Charge - Sinfrônio

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Missas de manhã, boates gays à noite

A diocese de Roma fez um apelo para que sacerdotes que levam uma vida dupla abandonem a vida religiosa.
Num comunicado, a Igreja garantiu estar disposta a reagir com vigor diante de novas denúncias de qualquer conduta indigna da vida sacerdotal — numa reação ao polêmico artigo publicado ontem pela revista italiana “Panorama”, que denuncia a vida dupla de vários padres homossexuais na capital italiana.
“Aqueles que têm uma vida dupla não entendem o que é o sacerdócio católico.
Ninguém os obriga a continuar sendo sacerdotes e a aproveitar as vantagens de sê-lo. Em nome da coerência, deveriam confessar o que fazem. Não queremos causar-lhes danos, mas não podemos permitir que sua conduta desonre todos os demais”, afirma o texto.
De tendência conservadora, a “Panorama” chocou a Itália ao publicar a reportagem titulada “As noites selvagens dos padres gays”, na qual religiosos admitem levar uma vida dupla: rezando missas de manhã e frequentando festas gays à noite.
Durante 20 dias, o repórter Carmello Abate percorreu bares e discotecas gays de Roma. Com uma câmera escondida, documentou o comportamento dos sacerdotes, inclusive durante relações sexuais. Um dos padres, um francês identificado como Paul, contou ter celebrado a missa na mesma manhã, pouco antes de dar carona a dois garotos de programa que contratara para ir a uma festa na noite anterior.
A reportagem traz fotos e declarações de sacerdotes e seminaristas cuja identidade foi mantida em sigilo.
Segundo o artigo, um dos pontos de encontro dos padres homossexuais seria a discoteca Gay Village, onde um seminarista teria declarado que “a Igreja pesca os próprios filhos no ambiente homossexual”.
O Vaticano insiste que a maioria dos 1.300 padres de Roma são fiéis à vocação e um “modelo de moralidade para todos”.
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A importância didática dos números

Alguém está errando seriamente nas pesquisas eleitorais. Só o tempo dirá. Registro, como curiosidade, que o Datafolha já produziu pelo menos uma pesquisa que nos pareceu fora da curva. No entanto, quem é do ramo alega que pode ser apenas uma questão de metodologia. No Vox Populi a diferença em favor de Dilma é de 8 pontos; no Datafolha, de um ponto em favor de Serra, dentro da margem de erro (que é de 2 pontos no Datafolha, contra 1,8% no Vox Populi).
De qualquer forma, como diz meu amigo Rodrigo Vianna, talvez o efeito de uma pesquisa assim seja benéfico para energizar os dois campos e evitar que haja salto alto. O que está em jogo no Brasil em 2010 é de imensas proporções. É muito mais do que a escolha de um presidente da República. Trata-se de uma escolha:
1. Que pode ditar os rumos políticos da América Latina, onde os Estados Unidos trabalham para isolar politicamente os governos da Bolívia e da Venezuela;
2. Ditará os rumos da exploração da maior reserva de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos;
3. Ditará os rumos da oitava maior economia do mundo que está a caminho de se tornar a quinta maior, num contexto de crise econômica internacional.
Internamente, as eleições deste ano selarão o destino de um grupo político pelos próximos 16 anos!
Diante de tal enormidade, é muito útil que a eleição não se decida de véspera, através de pesquisas eleitorais. E é muito útil que todos se engajem de corpo e alma no debate e na tarefa de convencimento que não aconteceram até agora, muito porque à mídia corporativa esse debate aparentemente não interessa, mas sim os factóides que nos são vendidos diariamente a título de “campanha eleitoral”.
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Sofisticado e Rudimentar

Li hoje um textozinho do extra-ordinário Elio Gaspari com o titulo "Rudimentar". Como todos os escritos do jornalista, muito bom. Porém, fiquei com uma pulga átras da orelha. É que senti a diferença abismal entre o que é rudimentar e o sofisticado.

Dilma, "a rudimentar", respondeu assim duas perguntas que lhe fizeram. Leiam com atenção:

Durante a entrevista que concedeu à TV Brasil, Dilma Rousseff deu uma resposta fulminante a uma pergunta sobre as boas relações da diplomacia companheira com países que desrespeitam os direitos humanos:
"E Guantánamo respeita os direitos humanos, companheiro?".
Na mesma entrevista, quando surgiu o tema do aparelhamento da máquina do governo, a candidata explicou:
"Nos Estados Unidos, quando um presidente democrata é eleito, todos os cargos de chefia e comando ocupados por republicanos são substituídos".
Muito bem, como sou um troglodita, homem das cavernas gostei muito das respostas, e sabem por que?...
Porque vai direto ao cerne da questão, a essência, é elementar.
Quanto ao Elio, sei que é sofisticado. E por isso foi saber no dicionário o que significa esta palavra tão bela. Taqui o siginificado: so.fis.ti.ca.do
adj (part de sofisticar) 1 Falsificado, adulterado. 2 Que tem sutileza ou sutilidade sofística. 3 neol Que perdeu caráter ou simplicidade naturais; caviloso, pedante. 4 Que é exigente; que é difícil de contentar; afetado, excêntrico. 5 De alto nível, diferente, único, extraordinário.
Certamente FHC se dá por demais bem com o dito cujo. 

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Dilma recebe o ‘apoio’ de quinze igrejas evangélicas

Dilma Rousseff cumpriu , em Brasília, um compromisso político-religioso. Foi à sede da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil.

Acompanhada do candidato a vice, Michel Temer, a pupila de Lula recebeu o apoio de representates de 15 igrejas evangélicas.

Ao chegar, Dilma foi submetida à evidência de que a adesão dos pastores não é seguida pela integralidade do rebanho.

Ovelhas “desgarradas” oganizaram um protesto contra a candidata. Duas delas desenrolaram uma faixa na qual se lia: "Apoiar a Dilma é negar a Bíblia" (repare na foto lá do alto).

Numa ponta, Silvio Moreira Santos, técnico em eletrônica. Na outra, Wilson de Araújo Sampaio, pastor da Assembléia de Deus.

Na passagem de Dilma, Silvio Moreira gritou: "Essa senhora apoia o aborto e o casamento gay. Somos contra isso. Esse mulher não pode ganhar".

Dentro do prédio, falando para uma platéia de cerca de mil fiéis, Dilma declarou: “Eu sou a favor da vida em todas as suas manifestações e seus sentidos”.

Na noite da véspera, num ato de campanha realizado em Garanhuns (PE), Lula ousara estabelecer um liame entre as biografias de Dilma e de Jesus Cristo.

“Ela foi barbaramente torturada [durante a ditadura militar]. Vocês sabem... Como Jesus Cristo foi torturado”, dissera Lula.

Pois diante dos evangélicos, Dilma se esforçou para espantar outro tipo de suplício: a tortura da desconfiança que religiosos conservadores grudam nela.

Evocou as ações do governo Lula em favor dos pobres. E disse que, eleita, vai “cuidar do povo” e da família, “como ele”.

Num tom devoto que destoa de seu passado materialista, rogou aos presentes: “Quero pedir a vocês que orem por mim”.

O pedido de oração chega dois dias depois de ter ganhado as manchetes uma polêmica envolvendo um bispo da Igreja Católica.

Em artigo na web, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos (SP), recomendou aos católicos que não votem em Dilma. Para ele, uma defensora do aborto.

Em passado recente, a candidata defendia a descriminalização do aborto. Hoje, limita-se a advogar o cumprimento da lei existente.

Uma lei que prevê o aborto apenas em dois casos: quando decorre de estrupo ou quando a gravidez impõe risco de morte à mãe.

Além de Temer, acompanhou Dilma no encontro com os evangélicos o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho.

Ex-seminarista, Gilbertinho, como é chamado pelo chefe, foi escalado por Lula para aproximar Dilma das sacristias.

Em nome dos evangélicos, discursou o pastor e deputado federal Manoel Ferreira (PR-RJ), da Assembleia de Deus.

A julgar pelo que disse o pastor-deputado, foi dando que o governo da ex-ministra Dilma recebeu o apoio dos evangélicos à candidata Dilma.

Manoel recordou aos presentes que Lula sancionara a lei que regularizou os templos erigidos em áreas públicas pertencentes à União.

“Agora chegou a hora de estarmos unidos. O que podemos fazer por esse homem?”, perguntou o pastor Manoel aos presentes. Ele mesmo respondeu: “Fazer a sua sucessora”.

Manoel segredou que se reunira com Dilma no início do ano. Aconselhara a ela que tomasse distância das polêmicas que deixam religiosos de cabelos hirtos.

“Pedimos que alguns temas polêmicos do Programa Nacional de Direitos Humanos pudessem ser revistos...”

Pedimos “ainda que essas matérias controversas fossem objeto de apreciação no fórum competente, que é o Congresso, e não partissem do Executivo”.

Referia-se a temas como a legalização do aborto e a união civil entre homossexuais. “Ela nos garantiu que, eleita, não enviará essas propostas”. Amém!

Curiosamente, há na praça uma candidata que, fiel da mesma Assembléia de Deus do pastor Manuel, posiciona-se claramente contra o aborto.

Chama-se Marina Silva (PV). Por que os evangélicos não a apóiam? A turma da Bíblia alega que Marina não pediu apoio. A ser verdade, fez muito bem.

O Brasil, como se recorda, está organizado no formato de República laica. Igreja de um lado, Estado do outro. A mistura devolve o país a tempos medievais.

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Brasil vence Cuba e pega a Rússia na final da Liga Mundial de Vôlei


Gazeta Press
Após um começo de jogo muito difícil, o Brasil mostrou força e poder de superação contra um fraco primeiro set e uma lesão de Vissotto, e virou o placar para cima da seleção de Cuba, fazendo 3 sets a 1 após duas horas de jogo, e garantiu vaga na final deste domingo.


Agora, o Brasil entrará em quadra a partir das 21 horas deste domingo em Córdoba, na Argentina, onde irá enfrentar a seleção da Rússia, que venceu a Sérvia com facilidade por 3 sets a 0 no início da noite deste sábado.

O Brasil começou a partida com Bruno, Vissotto, Rodrigão, Lucão, Murilo, Dante e o líbero Mário Jr. em quadra. Os cubanos, por sua vez, entraram com Leon, de apenas 16 anos de idade, além de Leal, Camejo, Simon, Hierrezuelo, Hernandez e o líbero Gutierrez.

Os brasileiros começaram mal o jogo, perdendo dois pontos fáceis e gerando vaias da torcida local Argentina, que apoiou os cubanos. Perdidos, os brasileiros falharam bastante no início do set, deixando os rivais chegarem ao primeiro tempo técnico com 5/8, levando o técnico Bernardinho à loucura.
Em seguida, o Brasil não conseguiu diminuir a vantagem, com os cubanos demonstrando sobriedade ao manter entre três e cinco pontos a seu favor. Bernardinho pediu tempo e realizou alterações na partida, como Marlon e Théo. O primeiro entrou bem e permaneceu em quadra, mas não conseguiu fazer o time melhorar, selando a derrota no primeiro set por 25 a 21.
No segundo período, no entanto, a situação se inverteu e o Brasil começou melhor, com os cubanos errando mais. Na primeira parada do set, o Brasil tinha quatro pontos a favor em ótimas atuações de Rodrigão, Mário Jr., Vissotto e Murilo, que mantiveram a diferença de três a quatro pontos.
Na continuação do set, os brasileiros continuaram a ter quatro pontos como máximo de vantagem na tabela, com os cubanos sem conseguir esboçar reação. No final da parcial, os adversários erraram ainda mais vezes e, com Dante se destacando nos ataques, o Brasil fechou em 25 a 19.
No terceiro set, o Brasil continuou melhor, continuando a guardar certa gordura em relação ao adversário, com o primeiro tempo da parcial tendo o placar de 8 a 6 a favor. Em seguida, os cubanos tentaram encostar, mas voltaram a errar bastante, dando quatro pontos de vantagem. O destaque negativo foi Leandro Vissotto, que torceu o pé esquerdo ao cair sobre o pé de Marlon, saindo carregado pelos companheiros.


Depois do susto, o time de Bernardinho voltou a se estruturar em quadra. Mário Jr. começou a aparecer muito bem após a segunda pausa técnica. Com o Brasil acertando todas no ataque, restou aos cubanos usufruir do mesmo fundamento para pontuar. Mas o líbero brasileiro realizou duas defesas incríveis que levantaram a equipe em um disputado momento do set, levando a seguir à vitória por 25 a 21, e 2 sets a 1 no jogo.


No quarto set, o jogo ficou mais disputado do que vinha sendo nos dois períodos anteriores. Os cubanos não deixaram o Brasil deslanchar no placar como nas parciais anteriores, e os brasileiros tiveram dificuldade para controlar o jogo nas mãos, algo que aconteceu apenas após a segunda parada técnica.


Na volta à quadra, os jogadores se animaram e impuseram uma forte pressão nos cubanos, que passaram a errar seus ataques. Sempre regular, o Brasil abriu nova vantagem que chegou a ser de seis pontos, e, após erro de saque dos cubanos, o Brasil não se esforçou para fechar o set em 25 a 20, completando 3 a 1 no placar.

O maior pontuador do jogo foi Dante, que marcou 16 pontos, sendo eles 15 de ataque e um de saque. Murilo marcou 12 pontos, e Vissotto chegou a dez tentos. Entre os cubanos, Hernandes marcou 11 pontos, Leon e Leal cravaram outros dez cada.

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Dilma tem medo de que?...


Há dias que se diz que a candidata petista, Dilma Rousseff, foge de entrevistas, não comparece ou desmarca sabatinas previamente agendadas.
Mas esta semana termina com duas participações importantes da candidata em encontros com jornalistas que não a pouparam de questões espinhosas, constrangedoras e até de provocações – todas formuladas de forma civilizada.
Dilma compareceu ao programa 3 a 1, da TV Brasil, e não houve nada de “chapa-branca” na entrevista. Longe disso, os jornalistas que a receberam abordaram quase sempre os pontos críticos do noticiário: como o controle da imprensa, os ataques de adversários, as relações fisiológicas com aliados.
Sem se enervar, titubear ou reagir mal, Dilma encarou com tranqüilidade surpreendente as perguntas. E, melhor: respondeu a todas. Pode-se discordar das respostas, de sua adequação ou correção. Mas não houve evasiva, da parte da petista.
Na sabatina do R7/RecordNews, Dilma foi confrontada pela primeira vez em público com temas espinhosos: sua futura relação com os militares, a agora comprovada quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge, as alianças incômodas com políticos como Collor e José Dirceu, e tantos outros temas. Outra vez, a petista encarou a briga – ou melhor, levou adiante a conversa sem perder a capacidade de dialogar e sem apresentar fragilidades de temperamento ou argumento - dos quais, volto a ressaltar, pode-se discorda, é claro.
A semana termina com a notícia de que a candidata de Lula passou o adversário tucano em 8 pontos percentuais, segundo levantamento do Instituto Vox Populi. 
Até este momento, a campanha de Dilma mantém a confirmação de sua participação em todos os debates do primeiro turno a serem promovidos pelas grandes emissoras de TV. 
A expectativa é de que os números das pesquisas não alterem este compromisso.
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