Afim de você

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Entre Getúlio e Lula


Deixando as comparações para outro dia, acontece com o Lula aquilo que  sessenta anos atrás aconteceu com Getúlio Vargas: quanto  mais as elites se organizam para bater, mais eles crescem junto às massas. Inclua-se nas elites, como sua Comissão de Frente, os principais veículos de comunicação.




Tome-se dois atos públicos, um realizado ontem, outro previsto para hoje, ambos em São Paulo. Nas Arcadas, estranhamente ao meio-dia, demonstrando falta de experiência em marketing, um grupo de intelectuais posicionou-se contra o autoritarismo e os espaços cada vez maiores ocupados pelo Executivo, quer dizer, contra o presidente Lula. Povo, mesmo, faltou à manifestação, ainda que respeitáveis nomes da inteligência nacional emprestassem sua biografia ao documento divulgado. Por ironia, não apenas conservadores, mas até expoentes como Helio Bicudo e D. Evaristo Arns. Aceitaram subscrever o texto, também,  Leôncio Martins Rodrigues, Arthur Gianotti, Celso Lafer, Carlos Velloso, Boris Fausto e outros.  Registrou-se sofisticada cobertura pela imprensa, mas faltou a voz rouca das ruas.
Para hoje à noite, na sede do Sindicato dos Jornalistas paulistas,  espera-se muita gente convocada pelo  PT,  a CUT, o MST, a UNE e outras entidades, precisamente em revide à   parte da imprensa acusada de  sabotagem e má vontade diante do presidente Lula e sua candidata,  Dilma Rousseff. O rótulo para a manifestação é “ato contra o golpismo da mídia”. Certamente um exagero.
Noves fora a emissão de juízos de valor a respeito da contenda, a verdade é que dividendos eleitorais, mesmo, só virão  favorecer o governo. É isso o que as elites de ontem e de hoje teimam em não entender: descer tacape e borduna no lombo de Getúlio Vargas e de Luiz Ignácio da Silva só transformou aquele em santo e, Deus nos livre, poderá transformar este. 
Não é por aí que  mudarão os ventos da corrida sucessória, de resto  já decidida por antecipação. Acusar o presidente Lula de autoritarismo e  de participação indevida na campanha não acrescentará um voto sequer para José Serra. Também será injustiça debitar  toda a culpa da derrota ao candidato tucano. Ele errou, é verdade, desde a demora em se lançar até a hesitação diante da escolha de seu vice, no final aceitando  um desconhecido  silvícola. Também perdeu tempo e espaço preciosos sem apresentar projetos concretos e ordenados  para energia, transporte, habitação, saúde, educação, combate à pobreza e demais propostas que poderiam ter levado o eleitorado a meditar. Limitou-se, como se limita até hoje, a sugestões pontuais e desencontradas, à maneira de conceder o décimo-terceiro salário aos beneficiados pelo bolsa-família.
O erro maior das elites, porém, está na essência do comportamento dos jornalões e sucedâneos, empenhados em denegrir e desconstruir o Lula e seu governo, como seus avós fizeram com Getúlio, em vez de apresentarem  alternativas para beneficiar o povão.  Em 1954 obtiveram sucesso através do golpismo de que agora são até injustamente acusados. É que naqueles idos  freqüentavam o palco  atores hoje retirados, os militares. Para má sorte de Getúlio e felicidade do Lula.

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FELICIDADE

 Desejo aos meu amigos que passam aqui diariamente pra visitar o Blog São as ideias                                     muita felicidade

felicidade não é a ausência de
_____________♥♥___conflito, é a habilidade de
____________♥♥♥♥___lidar com ele.
___________♥♥♥♥♥♥___Uma pessoa feliz não tem
__________♥♥♥♥♥♥♥♥___o melhor de tudo.
________♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___Ela torna tudo melhor.
♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___Então,
__♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___torne seu dia
____♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___lindo!
______♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___Torne sua semana
_______♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___linda!
_______♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___Torne sua vida linda!
______♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥___Que o seu dia
_____♥♥♥♥♥♥♥♥♥_♥♥♥♥♥♥♥♥♥___possa ser repleto
____♥♥♥♥♥♥♥_______♥♥♥♥♥♥♥___de muita PAZ e
___♥♥♥♥♥♥___________♥♥♥♥♥♥___ALEGRIAS
__♥♥♥__________________♥♥♥___Que essa estrela sempre brilhe em sua vida

Serra - Promessas x Realidade

A propaganda eleitoral da Dilma tanto no rádio quanto na tv dá de dez a zero na do Serra, comprovam todas as pesquisas. Mas, nesta reta final da campanha, quando Serra em desespero promete mundos e fundos e ataca feito um pitibul, o que Dilma deve apresentar de novidade? Na minha humilde opinião de leigo [mas que faz parte dos 80% que apoiam Lula e o governo] deve fazer o seguinte:

  1. Continuar mostrando o que vai fazer.
  2. Mostrar o que foi feito.
  3. Mostrar a ação de Serra contra jornalistas [tem exemplos a bambau].
  4. Comparar as promessas que ele está fazendo com a realidade do governo FHC.
 A comparação primeira que deve ser feita é: salário de 600 reais em 2011[converte em dolár para comparar]. Isto terá o mesmo efeito que o tema da privatização que Lula levantou no segundo turno contra o "picolé de xuxu".
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Dilma - calada é que não vou aceitar

Eu sou pessoa que convive perfeitamente com a crítica. O que não podem querer é que eu aceite tudo calada. Calada, eu não vou aceitar. Eu vou fazer coisa boa que é o debate”.
Sou a favor da liberdade de imprensa, vocês [jornalistas] têm todo direito de falar o que quiserem. Agora, quando eu achar que está errado, respeitando a liberdade de imprensa como eu fiz recentemente, eu tenho todo o direito de falar o seguinte: olha, eu fui absolvida nos seis anos que eu fui secretária de energia e isso não significa nenhum desrespeito a ninguém, significa respeito a mim. E, uma prova de que nós não podemos confundir a injustiça com qualquer outra coisa”.
Da minha parte a imprensa pode falar o que bem entender. O máximo que vou fazer quando eu achar que devo é protestar, dizendo que está errado o que disseram. Usando uma coisa fundamental que é o argumento. 
Eu acho que a imprensa faz o papel dela fazendo as críticas. Eu faço o meu quando eu achar que devo me defender delas. Para mim é essa a relação.
Eu sou contra o ódio. Acho que ódio é que nem droga, a pessoa vicia na arte do ódio.
Não tem nada disso com a mídia. O meu partido pode falar isso, eu tenho a minha posição. Eu acho que tem hora que o pessoal anda exagerando um pouco comigo. Não tem golpe midiático. Mas vou falar que, às vezes, exageram comigo. É só vocês lerem. Os jornais têm hora que exageram pesado. Agora, o fato de exagerar pesado a mim não incomoda.
Posso prometer uma coisa. Se eleita, vocês podem criticar o dia inteiro.

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Sem hora de parar

Tudo que o colunista escreveu abaixo pode ser lido ao contrário.  Leia  invertendo o  papel dos personagens. Em vez de Lula, PT e aliados coloque Veja, Estadão, Folha de São Paulo, O Globo a Globo, afiliadas e oposição.  Invés de agitar o fantasma do "controle social da mídia, agite o fantasma do  fim da liberdade de imprensa.

Qual é o problema nos protestos de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT e de aliados contra a imprensa? Não são as reclamações em si. A imprensa possui o direito de publicar/veicular o que bem entende, e também os críticos da atividade jornalística têm a prerrogativa de dar opinião a respeito. É um direito universal.



Justamente empenhada na defesa da própria liberdade, não é razoável a imprensa ficar com não me toques quando se exerce a liberdade alheia. Se o jornalista ou a empresa jornalística avaliam que foram atingidos na sua honra, que recorram à Justiça. O Código Penal está aí. O mesmo vale para os políticos, do governo ou da oposição: o Judiciário é o caminho para a busca de reparação.



Já há um controle social formal da atividade jornalística. Ele é feito pelos juízes, a posteriori. Mas não só. A emergência de meios materiais para o cidadão comum, com a internet, romper a unidirecionalidade na comunicação estabeleceu formas adicionais de controle social do jornalismo. Quem sempre esteve acostumado a falar hoje precisa estar cada vez mais disposto a ouvir. E põe disposto nisso!



Há entretanto, no poder, a tentação permanente de introduzir na lei controles a priori sobre o trabalho dos profissionais e empresas. Mas controles assim são proibidos pela Constituição. Em pelo menos dois julgamentos nos últimos anos o Supremo Tribunal Federal deixou claro, por boas maiorias, o entendimento claríssimo sobre o tema.



Qualquer controle a priori representaria cerceamento da liberdade de expressão garantida pelo texto constitucional. Seria censura, que a Carta proíbe.



Mesmo que iniciativas para tal pareçam prosperar no Congresso, irão morrer na corte suprema, mantida a composição atual do STF. E mesmo no Legislativo o terreno não está tão propício. O presidente da Câmara dos Deputados e do PMDB, e candidato a vice na chapa do PT, Michel Temer, diz que nada assim tem futuro no Parlamento. Se ele está certo só o tempo dirá, mas parece razoável.



É duvidoso que os partidos e políticos mais centristas tomem como sua uma pendenga alheia. E o Congresso Nacional está coalhado de gente ligada a atividades de comunicação.



A relação de forças pode sempre mudar, mas não é realista projetar agora um cenário permeável à introdução de novos parâmetros legais cerceadores da atividade jornalística. Pelo menos não parâmetros capazes de sobreviver à via crucis no Congresso e no STF.



Valeria a pena a nova administração, em caso de vitória do PT, meter-se numa disputa sem luz no fim do túnel, apenas para estabelecer um clima permanente de confronto? A lógica simples diz que não. Mas a lógica do núcleo dirigente deste governo (e que espera permanecer) é mais complexa. Investe-se no conflito retórico e na polarização permanente como fonte de poder político. Por enquanto está funcionando.



Agitar o fantasma do “controle social da mídia” é duplamente útil. Alimenta-se retoricamente uma base social radicalizada, mas num item de materialização bem improvável. Ou seja, a ameaça existe, mas sempre será possível argumentar, para os públicos certos, que ela não se realizará. E está dado o recado.



Se o governo desejasse, se sentisse necessidade, faria aos veículos de comunicação o gesto que oito anos atrás fez ao mercado financeiro. Uma “carta aos brasileiros” para reafirmar o compromisso com certas prerrogativas democráticas. Não o faz porque acha que não precisa, entende que pode atravessar a eleição e ganhar sem isso. Alguns acham que podem até governar sem isso.



É uma aposta. Este governo tem sido bom ao dobrar apostas. Por enquanto as fichas acumulam-se a cada rodada na frente do jogador. É a típica situação na qual ninguém consegue convencer o sortudo de que chegou a hora de parar de apostar.

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Eles podem falar, nós não

A mídia está superdimensionando um ato público de protesto, de rotina, programado para hoje à noite no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de S.Paulo. A manifestação é organizada por partidos políticos, centrais sindicais de trabalhadores, sindicatos, entidades de direitos humanos e ONGs para marcar posição contra a forma da cobertura da sucessão presidencial pela imprensa (engajada, dirigida em favor de um candidato). É, também, para denunciar  e a tentativa de um "golpe midiático" para tentar mudar na marra a preferência do eleitorado nacional pró-candidatura de Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados). 

Apavorado o Estadão chega ao ponto de dar uma chamada - com direito a título e texto - na 1ª página para um ato que ainda vai se realizar, fato raro em sua linha editorial. Periga amanhã os jornalões desconvidarem, fazerem um apelo à população para que não compareça à manifestação. Ou seja, o oposto do que nós bloqgueiros costumamos fazer. 

Já arrumaram todos aqueles fregueses de sempre - OAB nacional, ANJ, ABERT, SIP, etc - todos se manfiestando na mesma linha de que o ato é contra a democracia e atentado á liberdade de imprensa. Até a vice-presidente nacional do PSDB, senadora Marisa Serrano (MS) veio a campo associar o ato ao que o presidente Hugo Chávez faz na Venezuela (???).

Censor em pele de cordeiro defende liberdade
As declarações de Marisa Serrano são compreensíveis. Ela é uma senadora da oposição. Agora o presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante querer censurar o presidente da República por declarações relativas à imprensa, francamente...Além de extrapolar seu papel na direção da OAB ele, na verdade, está tomando partido em nome da entidade na eleição presidencial da República. 

Com toda esta campanha que deflagraram contra manifestações do Presidente Lula e contra o ato de amanhã, o que querem, de fato,  é cercear o chefe do governo que tem todo o direito de fazer suas críticas. Querer calá-lo já é demais. Isto não tem nada a ver com liberdade de imprensa. Tem sim a ver com o papel da mídia na eleição, abusando de suas prerrogativas a favor de uma candidatura (José Serra), o que a lei probibe expressamente.

Não bastasse o exagero e o clima que criam, ainda temos o presidenciável José Serra (PSDB-DEM-PPS) hoje, no Bom Dia Brasil da Rede Globo, arvorando-se em defensor da liberdade de imprensa. "Queria dizer que sou um defensor da liberdade da nossa imprensa. Inclusive da de vocês.Hoje nós temos uma chantagem sobre a imprensa brasileira." Mas José Serra estava até ontem em aberta campanha como censor da internet, paladino da censura à blogosfera, ao que chama de "blogs sujos".OU seja, a todos aqueles que não o apoiam!

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