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Estimativas para 3 de Outubro. Agora?...

Marcos Coimbra, sociólogo, presidente do Instituto Vox Populi, colunista da CartaCapital e também do Correio Braziliense publicou ontem o artigo: "Estimativas para 3 de outubro, no qual prevê a vitória da Dilma no primeiro turno, pelo placar de 56% dos votos válidos, contra 44% da oposição.


Briguilino, blogueiro, presidente do IBOP - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -, dono deste blog e também do Dilma Presidente, postou no dia 14 de Novembro de 2008 a Previsão Briguilina, no qual previu a vitória da Dilma por 55% dos votos válidos, contra 45% do candidato da oposição [ no dia 22/05/2006 já tinha previsto] . 

Fica uma pergunta no ar, quem sabe mais o blogueiro Briguilino ou Marcos Coimbra e demais especialistas eleitorais renomados?... 
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E agora, José?

O Datafolha acabou,

o Tasso apagou,
o Sérgio Guerra sumiu
O Aécio esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem limite,
que zomba dos outros,
você que faz factoides,
que odeia protesta,
e agora, José ?

Está sem FHC,
está sem discurso,
está sem doador,
já não pode beber,
já não pode fumar,
brigar já não pode,
a Datafolha esfriou,
o IBOPE não veio,
o Vox Populi matou,
o Sensus enterrou,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua cara de meigo,
Seus amigos da mídia,
sua centralização,
seu diploma de economia,
sua lavra de chumbo,
seu terno de plástico,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
** 
Com a mídia na mão
quer o perdão do Bonner,
não existe Bonner,
quer Fátima Bernardes,
mas a Globo secou;
quer os votos de Minas,
Aécio não há mais.
José, e agora ?
*** 
Se você ouvisse,
se você pensasse,
se você compartilhasse
o comando da campanha,
se você dormisse,
se você renunciasse,
se você fugisse…
Mas você não foge,
você é duro, José !
 ****
Sozinho no comitê
qual bicho-do-mato,
sem a teoria,
com a verdade nua
para se enxergar,
sem o Datafolha
que te levante a galope,
você marcha, José !
José, para onde?

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Psol do RS acredita que Plínio já está no segundo turno

Quando afirmo que radical por radical, sou mais eu, quem não me conhece duvida. Tudo bem.

Mas, é bom prestar atenção, sou radical e enxergo longe, veja 3 exemplos:

No momento peço que prestem atenção no lixo.

Já sabem que o Psol [RS] entrou na justiça contra o Vox Populi?...

Sabem por que?...

O instituto não pesquisou a intenção de votos do Plínio no segundo turno...

Isto é ingenuidade?...

É estratégia política, eleitoral?...

Na minha opinião é a confirmação da frase do Barão de Itararé: " O homem [partido] que se vende recebe sempre mais do que vale.

Triste!

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Hoje haverá debate em 14 estados, na Band. E começa a ser divulgada novas pesquisas

Os próximos dias da campanha serão movimentados. Hoje, a partir das 22h, haverá debate na TV Bandeirantes em 14 estados. Além do Rio, debatem candidatos ao governo de Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Tocantins, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, São Paulo e DF.
Até semana que vem, será conhecido também o resultado de novas pesquisas de intenção de voto.
Hoje, está prevista a divulgação de uma pesquisa Vox Populi para as eleições presidenciais e para Rio, Minas, Paraná, São Paulo, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Bahia, Pernambuco, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Na próxima segunda, dia 16, deve sair o resultado da pesquisa Ibope para Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rio Grande do Norte.
E está vindo por aí também nova pesquisa Datafolha, que amanhã termina de colher as intenções de voto para as eleições presidenciais e ao governo de Rio, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Pernambuco. Com 10.770 entrevistados, será a maior abrangência dessa pesquisa até agora.
O próximo debate entre os presidenciáveis será em 24 de agosto, na MTV. Anteriormente marcado para dia 10, ele foi reagendado pois Dilma Rousseff (PT) não podia. E para o dia 24, ela ainda não confirmou.
Já setembro trará nova leva de debates entre candidatos a presidente. Dia 8, será o da TV Gazeta, em parceria com "O Estado de S.Paulo". Dia 12, da Rede TV. A TV Record faz seu debate no dia 26. E dia 30, a três dias da eleição, a Rede Globo fará o seu debate.

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Será que Dilma vai ganhar no primeiro turno?

A cada momento, as eleições suscitam perguntas diferentes. Já foram várias: Dilma decolará? Serra será candidato? Marina vai empolgar? Quanto de sua popularidade Lula conseguirá transferir?



A mais nova e interessante diz respeito a um cenário que muitos consideravam impensável há pouco tempo: será que Dilma vai ganhar no primeiro turno?



Algumas pessoas acham que apenas formular essa pergunta é tomar partido de Dilma, querer que ela vença ou torcer por ela. São os que supõem que a hipótese é tão absurda que só faria sentido na cabeça de um “dilmista”.



Na verdade, não. São cada vez mais numerosos os analistas que trabalham com essa possibilidade. Até quem sempre raciocinou unicamente com a situação inversa, de Serra vencer no primeiro turno, hoje admite que ela exista e que está se tornando a cada dia mais provável.



Já faz tempo, no entanto, que as pesquisas permitiam antevê-la. A rigor, desde o final do ano passado, quando Serra ainda estava com folgada dianteira. Bastava levar em conta o que diziam as pessoas que conseguiam estabelecer a ligação entre Dilma e Lula.



Entre os que sabiam que ela era a candidata do presidente, a liderança do ex-governador desaparecia e os dois ficavam com a mesma intenção de voto. Mas, ao considerar o perfil socioeconômico dos que não sabiam, via-se que ela tinha grande potencial de crescimento, bastando, para isso, que a informação aumentasse e alcançasse os segmentos mais propensos a votar em seu nome.



De dezembro em diante, as pesquisas foram mostrando que, a cada ponto que subia o conhecimento de que ela era a candidata de Lula, aumentavam suas intenções de voto. Ou seja, embora Serra continuasse liderando, sua vantagem era frágil, pois se sustentava em algo que a campanha eleitoral se encarregaria de alterar. Era a desinformação que lhe dava vantagem, e essa tenderia a desaparecer à medida que a eleição se avizinhasse.



Lula fez o que estava ao seu alcance para que cada vez mais pessoas identificassem Dilma como sua candidata. Levou-a a todos os palanques, convidou-a para inaugurações e solenidades, viajou com ela Brasil afora. Mas foi a imprensa quem mais contribuiu para que seu objetivo - universalizar a informação de que ele a apoiava - fosse sendo progressivamente atingido.



Em 2010, fora seus discursos para as platéias reunidas nesses eventos, Lula só se dirigiu diretamente ao conjunto dos eleitores para falar em Dilma uma vez: quando estrelou os comerciais e o programa partidário do PT em maio. Apenas nessa oportunidade usou uma mídia de massa para falar olhando nos olhos do eleitor e pedir seu voto.



Hoje, cerca de 80% dos eleitores são capazes de associar Dilma a Lula, mas menos de 25% dizem conhecê-la bem. Faltam 20% que sequer a conhecem e há uma larga fatia que somente sabe seu nome.



Engana-se quem olha seus atuais 40% de intenções de voto como teto. Ela chegou a esse patamar através de um processo de difusão da informação que alcançou o eleitor popular fundamentalmente através do chamado “boca a boca”. Nele, a bem dizer, a televisão foi apenas coadjuvante.



Quando, a partir da semana que vem, a propaganda eleitoral começar e Lula passar a aparecer diariamente no programa e nos comerciais na TV e no rádio, Dilma deverá entrar em uma nova etapa de crescimento. Até onde irá, é difícil dizer.



Como as perspectivas de crescimento de Serra são reduzidas, a esperança de quem quer dois turnos se deslocou para Marina e os pequenos candidatos. Mas a mídia que terão é tão exígua (Marina, por exemplo, disporá de um único comercial em horário nobre por semana) que é pouco provável que sejam sequer percebidos pela maioria do eleitorado.



É por essas (e outras) que quem entende de eleição cada vez mais considera possível a vitória, em primeiro turno, da candidata de Lula.

Marcos Coimbra
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Ibop desafia Ibope, Datafolha, Sensus e Vos Populi

Quem quiser que leve o Ibope a sério, levo não. E explico porque:
Na pesquisa passada ele deu Dilma no Nordeste 49 p.p e Serra 25 p.p. Na de ontem dilma 46 p.p Serra 27 p.p.

Eu o Briguilino, do do Ibop - instituto briguilino de opinião pessoal -, desafio o Ibope, Datafolha, Sensus e Vox Populi a divulgar no dia 03 de Outubro na pesquisa de boca de urna percentual de votos [válidos] para Dilma, inferior a 60%.

Na minha modesta opinião o Ibopig e Datafraude vão sustentar esta mentira até 15 depois do inicio da propaganda na TV, depois disso começarão a sintonizar as pesquisas com a realidade.

Hoje o Ibop dá 15 p.p de diferença pró Dilma ante Serra. Confira Aqui.

Vamos ver quem pesquisou e divulgou corretamente as pesquisas quando as urnas forem abertas no dia 03/10.

Saudações Briguilinas!
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As pesquisas públicas

Quando escrevem sobre pesquisas, alguns jornalistas mostram não conhecer bem o papel que elas têm hoje nas campanhas políticas. Curioso é que mesmo profissionais tarimbados costumam revelar esse desconhecimento e não apenas os jovens repórteres no início de carreira.
Em momentos iguais a este, de aproximação das eleições, veem-se exemplos disso a toda hora. Como saem pesquisas com muita frequência, a imprensa está sempre cheia de matérias que as citam, nas quais se percebe a desinformação de seus autores sobre o que acontece no quartel-general das candidaturas.
Não são todas as campanhas que conseguem, mas todas que podem montam sistemas de acompanhamento dos humores do eleitorado através de pesquisas. À medida que aumenta a importância do cargo em disputa e sobe a capacidade de arrecadação, maior é o arsenal de pesquisas próprias que mandam realizar, para uso de coordenadores e estrategistas.
Faz tempo que as pesquisas quantitativas de intenção de voto se tornaram apenas o pedaço visível desses projetos, pois eles envolvem inúmeros outros levantamentos cujos resultados não são divulgados ou comentados. Ou seja: o que se vê é somente a ponta de um iceberg, cuja parte maior permanece submersa.
No mundo real das campanhas, grande destaque é dado às pesquisas qualitativas, indispensáveis à formulação de estratégias de comunicação. São elas que permitem entender as razões e motivos dos eleitores, por que preferem um candidato em detrimento de outros, o que esperam da eleição, o que não sabem e gostariam de saber dos candidatos. Os marqueteiros costumam olhá-las com mais interesse que os resultados das quantitativas, cujo objetivo é medir quantos pensam de uma maneira ou de outra, bem como identificar que variações existem entre os segmentos (socioeconômicos ou geográficos) do eleitorado.
As campanhas de Serra e de Dilma estão fazendo pesquisas desde muito antes do lançamento oficial das candidaturas. Seus partidos têm o hábito de pesquisar, possuem institutos que tradicionalmente lhes prestam serviços e contam com especialistas, internos e de fora de seus quadros, para assessorá-los em sua análise. A esta altura do processo eleitoral, já fizeram alguns (muitos) milhares de entrevistas e (várias) dezenas de discussões em grupo, a técnica qualitativa mais empregada. Ambos têm em mãos longas séries de pesquisas em todo o país, estado por estado, sempre usando questionários mais elaborados e detalhados que aqueles que se veem na imprensa. De agora em diante, na reta final, essa massa de dados vai aumentar exponencialmente.
Além da parafernália de pesquisas próprias, as duas campanhas têm acesso a dezenas de outras, feitas por correligionários e aliados nos estados, por entidades de classe e empresas do setor privado. Não deve haver um só dia em que não chegue aos comitês uma pesquisa nova.
Faz algum sentido imaginar que campanhas assim organizadas e tão bem abastecidas tenham que esperar a divulgação de pesquisas públicas para tomar qualquer decisão relevante? Que as equipes de Serra e Dilma fiquem roendo as unhas na frente da televisão para saber quem está na frente e quem atrás? Que só resolvam o que vão fazer depois de ler no jornal o que disse uma pesquisa?
Pelo que escrevem alguns jornalistas, pareceria que sim. Seus textos dizem coisas como “antes da pesquisa do Ibope, Serra ia fazer....”, “agora com o Datafolha, Dilma decidiu....”, o que equivale a supor que os candidatos foram inteirados de algo pela imprensa. Que o vasto investimento de suas campanhas em pesquisas próprias é inútil, pois o que contaria seriam as pesquisas hípicas (as que mostram quais cavalinhos estão na frente) que todos conhecem.
Nas disputas eleitorais, as pesquisas publicadas são irrelevantes como instrumentos de informação estratégica, pois as campanhas grandes (e seus apoiadores) sabem muitíssimo mais que aquilo que chega à imprensa e ao cidadão comum. O que não quer dizer que sejam irrelevantes na guerra da comunicação, pois estar publicamente na frente é melhor que estar atrás e isso pode trazer diversas vantagens a quem lidera.

Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi
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Dilma alcança Serra em Minas, segundo o Vox Populi

Embora esteja tecnicamente empatada com Serra, petista aparece pela primeira vez à frente do tucano
Pesquisa Vox Populi/Band/iG desta terça-feira mostrou que Dilma Rousseff e o tucano José Serra estão tecnicamente empatados em Minas Gerais. Embora a diferença esteja dentro da margem de erro, é a primeira vez que Dilma aparece à frente de Serra no segundo maior colégio eleitoral do País.
Dilma tem 37%, Serra 33%, Marina Silva (PV) 8%, Mário de Oliveira (PT do B) e Eymael (PSC) 1% e os demais candidatos não pontuaram. Os brancos e nulos somam 5% e os indecisos 15%. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Datafolha e Vox Populi convergem na espontânea

Maria Cristina Fernandes – VALOR

Significativas nos resultados estimulados, quando os leitores são chamados a responder em quem pretendem votar diante de uma ficha com o nome dos candidatos, as diferenças trazidas entre as pesquisas de intenção de voto do Datafolha e do Vox Populi do fim de semana são muito mais reduzidas no cenário em que o eleitor fala espontaneamente em quem vai votar. A começar pela indefinição.
A dois meses e meio do primeiro turno, metade dos eleitores, quando o entrevistador começa a abordagem, ainda não sabe em quem votar. No Datafolha, a indefinição crava 50% e, no Vox Populi, fica em 45%. O alheamento do eleitor diante das eleições é medido ainda por uma das perguntas incluídas na pesquisa do Vox Populi. “Que você se lembre, esta semana você conversou sobre política, governo, partidos ou eleições? (Se sim) Com quem você conversou?”. Oito em cada dez entrevistados não conversaram sobre política naquela semana em que os jornais trouxeram profusões de notícias sobre as acusações da chapa José Serra/Indio da Costa de envolvimento do PT com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Entre aqueles que, espontaneamente, declaram ter candidato, as divergências são menores do que nas perguntas estimuladas, quando o Datafolha apresenta a vantagem de Serra por um ponto percentual e o Vox Populi vê Dilma Rousseff oito pontos à frente.
Espontaneamente instados a se pronunciar sobre seu voto, o eleitor, em ambas as pesquisas, coloca Dilma à frente, por 21% (Datafolha) ou 28% (Vox Populi). O Datafolha colhe ainda respostas no “candidato do Lula” e no “candidato do PT” em separado que somam quatro pontos percentuais. Na suposição de que esses eleitores descobrirão nos próximos 75 dias que Dilma é a candidata que se encaixa nesta resposta, a adesão espontânea a seu nome pularia para 25%, o que deixa o Datafolha ainda mais próximo do Vox Populi.
Serra tem 16% na espontânea do Datafolha e 21% na do Vox Populi. Ambas as pesquisas ainda colhem 4% para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e também praticamente coincidem no que registram para Marina (PV) – 4% (Datafolha) e 5% (Vox Populi).
Um ponto importante nas diferenças metodológicas é que o Datafolha faz entrevistas na rua e o Vox Populi vai à casa dos entrevistados. Ambos os institutos utilizam dados do IBGE para montar suas amostras.
O Vox Populi argumenta contra a pesquisa feita na rua que não há como checá-la – e 20% dos questionários tem que passar por esse processo para cumprir padrão internacionalmente estabelecido – a não ser por telefone, o que restringe a amostra. Nos cruzamentos do Vox, os resultados colhidos exclusivamente junto ao universo de eleitores com telefone coincidem com os da pesquisa geral do Datafolha. Ao fazer essa amostra, o Vox Populi avalia excluir 35% do eleitorado.
Em defesa da pesquisa de rua, o Datafolha argumenta que a sondagem em domicílio exclui moradores de alguns prédios e favelas que não permitem a entrada do entrevistador e que há outros meios de checagem além do telefone.
Ainda que estas metodologias distintas ajudem a explicar as diferenças, não há uma extraordinária relevância estatística nos números da discórdia. Além disso, margens de erro não são um simples colchão de conforto para os institutos, e sim a admissão de que a metodologia não é imune a falhas.
As equipes dos candidatos, que, neste momento da disputa, usam os números para passar o chapéu entre os financiadores, sempre vão achar que a pesquisa que os favorece é a melhor. Em qualquer lugar do mundo, é natural que pesquisas divirjam, especialmente a esta altura da campanha, com tamanho grau de indefinição do eleitorado.
Os institutos de pesquisa vivem de sua credibilidade e o restrospecto das campanhas eleitorais no Brasil ensina que os erros mais abissais são nela debitados. É pelo acúmulo de erros e acertos que as metodologias são afinadas em busca de um resultado mais fidedigno. Exatidão mesmo, só no resultado das urnas e este, felizmente, não há como prever.

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A importância didática dos números

Alguém está errando seriamente nas pesquisas eleitorais. Só o tempo dirá. Registro, como curiosidade, que o Datafolha já produziu pelo menos uma pesquisa que nos pareceu fora da curva. No entanto, quem é do ramo alega que pode ser apenas uma questão de metodologia. No Vox Populi a diferença em favor de Dilma é de 8 pontos; no Datafolha, de um ponto em favor de Serra, dentro da margem de erro (que é de 2 pontos no Datafolha, contra 1,8% no Vox Populi).
De qualquer forma, como diz meu amigo Rodrigo Vianna, talvez o efeito de uma pesquisa assim seja benéfico para energizar os dois campos e evitar que haja salto alto. O que está em jogo no Brasil em 2010 é de imensas proporções. É muito mais do que a escolha de um presidente da República. Trata-se de uma escolha:
1. Que pode ditar os rumos políticos da América Latina, onde os Estados Unidos trabalham para isolar politicamente os governos da Bolívia e da Venezuela;
2. Ditará os rumos da exploração da maior reserva de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos;
3. Ditará os rumos da oitava maior economia do mundo que está a caminho de se tornar a quinta maior, num contexto de crise econômica internacional.
Internamente, as eleições deste ano selarão o destino de um grupo político pelos próximos 16 anos!
Diante de tal enormidade, é muito útil que a eleição não se decida de véspera, através de pesquisas eleitorais. E é muito útil que todos se engajem de corpo e alma no debate e na tarefa de convencimento que não aconteceram até agora, muito porque à mídia corporativa esse debate aparentemente não interessa, mas sim os factóides que nos são vendidos diariamente a título de “campanha eleitoral”.
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Dilma tem medo de que?...


Há dias que se diz que a candidata petista, Dilma Rousseff, foge de entrevistas, não comparece ou desmarca sabatinas previamente agendadas.
Mas esta semana termina com duas participações importantes da candidata em encontros com jornalistas que não a pouparam de questões espinhosas, constrangedoras e até de provocações – todas formuladas de forma civilizada.
Dilma compareceu ao programa 3 a 1, da TV Brasil, e não houve nada de “chapa-branca” na entrevista. Longe disso, os jornalistas que a receberam abordaram quase sempre os pontos críticos do noticiário: como o controle da imprensa, os ataques de adversários, as relações fisiológicas com aliados.
Sem se enervar, titubear ou reagir mal, Dilma encarou com tranqüilidade surpreendente as perguntas. E, melhor: respondeu a todas. Pode-se discordar das respostas, de sua adequação ou correção. Mas não houve evasiva, da parte da petista.
Na sabatina do R7/RecordNews, Dilma foi confrontada pela primeira vez em público com temas espinhosos: sua futura relação com os militares, a agora comprovada quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge, as alianças incômodas com políticos como Collor e José Dirceu, e tantos outros temas. Outra vez, a petista encarou a briga – ou melhor, levou adiante a conversa sem perder a capacidade de dialogar e sem apresentar fragilidades de temperamento ou argumento - dos quais, volto a ressaltar, pode-se discorda, é claro.
A semana termina com a notícia de que a candidata de Lula passou o adversário tucano em 8 pontos percentuais, segundo levantamento do Instituto Vox Populi. 
Até este momento, a campanha de Dilma mantém a confirmação de sua participação em todos os debates do primeiro turno a serem promovidos pelas grandes emissoras de TV. 
A expectativa é de que os números das pesquisas não alterem este compromisso.
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Michel Temer - empate é "favorável" a campanha de Dilma Rousseff



CLAUDIA ANDRADE
Direto de Brasília
O deputado federal Michel Temer (PMDB-SP), candidato à vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, afirmou neste sábado (24) que o resultado do Datafolha sobre a campanha presidencial é favorável à petista.
A pesquisa aponta que o tucano José Serra e Dilma Rousseff seguem empatados na disputa ao Palácio do Planalto. Serra tem 37% das intenções de voto, contra 36% de Dilma. O levantamento foi feito com 10.905 entrevistas realizadas em todo o País, entre os dias 20 e 23 deste mês. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos.
"Pesquisa sempre retrata o momento e agora, um momento muito positivo para a Dilma candidata. É uma pesquisa que favorece a campanha, não tenho a menor dúvida disso. O empate já favorece", disse Temer.
Questionado se a pesquisa mostraria uma tendência de crescimento de Dilma, seu vice afirmou que sim. "Há uma tendência de crescimento, mas nós vamos ser muito cautelosos em relação a isso. Vamos esperar fechar as urnas no dia 3 de outubro".
"É preciso esperar o tempo passar. Eleição se faz até o último dia. Até o fechamento das urnas", ressaltou.
Ontem foi divulgada pesquisa Vox Populi com números mais favoráveis à candidata petista, que aparece com 41% das intenções de voto, enquanto Serra tem 33%.

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Vox/Band/iG: Dilma 41%, Serra 33%, Marina 8%

iG
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, lidera a disputa presidencial deste ano e aparece com 8 pontos de vantagem sobre o rival José Serra (PSDB) tanto no primeiro como no segundo turno, aponta pesquisa Vox Populi/Band/iG divulgada nesta sexta-feira. Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra tem 33% e Marina Silva (PV) 8%. Segundo o Vox Populi, José Maria Eymael (PSDC) tem 1%.
Os outros cinco candidatos não pontuaram. Os votos brancos e nulos somam 4% e 13% dos entrevistados estão indecisos. A margem de erro é de 1,8 ponto percentual para mais ou para menos. Esta é a primeira pesquisa nacional divulgada depois da oficialização das nove candidaturas à Presidência.
Na sondagem anterior, divulgada no dia 29 de junho e que incluía 11 nomes, Dilma tinha 40% contra 35% de Serra e 8% de Marina. Os brancos e nulos eram 5% e os indecisos 11%. A diferença entre a petista e o tucano subiu de cinco para oito pontos. Segundo o Vox Populi, Dilma venceria Serra em um possível segundo turno por 46% a 38%. Na pesquisa espontânea, a petista tem 28%, Serra 21% e Marina 4%.
Embora não seja candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aparece com 4% e o candidato indicado por ele com 1%.
A ex-ministra da Casa Civil tem seu melhor desempenho na região Nordeste, onde chega a 54% contra 24% de Serra e 5% de Marina. O ex-governador de São Paulo vai melhor na região Sul, onde tem 39% contra 35% da petista e 7% de Marina. Ele também está na frente na região Sudeste, com 36% contra 34% de Dilma e 10% de Marina.
A petista lidera tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Ela tem 43% das intenções do eleitorado masculino contra 34% de Serra e 7% de Marina. No eleitorado feminino, Dilma tem 38%, Serra 32% e Marina 9%. A ex-ministra é a preferida em todas as faixas e níveis de ensino.
Quanto à renda familiar, Serra está na frente, dentro da margem de erro, entre os que ganham mais de cinco salários mínimos com 37% a 36% de Dilma e 11% de Marina. A petista tem o menor índice de rejeição, 17%, contra 24% de Serra e 20% da senadora do PV. O Vox Populi ouviu 3.000 eleitores entre os dias 17 e 20 de julho. A pesquisa foi registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 19.920/10.

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