Leitura obrigatória para Serra

O Ministério da Saúde informa: o candidato tucano a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) tem escorregado e resvalado para a irresponsabilidade em suas críticas às políticas do governo de prevenção e combate às drogas. O tema periodicamente tem a sua preferência, depois é esquecido, e volta daí a pouco na campanha eleitoral.

Não é verdade que o governo federal não aplica recursos no tratamento de usuários de crack e outras drogas, via  Sistema Único de Saúde (SUS). Pelo contrário, os investimentos na Política de Saúde Mental (que cuida dos transtornos de usuários) aumentaram 142%, saltando de R$ 619,2 milhões em 2002 - último ano de Serra como ministro da Saúde de FHC - para R$ 1,5 bi no ano passado e contemplam tanto os tratamentos ambulatoriais quanto os hospitalares.

Os gastos hospitalares, aliás, representam 32,4% desse orçamento utilizado no custeio de 2,5 mil leitos específicos para a internação de dependentes químicos em hospitais gerais. Além disso, a rede pública de saúde conta com 9 mil leitos disponíveis ao tratamento de usuários de drogas em hospitais psiquiátricos, pronto-socorros gerais e psiquiátricos e em Centros de Atenção Psicossocial (CAPS 3).

Atenção do governo levou a uma política integrada
Neste governo, aliás, a questão sempre foi tratada como um problema de saúde pública, e enfrentada com um conjunto de medidas integradas devido à rapidez da expansão do consumo de drogas, especialmente do crack. O governo entende a dependência química como um problema a ser enfrentado com um conjunto de medidas que, além da rede pública de saúde, envolve a repressão ao tráfico, ações de educação e informação, o envolvimento das famílias e a mobilização da sociedade.

Por isso o SUS adota uma concepção ampliada de atendimento envolvendo a assistência e o acompanhamento do paciente por meio dos CAPS, das equipes que atuam na Estratégia Saúde da Família, dos Consultórios de Rua, Casas de Acolhimento Transitório, além do tratamento médico e da internação hospitalar para os casos necessários.

Esta é uma rede que envolve 1.541 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS); 14 projetos já financiados para implantação e custeio dos Consultórios de Rua através dos quais equipes multiprofissionais de saúde (assistentes sociais, auxiliares de enfermagem, profissionais de saúde mental e de redução de danos) vão até os locais onde os usuários de drogas se reúnem. Esta rede conta, ainda, com 60 Pontos de Acolhimento Transitório e 60 Casas de Passagem para abrigar usuários de álcool e drogas em situação de risco.

O governo lançou, ainda, o Plano Emergencial de Álcool e Drogas (PEAD), responsável pela ampliação da assistência a dependentes químicos - com ele a quantidade de CAPs triplicou de 2003 para 2010, saltando de 500 para 1.541 unidades.

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Blog do Charles Bakalarczyk: Comissão de Anistia denuncia politicagem do TCU

Blog do Charles Bakalarczyk: Comissão de Anistia denuncia politicagem do TCU: "Paulo Araão Pires Junior, presidente da Comissão de Anistia Nota de opinião da Comissão de Anistia sobre decisãp do TCU em rever as anistia..."

Dilma é a continuidade do governo Lula



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Penso Em Ti - Jorge Vercilo

Dilma participa de desfile em carro aberto por ruas de Florianópolis



FABRÍCIO ESCANDIUZZI
Direto de Florianópolis
Dilma, desfilou em carro aberto no final da tarde desta quinta-feira (12) pelas ruas da região central de Florianópolis, acompanhada de um trio elétrico. O ato promovido pelos petistas catarinenses reuniu cerca de 600 pessoas, segundo os cálculos da Polícia Militar.
Inicialmente, Dilma deveria realizar uma caminhada pela área central, mas o tumulto e a presença de centenas de correligionários fizeram com que a organização de campanha optasse pelo carro.
Acompanhada da candidata ao governo do Estado Ideli Salvatti a ex-ministra Chefe da Casa Civil contornou a Praça VX, no centro histórico da capital.
A passeata foi encerrada no Mercado Público, um dos pontos mais movimentados de Florianópolis. Dilma não chegou a falar com os correligionários e apenas agradeceu a manifestação de apoio.
Foi a primeira visita de Dilma à capital catarinense desde o início da campanha. Pela manhã, a candidata participou do Painel RBS, em emissora afiliada à Rede Globo, e almoçou com empresários na sede da Fiesc.
Protesto contra William Bonner
Durante o ato, integrantes do PT de Santa Catarina entregaram rosas às pessoas pelas ruas como forma de protestar contra o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner. Segundo o presidente do diretório municipal do partido, Nildomar Freire, a atitude seria uma resposta ao que os petistas qualificaram como "indelicadeza" durante entrevista veiculada no início da semana. "Queremos mostrar a indignação contra o que foi feito com a nossa candidata durante o Jornal Nacional", disse.

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Delúbio Soares - Encontro com a história

O Brasil tem encontros memoráveis com sua história. O desenvolvimento dá saltos pelas mãos de homens destemidos, de visionários muitas vezes incompreendidos, de líderes comprometidos com o desenvolvimento do país e a evolução social, política e econômica de nosso povo. A mesmice não escreve história, não marca tentos, não será lembrada pelas gerações futuras nem marcará a posteridade. Os que ousam, mesmo que sofram enfrentamentos e injustiças, são os que constroem e edificam para o porvir.
Nosso processo histórico está recheado de exemplos eloqüentes, desde que Dom João VI, forçado pelo avanço de Napoleão, deixou Portugal e veio para a então colônia. Fundou o Banco do Brasil, o majestoso Jardim Botânico do Rio de Janeiro, abriu nossos portos, deu início a um ciclo virtuoso de desenvolvimento que, paradoxalmente, abriria os olhos dos brasileiros para sua própria potencialidade e importância, desaguando na independência pelas mãos de Pedro I. E as ferrovias, o telégrafo, a telefonia, a fotografia, os avanços em diversas áreas das ciências, da cultura e da educação, vieram pelas mãos de Pedro II, um notável Estadista, que nos governou por meio-século, e cujo legado histórico cresce com o passar dos anos. Com Getúlio vieram as leis trabalhistas, a legislação social, o reconhecimento aos nossos trabalhadores, a participação gloriosa da FEB nos campos da Itália vencendo o nazi-fascismo, a Companhia Siderúrgica Nacional (vendida pelos tucanos...), a Petrobrás e a indústria de base, permitindo que JK interiorizasse o desenvolvimento com a construção de Brasília em seu monumental governo dos “50 anos em 5”. Foram momentos maiores da nacionalidade, quando nos encontramos com nosso destino de grandeza e soubemos, então, avaliar exatamente o lugar do Brasil no mundo, sua força e seu futuro. 
Hoje, depois do hiato das duas décadas de ditadura pós-64, do processo de redemocratização iniciado em 1985 e da chegada das forças populares e democráticas ao poder em 2003, através do presidente Lula, o Brasil vivencia um extraordinário momento em todos os setores de sua vida social, econômica e institucional. Vivemos sete anos de um verdadeiro processo revolucionário sem conflitos, sem armas, sem confrontações, sem vencidos. Experimentamos uma revolução social, comandada pelo presidente Lula e sua equipe de governo, que estabeleceu novos paradigmas: retirou quase 30 milhões de brasileiros de condições sub-humanas e os levou para a classe média; praticamente extinguiu o desemprego que flagelava dezenas de milhões de trabalhadores; combateu de frente a chaga do racismo instituindo a política de cotas e levando nossos irmãos negros e indígenas até as salas de aulas das universidades;  construiu e inaugurou escolas técnicas e universidades depois de dois mandatos presidenciais onde isso, simplesmente, não ocorreu; fez o Brasil ser respeitado, ouvido, considerado e querido pelas mais importantes Nações e fóruns internacionais de decisão; enfrentou e venceu o drama da fome, restituindo dignidade de vida e esperança aos brasileiros abandonados por um modelo de Estado neo-liberal, selvagem e profundamente desumano e sem solidariedade para com a cidadania; reativou a economia estagnada com milhares de obras Brasil afora, com o mais ambicioso e bem-sucedido programa de desenvolvimento desde os anos JK, o PAC. Lula fez o Brasil reviver. O Brasil voltou a ser Brasil.
Hoje, quando sentimos nas ruas a clara preferência pela candidatura de Dilma Rousseff, quando o IBOPE, o Vox Populi e o Sensus já lhe apontam folgada dianteira sobre o segundo colocado, é bom recordar o Brasil que o presidente Lula recebeu e o Brasil que Lula nos legará. O Brasil que havia quebrado três vezes nas mãos de FHC hoje é o Brasil de Lula, que emprestou dinheiro ao FMI. As estradas federais esburacadas, que quebravam automóveis e caminhões, que provocavam milhares de acidentes e mortes, que atrasavam o escoamento de safras e aumentavam os custos da produção no governo de FHC, hoje, no governo Lula, são verdadeiros tapetes.
O Brasil elitista, excludente, que separava o sul do norte, que estabelecia “muros de Berlim” entre irmãos, que tratava um país grandioso e um povo genial como massa sem alma, sem vontade, sem caráter, foi substituído por um Brasil vencedor, cheio de auto-estima e esperança, onde todos sabem que o futuro é tarefa coletiva e desafio que será vencido com trabalho, dedicação e democracia. Antes de Lula, medo e fracasso. Depois de Lula, sucesso e esperança.
Mas, nem todos aprenderam. É lamentável que existam candidatos a presidente da República que se coloquem contra o trem-bala, por exemplo. Parece um absurdo, mas é a dura realidade: alguém se propõe a governar um país de dimensões continentais, com uma das maiores economias do mundo, quase 200 milhões de habitantes, e se coloca contra o projeto de meio de transporte utilizado com sucesso em todos os países desenvolvidos e que, em verdade, já chega com certo atraso ao Brasil! Qual a explicação para uma posição assim? Não quer a integração nacional? Não quer que o governo Lula colha mais essa vitória, tenha mais esse mérito? Não crê que a população precise ou mereça se locomover num dos meios mais rápidos e baratos de transporte de massas? Quer que os brasileiros que viajam entre nossos principais centros urbanos continuem sendo penalizados pelos caríssimos pedágios instituídos pelos governos do PSDB nas rodovias estaduais? Pode e deve ser isso tudo.
Muito se fez na infra-estrutura, especialmente na área dos portos e aeroportos. E mais será feito no médio prazo com vistas à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016. Todo o esforço do governo tem sido feito no sentido de compatibilizar ampliações e construções necessárias com o respeito ao meio-ambiente e às verdadeiras necessidades de cada um dos centros urbanos atendidos. Da mesma forma, as cidades-sede de ambos os certames apresentarão todas as condições, inclusive de qualidade de vida de seus habitantes, como autênticos cartões de visita de um país que está se colocando entre os maiores e melhores do mundo.
O Brasil cresceu várias décadas nos dois mandatos do presidente Lula. Foram oito anos que valeram por muitos. E a continuidade, que se faz necessária, é vontade expressa pelo povo de forma clara, aberta e sincera. Reduziu-se a injustiça social e o Brasil voltou a acreditar em seu destino de grande Nação. Os brasileiros retomaram seu caminho rumo ao futuro de modernidade, progresso e desenvolvimento. Consolidou-se a democracia e o império da liberdade. O reencontro do Brasil e de seu povo com seu destino, pelas mãos do Estadista Luiz Inácio Lula da Silva, é das páginas mais brilhantes e produtivas de nossa história.

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Por uma vitória arrasadora



Pernambuco é um estado conhecido por suas eleições disputadas, com discussões acaloradas e votações apertadas. Isso ocorre porque progressistas e conservadores têm eleitores fiéis. Tudo indica, porém, que 2010 marcará uma diferença histórica. O índice de intenções de voto na candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, supera os 50% no estado. E a cada nova pesquisa, o governador Eduardo Campos (PSB) aumenta a distância do seu principal adversário, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) e caminha para uma vitória confortável no primeiro turno.
A disputa que deve esquentar mesmo é pelas duas vagas ao Senado. Sem oponente à vista, Campos agora trabalha para eleger os candidatos de sua coligação e varrer a oposição do cenário. A ordem na coligação Frente Popular (liderada pelo PSB, PT e PTB) é turbinar a campanha do ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto. No momento, o petista Humberto Costa, ex-ministro da Saúde, lidera as pesquisas para o Senado – tem 42%. Em segundo aparece Marco Maciel, do DEM, que tenta mais uma reeleição e é citado por cerca de 40% do eleitorado. Monteiro Neto aparece com 29%. 
Discretíssimo vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso e senador a dois mandatos, Maciel possui a mística de nunca ter sido derrotado desde que foi eleito líder da União Metropolitana de Estudantes (UME), em 1963. Respeitado por aliados e adversários, o senador é uma referência nacional.
Monteiro Neto é líder industrial de uma família com açúcar e política na veia. Disputa uma faixa do eleitorado parecida com a de Maciel, embora, a exemplo do pai, Armando Monteiro Filho, sempre tenha sido identificado com os setores empresariais mais arejados e progressistas. Como estratégia na busca por votos, não perde um evento com Campos e Costa e passou a assumir uma postura mais à esquerda. Algo parecido com o candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (PSB), licenciado da presidência da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
Também como em todo o Nordeste, uma das principais estratégias do empresário é colar a sua imagem à de Lula, amigo antigo da família (o presidente escreveu o prefácio da biografia de Monteiro Filho, que completa 85 anos em 2010). Parte da sua força política vem dessa relação. A outra parte está com Campos, que não poupa esforços em favor da eleição dos dois senadores. O governo tem dois objetivos: eleger dois governistas ao Senado em uma eventual administração Dilma Rousseff e dar à petista a maior votação proporcional do País.
Se conseguir, o jovem Campos se tornará um político de influência e projeção nacional, com chances de alçar voos mais ousados em um futuro relativamente curto.

No caso de vitória do tucano Serra, o peso político de Campos será estratégico – oposicionista de um partido sem o ônus direto da derrota. Vale a pena lembrar que o governador de Pernambuco possui uma relação fraternal com o presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra, aliado estratégico no governo do seu avô Miguel Arraes.
Essa relação tem, aliás, trazido dores de cabeça a Guerra. Ou melhor, a Serra. Uma das principais vozes da campanha tucana à Presidência, o presidente do PSDB tem passado pelo constrangimento de ver prefeitos do partido aderirem à candidatura de Campos (14 dos 17 alcaides da legenda em Pernambuco). O abandono ao peemedebista Jarbas Vasconcelos, que foi ao sacrifício para garantir um palanque aos tucanos no estado, gera conflitos e troca de acusações. Em recentes entrevistas à mídia local, Guerra tem dado sinais de afastamento cada vez maior de Vasconcelos. Chegou a definir como “históricas” e “estratégicas” as relações e uma eventual aproximação com a turma de Campos.
O distanciamento do PSDB é o novo fato político negativo da coligação Pernambuco Pode Mais (PMDB, PSDB, PPS e PMN). A sucessão de reveses é caso para cientista político se debruçar, tirar fotos e montar cartilha sobre tropeços de campanha. Começou com Vasconcelos a reclamar nas páginas de O Globo da indefinição de Serra sobre sua candidatura. Não surtiu efeito. Nem o senador peemedebista assumia, à -época,- sua intenção de disputar o governo.

Marco Maciel, um dos políticos mais reservados do Brasil, também deixava escapar sua apreensão com a demorada decisão de Vasconcelos. Ao se declarar candidato, o peemedebista, a exemplo de Serra, não apresentou seu companheiro de chapa a vice-governador. Demorou a escolher Miriam Lacerda, do DEM, e teve dificuldades para indicar um segundo nome ao Senado.
Guerra revelou terem sido necessárias muitas conversas com o deputado Raul Jungmann, do PPS, que aparece com 12% nas pesquisas. “Ele é um cara pobre, de classe média”, explicou o presidente do PSDB a respeito de Jungmann. O deputado declarou patrimônio total de 17 mil reais ao Tribunal Eleitoral.
A Frente Popular, de Campos, surfa em seus próprios méritos e no vácuo da oposição. Mesmo adversidades naturais ocasionadas pelas disputas internas são esquecidas ou minimizadas, em consequência dos bons resultados nas pesquisas eleitorais. O ex-prefeito petista do Recife João Paulo Lima e Silva, por exemplo, parece ter superado as mágoas do embate interno contra Costa, para quem perdeu a indicação ao Senado. Cunha, no momento, dedica-se à função de coordenador da campanha de Dilma Rousseff no estado – com o apoio de Costa.
O secretário de Estado, Fernando Bezerra Coelho, principal articulador na atração de estaleiros e grandes empreendimentos para o Porto de Suape, na região metropolitana do Recife, também trabalhou para ser candidato ao Senado. Perdeu a indicação para Monteiro Neto, mas não aparece como mau jogador. “Vamos mostrar com quantos votos se fazem dois senadores”, bradou na inauguração de um comitê em Petrolina, ao lado do próprio Monteiro Neto e de Costa.
Apoiado em uma coligação que se desintegra a cada dia e alvo principal dos seus adversários, Maciel segue no seu estilo: polido, cordial, de falas pensadas e gestos contidos. Há 47 anos tem dado certo. Mas em uma eleição tão polarizada a cordialidade de Maciel será suficiente para mantê-lo no Senado?

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