Nivelar por baixo

Gabriel German

Com esse
editorial, O Globo, certamente acha que seus leitores são débeis mentais, ou possuem pouca memória.
O Globo falando em "vicio patrimolialista" é a maior piada.
Queria saber de O Globo o que a Familia RM, proprietária de O Globo, fez durante mais de 70 anos? Não foi defender o pratrimonialismo?
O Globo acha que o Brasil não sabe que todos os ministros do presidente Sarney passavam pelo crivo de Roberto Marinho?
O Globo acha que ninguém sabe que Sarney, como ACM, só conseguiram ser proprietários e representante da TV Globo no Maranhão e Bahia, pelo favores patrimonialistas prestados ao sr. RM?
O Globo novamente tira um sarro da cara do leitor ao dizer que a preocupação ética que move Renan é diferente da que move Arthur Virgílio.
Piada pronta, para enganar os incautos.
É por esses absurdos que a cada dia nossos jornais tem menos leitores.

Nivelar por baixo

É proverbial o vício patrimonialista do clã Sarney, um traço deletério da cultura da vida pública brasileira mais visível no Norte/Nordeste, porém presente, também, e nem sempre de forma pouco ostensiva, nas demais regiões. Parece um esporte nacional nas diversas esferas de poder. Por isso, sucedem-se e continuarão a aparecer evidências da mistura de dinheiro público com o patrimônio privado no âmbito da família maranhense.

O ponto a saber é como a avalanche de denúncias será processada no Senado, na volta do recesso, a partir da semana que vem. Se Lula continuar a considerar a permanência do senador José Sarney no cargo de presidente da Casa como essencial para a "governabilidade" da candidatura Dilma e da CPI da Petrobras, pode-se esperar um cerrado e nada edificante tiroteio no Conselho de Ética.

Aliás, diria Millôr Fernandes, não deve ser chamado de conselho com "c" maiúsculo, e tampouco de ética, algo presidido pelo senador sem votos Paulo Duque (PMDB-RJ), suplente do suplente de Sérgio Cabral, e que já antecipou a decisão de rejeitar qualquer representação contra Sarney. Nestas circunstâncias, Conselho de Ética é uma contradição em termos.

Às representações contra Sarney - eram 11 até ontem - a tropa de choque comandada por Renan Calheiros (PMDB-AL) responderá com a mesma munição, tendo o tucano Artur Virgílio (AM) como um dos alvos, por ter sido empregador confesso de um funcionário fantasma no gabinete - pago, portanto, com dinheiro do contribuinte - e aceitado um empréstimo do diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, para saldar contas pessoais.

Os casos merecem mesmo ser avaliados sob o ângulo do decoro parlamentar, como nos de Sarney. Mas não é a preocupação com a ética que move Renan e companhia; apenas a intenção de ter poder de fogo para negociar uma saída em que, entre mortos e feridos, todos se salvem.

A estratégia está centrada na falaciosa idéia construída para salvar Lula do mensalão de que, se todos cometem um crime, ele deixa de ser crime. Neste contexto, quem não se salvará será a instituição do Congresso, infelizmente.

A direita ontem, hoje e sempre

Nos tempos de Getúlio Vargas, a direita tinha tanta força na difusão de suas calúnias contra o governo que terminou derrubado pelo suicídio do presidente da República. No momento, a situação é muito diversa pelo apoio dispensado ao governo por um partido bem organizado e pela solidariedade de 81% da população. Sem falar na globosfera que aclara tantas mentiras e desfaz tantas patranhas.

Certa feita, Carlos Lacerda concluiu artigo para seu jornal "Tribuna da Imprensa" chamando de ladrão respeitável adversário. Quando um colega indagou pelas provas de que dispunha para fazer tal afirmação, respondeu, negligentemente: "Agora, vou procurar as provas". Cinicamente afirmava aos íntimos que se publicasse, dia seguinte, cópia da carteira de identidade de um adversário e da página do catálogo telefônico contendo seus dados, podia chamá-lo de desonesto que todos acreditariam e achavam estar diante de provas cabais, conclusivas.

Hoje os tucanos agressivos, sem a mesma gramática, têm, por si, colunistas amestrados em que ninguém acredita. Por isso, a imprensa está dizendo que a próxima pesquisa de opinião pública vai provar a queda de prestígio de Lula, pelo apoio a José Sarney. É apenas mais uma mentira entre tantas que engendra e divulga. Para ver se cola.

Lustosa da Costa

O governo trabaia. A oposição atrapaia

" Antes do governo federal cantar vitória precisa ainda de muito trabalho". Com esta frase FHC, se manifestou com relação ao fim da crise financeira no País comemorada pelo ministro de Planejamento, Paulo Bernardo. Na sua opinião, para que a situação volte à normalidade, são necessárias avaliações sobre a dívida pública e os gastos da União.

Traduzindo: O boca de suvaco tucadempiganalha vem com o mesmo velho, surrado e derrotado discurso dos "dívida pública e gastos da União". Foi seguindo a receita dos neoliberais que este asno quebrou o Brasil 3 vezes durante o período que desgovernou o país. E corria para o FMI mendigando empréstimos para poder honrar compromissos com a banca nacional e internacional - leia-se agiotas -.

Nesta crise considerada maior que a de 29 o Brasil além de não quebrar ainda emprestou dinheiro ao FMI. Fez exatamente o contrário deles tucademopiganalhas incompetentes.

Xô, Corja!!!

Ano que vem vamos eleger a Muié no 1º turno e podem espernear, estrebuchar, pelar os cotovelos de inveja. O povo já sabe que enquanto o governo trabalha essa oposiçãozinha peba atrapalha.

Base aliada, radicaliza

É chegada a hora da base aliada radicalizar o apoio a Sarney. Todos sabem que o motivo desta campanha contra o bigode é porque ele defende o apoio formal do pmdb a candidatura da Dilma. Vamos a guerra. E pondo em prática o ditado: Quem for forte se aguente , quem for fraco se arrebente.

Lula tem razão


Por mais que se critique o presidente Lula e seus improvisos, num particular ele continua com a razão. É quando estrila diante da paralisação de obras por iniciativa das variadas fiscalizações. Tribunal de Contas, Ministério Público, Ibama, juízos singulares e a parafernália adjacente tem todo o direito de denunciar e até condenar maracutaias e lambanças praticadas à sombra do PAC. Mas não poderiam interromper projetos de absoluta necessidade para o desenvolvimento nacional.

Se tem empreiteiros e funcionários públicos super-faturando, locupletando-se e aproveitando as obras para enriquecer ilicitamente, que sejam denunciados e punidos. O governo dispõe de mecanismos para afastá-los e substituí-los. O que não dá para aceitar é a paralisação, mesmo diante de objeções ligadas ao meio ambiente. Caso procedentes, estas podem ser corrigidas em tempo rápido. Ou poderiam, não fosse a burocracia, também capaz de ser extirpada pelo próprio governo, desde que haja vontade política.

Carlos Chagas

Uma bela resposta

Os presos da cidade de Passo Fundo-RS fizeram um abaixo assinado pedindo para que suas penas fossem revertidas para prisão domiciliar, devido à gripe A.

O promotor da cidade negou o pedido e disse que se o motivo era precaução contra a gripe e como não havia nenhum caso dentro do presídio, então as visitas seriam suspensas.

Daí todo o medo da tal gripe foi por água abaixo.

Trataram de esquecer o assunto bem rapidinho.