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Marcos Valério: indicação de Ayres Britto e Joaquim Barbosa foram compradas

Depoimento de Marcos Valério coloca o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, o ex-presidente do STF, Ayres Britto, o atual, Joaquim Barbosa no centro do escândalo do mensalão.

Valério afirmou que dinheiro do esquema do mensalão que comprou votos de parlamentares no Congresso Nacional foi usado para aprovação de dois indicados para ministro do STF pelo presidente Lula, foram: Ayres Britto e Joaquim Barbosa.

O Procurador Geral da República, Roberto Gurgel é acusado por Marcos Valério de ter excluído esta parte do depoimento.

Urge os acusados virem à público prestar declarações a sociedade.

Ou seriam eles intocáveis?


Apedeutas e aliados perseguem homens bens bons

Furiosamente perseguidos pela petralhada comunista os homens de bens bons Roberto Gurgel e Fernando Henrique Cardoso foram criminosamente convidados para prestar esclarecimento na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência.

Os apedeutas e aliados desejam informações do Procurador Geral da República sobre vazamentos. Mas, que absurdo...por que não convidam um encanador?

Do ex melhor e mais capacitado presidente do Brasil querem informações sobre a Lista de Furnas. Que lista é essa, o que FHC filiado a American Watchers e da Amnesty International  sabe sobre compras? O que ele sabe mesmo vender a preço de banana podres patrimônio público.

Isso não passa de perseguição.

Abaixo essa ditadura petista.

Ou acabamos com o PT ou o PT acaba com o Brasil, como bem diz o Laguardia.

Líderes do PT e base aliada estão rindo a toa

O PT e base aliada estão rindo a toa depois que convidaram Roberto Gurgel e FHC para prestar esclarecimentos na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência. É que os penas pagas do pig entraram em campo mais que imediatamente. Transformando os dois paladinos da moral e ética republitucana em vitimas indefesas. 

Líderes da situação sabem que os anjinhos não aceitarão o convite. Porém isso não tem a menor importância. 

O recado foi foi dado: se querem guerra terão guerra. E aprovamos convocação de quem quer que seja. Desde o Procurador Geral da República, a Presidente do STF, passando por ex-presidente emplumado.

Quem acredita que nisso não tem a mão de Lula...também acredita em Papai Noel.

Será Taques despachante do Gurgel?



Senado versus Câmara I
O clima esquentou na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, durante a sabatina do professor Luiz Moreira, indicado e aprovado na Câmara para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Moreira depende da aprovação do Senado, onde sofre forte resistência articulada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.
Senado versus Câmara II
Com força política equivalente ao peso que tem, Gurgel age para bloquear a indicação de  Moreira. Naquele dia, quando o senador petista José Pimentel invocou a necessidade de votar   nome que a Câmara indicara, levou um puxão de orelha do senador Pedro Taques: “Não sou despachante da Câmara”. Um senador presente soprou a pergunta: “Será Taques despachante do Gurgel?” Leia mais>>>

Diálogo entre golpistas

*RG - [...] Porém, no inquérito da PF não nenhum indício da participação do ex-presidente Lula nos malfeitos da dona Rosemary.

*JB - E daí?

RG - Vou acusa-lo de que?

JB - Acuse-o do que quiser. Nós temos a força. Eu sou o presidente do STF. Faço o que bem entender. Não condenamos réus da AP 470 sem provas, sob a teoria do domínio do fato?

RG - É,  vendo as coisas assim... Mas, o problema é que o povo gosta dele. Será que aceitará sem reagir?

JB - O povo, quidiabéisso?... Eu tenho  o apoio das famílias Marinho, Frias, Mesquita e Civita, além dos entreguista do PSDB/DEM/PPS e irresponsáveis do PSOL. Eu sou o maioral e mato a pau. Manda o processo para o STF que acabo com a pose daquele apedeuta petralha metido a besta.

Em tempo: RG é o Procurador Geral da República. JB é o Presidente do STF - Joaquim Barbosa -. E minha fonte também presta serviços a Policarpo Jr. - Veja - o que confere a veracidade do diálogo.

Comentários sobre a intenção do relator da CPMI do Cachoeira retirar nomes de Gurgel e Policarpo

JB Costa

Quem não pode com o pote, não pega na rodilha. Eis o que ilustra melhor o arroubo de parte(será todo?) do PT nessa estória. Fizeram pose de leão para, ao final, miarem como uns gatinhos.
Agora ficou mais que provado que borram nas calças na chamada "hora da onça beber água". 
Fortaleceram com isso ainda mais a auto-confiança e a soberba da mídia. DE UMA VEZ POR TODAS PROVARAM QUE NÃO TEM ESTOFO PARA ENFRENTAR O CHAMADO "QUARTO PODER".
Agora aguentem as consequências. 
MarFig
Esses parlamentares do PT estão jogando com a falta de memória dos eleitores. Eles acham que em 2014 todo mundo já se esqueceu disso. Pode até ser, mas nāo será o meu caso. 
Gersier
Covardão, é essa a definição para esse senhor. É por essas e outras que o tal PIG deita e rola. E nós,feito bobalhões,defendendo essa troupe. 
Renato Arthur
Com Uma base de políticos e partidos conservadores na Câmara ligados a direita e devendo favores ao PIG, qualquer relatório que denuncie a Mídia e falcatruas  jamais será aprovado. Dessa forma os "Mervais"  deitam e rolam.
Roberto Weber
É verdade...os quadros do meu PT velho de guerra já não são mais os mesmos. O Odair que me perdoe, mas é como dizemos aqui no Sul: ou borrou as bombachas ou ganhou algumas prendas...
Desse jeito sua carreira vai ficar também "borrada".

Gurgel deixa marcas no STF

[...] Nesse um mês de julgamento do STF (se é que isso merece ser chamado de julgamento...) o procurador geral, na calada da noite, já colocou sua marca por três vezes naquele tribunal, sempre muito bem recebidas pelos honrados ministros da casa (como bem os qualificou a Hildegard Angel):
1- com um habeas corpus em seu próprio favor, para impedir a investigação de sua  conduta (denunciada pelo Senador Collor e já aceita e distribuída no CNMP)por ter sentado por um ano em cima dos escabrosos crimes demonstrados pela PF na operação Monte Carlo. O fato do procurador geral não ter explicações esse seu comportamento, nem ter amparo legal para o que fez, não representam nada para a ministra Rosa Weber. Exatamente a ministra que primeiro levantou a teoria do "domínio do fato", se preparando para julgar sem provas a farsa do mensalão. Para Rosa Weber, o CNMP não tem competência para investigar o procurador geral. Por que então não propôs que o próprio STF o investigasse? Considerou que o melhor era absolvê-lo. Afinal é um amigo dileto e amigos não cometem crimes (essa frase é ironia mesmo). Só para esclarecer, segundo Leonardo Massud, " a Teoria do Domínio do Fato considera autor aquele que detém o controle sobre o "se" e o "como" realizar o tipo da norma penal, decidindo, preponderantemente, sobre a configuração central do fato ". Essa não é a posição do procurador geral nesse caso do Cachoeira?
2- depois, entrou com outro habeas corpus, tentando intimidar a Presidenta Dilma, para reclamar o sagrado direito do aumento do seu merecido salário. Afinal, tem prestado grandes serviços ao País. Na hora de defender a recomposição da inflação para os Policiais Federais... ficaram todos caladinhos. Dando declarações de que tinha que ser feita, urgentemente a lei de greve. E a Lei que garanta aumentos iguais para os três poderes da República, também não deveria ser feita ? Não, o Executivo só serve para carregar o piano e levar todas as culpas e as calúnias. Bom mesmo é o judiciário...
3- Agora, para completar o quadro que está sendo desenhado, o procurador geral, depois de ouvir o belíssimo e bem embasado voto do Ministro Lewandowski, bem diferente das ilações, deduções e ginásticas interpretativas que estão na sua denúncia, novamente na calada da noite da última sexta-feira,  tem a "honrada postura" de nos brindar com a seguinte notícia:
" GURGEL PEDE ARQUIVAMENTO DE PROCESSO NO STF " (Estado de São Paulo- Eugênia Lopes))
" PARECER ENVIADO NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA PELO PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA, ROBERTO GURGEL, AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RECOMENDA O ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO CONTRA O DEPUTADO STEPAN NERCESSIAN (PPS-RJ). O PARLAMENTAR RECEBEU , EM 2011, R$ 175 MIL DO CONTRAVENTOR CARLOS AUGUSTO RAMOS, O CARLINHOS CACHOEIRA, PRESOM PELA POLÍCIA FEDERAL NO DIA 29 DE FEVEREIRO.
DIZENDO SER AMIGO HÁ MAIS DE 20 ANOS DO BICHEIRO, NERCESSIAN EXPLICOU QUE R$160 MIL SE REFERIAM A UM EMPRÉSTIMO, JÁ SALDADO, PARA A COMPRA DE UM APARTAMENTO. O RESTANTE DO DINHEIRO ELE TERIA USADO PARA A COMPRA DE INGRESSOS PARA O9 DESFILE DE ESCOLAS DE SAMBA DO RIO. "A SENSAÇÃO DE JUSTIÇA É UMA DAS MAIORES ALEGRIAS QUE UM HOMEM PODE TER" , COMEMOROU O DEPUTADO , AO SABER DA DECISÃO DO PROCURADOR GURGEL" 
Depois desses exemplos, todo o trabalho do ministro Lewandowski, tão bem explicado pelo JOTAVÊ, de tentar comprovar que estava havendo uma mudança de jurisprudência no STF se mostra pura fantasia. O que está havendo é um julgamento de excessão. Não têm sequer o pudor de esperar acabar o julgamento da ação 470, para voltar aos procedimentos anteriores. Mesmo durante esse linchamento do PT, os "honrados ministros" são humildemente compelidos a defenderem os seus amiguinhos e fazerem tudo aquilo que seu mestre (a mídia) mandar.
Mais do que nunca está valendo o deboche: Para os amigos tudo, para os inimigos a Lei. Ou se não tiver na Lei... a mágica. 
Glória

Poderia Barbosa ter auxiliado Gurgel na elaboração da acusação?

[...] Pelo aguerrimento, pelo comportamento, pelas manifestações, pelo apego, não estaria Barbosa defendendo a própria obra? São perguntas que não querem calar. 

Ao acompanhar em 100%, interpretar com maestria o subjetivismo e prover as "pequenas imperfeições" da peça acusatória, com tal propriedade e desenvoltura didática, chamou-me atenção a imediata identificação dos pontos de vista do relator, com a opinião do acusador. 

Não imagino que Gurgel tivesse a coragem de afrontar a doutrina e a jurisprudência usual, com tal mendaz acusatório, sem ter a segurança de não passar por um vexame. Provar sem provas um suposto ilícito? 

Pois foi com essa bala molhada que o procurador apresentou-se perante a corte, perante o País. Que coragem!? Mas se for ele um tênue, então, que certeza moveu Gurgel?  

Será que ele havia discutido a matéria preliminarmente com o relator? 

Será que ele discutiu várias vezes preliminarmente a matéria com o relator? 

Ou seria Gurgel um gênio do direito, a ponto de ter certeza de que sua tese, pobre de argumentos, recheada de suposições, carente de provas, fosse tão perfeitamente compreendida como um libelo inédito de alta subjetividade e saber jurídico, imperceptível ao clero, mas não ao Benedito, o qual com familiaridade, esmero e extremo empenho revelou-os á luz de múltiplas combinações de doutrinas, teses, jornais e semanários.  

Complexidade tanta que abalou os fundamentos da escola de direito brasileira, gerando novas jurisprudências. 

É Gurgel um gênio? 

Ou Gurgel é mesmo um tênue, cuja coragem nada mais seria, do que a certeza antecipada do acatamento, aprovação e defesa de seu viés acusatório, além da obra, pelo eminente relator?
&duardo

Men$alão: as minúcias dos centavos


O que explica haver quantias de repasses em valores tão quebrados que chegam até aos centavos?
Já abordado pelo relator no Supremo Tribunal Federal, o capítulo dos repasses de dinheiro a políticos, no chamado valerioduto, mantém em aberto uma curiosidade que vem desde os primórdios do escândalo do mensalão.
Não há sinal de que o inquérito da Polícia Federal, em qualquer altura, tenha buscado a devida explicação para o valor de cada uma das quantias repassadas a dirigentes partidários e deputados.
Em sua extensa peça de acusação, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, também não inclui tal explicação. Nem dá indicação de que a tenha ao menos buscado. O relator Joaquim Barbosa ainda pode vir a oferecê-la, mas, a rigor, conviria que já a houvesse feito.Continua>>>

Advogados acusam procurador-geral de traficar balas juquinha


 


BAR SUPREMO – A participação do procurador-geral da República no lanche dos ministros do STF, durante o intervalo do julgamento do mensalão, abriu uma crise no Supremo. “Não podemos conversar. Outro dia eu queria saber quanto estava o jogo do Brasil e qual era o resultado da raspadinha, mas com o Gurgel ali não tinha condições”, confessou um ministro, fazendo beiço.
O apetite do procurador-geral durante o lanche tem causado vários constrangimentos. “Ontem ele roubou a minha bisnaguinha”, protestou o ministro Cezar Peluso. “Gurgel tem um apetite voraz. Passou a mão na minha batida de groselha com leite e encheu os bolsos de queijadinha”, disse o ministro Marco Aurélio Melo.
 O procurador-geral da República foi acusado de ingerir alimentos não contabilizados no lanche frugal que faz entre uma defesa e outra no julgamento do mensalão.
 Os advogados de defesa encaminharam um protesto formal ao presidente do STF, questionando as regalias do procurador. “Ele fica sentado o tempo todo ao lado do presidente da Corte, com a barriga cheia. Nós temos que falar em pé, só com água. E água nacional!”, exaltou-se Márcio Thomaz Bastos, brandindo seu lencinho.
“Ontem tive que trazer uma marmita”, reclamou Antonio Claudio Mariz de Oliveira. “O Kakay tinha prometido trazer quentinhas com lagosta do Piantella, mas deu o cano”, completou.
“É muito duro, enquanto o Gurgel se refestela com os ministros na sala de alimentação, nós temos que sair do prédio pra comprar maria-mole e paçoca na tia do carrinho”, protestou José Carlos de Oliveira, que defende José Dirceu.
A reportagem do piauí Herald apurou que a defesa está disposta a pedir a anulação do julgamento. Suspeita-se que Gurgel esteja subornando os ministros durante a sessão com a distribuição de balas juquinha por baixo da mesa.

Mensalão: o outro lado da moeda

O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação de 36 réus da Ação Penal 470 - vulgo mensalão -, e na sua sustentação oral afirmou:

  • “Toda, absolutamente, toda a prova possível, transbordantemente suficiente para a condenação dos réus foi produzida. Jamais um delírio foi tão solidamente, tão concretamente, tão materialmente documentado e provado”.

Ele também pediu a exclusão dos réus Luiz Gushiken e Antonio Lamas, por falta de provas. O que devemos exigir do senhor Roberto Gurgel?
Que ele apresente:

  • “Toda, absolutamente, toda a prova possível, transbordantemente suficiente para a condenação dos réus foi produzida. Jamais um delírio foi tão solidamente, tão concretamente, tão materialmente documentado e provado”...
Da mesma forma que ele tem a obrigação de provar a culpa dos réus por ele acusado, também tem a obrigação de provar a inocência dos réus que ele pediu a absolvição.

Ele fará isso? Com certeza não. Se fizesse, demoliria a própria versão, ficção criada pelo Pig e abraçada pela PGR do mensalão - compra de parlamentares para votar com o governo -. Ele, o Pig, o mundo mineral, vegetal e animal sabe que o que aconteceu foi o famigerado caixa 2. 

Pois que o Judiciário condene ou absolva os réus pelos crimes que cometeram. Baseado nos autos, nas provas, é o que a sociedade exige.

Mensalão: fundamentos da acusação contra José Dirceu


A peça do Procurador  Geral da República Antonio Fernandes de Souza sobre o “mensalão” tem 136 páginas. Serviu de base para a acusação de seu sucessor Roberto Gurgel. O trabalho de Gurgel foi o de tentar reforçar pontos vulneráveis da acusação.
Sintetizo as acusações abaixo, para servir de referência para a análise do discurso de Gurgel e as peças da defesa.
O caso José Dirceu
Dos quase 40 acusados, toda a guerra midiática se dá em torno de José Dirceu, o ex-Ministro Chefe da Casa Civil. A dúvida é se a peça tem elementos suficientes para condená-lo ou não (Clique aqui para baixar a íntegra).
A lógica da acusação é a seguinte:
  1. Descreve os esquemas e os crimes cometidos pelo esquema Valério-BMG-Rural em parceria com Delúbio Soares.
  2. Mostra a influência política de José Dirceu sobre o PT e sobre o governo.
  3. Menciona reuniões com BMG e Rural.
  4. A partir daí faz a ligação entre Dirceu e as operações, classificando-o de chefe do grupo.
Que Dirceu tinha influência no governo e no PT, não se discute. O que o STF irá julgar é se a comprovação dessa influência de maneira genérica (como ocorre na peça da PGR) será suficiente para condená-lo como chefe da operação, ou o processo criminal exige provas mais concretas do envolvimento dos acusados.
E é uma discussão técnica tisnada por um viés político potencializado ao extremo pela cobertura da mídia. 
Para efeito de comparação, a Justiça não tem permitido a responsabilização dos comandantes, nos casos de tortura no regime militar, a partir da mera relação de subordinação. Exige provas de que deram ordens diretas.
Trata-se de uma questão complexa que exige muita discussão e muita análise, em um ambiente em que a velha mídia tenta por todas as formas criar em laboratório o chamado "clamor das turbas".
Das provas e evidências apresentadas por Gurgel contra Dirceu, de concreto tem-se o seguinte:
  1. As acusações de Roberto Jefferson de que Dirceu estaria por trás de tudo.
  2. Uma reunião de Dirceu com o presidente do BMG, para analisar problemas de liquidez do banco (que fora beneficiado pela Previdência com acesso ao crédito consignado a aposentados).
  3. Almoço de Dirceu com Katia Rabello, do Rural e relatos de encontros com Marcos Valério.
  4. A visita de Marcos Valério a Portugal, para negociar a Telemig Celular.
  5. Declarações de Delúbio de que Dirceu tinha conhecimento dos empréstimos do PT com o Banco Rural e BMG.
  6. Empréstimo do BMG a ex-esposa de Dirceu.
É a partir desses dados, que Fernandes o acusa de chefe da “organização criminosa”. Veja um resumo da peça de acusação:

As acusações de Roberto Jefferson

Nas páginas 7 e 10, Fernandes se baseia nas acusações de Roberto Jefferson.
Sr. Presidente, Sr. Relator, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, povo do Brasil, cidadão do Brasil, cidadã do Brasil, depois de ouvir o ex-Ministro José Dirceu, o Deputado José Dirceu, eu cheguei à conclusão de que foi ele quem treinou o Silvinho Pereira, o Delúbio e o Marcos Valério a mentirem. (...). Esquece de se referir a saques milionários do Marcos Valério feitos um dia antes de ir ao seu gabinete na Casa Civil. O jornal O Globo hoje faz a ligação das datas. Mas o Deputado José Dirceu não sabia de nada disso que acontecia no Brasil.
Dirceu volta a ser mencionado na página 10, ainda no campo declaratório:
“Em outra linha, a análise das movimentações financeiras dos investigados e das operações realizadas pelas instituições financeiras envolvidas no esquema demonstra que estes, fazendo tabula rasa da legislação vigente, mantinham um intenso mecanismo de lavagem de dinheiro com a omissão dos órgãos de controle, uma que possuíam o apoio político, administrativo e operacional de José Dirceu, que integrava o Governo e a cúpula do Partido dos Trabalhadores.
E na página 11. Toda a base da acusação, por enquanto, se baseia no comando que Dirceu detinha sobre o PT:
Pelo que já foi apurado até o momento, o núcleo principal da quadrilha era composto pelo ex Ministro José Dirceu, o ex tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares, o ex Secretário-Geral do Partido dos Trabalhadores, Sílvio Pereira, e o ex Presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoíno. Como dirigentes máximos, tanto do ponto de vista formal quanto material, do Partido dos Trabalhadores, os denunciados, em conluio com outros integrantes do Partido, estabeleceram um engenhoso esquema de desvio de recursos de órgãos públicos e de empresas estatais e também de concessões de benefícios diretos ou indiretos a particulares em troca de ajuda financeira.

Os depoimentos de Marcos Valério

A segunda linha de depoimentos é de Marcos Valério. Fernandes lembra que a tecnologia de Marcos Valério foi criada na campanha de Eduardo Azeredo.
Na página 16, descreve sua aproximação com o PT. A base da informação é depoimento do próprio Marcos Valério:
Na presente investigação apurou-se que, no segundo semestre do ano de 2002, exatamente quando a vitória do PT no pleito eleitoral estava delineada, Marcos Valério, com a intermediação do Deputado Federal do PT/MG Virgílio Guimarães, foi apresentado a Delúbio Soares, Sílvio Pereira, José Genoíno e João Paulo Cunha, todos membros do comando do Partido dos Trabalhadores
Há uma descrição do modelo de atuação: os empréstimos do Banco Rural e BMG a Marcos Valério. No caso do BMG, há dois episódios objetivos:
Fase 1 -O banco obteve ganhos extraordinários quando teve acesso ao crédito consignado de aposentados, a partir de uma portaria do Ministério da Previdência. Ficou por muitos meses sozinho no mercado, enquanto o Ministério postergava a autorização para outros bancos competirem.
Fase 2 - Quando ocorre a quebra do Banco Santos, em 2004, há problemas de liquidez no mercado. O presidente do BMG tem uma audiência com José Dirceu. Algum tempo depois, a CEF passa a comprar carteiras de crédito do banco, mediante um deságio.
A primeira operação embute um privilégio injustificado. A segunda, não, desde que a possibilidade de adquirir carteiras de crédito tenha sido estendida a outros bancos.
Fernandes mistura alhos com bugalhos: os privilégios injustificados da Fase 1 com uma preocupação não necessariamente ilegítima da Fase 2.
Não demonstra que Dirceu participou dos privilégios do BMG na Fase 1; nem demonstra que houve privilégio na Fase 2. Mas demonstra o poder de Dirceu no governo: em vez de procurar o BC, o presidente do BMG o procura.
Então, como Fernandes inclui Dirceu nessa operação? Página 21:
É certo que José Dirceu, então ocupante da importante Chefia da Casa Civil, em razão da força política e administrativa de que era detentor, competindo-lhe a decisão final sobre a indicação de cargos e funções estratégicas na administração pública federal, foi o principal articulador dessa engrenagem, garantindo-lhe a habitualidade e o sucesso.  
Será que é uma evidência inquestionável?
Na página 23, Fernandes acrescenta outro indício: um jantar entre Dirceu e Katia Rabello, do Rural, intermediado por Marcos Valério. Não há informações sobre o que foi tratado. Certamente não foi sobre o desempenho do Atlético Mineiro no campeonato. Mas não se tem um elemento objetivo sobre o teor da conversa.
Na página 27, menciona-se Valério admitindo que se encontrou algumas vezes com Dirceu, que ele teria conhecimento das operações financeiras com Delúbio Soares e que ajudou a ex-esposa de Dirceu a obter um empréstimo e arrumar um emprego.
Na página 28 Fernandes volta a insistir na relevância de Dirceu para o governo. Com base nessa influência infere que:
a atuação voluntária e consciente do ex Ministro José Dirceu no esquema garantiu às instituições financeiras, empresas privadas e terceiros envolvidos que nada lhes aconteceria, como de fato não aconteceu até a eclosão do escândalo, e também que seriam beneficiados pelo Governo Federal em assuntos de seu interesse econômico, como de fato ocorreu.

A viagem de Valério a Portugal

Na página 30 entra o episódio da viagem de Valério à Portugal para negociar a Telemig Celular -
Nessa linha, reuniu-se sozinho com o Presidente da Brasil Telecom e informou ao interlocutor do PTB na viagem, Emerson Palmieri, que se lograsse êxito na manutenção da conta de publicidade, conseguiria equacionar o problema da dívida do PT junto ao PTB.
Aliás, ao denunciar essa viagem é que acabei sendo atacado pela revista Veja – comprada por 6 páginas de publicidade da Telemig Celular de Daniel Dantas.
Marcos Valério também confirmou que intermediou reuniões entre o Sr. Carlos Rodenburg, acionista do Banco Opportunity, que lhe solicitou ajuda para solução de problemas que estava enfrentando no relacionamento com o Governo Federal, fato confirmado por Delúbio Soares (fl. 247) e também, conforme declarado pelo próprio Delúbio, intermediou visita de Delúbio e José Genoíno à empresa Usiminas.
Há bastante material comprovando a influência política de Marcos Valério no período. Mas de objetivo, sobre Dirceu, a informação de Delúbio de que Silvio Pereira lhe havia dito que Dirceu tinha conhecimento dos empréstimos (página 40).
Depois o relatório envereda pelos contratos da DNA com a Câmara de Deputados e com o Banco do Brasil.
Dirceu retorna na página 67:
Com efeito, uma vez sob disposição do núcleo Marcos Valério, o montante foi empregado para pagar propina e dívidas de campanhas eleitorais por ordem de José Dirceu, José Genoíno, Sílvio Pereira e Delúbio Soares. Além disso, como já relatado, uma das antecipações serviu para abater um dos empréstimos do BMG que suportaram a engenharia ora denunciada.
Esses são os elementos. Caberá ao STF avaliar se formam um todo suficientemente convincente para não haver a necessidade de provas objetivas da participação de Dirceu.
Autor: 
 

Mensalão e o comediante sem graça

O procurador-geral da República Roberto (Jô) Gurgel é hilário. Com a cara mais deslavada do mundo vai soltando pérolas no STF sobre o escândalo do "mensalão. Confira algumas piadas sem graça que ele conta:

Comediante sem graça. 

Esquece, ou omite o escândalo da compra votos para reeleição do tucano FHC, onde um único parlamentar recebia 500 mil para votar a favor?...

E sobre os 242 processos engavetados e os 217 arquivados por um antecessor, não tem nada a dizer?...

Claro que o ridículo humorista a serviço do pig seguirá com extrema obediência o script que a máfia midiática lhe entregou em mãos.

Corja!

Pig x Collor e CPMI do Cachoeira

Depois que começou a pressionar a Veja e o Gurgel para serem convidados a depor na cpmi do Cachoeira,  o senador Fernando Collor renasceu para o pig. Intimidação pura. Mas, pode ser que o tiro sai pela culatra e o ex-presidente tenha bala na agulha para revidar o ataque dos filhos do Roberto Marinho. Como presidente ele tratou diretamente com o cabeça e o nível é bem diferente. 

A Globo hoje não tem mais o poder de outrora, exatamente por ser comandada por pessoas que jamais deixaram e deixaram de ser "filhos" de um todo poderoso.

Bom para o país se o caçador de marajás soltasse a língua, quem sabe ele não faça este favorzinho lá no Fantástico, ou será que a Globo não vai convida-lo para uma entrevista como fez com a sua ex?...

Vamos aguardar os próximos capítulos.



Procurador-Geral comete ilegalidade e posa de vitima


Do Terra Magazine
Por Wálter Fanganiello Maierovitch
Para muitos, a melhor defesa é o ataque. Uma tática militar antiga e até mencionada na Arte da Guerra, um escrito do chinês Sun Tzu, por volta do século IV AC.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, parece ser adepto dessa velha e surrada tese militar.
A propósito, muita usada por políticos brasileiros para se fazerem de vítima, mudar o foco e incorporar o papel de vítimas.
Nos tratados sobre “vitimologia” escritos por juristas não há registro sobre aqueles, como Gurgel, que se colocam como vítimas para descumprir a obrigação de informar os cidadãos, algo fundamental nos Estados Democráticos de Direito.
Gurgel disse que os ataques recebidos, referentes ao inquérito policial nascido com a Operação Vegas que colocou na geladeira desde 2009, são de autoria dos que estão “morrendo de medo do Mensalão”.
Muitos cidadãos brasileiros não são réus no processo conhecido como Mensalão e estranharam ter Gurgel “sentado em cima” de um trabalho investigativo que já apontava para o que se sabe agora, ou seja, o envolvimento do senador Demóstenes Torres com a organização criminosa comandada pelo “capo” Carlinhos Cachoeira.
Que o Partido dos Trabalhadores (PT) e os Zé Dirceus e Jeffersons da vida tenham interesse em desprestigiar Gurgel, é simplesmente constatar uma obviedade. Mas, convenhamos, Gurgel deu de bandeja uma justificativa para os seus desafetos: em alegações finais, no processo do Mensalão, o procurador Gurgel pediu a condenação de mensaleiros de alto coturno da vida político-partidária.
O inquérito referente à Operação Vegas só foi desovado por Gurgel depois de cobrado por parlamentares, que não eram só do PT. A carga principal foi de parlamentares do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), que não tem acusados de mensaleiros.
Como sabe até a torcida do Flamengo, o procurador Gurgel, se não tinha elementos para propor ação penal ou requisitar novas diligências, deveria, em prazo razoável, ter pedido o arquivamento dos autos de inquérito.
Pelo informado na CPMI pelo delegado Raul Alexandre Marques de Souza, o procurador Gurgel determinou à esposa Cláudia Sampaio, que é subprocuradora, para, informalmente, participar ao presidente do inquérito policial federal (Raul Alexandre Marques de Souza) a inexistência de indícios com lastro de suficiência com relação ao senador Demóstenes. Ora, um procurador-geral bem sabe que, em casos tais, o caminho é solicitar o arquivamento ou novas apurações. Jamais colocar no “freezer” um inquérito: no freezer de Gurgel permaneceu o inquérito da Operação Vegas de 2009 até ser cobrado por parlamentares em 2012.
Nesse período de freezer, como destaquei no post de ontem, Demóstenes fez pressão (para manter no freezer o inquérito citado) contra a recondução de Gurgel ao segundo mandato. Gurgel contava, na recondução, com o apoio do então ministro Antonio Palocci, de triste memória. Palocci é aquele da violação do sigilo do bancário do caseiro e do aumento pantagruélico do patrimônio pessoal, que Gurgel, para usar uma expressão popular, “deixou barato” e deu tratamento, agora com expressão mais erudita, de “vela de libra”.
Quanto ao Mensalão, observe-se que a acusação (denúncia) não foi formulada por Gurgel, mas pelo então procurador-geral. Caberá aos ministros do Supremo Tribunal Federal, e não a Gurgel, o julgamento.
No caso, o Ministério Público, representado por Gurgel, é parte processual. Parte acusadora e no mesmo pé de igualdade com as partes acusadas, ou melhor, com os réus.
Nenhum cidadão brasileiro é idiota a ponto de confundir o processo do Mensalão com inquérito Vegas, colocado por Gurgel contra a lei no freezer.
Na verdade, Gurgel foge ao dever de explicar a razão de não ter, de 2009 a 2012, pedido, nos autos do inquérito gerado pela Operação Vegas, arquivamento ou novas diligências.
Até agora as suas explicações sobre o atraso não encontram suporte jurídico.
Pano rápido. Gurgel usa de diversionismo e coloca todos os que o cobram, como acontece neste blog, como petistas. O titular desse espaço nunca foi petista e, com 65 anos de idade, jamais se filiou a partidos políticos.

Gurgel quer brilhar como vedete de circo

por José Carlos Lima
Gurgel está preocupadíssimo com os vazamentos. O depoimento do delegado apontando-o como prevaricador e conivente com o crime organizado é apenas a ponta do iceberg. 

Foi por causa da omissão desse prevaricador que Demóstenes e demais homens de Cachoeira continuaram pintando e bordando, posando de éticos e ainda por cima foram eleitos, pois que um homem que ocupa um dos cargos mais importantes desse país é conivente com a bandidagem. 

Essa figura jura que vai brilhar que nem vedete de circo no "show do mensalão" e assim fugir da raia.