uma forte reação do PSDB e de Serra.

Na quarta-feira 2, o pré-candidato tucano acusou Dilma Rousseff de estar por trás da “baixaria” e cobrou explicações. A petista disse que a acusação era uma “falsidade” e o presidente do partido, José Eduardo Dutra, informou que a cúpula da legenda havia decidido interpelar Serra na Justiça por conta das declarações.

Os boatos sobre a fábrica de dossiês parecem ser fruto de uma disputa interna entre dois grupos petistas interessados em comandar a estrutura de comunicação da campanha de Dilma Rousseff, um ligado a Lanzetta, outro ao deputado estadual Rui Falcão. A origem dessa confusão era, porém, desconhecida do público, até agora.

CartaCapital teve acesso a parte do tal “dossiê” que gerou toda essa especulação. Trata-se, na verdade, de um livro ainda não publicado com 14 capítulos intitulado Os Porões da Privataria, do jornalista Amaury Ribeiro Jr.

O livro descreve com minúcias o que seria a participação de Serra e aliados tucanos nos bastidores das privatizações durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso. É um arrazoado cujo conteúdo seria particularmente constrangedor para o pré-candidato e outros tantos tucanos poderosos dos anos FHC.

Entre os investigados por Ribeiro Jr. estão também três parentes de Serra: a filha Verônica, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Está sendo produzido há cerca de dois anos e nada tem a ver com a suposta intenção petista de fabricar acusações contra o adversário.

Arapongas contra Aécio
É essa a origem das informações sobre a existência do tal “dossiê” contra a filha de Serra. E a razão de os tucanos terem lançado um ataque preventivo às informações que constam do livro. De fato, Ribeiro Jr. dedicou-se a apurar os negócios de Verônica. Repórter experiente com passagens em várias redações da imprensa brasileira, Ribeiro Jr. iniciou as apurações a pedido do seu último empregador, o Grupo Diários Associados, que congrega, entre outros, os jornais Correio Braziliense e O Estado de Minas.
(continua...)

UMA AVE-MARIA É POUCO

Na missa de Corpus Christi, padre Marcelo pediu uma Ave-Maria por José Serra que não moveu um músculo da fisionomia tensa e calcificada que manteve durante todo o culto celebrado pelo religioso cantante. Circula na internet aquilo que talvez explique a reza solicitada e o crispado no rosto do candidato do conservadorismo brasileiro, cuja campanha vive uma crise de estratégia, de apoios, de intenções de voto e de indefinição sintomática quanto à escolha do vice. O site Conversaafiada, de Paulo Henrique Amorim publica o prefácio de um livro de 14 capítulos, escrito pelo respeitado jornalista Amaury Ribeiro Jr, que dedicou anos de investigações dentro e fora do Brasil para rastrear e comprovar --com  documentos oficiais, obtidos na Justiça-- as interligações entre privatizações, campanhas eleitorais, empresas de fachada em paraísos ficais e movimentações milionárias de dólares feitas por parentes, amigos e homens de confiança de José Serra. Entende-se agora a razão pela qual o tucano se antecipou --com a ajuda do Globo e da Veja e o silêncio da Folha,  e tentou desqualificar o dilúvio reduzindo-o a um cuspe do PT. Uma Ave Maria talvez não  baste para José Serra. A ver.
Carta Maior

PT interpela Serra na Justiça

O PT exige que tucano confirme declaração que culpa Dilma por dossiê, peça desculpa publicamente. 

O partido anunciou que irá interpelar na Justiça o candidato do PSDB à Presidência, José Serra, para que confirme a declaração que atribuiu à rival petista, Dilma Rousseff, a responsabilidade pela confecção de um dossiê contra os tucanos. 

Caso Serra reafirme, será processado por danos morais, disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra. 


"Ele terá de provar o que falou", afirmou José Eduardo Cardozo, secretário-geral petista. 


A sigla nega que tenha investigado o tucano. 

Serra age como quem bate carteira e grita pega ladrão

O secretário nacional de comunicação do PT, deputado federal André Vargas (PR) rebateu os ataques à campanha da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e evocou o passado do ex-diretor de inteligência da Polícia Federal, Marcelo Itagiba, para vincular José Serra a uma tradição de dossiês contra adversários.

"Para falar desse pseudo-dossiê sobre as ligações da filha dele (Verônica) com Daniel Dantas, basta Serra procurar o Google. Está no Google! Não existe dossiê. Mas a verdade é que Serra tem tradição de dossiês, não o PT. Basta lembrar de Marcelo Itagiba. Corre por aí que ele também coordenava dossiês contra o PT. É só procurar as notas que saíam nos jornais. Serra se comporta como aquele que bate a carteira e sai gritando: pega ladrão!", ironiza Vargas.

Eleito pelo PMDB e filiado ao PSDB desde outubro de 2009, o deputado federal Marcelo Itagiba desempenhou papel de investigador nos depoimentos sobre a Operação Satiagraha, na CPI dos Grampos. Mas ele próprio havia sido denunciado por arapongagem contra a então pré-candidata à Presidência da República, Roseana Sarney, atingida nas vísceras pela operação "Lunus", em 2002.

Em março daquele ano, a Polícia Federal encontrou R$ 1,34 milhão em dinheiro na empresa Lunus, de Roseana e Jorge Murad. Vinculou-se a grana a fraudes na Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia). A imagem das cédulas definhou a candidatura Roseana.

Na sequência da operação da PF, o senador José Sarney alardeou uma trama suja para favorecer a campanha de Serra - o que envolvia a montagem de um dossiê no Ministério da Saúde. O peemedebista teria alertado ao presidente Fernando Henrique Cardoso sobre o vaivém de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no Maranhão, Piauí e Pará, para fuçar a vida de sua família.

Em 20 de março, Sarney realizou um dos mais duros discursos de sua vida parlamentar, em defesa da filha. Da tribuna, afirmou que "o Ministério da Saúde, em vez de tratar das epidemias, dá prioridade às coisas de inteligência e espionagem."

Itagiba foi personagem reincidente no discurso de Sarney:

"A imprensa em quase sua totalidade publica que esse mesmo grupo está conectado para essas ações políticas na Polícia Federal e no Ministério Público citando o delegado Marcelo Itagiba, ex-chefe do Departamento de Inteligência da Polícia Federal, ex-chefe do grupo de inteligência que se formou no Ministério da Saúde e que é, atualmente, o superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro, e o Procurador José Roberto Santoro".

Em nota pública, Serra reagiu aos ataques: 

"As insinuações que o senador Sarney fez a meu respeito foram todas, sem exceção, inconsistentes, irrelevantes e até mesmo alopradas."

André Vargas, secretário de comunicação do PT, reaviva a história no dia em que José Serra acusa a oponente Dilma de ser a responsável política por um dossiê contra sua filha, Verônica Serra. 

"A principal responsabilidade por esse novo dossiê é da candidata Dilma Rousseff, disso eu não tenho dúvida", declarou o tucano.

Procurado em seu gabinete, Itagiba não retornou os telefonemas para comentar as declarações do secretário petista. "Montaram dossiê contra Sarney, em 2002. E mais uma: Serra esquece que eles (do PSDB) fizeram um grampo ilegal no processo de privatização. (O ex-governador do Ceará) Tasso Jereissati também foi vítima de grampo", complementa Vargas.

O deputado federal sustenta que, na campanha de Dilma, não há uma disputa interna entre o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o vice-presidente do PT, Rui Falcão. "Não existe. Pimentel está se dedicando a outro projeto, que é definir sua candidatura ao governo ou ao Senado em Minas Gerais. É difícil compatibilizar. E o Rui Falcão tem participado da campanha. Tentaram criar essa divisão. Agora, o coordenador é o (José Eduardo) Dutra. E estamos aguardando a definição do Pimentel", relata.

Vargas defende que "a vida do candidato tem que ser pública", numa campanha eleitoral. "Dossiê é conversa fiada. É procurar no Google".

ATENÇÃO: DOSSIÊ OFICIAL!

alex disse...

Coragem, Veja! Globo! Folha! Estadão! Podem publicar o "dossiê" da filha de Serra, porque é oficial

(Blog AmigosdoPresidente - 2 de junho de 2010)


Os documentos publicados aqui no Blog, na nota abaixo, comprovando que a filha de José Serra e a irmã de Daniel Dantas foram sócias, são oficiais e públicos do Governo da Flórida, não são nenhum "dossiê".

Não há o que discutir se são verdadeiros ou não. A autenticidade pode ser conferida na Divisão de Corporações do Estado da Flórida, pela própria internet.

Coragem, Veja! Folha, Estadão, Globo, Época, IstoÉ ! Noblat, Josias, coragem!

Para não terem a desculpa de não publicar a notícia, eis o caminho das pedras:

O endereço oficial na internet é: http://www.sunbiz.org/

Em seguida basta clicar em "Search our Records".

Depois clicar em "Inquire by Name".

Digite "decidir.com" e clique no botão "Search Now".

Clique sobre a primeira linha que aparecer. Estará escrito "DECIDIR.COM, INC."

Aparecerá a tela abaixo. No final da tela tem os botões para exibir os documentos digitalizados: